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A edição deste mês da revista francesa “Studio Cine Live”, trás em sua capa Robert Pattinson e uma nova entrevista super interessante sobre Life! Além de falar sobre o filme, o ator também falou o por quê ele tem escolhido atuar em filmes independentes ao invés de grandes franquias, e revelou também, que tem uma lista de 14 diretores que ele gostaria de trabalhar, sendo que desses 14, ele já conseguiu trabalhar com 6. Veja à seguir os scans e a entrevista traduzida pela nossa equipe.


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Robert Pattinson, sempre duas vezes (piada de mau gosto francês porque Pattinson em Inglês soa como a palavra anel em francês… Então, essa piada é como soando duas vezes)

Desde crepúsculo, o jovem britânico, que recebeu o prêmio “Hollywood Rising Star” no Festival de Deauville, não parou de trazer sua postura casual em filmes de autores exigentes. Antes, David Cronenberg, agora, Anton Corbijn. O ídolo adolescente é, em Life, o fotógrafo que irá revelar a aura de James Dean.

Robert Pattinson aproveitou alguns dias fora em seu apartamento de Londres antes de se juntar a equipe de ‘The Lost City de Z’ sob a direção de James Gray, começando em Belfast e terminando na América do Sul. Nas perguntas feitas à ele, podemos sentir que o ator não fica muito confortável com entrevistas. Pelo telefone parece ainda mais frio. Mas, como o passar do tempo, neste dia quente de verão, o gelo se quebra. Descobrimos, sob o jovem homem tímido, um ator engraçado e muito cinéfilo.

Stúdio: Antes de filmar a LIFE, quem era Anton Corbijn para você? O fotógrafo de músicos ou o diretor de “A MOST WANTED MAN”?
Rob: É impossível não conhecer fotos de Anton Corbijn. Mas antes de tudo sou um grande fã de CONTROL (primeiro filme do diretor sobre a vida de Ian Curtis, líder do Joy division ). Eu vi várias vezes. Eu realmente queria muito trabalhar com ele.

Stúdio: Então é por causa do diretor que você escolhe um projeto?
Rob: Um filme é sempre uma aposta. Quando assinamos, nunca sabemos se o resultado vai ser bom ou ruim. Adoro ter garantias. Por filmar com um diretor que eu admiro, os riscos são limitados. Tenho sonhado por anos, trabalhar em um filme com James Gray, por exemplo. TWO LOVERS é, para mim, uma obra-prima… os atores são perfeitos, a arquitetura da história é muito sutil. Alguns diretores são capazes de filmar esse tipo de filmes. James Gray faz um cinema muito peculiar, que possui um ar clássico. Tínhamos três projetos juntos. Há três anos atrás eu disse sim para “THE LOST CITY de Z”, a fascinante história de um explorador que desapareceu na Amazônia. O script continuou a evoluir. Os planos eram que Brad Pitt (produtor de cinema) é quem iria desempenhado o papel que Charlie Hunnam tem agora. Mas eu não teria desistido. Eu estaria pronto para esperar mais.

Stúdio: De onde vem seu amor por filmes?
Rob: Meu primeiro choque como um espectador, foi aos 15 anos, com “A BOUT DE SOUFFLE”, de Godard. Após assistí-lo, eu queria ser Belmondo, mesmo não querendo ser um ator ainda. O estilo de filme ainda era novo… Depois disso, eu descobri o Milos Forlan, Bob Rafelson. E, mais tarde, tremi na frente SCREAMERS, de David Cronenberg.

Stúdio: A lista de diretores que você trabalhou é realmente impressionante: Werner Herzog, David Cronenberg, James Gray, e Harmony Korine no ano que vem. Você deseja ter uma carreira só de filmes independentes?
Rob: Os papéis  mais apaixonantes são encontrados em filmes independentes. É impossível um blockbuster te dar um papel subversivo porque ele só é feito para entreter o grande público. Eu não quero ter postura de um artista, não estou interessado em um filme, que seja apenas para atuar nele. Quero papéis que me façam correr riscos toda vez (que duvidam de mim).

Stúdio: Duvidam de que forma?
Rob: Eu não sei. Atuo há onze anos e desde o começo eu sei o que eu gosto, e se posso ou não atuar. Na verdade, procuro papéis complicados. Eu amo a ideia de olhar para um papel sem saber como representá-lo. A experiência como um sentido científico me seduz. Não a experiência como uma habilidade.

Studio: Você está indo em direção a este tipo de carreira devido ao que aconteceu com a saga Crepúsculo?
Rob: Eu comecei com papéis estranhos, antes mesmo de filmar Crepúsculo. Fiz filmes independentes. E mesmo TWILIGHT, se realmente pensar sobre isso, não é realmente convencional. Na verdade, eu nem sei como ser convincente como uma pessoa normal, em um papel.

Stúdio: Você recusou um monte de franquias?
Rob: Impossível responder a isso. Meu agente sabe o que me interessa então ele me mostra, eu acho. Para tirar sarro de mim, ele geralmente diz, ‘e se um estúdio chegar até você como um herói que tinha uma perna de pau ou algo repulsivo, você aceitaria isso?’ Então eu apenas sigo meus sonhos: trabalhar com diretores que admiro. Fique tranquilo, a lista não é tão longa, eu estarei concluindo ela em breve. Eu tenho uma lista com 14 diretores que são os meus favoritos e eu já consegui trabalhar com 6 deles. Mas eu tenho a chance de descobrir novos diretores também, como Josh e Ben Safdie com quem vou filmar uma comédia de humor negro, GOOD TIME, onde eu vou ser o único ator profissional.

Studio: E sobre o projeto que você tinha com Olivier Assayas, IDOL’S EYE?
Rob: No outono passado, fui para Toronto para iniciar as filmagens, e um dia antes de começarmos, tudo parou. Isso aconteceu três vezes. É horrível. Não sei como estamos.

Studio: Por que você queria Romain Gavras como diretor do anúncio Dior?
Rob: Eu caí de amor por seu filme,  NOTRE JOUR VIENDRA. E sobre o STESS, seu clipe musical para a Justice. Eu gosto da energia frenética que vem dele. Eu sei que o vídeo (que mostra crianças nos bairros sendo agressivas, quebrando tudo) tem sido considerado subversivo. Romain me disse que no dia em que foi lançado, as opiniões de extrema esquerda disseram que ele era um fascista, e as opiniões da extrema direita disseram que ele era um anarquista.

Studio: Difícil relacionar isto com uma marca de luxo…
Rob: Eu estava um pouco ansioso para filmar um anúncio. E eu realmente nunca gostei da ideia de me encontrar em uma posição onde provavelmente diria ‘Hey olhe pra mim olhe para mim’. Com Romain Gavras, eu senti que esse comercial seria mais visceral e menos estético. Claro, ainda é só anúncio. Mas estou satisfeito que eles adicionaram uma garota, a Camille Rowe Pourcheresse. E então ela chama a atenção para si mesma.

Studio: Você deve odiar ser fotografado. É um pouco paradoxal que aceitou um papel como um fotógrafo…
Rob: Para mim, LIFE não é um filme sobre a fotografia. O que realmente me atraiu, foi o caminho que um homem escolheu para se tornar um artista. Dennis Stock vê James Dean como um assunto que irá abrir as portas da sua carreira artística. Assim como James Dean acha que ele é o artista e que fotos de Dennis só será ficarão famosas por causa dele. Eu amo este paradoxo. Dennis Stock era na verdade era um pouco amargo, e a única coisa que nos lembramos de sua carreira foram as fotos do James Dean. Ele disse que ele fotografou, belas paisagens e um ensaio e jazz. E ele odiava a razão pela qual ficou famoso. Eu acho realmente interessante. Isso acontece às vezes com atores.

Studio: Dennis Stock é um pequeno homem agradável. Incomoda-lhe dar esta imagem desagradável?
Rob: Não, é por isso que o papel é apaixonante. Depois de ler o script, eu imaginava o Stock andando por aí. Eu quase podia sentir a sua falta de jeito, sua frustração, sua falta de confiança. Eu entendi este homem que se tornou um pai aos 20 sem saber como ser um.

Studio: Como você fez a abordagem do papel?
Rob: Anton Corbijn me deu uma Leica (uma câmera forográfica antiga). Eu andei com ela por aí durante quatro meses. Eu queria poder me tornar um fotógrafo, mas nenhum milagre aconteceu. Minhas fotos não eram nada formidáveis. No entanto, estes quatro meses me fizeram entender a posição do fotógrafo. Eles se sentem à vontade em todos os lugares, como se tivéssemos uma boa desculpa para estar lá. Mãos segurando uma câmera  é como você ter poderes. Foi particularmente verdade na década de 50, porque só os profissionais poderiam andar por aí com uma câmera. Os que não eram profissionais foram apenas inventados e algumas pessoas realmente poderiam pagá-los. Há solidão também – tema acalentado por Anton Corbijn – porque fotografia é uma das poucas artes onde você pode esconder seu rosto. Dennis também queria ser uma estrela, mas ele não poderia quebrar a janela atrás da qual ele se escondeu. Essa separação torna-se mais forte quando você fotografa pessoas famosas.

Studio: LIFE mudou você?
Rob: Sim, porque eu tento encontrar papéis que vão me fazer entender que eu posso dar o meu melhor e melhorar também. Para mim, Life é uma história sobre a auto-confiança. E isso eu tenho, pois, eu estou aceitando papéis que nunca tinha pensado em fazê-los antes. Filmes extremos, como o dos Safdies. E então a próxima Claire Denis, de quem eu sou um fã desde que vi WHITE MATERIAL. Será seu primeiro filme em língua inglesa e seu primeiro filme de ficção ciêntifica!

Studio: LIFE questiona o mito da eterna juventude. Como você imagina seus 30 anos, tendo 29 hoje?
Rob: Eu descobri que me sinto mais atraído por estes papéis conforme vou envelhecendo. Então eu não tenho medo de mudar. Pelo contrário. Quando você tem seus vinte anos, é difícil encontrar bons personagens. Eu amava a forma como James Dean se movia quando ele era jovem. Ele tinha uma elegância incrível. Se olharmos para sua interpretação, ele faz um monte de gestos que parece passos de dança.

Studio: Qual é a sua relação com seu corpo?
Rob: Eu sempre fiquei pouco à vontade com meu corpo. Mas agora estou começando a ficar confortável com isso. Mas acompanhar uma aula de dança como James Dean, é o retrato do inferno para mim! Não gosto de malhar o corpo também. Acho que eu vou continuar com ele assim.

Studio: Você se sente pressionado pelo fato de ter que permanecer jovem e bonito?
Rob: Assim que eu precisar disso, eu vou correr para o cirurgião plástico e substituir tudo o que preciso substituir! Ao que parece,inventaram super-músculos de silicones…

Studio: A carreira de Leonardo Di Caprio, com quem você é muitas vezes comparado, é um exemplo para você?
Rob: Sim, ele tem uma carreira incrível… Eu adoraria trabalhar com David Michöd, mais uma vez, que me dirigiu em THE ROVER, como Leo fez com Scorsese. A verdade é que, realmente não sei onde quero ir. E não sei o que sou capaz.  Eu apenas confio no destino.

Tradução: Ana Paula Oliveira

Robert não pode estar presente na premiere francesa de Life que aconteceu no último sábado, pois estava gravando seu novo projeto The Lost City Of Z em Belfast. Mas ele enviou uma mensagem de vídeo para o Deauville Film Festival se desculpando e agradecendo pela homenagem. Confira o vídeo e transcrição à seguir:

 

“Bonjour Deauville, é o Rob Pattinson. Desculpe por não estar aí essa noite. Estou em Belfast gravando Lost City of Z com James Gray. E é por isso que eu tive que fazer esse vídeo horrível no banheiro do meu trailer. Mas, muito obrigada pelo prêmio! Realmente significa muito pra mim, e me sinto muito tocado e honrado. Foi uma grande alegria fazer Life com Anton Corbijn e Dane DeHaan são pessoas maravilhosas e olá pra vocês caso estejam ai! Muito obrigada e espero ver vocês na próxima vez!”

Exibição no Deauville Film Festival:

Via – Via – Tradução: Gabi Araujo

Recentemente, Robert concedeu uma entrevista para a Elle Francesa por telefone, onde falou sobre Life, relação com fãs e sobre futuros projetos. Leia à seguir a entrevista transcrita:

Dos filmes de sucesso mundial aos indies, o galã reinventa sua carreira. Estrelando em ‘Life’ de Anton Corbijn, ele fala sobre fama, hambúrguer e vampiros. Todos nós já sonhamos com suas presas plantadas em nossos pescoços. Mas a fantasia acabou! Robert Pattinson, o mais sexy do mundo, tópico favorito entre os paparazzi desde “Twilight”, completou totalmente sua metamorfose. Dois filmes chiques com David Cronenberg ‘Cosmopolis’ e ‘Maps to the Stars’, e depois ‘The Rover’ de David Michod, e uma incrivel viagem pelo deserto Australiano, fizeram ele mudar. Assim como depois do fenômeno de ‘Twilight’, os filmes indies o permitiram afirmar serenamente seu talento na atuação. Em ‘Life’ de Anton Corbijn (‘Control’, ‘A most wanted man…), nos cinemas dia 9, Robert Pattinson interpreta verdadeiramente o fotógrafo Dennis Stock, um amigo de James Dean (todos nós o conhecemos da famosa foto em New York e na fazenda de Indiana onde os ídolos dos anos 50 cresceram). Sobre voar para a Colômbia onde ele vai gravar o filme ‘The Lost City of Z’ de James Gray, Robert Pattinson falou conosco pelo telefone. A voz era intensa, apreciável e as risadas, generosas. Mantenha a calma!

ELLE: Alô? Robert Pattinson?

Robert Pattinson: Sim, sou eu!

E: Você é uma das pessoas mais fotografadas do mundo. Você gostou de interpretar um fotógrafo?

Robert: (risos) nós devemos por as coisas em contexto. Nos anos 50 você não se tornava um fotógrafo como hoje com os celulares, era necessário ter uma técnica específica… Era um trabalho que era praticado com nobreza.

E: Como você treinou?

Robert: Anton Corbijn me deu uma Leica de 1944 e me disse: tenta fazer dela [câmera] uma amiga, e a veja como uma extensão da sua mão porque você não vai largar ela durante as filmagens!

E: Você tirou algumas fotos?

Robert: Sim. Foi um desastre. Eu não queria mostra-las a Anton (risos). – Anton Corbijn é um fotógrafo muito renomeado-

E: Assistindo o trailer, nós nos perguntamos se você preferiria interpretar James Dean?

Robert: Definitivamente não. Dane DeHaan é perfeito para o papel. Eu, eu nunca tive paixão pelo James Dean. Quando eu procurava heróis para me identificar, James Dean nunca foi um deles. Ele pertencia a um outro time. Eu não o via como inspiração de maneira alguma. De qualquer forma Dane sabia sobre ele antes do filme.

E: A amizade entre eles é muito interessante …

Robert: Meu personagem, Dennis Stock, é só 3 anos mais velho que James Dean, mas ele perdeu sua inocência. Ele já era pai, com responsabilidades, sua ambição era se tornar um artista. Ele queria dar 100% do seu tempo para a fotografia, e sua mulher e filho não eram parte de sua jornada.

E: Enquanto James Dean continuava um adolescente …

Robert: Ele nasceu artista. O mundo das crianças era conhecido para ele. Em qualquer caso ele partilhava sua imaginação. Tem essa cena magica na fazenda em Indiana onde meu personagem está tirando fotos de James Dean brincando com seu primo mais novo. E eu amei essa cena porque eu tive que mostrar toda a raiva e a inveja.

E: Se James Dean ainda estivesse vivo, como ele viveria sua fama excessiva?

Robert: Mal, com certeza. O que acontece hoje em dia nesse ramo pode te deixar louco.

E: E você? Como você lida com a situação?

Robert: O que foi terrível é que eu me tornei famoso quando o mundo mudou. Em 2008, todo mundo tinha um celular, foi a explosão das redes sociais. Como resultado, a margem de liberdade que protege a vida privada se tornou ultra fina. Não apenas esses paparazzis acampando do lado de for a da minha casa, mas essa nova ordem de “fãs” que respondiam informação na mídias sociais. Se tornou ingovernavel.

E: Como a sua personalidade mudou?

Robert: Em um certo ponto eu me tornei paranoico. Eu ficava mais tempo fora da minha casa em Los Angeles. Foi um inferno. Ao mesmo tempo, eu estava ciente do quão ridículo era a situação. Não fazia nenhum sentido.

E: Qual foi, por exemplo, a pior coisa que já falaram de você?

Robert: Vai te fazer rir, mas como um britânico, quando eu ouço alguém dizer que eu sou americano, é o maior insulto! Eu sou Inglês! Vamos entender isso de uma vez por todas!

E: Sua relação passada com Kristen Stewart sofreu com isso?

Robert: Eu prefiro não abordar esse assunto.

E: Você deixou Los Angeles para morar em Londres. Foi esse amor que te fez trocar de país? (Ele namora a cantora inglesa FKA Twigs)

Robert: (Risos) Na verdade, eu vivo entre Los Angeles e Londres. Mas estar em Londres é uma delicia. Eles me deixam em paz (paparazzis)! É a mesma coisa em qualquer lugar da Europa. No outro dia eu estava andando por Paris, e ninguém me incomodou!

E: Você já entrou em contato com diretores franceses?

Robert: Sim! Para um projeto incrível, mas eu não posso falar sobre isso porque não foi assinado ainda. Mas eu sonho em trabalhar com ela.

E: Então é uma mulher?

Robert: Ai meu Deus! Eu já disse demais!

E: Quando se fala de uma metamorfose artística sua, como você encara?

Robert: É um pouco exagerado você não acha? Isso tem sido o que eu chamo de “um acidente feliz” isso foi Twilight, que me permitiu conhecer David Cronenberg. Trabalhar com ele me proporcionou muitas oportunidades.

E: E se fosse te oferecido outro filme de ‘Twilight’, você faria?

Robert: Por quê não?!

E: Escolhendo filmes indie, você não tem medo de perder alguns fãs?

Robert: Pelo contrário, eu acho que ver meu nome dos posters anima a fanbase. Eu espero acordar a curiosidade deles e mostra-los uma visão diferente do cinema. Não se esqueça que eles cresceram também. E eles não querem ver a vida inteira Robert Pattinson interpretando um vampiro. Nós costumamos a desvalorizar os fãs. Isso é um erro. Os fãs são membros da audiência assim como todos os outros.

E: Você diria que esses filmes famosos te oferecem uma liberdade de atuar?

Robert: É inegável. Agora eu estou fazendo o que eu quero. Como fazer ‘The Childhood of a Leader’ com meu antigo amigo Brady Corbet. Seu primeiro filme como diretor.

E: É o filme com Bérénice Bejo, não é?

Robert: Sim. Ela é ótima. Ela me deu um conselho nutritivo: “Toda manhã, você pode comer e beber o que quiser. No resto do dia, seja cuidadoso.” E eu perguntei pra ela: “Até mesmo hambúguers no café-da-manhã?” E ela disse, “Sem problemas, meu pequeno lobo!”

E: Então você é um feliz “Homem Inglês em Londres”?

Robert: Sim! Como nunca antes.

 

FonteVia – Tradução: Gabi Araujo

Foi liberada uma nova entrevista de Robert, Dane DeHaan e Anton Corbijn falando sobre Life para a The Sydney Morning Herald. Confira abaixo a entrevista transcrita pela nossa equipe:

Quando o ator James Dean morreu em um acidente de carro em 1955, o segundo e definindo filme em sua curta carreira – Rebel Without a Cause de Nicholas Ray  – tinha acabado de sair. Dean tinha 24 anos.

East of Eden tinha colocado ele no mapa no início do ano; Gigante estava em obras. Em retrospecto, três filmes não parece muito de uma base para o que Dean estava prestes a tornar-se: a personificação do descontentamento boêmio de uma geração com o mundo do pós-guerra dos pais. O fato era, no entanto, que eles não vêm qualquer um mais frio do que Jimmy Dean. Eles ainda não.

Você pode ver que na embreagem de fotografias tiradas de Dean para a revista Life pelo ambicioso recém-chegado Magnum,  Dennis Stock.

Era da fotografia tirada que teria graça em milhões de paredes do quarto de adolescentes nas décadas por vir, uma fotografia conhecida até mesmo por pessoas que não sabem quem Dean era: Dean com sua gola levantada contra o vento invernal na Times Square.

É aquela fotografia que forma uma espécie de pano de fundo para o novo filme de Anton Corbijn, Life , que traça a breve relação entre Stock e seu tema igualmente ambiciosos.
Qualquer ator iria mostrar devido trepidação antes de concordar em jogar James Dean, não apenas por causa de seu status sagrado, mas porque seria tão fácil de escorregar de surpresa em resmungando, remexendo paródia.

Dane DeHaan, que é mais conhecido como Green Goblin nos últimos Homem-Aranha, não parava de dizer não.

“Eu realmente não acho que eu poderia fazê-lo. Então eu tive uma reunião com Ian Canning, o produtor, e ele me explicou como para ele não era simplesmente um filme sobre James Dean, que era um filme sobre como uma pessoa normal poderia ser transformado em um ídolo. Que eu acho que é um tema muito interessante “.

DeHaan sentiu algum parentesco com Dean, a quem ele descreve como “realmente uma cabeça de touro, artista intransigente, muito desconfiado do mundo ao seu redor.”

Desde o início, como mostra Corbijn, Dean estava em desacordo com os chefes de estúdio; Ben Kingsley faz um giro espetacular como estúdio magnata Jack Warner, dizendo para Dean exatamente quanto de um rebelde que quer que ele seja.

“Eu sei como é isso, embora eu tenha uma opinião diferente sobre isso”, diz DeHaan. “Eu não deixo me levar tanto como ele faz. Quando eu fiz esse filme, foi à direita antes da turnê de imprensa para o Homem-Aranha. Havia nesse sentido iminente do que ia acontecer, da mesma forma como antes East of Eden saiu. “
Stock era uma mancha, depois de ter separado de sua esposa e um filho a quem ele sentia nenhum interesse, estava desesperado para validação como um artista fotográfico.

Robert Pattinson, o ex-galã de Crepúsculo que interpreta Stock, assistiu entrevistas gravadas de Stock que foram gravadas quando ele estava em seu final dos anos 70.

“Ele tinha todos esses ressentimentos ainda, todas essas coisas, ele inveja James Dean, sobre todos esses chips em seu ombro todos ainda muito evidente”, diz Pattinson. “Em seus olhos, alguém como James Dean está apenas vivendo livremente e fazendo o que ele quer, ele é o artista que ele quer ser. É uma loucura, mas eu relacionado a ele. Ele é uma espécie de figura trágica.”

Você pode pensar que, se Pattinson relaciona a qualquer um que seria a estrela galã, que é retratado no roteiro australiano Luke Davies ‘como sendo muito bem ciente de que sua imagem está sendo manipulado.

Nem por isso, Pattinson diz: jogar Dean não lhe interessava. “Eu não sei se eu tive uma coisa James Dean. Por um lado as pessoas estavam realmente olhando para James Dean como um líder. Os jovens, mulheres e homens, dizendo: Conte-nos como viver. Parece como você sabe os segredos! Bem, eu não acho que alguém já me olhou daquele jeito. “

E, por outro lado, Dean teve uma visão de seu futuro que ele sabia que estava sendo deliberadamente frustrado.

“Neste filme, ele já está desiludido e decepcionado”, diz Pattinson. “Considerando que, quando tudo isso estava acontecendo comigo, era uma espécie de emocionante e divertido, porque eu não tinha a ideia do que estava acontecendo … Eu senti que havia uma porta na minha frente deixada em aberto e você poderia apenas manter empurrando a porta com a ideia do que estava do outro lado, eu estava apenas curioso. Eu não percebi até anos mais tarde que você não pode transformar qualquer de-lo:. a porta se fechou atrás de você “.

Corbijn é agora 60, tão antiga quanto as fotos de Stock; sua vida coincidiu com Dean por apenas cinco meses

Ele era (e é) um fotógrafo ainda extremamente influente de músicos de rock antes de ele entrou no mundo do cinema com seu filme biográfico marcante do Joy Division Ian Curtis, Controle, em 2007.

Para ele, diz ele, a imagem Times Square de Jimmy Dean é “como jazz”. “É um símbolo da mudança na sociedade, o surgimento do rock’n’roll e uma geração que queria ter seu próprio tempo, que queria uma vida que não era vida de seus pais.” Era sempre, diz ele, sobre “mais do que apenas James Dean”.

Life estara nos cinemas dia 10 de setembro (Austrália)

Fonte Via – Tradução: Bárbara Juliany

O segundo clipe do filme ‘Life’, estrelado por Robert Pattinson e Dane DeHaan que conta a verdadeira história da amizade entre James Dean e Dennis Stock, foi divulgado. Assista abaixo com exclusividade o vídeo com legendas!

Veja também no YouTube

Confira também screencaps de Robert no vídeo em nossa galeria!


x FILMES > LIFE > SCREENCAPS > CLIPE #2

Veja o primeiro clipe de Life liberado no Festival Berlinale no RobTube ou no YouTube

Foi anunciado que Robert irá receber uma homenagem, o prêmio Le Nouvel Hollywood no Deauville Film Festival que irá acontecer no dia 5 de Setembro na França e que também Life terá sua premiere. Robert, Dane DeHaan e Anton Corbijn estão confirmados para a Press Conference e Photo Call do mesmo dia. Junto com a notícia foi liberado um novo still de Dennis Stock. Veja todas as informações divulgadas até o momento:


x FILMES > LIFE > OFICIAIS > STILLS

Sobre o Le Nouvel Hollywood:

“Esse prêmio é destinado para os atores que tiveram uma carreira promissora quando novos. É um prêmio por toda sua carreira, desde seus 19 anos com Harry Potter até os dias atuais com Life.”

[HOMMAGE] sera présent pour recevoir Le Nouvel Hollywood

“[Homenagem] #RobertPattinson estará presente para receber o prêmio Le Nouvel Hollywood #Deauville2015”

Photo Call e Press Conference de Life: 05 de Setembro às 17h30 (12h30 no horário de Brasília) 

Premiação do Le Nouvel Hollywood de Robert Pattinson: 05 de Setembro às 20h00 (15h00 no horário de Brasília)

Premiere de Life: 05 de Setembro às 20hoo (15h00 no horário de Brasília)

Fonte – Tradução: Barbara Juliany

Alguns colegas de elenco de Robert como, Joel Edgert de LifeBerenice Bejo de The Childhood Of A Leader falaram sobre o ator em recentes entrevistas. Confira à seguir:

Joel Edgert

Eu amo Anton Corjbin. Eu também tive um real carinho por Robert Pattinson depois do excelente trabalho em The Rover. Então eu parei em Toronto por dois dias para fazer isso

Berenice Bejo:

Berenice Bejo estará em Veneza com um filme em que ela será a mãe de um ultrajante Robert Pattinson.
Como mãe, ela luta com seu filho rebelde, um garoto obcecado pela mania de grandeza e fascinado pelo fascismo.
“Papel de Robert foi escrito pensando em muitos ditadores do século 20, mas o filme trata a fraqueza da paz sancionado no Tratado de Versalhes. O fato é que eu não sou uma mãe convencional:. Meu filho é uma espécie de diabo.”

FonteVia – Tradução: Bárbara Juliany