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Categoria: Entrevistas

Robert Pattinson deram uma entrevista para o programa de rádio France Inter, onde falaram sobre seus dois trabalhos juntos, Maps to The Stars e Cosmpolis, e a parceria que parece ter dado muito certo para ambos.

Ouça abaixo – a partir de 1:00 minuto – e acompanhe a tradução.

Ele contracena em dois filmes em Cannes, The Rover, do australiano David Michôd. Em um mundo catastrófico, ele interpreta uma espécie de assaltante ingênuo e um pouco machucado.
Robert:
Eu acho que é meio engraçado, eu faço e eu gosto de filmes estranhos, e aquelas meninas que gritam quando forem ver The Rover. É meio hilário.

O outro filme em que Robert Pattinson contracena está em competição para a Palma de Ouro em Cannes, Maps To The Stars de David Cronenberg.
Sim, em Maps to The Stars ele interpreta um motorista de limousine que sonha em se tornar um ator. Um papel secundário, mas não se preocupe, foi Cronenberg que, há dois anos, decidiu dar-lhe o papel principal em Cosmopolis, apresentado no Festival de Cannes também, e o deixou praticar o seu crescimento como ator.
Cronenberg: Eu gosto de levar o crédito por isso. Ele era um ator muito, muito subestimado, mas eu sabia que ele era talentoso. Meu instinto me disse que ele tinha uma estrela antes de ter a chance de provar que ele é um ator de verdade. Digo, é como quando deram a Palma de Ouro para Rosetta – todos falaram que foi terrível e agora os Dardens continuam voltando aqui e os atores tem uma grande carreira. Isso é quando você sabe que seu instinto está certo, o que, é claro, faz você sentir-se muito bem.

Robert Pattinson então, expressa toda a sua gratidão para com Cronenberg.
Robert: É só alguém que acredite em você. Alguém que você realmente respeita, e que faz com que você pense sobre si mesmo de forma diferente depois de tudo. Sempre fui bastante ambicioso quando eu era mais jovem, mas depois de Cosmopolis você meio que se sente como se tivesse cumprido essas ambições e posteriormente você acredita em si mesmo um pouco mais.

Via | Tradução: Milla Correa

Em entrevista para o francês Le Parisien, Robert contou como foram as gravações e set de The Rover, falou sobre Maps to The Stars e novos/futuros projetos.

O pós-apocalíptico ocidental, The Rover, exibido fora de competição, se passa no deserto australiano. Mas o filme foi sensação no Festival de Cannes, graças ao seu elenco hollywoodiano: Guy Pearce (LA Confidential) e Robert Pattinson, estrela de Crepúsculo, interpretam homens sem lei lutando para sobreviver.

Ontem, encontramos o ex-namorado de Kristen Stewart, que tem 28 anos, e também está no Festival de Cannes para Maps to The Star, pelo canadense David Cronenberg.

Nós não esperávamos você em The Rover (que estreia em 4 de junho), esta viagem violenta pelo diretor australiano David Michôd…
ROBERT PATTINSON:
Nem eu… Tive muita sorte desde que eu terminei a Saga Crepúsculo. Você não pode imaginar o número de roteiros interessantes que recebo, como The Rover. Eu amei Animal Kingdom, o último filme de David Michôd. Então, quando me ofereceram o personagem de Rey, este jovem americano gravemente ferido por soldados deixados no deserto, que acaba confrontado com um fazendeiro australiano amargo e aposentado interpretado por Guy Pearce, eu corri para a aventura. É um cara a cara impiedoso!

Foi difícil filmar no deserto da Austrália?
Muito pelo contrário, foi ótimo! Passamos sete semanas nas áreas mais bonitas e selvagens, completamente distantes da civilização. À nove horas de carro de Adelaide. Apenas nós, sem celulares, sem TV, etc… E sem paparazzi! Era como uma outra vida, nas profundezas do deserto. Este ambiente desumano é sentido no filme todo, essa sensação de fim do mundo, como em Mad Max.

Você também está em Cannes com “Maps to The Stars”…
Eu acho que eu iria fazer todos os filmes de Cronenberg se ele me pedisse. Dois anos depois de Cosmopolis, onde meu personagem viveu permanentemente em sua grande limusine, me divertiu ele ter me dado o papel de um motorista das estrelas de Hollywood. É um papel secundário, mas, oh, tão significativo, ao lado da grande Julianne Moore.

Para um ator do seu calibre, o que Hollywood significa para você?
Uma espécie de fogueira de vaidades. Um lugar feroz, cheio de dinheiro, onde o ego e a inveja são terrivelmente intensificados. Onde todo mundo quer ser famoso a qualquer custo. É muito, muito difícil de viver lá. Especialmente se você não tem um ambiente profissional sério e verdadeiros amigos para mantê-lo de todas as tentações. Eu, estou indo bem. Consegui lidar com viver minha vida e a fama. Provavelmente, porque eu conheço os seus perigos e armadilhas…

Crepúsculo é bem e definitivamente acabado…
Ah, sim! Bem e definitivamente finalizado! Estou muito velho agora para interpretar vampiros! Há tantos diretores com quem eu realmente quero trabalhar.

Quais?
Brady Corbet, um jovem diretor que vai dirigir-me em The Childhood of a Leader, Harmony Korine (Spring Breakers) em breve. E o diretor francês Olivier Assayas para um filme de gangster que eu vou filmar no final do ano nos Estados Unidos. Espero também trabalhar um dia com Quentin Tarantino…

Maps to The Stars tem tudo para ser um filme altamente criticado, ainda mais em Hollywood. A trama explora os demônios da sociedade de Los Angeles, obcecada por celebridades. Ao serem questionados pelo LA Times sobre as reações do filme, o elenco, em especial Robert Pattinson, se mostrou surpreso.

Os situados em Los Angeles, Variety e The Hollywood Reporter, por sua vez, deram-lhe comentários frouxos, em parte, citando-o como sendo “severamente negativo”, enquanto a imprensa estrangeira tem sido mais gentil. O produtor do filme, Bruce Katz, diz que isso não é uma coincidência, questionando se não é porque é muito perto de casa para publicações orientadas para Hollywood.

Pattinson, que após a série “Crepúsculo” tem tido sua grande parcela de sets de Hollywood, disse que ficou surpreso com alguns dos pessimistas.

“As pessoas estão dizendo que é assim?” ele perguntou quando falou de algumas reações iniciais, acrescentando: “A parte do jovem ator pareceu bem real. Quase todo set em que eu estive tinha alguém assim.”

Questionado sobre suas experiências com alguns dos retratos mais narcisistas, ele disse, “Bem, Hollywood atrai pessoas loucas, e adicione uma grande quantidade de dinheiro, e então…”, sua voz sumindo.

(…)

“Maps” será exibido novamente em um festival, provavelmente em Toronto, antes de estrear nos Estados Unidos no outono pela da distribuidora independente com sede no Canadá, eOne.

Ainda para divulgação de seus filmes no Festival de Cannes, Robert Pattinson falou ao USA Today. O ator fala sobre a experiência em ‘The Rover’ e sobre suas decisões sobre o futuro de sua carreira.

CANNES, França — Robert Pattinson tem terríveis dentes podres e está coberto de sujeira por seu papel de destaque em The Rover. A estrela não poderia estar mais feliz com a transformação, depois de anos sendo um galã nos filmes de Crepúsculo.

“Estou tentando eliminar qualquer resquício de vaidade”, diz Pattinson de seu papel “sujo”. “Quero evitar qualquer oportunidade de posar (para a câmera). Ou tanto faz. Porque se você tem a oportunidade de posar, provavelmente você vai fazer.”

Os resultados têm sido impressionantes. Pattinson ganhou algumas das melhores críticas de sua carreira no filme David Michod, que estreou no Festival de Cannes e estreia em 13 de junho nos Estados Unidos.

A história pós-apocalíptica apresenta um Pattinson encardido unindo-se com um ex-soldado (Guy Pearce) que está tentando recuperar a sua última posse preciosa na Terra – o seu carro roubado.

O papel principal sem glamour, junto com um papel de apoio no filme ‘Maps to The Stars’, de David Cronenberg, deu a Pattinson uma viagem de volta para o Festival de Cannes, que ele participou, pela primeira vez em 2012 (com Cosmopolis de Cronenberg).

Pattinson diz que a viagem de 2012 pôs em marcha um plano de jogo para voltar a Cannes tanto quanto possível.

“Eu decidi bem ali que queria ter todos os filmes em Cannes. Foi algo pelo que eu estava especialmente buscando, 100% “, diz Pattinson. “É o melhor lugar para promover filmes e este festival tem todo esse prestígio”.

Em Cannes 2012, o monitor da conferência de imprensa teve de avisar aos jornalistas antes de Pattinson subir ao palco que ele não iria entreter perguntas sobre vampiros.

Este ano, Pattinson parece ter finalmente superado isso. Ele parece estar a vontade no Festival de Cannes, ao invés de uma ser novidade. A palavra Crepúsculo não foi sequer mencionada em suas aparições na imprensa, mesmo quando um repórter japonês pediu a Pattinson para simplesmente dizer algo para seus fãs no Japão, durante uma conferência de imprensa (foi estranho).

“É estranho. Tenho uma dissociação agora. É bizarro viver essa mesma vida”, diz Pattinson de seu passado em Crepúsculo. “Mas eu sempre tive essa dissociação. Nunca entendi as multidões gritando. É um trabalho.”

The Rover também deu para Pattinson a vantagem de estar no profundo deserto australiano, onde Pattinson foi capaz de fazer um filme ao ar livre, sem medo de saltar um paparazzi de arbustos.

“Então não havia algum idiota tentando conseguir uma foto minha fazendo uma cara de idiota”, diz Pattinson. “Nós estávamos em uma cidade de 50 pessoas. Eles não saberiam a quem vender uma imagem até mesmo se quisessem.”

Ele diz que a liberdade lhe permitiu se sentir completamente à vontade em campo aberto e ajudou seu desempenho. “Mudou completamente toda a forma que eu trabalhei”, diz Pattinson. “Perdi totalmente a auto-consciência. Foi como trabalhar debaixo d’água. Foi legal.”

Ele fala com entusiasmo sobre o trabalho com o diretor Olivier Assayas em seu próximo filme, ainda sem título.

“As coisas dele sempre se entram em Cannes e é um roteiro tão bom”, diz Pattinson. “Mas eu não quero falar muito cedo”.

Confira abaixo o vídeo legendado da entrevista oficial do Festival de Cannes com o elenco de Maps to The Stars e o diretor do filme, David Cronenberg.

Veja também fotos e screencaps do vídeo em nossa galeria:


x Entrevistas TV/Rádio > 2014 > (19/05) Entrevista oficial de Maps To The Stars em Cannes


x 2014 > (19/05) Entrevista oficial de Maps To The Stars em Cannes

Em entrevista para divulgação do filme ‘The Rover’ no Festival de Cannes, David Michôd falou sobre o filme e mencionou Robert Pattinson. Fato curioso sobre esta entrevista é onde o diretor também fala de uma pequena cena onde Robert aparece cantando.

Tendo Robert Pattinson ao seu lado, sem dúvida, aumentou a quantidade de flashes saindo no tapete vermelho na noite passada.
Sim, houve momentos em que eu percebi que nenhum deles foi realmente apontando para mim [risos].

É de se vanglorias a cena mais leve de Cannes, onde o personagem de Pattinson canta junto a Keri Hilson preso sozinho em um carro.
Você é a primeira pessoa a falar nisso! Eu meio que esperava que fosse ser algo. Quando eu estava fazendo a imprensa para “Animal Kingdom” todo jornalista me perguntava sobre “All Out of Love”.

Porque escolher essa canção?
Uma das coisas que foi um desafio para este filme foi que se passa em um período do futuro, por isso, faz as escolhas musicais serem realmente meio difíceis Imagino que talvez haja uma sensação de que o pop ainda é algum tipo de gênero que funcione, como o equivalente ao rock clássico. Eu queria naquele momento no filme para lembrar as pessoas que o personagem do Rob é um garoto perdido, aquele que em circunstâncias diferentes teria favorecido canções pop. Eu só queria que aquele momento em que o filme seja um forte lembrete do fato de que ele só quer ser uma criança.

Sobre seu desempenho, ele é uma verdadeira revelação em “The Rover”. O que te levou a escolhê-lo?
Foi um encontro. Eu ainda não vi os filmes de “Crepúsculo”. Eu não sinto que eu precise. Me encontrei com ele antes que eu soubesse que eu ia fazer “The Rover”, e eu o achei instantaneamente cativante.

Por que você se encontrou com ele se você não conhecia o seu trabalho?
Eu não tinha visto nada. É aquela coisa estranha que acontece depois que um filme que você fez ganha um pouco de atenção – você vai em um bilhão de encontros às cegas. E este foi um deles. Realmente não sabia nada sobre ele, mas eu realmente gostei dele. Ele era muito inteligente, engraçado e aberto. Ele aparentemente tinha um bom gosto. Ele tem um conhecimento muito interessante e eclético de cinema. Quando chegou a hora fazer o casting de “The Rover”, eu tive essa estranha sensação de que ele era a pessoa que eu mais queria ver. Felizmente ele realmente queria fazer o filme.

Quer dizer, eu o coloquei contra a parede. Trabalhamos por três ou quatro horas durante o nosso teste de câmera, mas eu senti que eu sabia dentro dos primeiros minutos que tinha achado o cara para o personagem. As próximas horas foram explorando. Ele me ajudou a descobrir o personagem.

Fonte | Via | Tradução: Milla Correa