O Robert Pattinson Brasil é um site sem fins lucrativos criado em 2008 de fãs para fãs, e que reúne diversos conteúdos sobre o ator e sua carreira. Todo conteúdo aqui disponibilizado foi desenvolvido pela nossa equipe, portanto, ao fazer uso de algum de nossos materiais, por favor, credite. Viu alguma coisa sua por aqui e quer seus créditos? Entre em contato com a gente! Desde já, obrigado pela sua visita, aproveite nosso conteúdo e volte sempre!



Categoria: Entrevistas

Dando continuidade ao nosso projeto Luz, Câmera, PATTINSON!, hoje nós tiramos do baú mais uma entrevista de Robert Pattinson em 2006, durante a Convenção Collectormania como parte da divulgação do filme Harry Potter e o Cálice de Fogo, no qual o ator interpretou o querido Cedrico Diggory. Vejam mais um vídeo legendado por nossa equipe e para ver ou rever as fotos desse evento, basta clicar aqui e acessar nossa galeria!

Foram divulgadas novas fotos dos bastidores e novos stills de Tenet. E Christopher Nolan, diretor do filme que e dirigiu a trilogia de Batman O Cavaleiro das Trevas (2005 – 2012) com Christian Bale no papel do morcego, em recente podcast de Josh Horowitz, mencionou Robert Pattinson:

“Matt Reeves é um grande diretor, mas o Robert, quero dizer, eu trabalhei com ele. Este cara pode fazer qualquer coisa. Ele é um dos grandes” “Ele coloca o seu talento nisso – #TheBatman – é algo pelo qual os fãs devem estar animados.”


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Fonte fotos: Pattinson Photos | Fonte podcast: Player Josh | Tradução: Amanda Gramazio

Em entrevista exclusiva para o ET, o diretor de TENET, Chistopher Nolan e John D Washingon, Protagonista do filme, comentaram sobre a estreia arriscada do filme nos cinemas em meio a uma pandemia, as teorias dos fãs sobre o filme, e ainda, quando questionado sobre uma possível sequência, Nolan dá uma resposta otimista! Confira a tradução completa da entrevista:

Christopher Nolan reflete sobre o lançamento de ‘Tenet’, e reage ao acordo Warner Bros./HBO Max (exclusivo)

Ninguém defende lançamentos nos cinemas como Christopher Nolan. Há tempos o diretor-roteirista é um defensor vocal de ver seus filmes na maior tela possível e vai tomar todas as medidas para que isso aconteça. Seu último filme, Tenet, foi um dos únicos filmes lançados nos cinemas neste verão em meio à pandemia de coronavírus, um lançamento complicado que envolveu vários atrasos, números de bilheteria muito deliberados e mais perguntas sobre o futuro da indústria do cinema do que respostas.

Na época, Nolan disse ao ET: “Esperamos que as pessoas tenham paciência com o lançamento do filme e esperem que chegue a sua área.” No dia 15 de dezembro, Tenet estará disponível para ser visto em casa, para aqueles que não puderam ou não quiseram se aventurar nos cinemas este ano. Antes desse lançamento, Nolan e a estrela John David Washington fizeram um zoom com o ET para refletir sobre sua primeira exibição nos cinemas.

Considerando a postura “otimista” de Nolan – para usar suas próprias palavras – em relação aos lançamentos nos cinemas, gostaríamos de saber sua opinião sobre o plano sem precedentes da Warner Bros, de lançar todos os seus filmes de 2021 (incluindo Dune, Matrix 4 e mais) nos cinemas e na HBO Max no mesmo dia. O diretor, como esperado, não mede palavras. (O estúdio também está por trás do lançamento de Tenet).

Washington compartilhou sua teoria favorita dos fãs sobre o filme, enquanto Nolan discutia a possibilidade de uma sequência de Tenet. A última metade da conversa contém spoilers que não farão nenhum sentido a menos que você tenha visto o filme, mas se você não viu, saia quando chegar à foto de Washington e Robert Pattinson.

ET: O lançamento de Tenet nos cinemas foi obviamente desafiador e nada que pudesse ser planejado, por causa de fatores que estão fora do nosso controle. O que você aprendeu com essa experiência ou o que você acha de tudo agora com o benefício de uma retrospectiva?

Christopher Nolan: Nossa, grande pergunta. Quer dizer, olhando para trás, foi ótimo ver como o público em lugares onde o vírus foi gerenciado de maneira cuidadosa e eficiente, onde eles poderiam voltar com segurança aos cinemas, as pessoas voltaram em grande número. Foi uma coisa maravilhosa de se ver para o futuro do nosso negócio. Obviamente, não poder viajar o mundo com todos os envolvidos com o filme e ter as estreias e vivenciá-las com o público, você sabe, do Japão ou da Austrália ou qualquer outro lugar que fosse, foi frustrante. E então não conseguir lançar o filme nos Estados Unidos foi outra frustração. Mas no final do dia, 2020 foi um ano de tremendas adversidades para todos no planeta, então nos sentimos muito sortudos – eu me sinto muito sortudo – por estar trabalhando e por estarmos engajados em uma busca criativa. Acho que foi realmente uma sorte para mim.

John David Washington: Eu concordo com isso. Foi emocionante saber que onde era seguro – onde eles controlaram [o vírus] – as pessoas puderam vê-lo e a resposta tem sido ótima. O feedback online tem sido muito positivo e isso faz você se sentir bem, porque você acredita em algo, espera que as pessoas vejam, e com o que estamos vivendo agora o fato de que ainda vão ver em certos lugares faz você se sentir bem com isso.

ET: Agora estamos vendo um filme grande como Mulher Maravilha 1984 estrear simultaneamente nos cinemas e na HBO Max, e a Warner Bros. anunciou que fará o mesmo em toda a sua trajetória cinematográfica até 2021. Chris, qual foi sua reação a essa decisão?

Nolan: Oh, quero dizer, descrença. Especialmente a maneira como o fizeram. Há muita controvérsia em torno disso, porque eles não contaram a ninguém. Em 2021, eles têm alguns dos maiores cineastas do mundo, eles têm algumas das maiores estrelas do mundo que em alguns casos trabalharam por anos nesses projetos com muito amor, e que eram pra ser grandes experiências na tela. Eles devem estar disponíveis para o maior público possível … E agora eles estão sendo usados como um atrativo para o serviço de streaming – para o serviço de streaming que é principiante – sem qualquer consulta. Portanto, há muita controvérsia. É muito, muito, muito, muito bagunçado. Uma publicidade enganosa. Não é assim que você trata os cineastas e estrelas e pessoas que deram tanto por esses projetos. Eles mereciam ser consultados e falados sobre o que aconteceria com seu trabalho.

ET: As pessoas começaram a questionar as consequências de longo prazo que essa estratégia de lançamento poderia ter na indústria. Onde está sua cabeça com isso agora?

Nolan: A longo prazo, acho que todos os estúdios sabem que a experiência do cinema vai se recuperar e será uma parte muito importante do ecossistema. O que você tem agora em nosso negócio é muito uso da pandemia como uma desculpa para uma espécie de luta por vantagens a curto prazo. E é realmente lamentável. Não é a maneira de fazer negócios e não é o melhor para a saúde do nosso setor. Mas quando os cinemas voltarem e as pessoas retornarem ao cinema, quando a vacina for lançada e houver uma resposta de saúde apropriada do governo federal, estou muito otimista com as perspectivas de longo prazo da indústria. As pessoas adoram ir ao cinema e vão voltar a fazer isso.

Aviso: o conteúdo a seguir contém uma discussão sobre spoilers do filme.

ET: Em breve, todos os que quiserem poderão ver Tenet – alguns pela primeira vez, outros em exibição repetida. Este é um filme que realmente exige visualizações repetidas para assimilar tudo. Você tem uma mensagem para os espectadores, um conselho para assistir novamente ou algo em que eles deveriam se concentrar dessa vez?

Washington: Não sei se tenho algum conselho, mas acho que é uma grande oportunidade para realmente entender mais profundamente os movimentos em muitas das sequências de ação, luta, socos invertidos, bloqueios e todos esses tipos de coisas. Assistir confortável em sua própria casa, tendo a capacidade de voltar ou pausar a cena se você quiser, como um zagueiro na manhã de segunda-feira e aproveitar a sequência de luta, a oportunidade de fazer isso é muito legal.

Nolan: Sim, acho que uma das coisas mais divertidas sobre revisitar um filme como este é ver o trabalho que vocês – os atores – fizeram. Com você, foi bastante físico. Com Rob, há muitas camadas no que ele está fazendo que, se você assistir novamente, verá uma performance muito diferente na segunda vez, o que é muito divertido. Eu adoro trabalhar em filmes onde se você estiver interessado em assisti-los novamente, há algo mais a ser encontrado lá.

ET: Uma das teorias de fãs mais discutidas que vi é que o personagem de Rob, Neil, pode na verdade ser a versão adulta do filho de Kat, Max. O que você pensou quando começou a ver essa teoria?

Nolan: Bem, quero dizer, você sabe– [risos] Como a família real na Inglaterra, eu não respondo a rumores e [teorias] infundadas. É muito divertido ver as pessoas interpretarem o trabalho e você tentar deixar algumas coisas em aberto lá. E, obviamente, temos nossa versão do que está acontecendo e tudo mais, mas você meio que quer deixar o trabalho falar por si e ver o que as pessoas descobrem.

ET: John David, você tem uma teoria ou reação favorita que você viu?

Washington: Acho que vi um em que Kat e Neil eram filhos de Leo. Tipo, o personagem de Leonardo DiCaprio em A Origem, esses são os filhos dele. Eu achei isso muito divertido. Eu gostei desse.

Nolan: [risos]

ET: No final, Neil diz ao Protagonista que ele está apenas na metade de sua história. É concebível que haja mais para explorar neste mundo. Quer contar mais alguma coisa? Ou este capítulo de Tenet está encerrado para você?

Nolan: A única resposta honesta para isso é que todos os filmes que eu fiz, tento colocar tudo que posso em um único filme, mas gosto de criar um mundo que vive na mente do público, vive na minha mente. Às vezes você é atraído a revisitar isso, às vezes não. Muito disso tem a ver com a resposta do público. Cabe ao público nos dizer o que eles pensam e no que estão interessados. Quero dizer, certamente as possibilidades existem.

Tenet estará nos cinemas e disponível para compra em 4K Ultra HD, Blu-ray e digital em 15 de dezembro.

Fonte: ET | Tradução: Maya Fortino

Foram divulgadas novas imagens de Robert Pattinson para a campanha da nova coleção Primavera/Verão da Dior para 2021. O novo ensaio fotográfico foi publicado na revista GQ do Reino Unido em Novembro.

Exclusivo: Robert Pattinson está canalizando o Batman mais uma vez

O ator de 34 anos veste uma série de looks da coleção masculina Primavera / Verão 2021 de Kim Jones

Robert Pattinson, ator de Tenet, está atualmente filmando cenas de The Batman de Matt Reeves. Com lançamento previsto para 2022, após a pandemia interromper temporariamente as filmagens, o filme será um dos mais sombrios retratos do super-herói da DC Comics até o momento.

E o taciturno e excêntrico Pattinson, que ganhou fama depois de seu papel como o adolescente temperamental Edward Cullen em Crepúsculo e que interpreta o personagem principal no filme de Reeves, está mais do que à altura para o trabalho e não apenas por causa de sua atuação (lembre-se de quando ele compareceu ao desfile de moda masculina outono / inverno 2019 da Dior em um grande sobretudo marrom e drapeado que gritava “Tenho uma afiliação com morcegos”?)

Bem, ele provou que (ou pelo menos seu guarda-roupa) foi feito para o papel. GQ deu uma olhada exclusiva na mais recente campanha em tons de cinza de Pattinson para a marca parisiense mencionada anteriormente, e você seria perdoado por pensar que é um anúncio do próximo filme.

Fotografado pelo lendário fotógrafo David Sims, o amigo de longa data da casa dá uma aula de trajes formais contemporâneos, ostentando um terno anguloso de lapela dupla com uma estampa xadrez estilo Príncipe de Gales da coleção Modern Tailoring recentemente lançada por Jones, que apresenta a assinatura registrada do designer britânico, a alça na região peitoral. Um substituto digno do seu traje de morcego na tela, pensamos.

Além disso, Pattinson está vestido com mais roupas dignas de uma caverna de morcego. Um casaco trespassado e drapeado, desta vez da coleção masculina Primavera 2021 da Dior, inspirado em Judy Blame de Jones, que apresenta uma gola exagerada de xale, e também um casaco superluxuoso de cashmere com gola removível de pele de castor, que serviria perfeitamente para o bilionário Bruce Wayne.

E até mesmo o calçado é suficiente para dar a ele o status de super-herói. Pattinson colocou um par de tênis B27 de Jones, que foi lançado no início deste ano. Combinando um estilo de skatista robusto e plano com uma silhueta de tênis retrô superdimensionada dos anos 1980, os tênis em couro de pelica com detalhes de tecido jacquard nas laterais da Dior são alguns dos mais chiques que você pode usar agora.

E se você quiser canalizar o Batman, ou apenas deseja ter um guarda-roupa tão bom quanto o de Robert Pattinson, você vai precisar das peças abaixo:


CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS > 2020 > DIOR HOMME > PRIMAVERA/VERÃO 2021 DIOR MEN’S COLLECTION

Fonte | Tradução: Maya Fortino

NOTA DE REPÚDIO E ESCLARECIMENTO DA EQUIPE ROBERT PATTINSON BRASIL (RPBR)

Prezados visitantes,

Hoje foi publicado um artigo da casa Dior com a descrição da vestimenta usada por Robert Pattinson durante o photoshoot para a GQ. Nessa descrição, fica claro a utilização de pele animal nas composições dos loooks.

Dessa forma, nos vimos obrigadas, como cidadãs, a nos manifestar contra qualquer utilização de vestimenta com o uso de pele animal! Não compactuamos com as ideias da Dior.

Fica aqui a manifestação de nosso pesar, que em pleno 2020, ainda há grifes importantes pelo mundo se utilizando dessa prática tão desumana.

Atenciosamente,

Equipe Robert Pattinson Brasil

O Diretor Zack Snyder (Watchmen/ Homem de Aço/ Batman vs Superman/ Liga da Justiça), em entrevista para o Canal The Film Junkee, comentou sobre o teaser trailer de The Batman e sobre um expecto em especial do Batman de Robert Pattinson! Confira o vídeo do diretor legendado por nossa equipe!

Zack Snyder deve lançar sua versão de Liga da Justiça em 2021, no sistema de streaming da HBO. The Batman (Dirigido por Matt Reeves) continua em gravações até fevereiro de 2021 e tem estreia prevista para março de 2022.

Como já informamos algumas vezes, nossa equipe está sempre em busca de artigos e fotos que não foram publicados no site. O artigo de hoje, é um desses casos. A edição dessa revista Backstage foi em dezembro de 2019 e nela constam informações, como o caso de The Batman, que sofreram modificações por conta da pandemia de Covid-19. Leiam a seguir, a tradução do artigo feita por nossa equipe.

“Se você está para fazer uma cena e acaba sendo atropelado por um carro, você vai interpretar isso de uma maneira totalmente diferente”, diz Robert Pattinson entre goles de café e tragadas discretas em um cigarro eletrônico.

O estúdio fotográfico de Midtown onde nos encontramos foi liberado; ele não estava muito empolgado em fazer uma entrevista enquanto as pessoas, até mesmo seu próprio pessoal, estava ao redor, conversando e escutando o que ele tinha para dizer.

Nós estamos falando sobre atuar em uma tarde de novembro (em 2019), o que é, aparentemente, um dos vários tópicos que o ator de 33 anos sente que precisa ser cuidados sobre, quando conversa com um jornalista. “Minha experiência com a mídia por anos foi, tipo, uma frase de efeito em três minutos. Então, se você tenta falar de atuação de uma forma séria, soa como um idiota” ele explica. “E também, nunca se sabe; Se alguém está lendo a isso e não gosta do seu trabalho, você pode, de repente, parecer um idiota. ‘Eu estava fazendo isso e pensando sobre aquilo ao mesmo tempo’. E eles vão ficar tipo “O que quer que seja que você está fazendo, é uma merda!”

Até onde eu sei, Pattinson nunca foi atingido por um carro – não em seu dia-a-dia e, certamente, não antes de rodar uma cena em nenhum dos 28 filmes que ele aparece, desde 2004. Entretanto, supostamente, ele foi a outros extremos para entrar no personagem do diretor Robert Eggers em “O Farol”; No filme preto e branco de terror psicológico, Pattinson atua junto de Willem Dafoe, como um faroleiro do século 19 que, lentamente, perde a cabeça. Uma matéria recente no New York Times, menciona que Pattinson se amordaçava e se estapeava no rosto antes das câmeras começarem a rodar. Ele não nega a informação; “Eu acho que Willem disse em uma entrevista que eu meio que tento me “afogar” em cada cena, mas eu meio que gosto!” Robert completa.

O objetivo, ele continua, é colocar seu corpo em um estado reativo – agindo, como o clichê diz, e reagindo. “Minha única técnica é correr até um penhasco e pular dele.” Pattinson conta “Algumas vezes isso não funciona, e só te faz parecer um maluco. Mas, às vezes, isso te faz parar de pensar, o que é minha parte favorita!”

“O Farol” é um exemplo do qual o método não convencional deu certo. A performance de Pattinson já o garantiu a nomeação para o Independent Spirit Award como ator principal, o que, por sua vez, acaba trazendo uma agitação adicional – até mesmo para a perspectiva de ser um azarão para o Oscar. E Pattinson se comprometeu, corajosamente, para a temporada de prêmios, aparições na mídia e entrevista – o que nos trás hoje para esse estúdio de Nova York.

O ator admite que nunca teve nenhum treinamento formal no ofício. Tendo crescido num bairro nobre de Londres, Barnes, seu interesse por teatro foi prematuramente desencorajado. “Minha professora de drama disse; ‘Não faça isso. Não é para você!’. Eu não fiz audições para nenhuma peça na minha escola, porque eu fiquei envergonhado.” Mas, como um adolescente, ele descobriu a Companhia de Teatro de Barnes, onde ele trabalhou nos bastidores antes de ser escalado como um dançarino cubano na produção de “Guys and Dolls”. Com alguns dos membros da companhia para “18 anos ou menos” ficando mais velhos e saindo, Pattinson conseguiu o papel principal na peça “Our Town”; “Eu era apenas a pessoa que acabou sendo alta o suficiente para o papel de George Gibbs”.

Depois, como um jovem ator lutando por seu espaço em Londres, Pattinson colocou suas mãos em uma cópia de “How to Stop Acting” do coah Harold Guskin; “O único livro de atuação que eu já li!”. Ele se tornou obsecado com a filosofia de Guskin de que “O trabalho do ator não é criar um personagem, mas ser contínua e pessoalmente responsivo ao texto.”

Guskin, que contava com Glenn Close e James Gandolfini entre seus estudantes, rejeitava o aspecto mais rídigo e cerebral do sistema de Stanislavsky, preferindo um método mais instintivo; “Um personagem não é uma imagem pintada do que o ator, ou diretor, pensa que o personagem deve ser. O personagem é uma pessoa real. E assim o ator deve ser: completamente pessoal, assim a audiência verá algo real, um humano respirando na frente deles” dizia a introdução de seu livro. “Minha resposta pessoal a esse texto, talvez seja chamada de interpretação pelos críticos e a leitores depois de ter visto isso. Mas, para mim, é simplesmente minha resposta ao diálogo e ação. É por isso é tão crível quanto criativo.”

Naquele tempo, Pattinson morava com um amigo ator, Tom Sturridge – o filho do diretor de televisão Charles Sturridge e da atriz Phoebe Nicholls -, e conversava com Eddie Redmayne; “Todos nós queríamos nos ajudar a ser melhores” Pattinson relembra “Então você passa três dias trabalhando em fitas de audições com outro ator. Todos tinham muita paciência um com o outro. Eu acho que, de certa forma, era como ir a uma escola de teatro.”

Conhecer uma comunidade de atores foi essencial para superar aqueles primeiros dias brutais. “Quando você tem esse apoio, mesmo quando você falha em um milhão de audições, parece que não machuca tanto, porque você pode sair com seus amigos depois. Nós todos íamos a bares e pensávamos “Ugh, isso foi um desastre!” Isso tornava os golpes um pouco mais suaves”, Pattinson diz.

Os três se mantém amigos até os dias de hoje; Sturridge e Redmayne estiveram presentes na noite anterior à nossa entrevista, para uma exibição especial de “O Farol” no Crosby Street Hotel em Nova York. Redmayne apresentou o filme, mencionando que Pattinson é um dos maiores cineastas que ele já conheceu. “Quando eu conheci Eddie, é assim que eu e Tom costumávamos chamá-lo” Pattinson afirma “Foi mais ou menos quando a Criterion estava se expandindo. Nós gastávamos todo nosso dinheiro em DVD’s e assistíamos filmes durante todo o dia, por anos.”

O que ele aprendeu com todos aqueles filmes clássicos, ao que parece, foi menos sobre atuação e mais sobre gosto.É essencial, Pattinson descobriu, trabalhar com pessoas cujos gostos são parecidos com os seus, e a única maneira de refinar seu gosto, para descobrir o que você gosta e o que não gosta, é absorvendo o trabalho dos outros. “Você pode ser incrível em alguma coisa, mas se o diretor, editor (e) todo o resto for horrível, você vai parecer péssimo de qualquer forma. Se você não confiar na visão do diretor, você está, subconscientemente, tentando tirar o controle deles e você está apenas sabotando o filme. Mas se você se inscreve para algo, pensando, ‘eu sei, eu acredito nesse cara’, então você se compromete com sua atuação. E é muito mais fácil se comprometer com coisas que você confia.” Explica “É o único jeito: para realmente saber o que você gosta. Agora, eu vou trabalhar somente com pessoas de quem eu tenha visto algo (vindo deles) que realmente me afetou.”

É claro que Pattinson pode se dar a esse luxo agora. Tendo interpretado o temperamental vampiro adolescente, Edward Cullen na franquia “Crepúsculo”, o transformou em uma estrela de cinema, um galã adolescente, um objeto de fascínio para tabloides, e o rosto da Dior Homme; em outras palavras, uma celebridade. O tipo de ator que, digamos, é escalado para interpretar o Batman. (Aliás, ele está partindo de Nova York para a pré-produção da versão do diretor Matt Reeves, previsto para 2021)*.

Contudo, uma coisa engraçada aconteceu entre “Crepúsculo” e “The Batman”; Pattinson fez sua aparição em papéis menores em filmes independentes, desde que conseguiu seu status de estrela de cinema. Ele assumiu riscos calculados; mesmo quando os filmes não causaram muito impacto, as performances de Pattinson se destacaram.

Mas aqui está o principal: ele realmente não diferencia sua opinião entre um vampiro adolescente apaixonado, um faroleiro psicótico e, no caso de “O Rei”, filme deste 2019, um príncipe francês do século 15 quase caricaturalmente pretensioso.

“Eu os abordo quase, exatamente, da mesma forma em minha cabeça”, insiste. Robert assistiu a um dos filmes de “Crepúsculo” na TV, não muito tempo atrás – as chances que um deles esteja no ar em um canal a cabo agora mesmo -, e foi atingido por uma cena na qual seu personagem pede Kristen Stewart em casamento. “Eu fiquei tipo, isso foi muito bom! Quero dizer, a quantidade de esforço que eu coloquei nesse filme… Eu coloquei muito nisso”.

Quando está se preparando para um papel, ele está procurando pela frase, pelo momento ou pela cena que realmente o atingem. Geralmente, isso será algo que o fará rir, ou algo que parece audacioso, ou, porque ele se identifica como um tanto imaturo, algo que será um pouco travesso. Então ele construirá o personagem desse ponto, dessa energia.

“Até onde sei, parece que, às vezes que você é bom em algo são aquelas em que você consegue se fazer interessar pelo o que está fazendo entre o “ação” e “corta”. Há algo acontecendo em seus olhos. Se você está apenas tentando fazer uma cena, parece que não tem nada acontecendo. E então, se você está tentando tirar proveito de tudo em sua vida para aquele momento, está genuinamente interessado naquela cena, tentando descobrir maneiras de se conectar com o personagem, eu acho que é isso que o torna um pouco mais vivo”, Pattinson completa.

Lá fora, o céu está nublado, a tarde se transformando em um crepúsculo prematuro. A luz do estúdio está diminuindo, mas nenhum de nós se dá ao trabalho de procurar um interruptor de luz; Nosso tempo juntos está acabando. Para encerrar, eu pergunto a Pattinson sobre a pergunta mais comum que ele recebe de aspirantes a atores; “Muitas pessoas me perguntam como conseguir um agente!”.

Mas não é isso que eles deveriam estar procurar, Robert diz. Ao invés, eles deveriam estar à procura de outros promissores, como eles mesmos, especialmente novos diretores que estão fazendo um trabalho emocionante. “Você pode encontrar alguém fazendo coisas no YouTube, e tipo, “Eles estão fazendo trabalhos muito bons!” E se você encontra aquela pessoa antes de outros, você será aquela pessoa junto de um diretor promissor. E (então) você terá uma carreira depois”, Pattinson insiste. “Procurando por coisas diferentes, de repente, você se dá conta do que pode fazer. Se você está pensando em um jeito de descobrir como atuar somente indo em audições e etc, ou tentando conseguir um agente, todo mundo estará te dizendo, constantemente, “não” sobre tudo. E o que realmente vai funcionar será algo a que todos já disseram não mil vezes!”.

*The Batman teve data alterada para 04 de março de 2022.

Com esse artigo, foram divulgadas, no final do ano passado, fotos desse photoshoot e que estão em nossa galeria! Veja a seguir:


PHOTOSHOOTS > 2019 > BACKSTAGE MAGAZINE

Fonte | Tradução: Reh Cegan

Muito se tem falado sobre a surpreendente carreira de Robert Douglas Thomas Pattinson, o belo britânico que se tornou adolescente em Crepúsculo, o galã que entrou para a “A Lista” de atores para filmes de renome. Com “O Farol” – o segundo filme em preto e branco de Robert Eggers, diretor de “A Bruxa” – Pattinson está indo cada vez mais fundo, agora como um faroleiro do século 19, antes de seu próximo filme – reentrando no mundo das franquias blockbuster, como o Detetive das Sombras de Matt Reeves no filme “The Batman” – Pattinson tirou um tempo rápido para fazer uma viagem em suas próprias memórias para a Backstage.

Qual performance todo ator deveria ver e por quê?
[Marlon Brando em] Sindicato de Ladrões (1954), provavelmente. Você pode assistir bilhões de vezes e ainda será chocantemente bom. Simplesmente tem um valor infinito.

Qual foi a coisa mais “selvagem” que você já fez para conseguir um papel?
Eu dormi na rua uma vez e comi uma caixa de cigarros. Eu cheguei com todo o tabaco na minha boca e, então, chutei a câmera do diretor de elenco. Eu não consegui o emprego.

Qual a história da pior audição que você já teve?
A única coisa que eu precisava fazer na audição era estar de cueca e fingir carregar pedras imaginárias de um lado ao outro da sala.

Qual conselho você daria para seu “eu mais novo”?
Eu realmente não sei. Eu iria, provavelmente, pedir para meu eu mais novo me dar um conselho para agora.

Como você conseguiu seu primeiro SAG-AFTRA* e Equity Cards**?
Eu consegui meu Equity de “Feira das Vaidades” com a Reese Witherspoon, e meu SAG, eu acho, com “Crepúsculo”.

*SAG-AFTRA = “American Federation of Television and Radio Artists”, representa aproximadamente 160 mil artistas, é, basicamente, a garantia de uma pensão e aposentadoria para alguns artistas.
**EQUITY CARD = Significa que o ator é membro da Associação de Atores, a qual representa atores e técnicos de palco; os mesmos negociam salários e benefícios para seus membros desde 1913.

Fonte | Tradução: Reh Cegan

TENET explora conceitos do tempo e fala de espionagem com toques de ficção científica, sendo complicado de ver e de entender, mas não se compara com a forma difícil de fazer, já que Nolan é um dos últimos diretores que ainda filmam em película e fazem questão de reduzir ao mínimo o uso do efeitos digitais.

A indústria cinematográfica está em um momento delicado e de retomada financeira. A estreia do filme, nos cinemas brasileiros, ocorreu no final de outubro, após vários adiamentos por conta da Pandemia de Covid-19. Com isso, algumas revistas brasileiras publicaram artigos comentando sobre a produção que mexe com inversão temporal.

Nossa equipe adquiriu duas revistas Preview de Agosto e a Veja de Novembro e as disponibilizaram na galeria!

Para entender um pouco da ciência por trás de TENET, é preciso saber o que é entropia nas leis da termodinâmica, explicação essa, que consta nas publicações brasileiras. As duas edições trazem entrevista com o renomado diretor Christopher Nolan. Por favor, não reproduzam sem dar os devidos créditos!


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“Robert Pattinson é um ator que vejo trabalhando desde a época de Harry Potter, mas o que me chamou atenção é sua dedicação, a forma com que se transforma para interpretar papéis.” – Christopher Nolan