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Tag: filmes

Para muitas pessoas a carreira de Robert Pattinson resume-se a Saga Crepúsculo e nem se dão ao trabalho de pesquisarem sobre a filmografia do ator britânico, que pode ser vista aqui. Sua evolução como artista é nítida e aparente. Rob é versátil e muito elogiado por todos os diretores que trabalham ou trabalharam com ele.

Por essa falta de informação sobre os trabalhos de Robert, nós da equipe RPBR, resolvemos lançar o Projeto Luz, Câmera, PATTINSON!

O objetivo desse projeto é fazer com que os fãs de Robert Pattinson conheçam toda a filmografia do ator, com exceção dos filmes da Saga Crepúsculo, que não entraram nessa lista, por uma questão muito óbvia, pois é o trabalho mais divulgado pela grande mídia.

Com isso, os novos e antigos fãs, poderão analisar as atuações do ator em diversos gêneros.

Os filmes (e alguns curtas) farão parte do projeto que terá início no dia 13 de dezembro, onde será feito o anúncio do primeiro filme do projeto! O longa-metragem terá uma semana especial totalmente dedicada a ele. Acompanhe o RPBR nas redes sociais, onde diariamente iremos divulgar informações e curiosidades sobre o filme da semana!

No final de cada semana, teremos uma sessão especial para que todos possam assistir o filme juntos!

Para informações sobre a sessão do filme, iremos, em breve, divulgar os endereços dos grupos do Whastapp/Telegram.

Qual seu filme favorito de Robert Pattinson? Nos deixe saber nos comentários!

Jeva Lange é a crítica cultural da The Week. Ela escreveu uma sobre o filme do Netflix, O Diabo de Cada Dia, que estreou essa semana, destacando a interpretação de Robert Pattinson como o polêmico pastor pedófilo. Além de fazer uma breve análise de vários papeis do ator ao longo dos anos, como sendo de natureza misteriosa ou ameaçadora e constatar que os co-stars de Robert devem pensar muito bem antes de aceitar fazer qualquer filme com o ator no elenco.

O novo filme da Netflix O Diabo de Cada Dia, deveria ser o filme de “maior elenco” do ano.

Tom Holland, o popular Homem Aranha, tem uma reviravolta dramática com seu personagem Arvin, junto de Bill Skarsgård, Riley Keough, Jason Clarke, Sebastian Stan, Haley Bennett, Eliza Scanlen, e Mia Wasikowska, que também aparecem nessa sinistra e perturbadora adaptação gótica e pós-guerra do autor Donald Ray Pollock.

Eu gostaria de poder falar mais sobre a performances deles, mas, ao final do filme, a única coisa que eu conseguia pensar era Robert Pattinson.

É reconhecidamente desconcertante que a ex-estrela de Harry Potter e Crepúsculo, em algum momento ao longo dos anos, se transformou em um dos maiores atores vivos, mas é ainda mais desconcertante que ele continue, de alguma forma, sendo escalado para papéis secundários, onde ele, sem esforço, rouba a atenção daquelas pobre almas que assinaram um contrato pensando que seriam os “principais”. Como é que ninguém aprendeu ainda? Você NÃO quer estar em um filme com esse cara; ele vai roubar o show.

O Diabo de Cada Dia é apenas o mais novo exemplo. Nele, Pattinson interpreta um pastor de uma pequena cidade na Virgínia Ocidental, Reverendo Preston Teagardin, que não aparece até os 55 minutos do filme de 2h18min, (lembrando que foi Robert quem escolheu o papel pessoalmente).

Enquanto o filme é povoado de serial killers, pregadores delirantes, policiais corruptos, bandidos e capangas, é Pattinson quem ainda tem a mais arrepiante primeira aparição de todos eles, quando ele mergulha dois dedos no caldo de fígados de frango, dado como boas-vindas pela avó de Arvin, e os lambe.

Reverendo Teagardin futuramente fica interessado na irmã adotiva de Arvin, a adolescente Lenora (Scanlen), e, quando o inevitável acontece, ele entrega um sermão que inclui um acentuado e prolongado “DELUSIONS” (delírios), que me fez pular na cadeira.

– (Pattinson, britânico, adora trabalhar com sotaques e realmente investiu no sotaque sulista nasalado que, segundo Robert, manteve em segredo até o primeiro dia de filmagem). Depois, quando a sorte do reverendo se inverte ele precisa implorar por sua vida a Arvin, a atuação de patético desespero, tornou a cena uma das minhas favoritas do ano. Sua última aparição no filme é por volta dos 102 minutos, deixando ainda quase 40 minutos do desenrolar do filme.

O pastor pedófilo de Pattinson, de certa forma, se assemelha ao seu personagem francês, Louis, na adaptação de Shakespeare de 2019, “O Rei”, mas não porque existam semelhanças entre os personagens.

– (Por toda a variação de personagens de Robert, a maioria de seus papeis tendem a ser misteriosos ou ameaçadores, um tipo do qual ele ainda não conseguiu se livrar desde Crepúsculo, embora também seja parte do motivo que deixe-nos tão ansioso para Batman!)

Como em seu personagem em Diabo, seu personagem em O Rei também tinha poucos momentos em cena, as quais deveriam prevalecer Timothée Chalamet, contudo, ele não conseguiu superar a atuação de sua co-estrela. É claro que isso não é realmente uma competição, mas há uma razão pela qual o diálogo de Pattinson ter virado uma obsessão. Quando perguntado pelo The New York Times sobre seu desempenho maluco, Pattinson disse: “Eu queria interpretar uma princesa também”.

Parte do motivo pelo qual a performance de Pattinson em O Diabo de Cada Dia e O Rei superar seus infelizes companheiros, é porque, frequentemente, ele trabalha de forma totalmente diferente que o restante da equipe e elenco.

No temperamental e atmosférico “O Farol“, onde ele interpreta um verdadeiro co-protagonista, por exemplo, Pattinson afirmou que: “eu não achava realmente que era um filme de terror, porque eu achava que era engraçado”.

Alguns acreditam que ele estava brincando com seu exagerado sotaque francês em O Rei. Mashable Angie Han, ao compartilhar sua visão de O Diabo, sugeriu que Pattinson fez um tipo de “meta-performance” com seu Reverendo exagerado e chorão, afirmando que ele era o único nos sets que havia reconhecido o filme como a comédia que ele era. Embora eu tenha sido mais generoso quanto a seu papel em o Diabo, fui convencido por seu argumento; Pattinson se destaca porque suas performances são, muitas vezes, mais inteligentes do que o filme em que ele está. Quando é este o caso, seus companheiros mais sérios não tem a mínima chance.

Mas Pattinson não brilha apenas em filmes medianos. No longa de 2017, “Z: A Cidade Perdida”, um filme brilhante no qual Pattinson, mais uma vez, é a joia acidental na coroa, apesar de interpretar apenas o ajudante do acampamento para o explorador do filme, Percy Fawcett, que é interpretado por Charlie Hunnam. Não é que Hunnam é ruim em seu papel de principal, ele é muito bom. Mas Pattinson, “discretamente subestima seu papel do início ao fim, ele entrega o personagem, fazendo o filme parecer mais real e vivo, e deixando uma dose de humanidade autêntica no processo”, escreveu The A.V. Club para a coluna de “Watch This”, no começo deste mês.

Em 2016 em “A Infância de um Líder” apesar de poucas cenas, Robert deixou uma marca “inesquecível e assustadora”. As vezes parece que Robert Pattinson é apenas muito bom.

Com tudo isso, quero dizer apenas que se te oferecerem um papel em um filme junto ao Pattinson, corra! Não importa o quanto vão te oferecer ou se você vai, literalmente, interpretar Didi Gogo e ele foi escalado para ser Godot. Nenhum papel é pequeno demais para que Robert Pattinson não roube o filme todo de qualquer pessoa que esteja com ele. Sorte nossa que estamos assistindo a tudo isso da segurança de nossos sofás!

Fonte: The Week | Tradução: Reh Cegan

Segundo a publicação, Robert Pattinson está no caminho certo da sua carreira, escolhendo grandes papéis com diretores renomados da indústria cinematográfica, completando com a evolução interpretativa do ator.

A Grã-Bretanha está prestes a ter um novo protagonista.

Robert Pattinson, que fez seu nome há mais de uma década atrás no Reino Unido nos filmes de Harry Potter, e então nos EUA nos filmes de Crepúsculo, finalmente emergiu como uma genuína estrela do cinema adulto. Após seu papel em Tenet, o blockbuster de Christopher Nolan que salvou o cinema, Pattinson estará nas telas da nossa sala de estar em setembro ao lado de Mia Wasikowska em O Diabo de Cada Dia no Netflix, um thriller psicológico produzido por Jake Gyllenhaal. Então, em 2021, ele aparecerá em seu maior papel até o momento: O Batman. Ao vestir o traje e capa pretos do icônico super-herói, Pattinson se juntará a uma lista histórica de atores que inclui George Clooney, Michael Keaton e Christian Bale.

A ascensão de Pattinson de um promissor arrasador de corações de 18 anos para um peso-pesado de Hollywood de 34 anos demorou muito. Em 2004, em um estúdio vasto, escuro e permanentemente frio em Hertfordshire, eu me vi trabalhando ao lado de Pattinson no set de Harry Potter e o Cálice de Fogo. O adolescente “Rob”, como era conhecido na época, estava fazendo sua estreia no cinema no quarto episódio da franquia, juntando-se a um elenco impressionante da A-Listers de britânicos consagrados, como Ralph Fiennes, Alan Rickman e Maggie Smith.

Apesar disso, a incrível boa aparência de Pattinson e seu senso de humor incomum causaram um impacto definitivo no set. “Ele será Bond um dia”, disse-me, do nada, um assistente de diretor americano bem relacionado. Então me ocorreu claramente: a estrela de Pattinson estava em ascensão. Mas mesmo com esse começo inesperado, como alguém realmente faz uma jornada de ator adolescente em um filme para Batman – talvez até mesmo Bond?

Os filmes Crepúsculo, onde Pattinson interpretou um vampiro quente e sombrio, foram sem dúvida um primeiro movimento astuto para fora dos portões de Potter, permitindo que Pattinson se mudasse para Los Angeles e construísse uma base de fãs significativa na América. No entanto, Pattinson nem sempre foi capaz de ver as vantagens desse passo crucial no início da carreira – acabou sendo uma espécie de faca de dois gumes.

“É estranho fazer parte disso – meio que – representar algo que você não gosta particularmente”, disse ele à Vanity Fair, em 2011. Ele também odeia seu apelido “R-Patz”, outro símbolo da Era Crepúsculo: “Eu gostaria de quebrar as mãos e a boca da pessoa que inventou”. Em outra entrevista, ele foi questionado se havia pegado alguma lembrança do filme final de Crepúsculo. “Minha dignidade”, respondeu ele.

É bastante justo. Qualquer plataforma profissional que Pattinson ganhou nos filmes Crepúsculo foi indiscutivelmente contrabalançada pela intensa apuração da mídia que se seguiu, bem como aquela marca da fama muito particular e, nada legal, que se apega a um ator quando eles estrelam em uma franquia voltada principalmente para adolescentes. Pattinson também começou a namorar sua co-estrela americana e interesse amoroso na tela, Kristen Stewart, o que foi o combustível para o fogo dos fãs obsessivos de Crepúsculo. (Pattinson mais tarde namorou – e temporariamente ficou noivo – da cantora e compositora britânica de vanguarda “FKA Twigs”, e recentemente tem visto, com a modelo britânica Suki Waterhouse).

Stewart e Pattinson não deram certo. Stewart eventualmente traiu Pattinson com Rupert Sanders, o diretor casado de seu próximo filme. Will Ferrell chamou Stewart de “vagabunda”. Stewart emitiu um pedido público de desculpas. Pattinson, um jovem originalmente criado em Barnes, no sudoeste de Londres e ex-aluno da The Harrodian School, encontrou-se no centro de um circo ligeiramente juvenil de Hollywood em Los Angeles.

“Eu tive um pouco de dificuldade no início porque minha vida realmente se contraiu e eu não conseguia fazer muitas das coisas que costumava fazer”, disse Pattinson ao Telegraph em 2014, refletindo sobre a montanha-russa Twilight. “Mas depois que passei por isso, um ou dois anos atrás, simplesmente aceitei que minha vida era outra coisa e agora não consigo me lembrar como era antes, então é muito mais fácil de lidar.”

Colocando a fase Crepúsculo firmemente para trás, Pattinson abandonou o público adolescente e passou a viver o sonho de cada ator – interpretando uma variedade de personagens totalmente legais em filmes indie e art-house de diretores lendários, como David Cronenberg, Werner Herzog e os irmãos Safdie (famosos por Uncut Gems). De fato, entre 2012 e 2019, Pattinson acumulou um currículo muito bom de atuação. “Eu nunca fui para a escola de atuação, então sou apenas eu tentando melhorar”, disse à Esquire

Na verdade, a atuação de Pattinson melhorou visivelmente na última década. Em Cosmópolis de Cronenberg (2012), Pattinson interpreta Eric Packer, um bilionário de Wall Street de 28 anos. Quase todo o filme se passa na limusine branca de Packer, e nós o vemos sendo levado pelas ruas de Nova York enquanto suas transações com moedas entram em colapso e os motins aumentam nas ruas. É um filme difícil e altamente conceitual, e a descrição de Pattinson de Packer como um sociopata frio e vazio é ocasionalmente difícil de se conectar. Na verdade, Pattinson dificilmente é ajudado pelo roteiro do filme, que é inútil e fiel ao romance de Don DeLillo.

Desde Cosmópolis, no entanto, Pattinson foi ganhando força e é particularmente adepto de retratar personagens com alguma escuridão interna. Com os Safdie Brothers, em Bom Comportamento (2017), Pattinson é totalmente crível como o criminoso desleixado e desprezível Connie Nikas, que cria confusão em Nova York, enquanto tenta tirar seu irmão deficiente da prisão. Mais recentemente, Pattinson roubou o show do Rei Henry, de Timothée Chalamet, em O Rei de David Michod, (2019), como o carismático, mas malévolo, Dauphin da França.

E assim, chegamos a Tenet. Com mais maturidade, uma série de atuações legítimas e, é claro, aquela boa aparência ainda intacta, parece óbvio que era o momento certo para Pattinson retornar aos sucessos de bilheteria. Também era algo que o próprio Pattinson estava pensando. “O problema que eu estava encontrando era, por mais que eu gostasse dos filmes que fazia, ninguém os via. E então é meio assustador, porque eu não sei o quão viável isso é para uma carreira … Eu não sei quantas pessoas realmente existem na indústria que estão dispostas a te apoiar sem qualquer viabilidade comercial ”, Disse à GQ, no início deste ano.

As preocupações de Pattinson sobre a segurança no trabalho são cativantes, embora desnecessárias. Christopher Nolan, um dos diretores mais reverenciados do mundo – da trilogia Cavaleiro das Trevas, A Origem e Dunkirk – estava observando o desenrolar da carreira de Pattinson e ficou satisfeito com a direção que tomava: “Rob parecia estar exatamente no lugar certo em sua carreira para querer vir e inventar comigo”, disse Nolan recentemente.

Em Tenet, Pattinson interpreta Neil, um inglês “ligeiramente malandro” (cita Nolan) oficial da inteligência britânica, que usa lenços de seda e ternos trespassados ​​e (alerta de spoiler) ajuda o “Protagonista” de John David Washington a completar sua missão de salvar o mundo. Apesar do diálogo limitado e da falta de história de fundo, Pattinson consegue criar um personagem crível e divertido, enquanto seu belo sotaque inglês encanta. Claramente, este é um trabalho com o qual Pattinson agora está confortável, e seu dom para personagens excêntricos e sombrios sem dúvida fará uma abordagem fascinante do Batman no próximo ano.

A carreira de Pattinson, até agora é nada menos que uma super sala de aula, e eu me pergunto o quão perto ela foi planejada e gerenciada para ele, desde seus dias de Harry Potter. Quanto a saber se isso vai lhe trazer Bond, o talentoso Pattinson tem uma competição acirrada, particularmente com seu colega britânico James Norton (Happy Valley, McMafia e The Trial de Christine Keeler), que como um ex-aluno da RADA, teve uma rota muito mais tradicional para o indústria.

Minha memória pessoal de Pattinson é de nós, relaxados depois do almoço na “sala de recreação” de Potter, jogando tênis de mesa com outros atores e equipe dos filmes. Pattinson era amigável e engraçado – mesmo que eu nunca tenha entendido bem a graça de suas piadas peculiares. Ele tinha uma presença inegável. Robert Pattinson sempre foi uma estrela, e se ele acabar sendo o próximo James Bond, não será absolutamente nenhuma surpresa.

Fonte: Life Spectator | Tradução: Amanda Gramazio

Tenet é a grande esperança de Hollywood para a retomada da indústria após a paralisação por conta da pandemia da Covid-19. Ontem foi divulgado o trailer final do longa. Confira abaixo, o trailer legendado. Tenet mostra uma organização capaz de inverter o fluxo do tempo e que usa esse poder para salvar pessoas de perigos eminentes. Liderado por John David Washington, o elenco conta ainda, além de Robert Pattinson, com Elizabeth Debicki (Guardiões da Galáxia Vol. 2), Aaron Taylor-Johnson (Vingadores: Era de Ultron), e Clémence Poésy (Harry Potter). A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para 24 de setembro (confira a programação local).

A seguir, vejam imagens do trailer em nossa galeria:


FILMES > TENET > SCREENCAPS > TRAILER OFICIAL FINAL

Confira as primeiras impressões da imprensa internacional da produção comandada por Christopher Nolan, a seguir:

Até a publicação desta matéria, a produção está com 71 na nota do Metacritic, que ainda não começou a considerar as notas do público, já que o longa não foi lançado ainda. Já no Rotten Tomatoes, o valor é de 87%, baseado em 31 textos da crítica especializada.

Confira abaixo o resumo das críticas de cinco sites da imprensa internacional, incluindo Variety, Empire, The Guardian, entre outros.

VARIETY:
“(…) Uma cornucópia concreta de caos global e ameaça, em que a sobrevivência da humanidade depende de uma questão menor de remodelar tempo e espaço, Tenet é adequado para uma época de ansiedade. Mas também é apenas um filme: um grande, impetuosamente bonito e grandiosamente agradável filme, que vai socorrer o público sedento por um escapismo em sua escala robusta feita para IMAX (…).

Não é, no entanto, um filme com muito para dizer sobre o mundo real em que está entrando, ou, na verdade, sobre o mundo elaboradamente reorganizado e prestes a ser destruído que é mostrado em tela. Isso não é algo contra o filme. Só que Tenet, durante a maior parte de 2020, chegou praticamente como um projeto abstrato, com fãs se debruçando sobre as implicações palindrômicas de seu título, e reunindo as poucas informações divulgadas, que alimentaram um quebra-cabeças afastado do próprio filme (…).

A meticulosidade da estética de ação de Nolan é cativante, como se para compensar os fios soltos e os paradoxos de seus roteiros – ou talvez simplesmente para acentuar que eles não importam tanto assim. Tenet não é o Santo Graal, mas com toda a sua pose solene, é um entretenimento estonteante, tanto da escola nova, quanto antiga”.

EMPIRE:
“O grande caso de amor de Nolan é o tempo em si. Desde as lembranças confusas de Amnésia, até a linha do tempo tripla de Dunkirk e as fissuras geracionais de Interestelar, ele não se cansa do tema e Tenet está submerso nisso. Não é um dispositivo da narrativa – é a coisa em si, algo para ser explorado, investigado, jogado e distorcido. E ainda assim, este é um filme de ação (…). Nolan fez seu próprio Bond aqui, pegando tudo o que gosta sobre, descartando tudo o que não gosta e juntando tudo do seu jeito (ou seja: bagunçando sobre o tecido do tempo).

(…) Sem dúvida alguns ‘cérebros maiores’ ficarão bem com isso – e vão acompanhar o enredo – mas para o resto de nós, Tenet é uma jornada desconcertante e desnorteante. Isso importa? Um pouco. É difícil investir completamente em coisas que vão completamente além da sua cabeça. As linhas gerais estão traçadas e são constantemente atraentes, mas é um pouco exigente. Sem dúvida isso faz sentido para Nolan, mas é difícil se envolver emocionalmente (…).

E no fim das contas, com tudo isso, Tenet prova mais uma vez o compromisso de Nolan com as emoções na tela grande. Há muita coisa acontecendo neste filme, para ressuscitar o cinema e tirar as pessoas de suas casas, com máscaras e tudo. Pode funcionar: se você está em busca de um bom e velho orgasmo cerebral de Nolan, é exatamente isso o que terá, com a produção filmada do jeito clássico (como os créditos orgulhosamente declaram). Quando terminar, talvez você não saiba o que raios aconteceu, mas mesmo assim é empolgante”.

THE NEW YORK TIMES:
“(…) O filme é inegavelmente divertido, mas sua grandiosidade serve apenas para destacar a fragilidade de sua suposta inteligência. Isso não seria uma crítica para qualquer outro blockbuster, mas Nolan é, após várias explosões de campos de futebol, o principal autor do ‘interesctáculo’, que combina uma engenhosidade visual de cair o queixo, com todas as satisfações de um grau médio de Sudoku (…). Tenet deslumbra os sentidos, mas não move o coração, uma crítica comum a todos os filmes originais de Nolan (…). Mas não é só a falta de coração que prejudica Tenet. Nolan imagina tecnologias impossíveis, mas não explora suas implicações mais profundas (…).

Na verdade, tire o truque sobre o tempo, e Tenet se torna uma série de sequências timidamente genéricas: roubos, perseguições de carro, desarmamento de bombas, mais roubos. A grande mentira sobre a carreira de Nolan é que ele faz o tradicional ‘filme de ação voltado para garotos’ mais inteligente e adulto, quando o que ele realmente faz é enobrecer fixações de adolescentes que muitos de nós, adultos, ainda prezamos, criando vastas paisagens conceituais fervilhantes onde o que os personagens realmente fazem é abrir cofres e explodir coisas. Mas, nossa, como ele explode bem”.

BBC:
“(…) Em termos de espetáculo, Tenet entrega. As acrobacias, o trabalho de câmera e a escala são impressionantes. Assim como o apetite de Nolan em usar o entretenimento de blockbuster como uma plataforma para considerar seriamente ameaças existenciais, mente inconsciente e física de ponta (…).

Se tudo isso soa complicado, tente mostrar em um filme (…). Nolan desafia nossas preconcepções sobre o tempo, sugerindo que pode haver uma maneira alternativa para olhar além de uma noção de progressão linear. É confuso no começo, mas no meio do filme começa a fazer sentido narrativo, a tal ponto que as reviravoltas no final são bem previsíveis (ou talvez seja algum dispositivo de metanarrativa superinteligente que valida o argumento conceitual do filme). (…) Na verdade, todo o enredo é bem previsível, o que, eu imagino, dá mais espaço para toda a parte física. [Tenet] não vai te deixar mexido, mas sua mente ficará agitada. E isso pode valer uma ida ao cinema”.

THE GUARDIAN:
“(…) Tenet não é um filme pelo qual vale enfrentar a viagem corajosa e tensa para ver na grande tela, não importa o quão seguro seja. Não tenho nem certeza de que, em cinco anos, valerá a pena ficar acordado para ver na TV. Dizer isso é triste, talvez herético. Mas para o público deixar sua sala de estar a longo prazo, é melhor que a primeira experiência não deixe um gosto ruim (…).

O verdadeiro motor de Tenet são as sequências de ação, uma em particular envolvendo um avião de carga e outra perseguição com vários carros. Elas são boas, precisam ser. Como os olhos mais atentos notaram, Tenet é um palíndromo, o que significa que é possível você ver a mesma cena duas vezes. No entanto, apesar de todos os detalhes sobre cronologia reversa, há pouco que fique na imaginação da mesma forma que em A Origem ou Interestelar (…).

Você sai do cinema com menos energia do que entrou. Há algo irritante sobre um filme que insiste em detalhar sua pseudociência, ao mesmo tempo em que reconhece que você provavelmente não está acompanhando nada. Somos atingidos por uma trama, depois confortados com discursos de panos de prato sobre como o que aconteceu realmente aconteceu (…).

O mundo está mais do que preparado para um fabuloso blockbuster, especialmente um que tem máscaras faciais e fala sobre voltar no tempo para evitar uma catástrofe. É realmente uma pena que Tenet não seja esse filme”.

Via: Omelete

Segundo a BBC, o personagem de Robert Pattinson, em Tenet, merece seu próprio filme spin-off. O longa-metragem, basicamente, é um filme de James Bond que espreme De Volta para o Futuro 2 e No Limite do Amanhã em sua última meia hora. O papel principal é dividido por Robert (empresário inglês) e John David Washington (agente do Governo) e parece que tem vários sucessos de bilheteria combinados. Confira abaixo a review do novo filme de Christopher Nolan.

Tenet de Christopher Nolan é o primeiro novo blockbuster de Hollywood a ser lançado nos cinemas em quase seis meses. A boa notícia é que é tão extenso, tão épico, tão abarrotado de locais exóticos, fantasias elegantes, tiroteios e explosões que você consegue seis meses de entretenimento na telona em duas horas e meia. Claramente, nunca ocorreu a Nolan diminuir o tom de vez em quando. Tendo dirigido a trilogia Inception, Interstellar e the Dark Knight, ele não é alguém que você associa a dramas indie íntimos e calmos. Mas ainda é surpreendente ver um filme tão over-the-top que quando um personagem pergunta se os vilões estão planejando um holocausto nuclear, outro personagem responde: “Não! Algo pior.”

O destinatário desta notícia desagradável é um agente da CIA frio e confiante (John David Washington, estrela de BlacKkKlansman) conhecido apenas como o Protagonista. Ele então é informado de que certos objetos espalhados pelo mundo estão se movendo para trás no tempo: eles foram fabricados no futuro e estão indo para o passado. De certa forma, o que eu não entendi, uma cientista expositora (Clémence Poésy) descobriu que esses objetos “invertidos” são os restos de uma guerra que será declarada daqui a séculos e, ainda assim, destruirá toda a história. Entendeu? Nem eu! Mas o que quero dizer é que isso faz o holocausto nuclear parecer um jogo de dominó.

No entanto, mesmo essa ameaça esmagadora da realidade não é suficiente para Nolan. O Protagonista acaba de fazer seu curso intensivo de iniciante na viagem no tempo, quando ele sai correndo em uma missão que não parece ter muito a ver com isso. Primeiro, ele tem que invadir o apartamento fortemente guardado de um traficante de armas em Mumbai com a ajuda de um empresário britânico, Robert Pattinson, que merece seu próprio filme spin-off. Então, ele tem que ir a um restaurante chique em Londres para uma reunião com um figurão interpretado pelo amuleto da sorte de Nolan, Michael Caine (o personagem se chama Sir Michael em sua homenagem). Em seguida, ele é instruído a fazer a ligação com um sádico oligarca russo, Kenneth Branagh, que conduz suas reuniões de negócios, enquanto desliza sobre as ondas em um catamarã de alta velocidade top de linha. Mas para fazer isso, o Protagonista tem que ajudar a esposa do oligarca, Elizabeth Debicki, a sair de seu casamento … errrr … derrubando um jumbo no aeroporto de Oslo e roubando um desenho de Goya falsificado. Entendeu? Mais uma vez, eu também não! Mas é óbvio que Nolan não imaginou em uma única cena sem pensar em como poderia torná-la mais excessiva e cara.

Ele sempre disse que gostaria de dirigir um filme de Bond, mas deve ter se cansado de esperar que os produtores o contratassem, então seguiu em frente e fez o seu próprio longa. Desde o set de ação de abertura, passando por locais de beleza internacionais, passando por seu bandido super-rico e com forte sotaque com um exército de capangas dispensáveis, Tenet segue a fórmula 007 ao pé da letra – a única mudança notável é que o papel principal foi dividido em dois, com Washington interpretando o duro e dedicado agente do governo, e Pattinson adicionando o sotaque inglês, o humor despreocupado e o gosto pelo álcool.

Demora um pouco até que Nolan supere esse filme de espionagem e passe para a inversão do tempo. Mas quando ele chega lá, leva isso a extremos característicos. Ele encena perseguições de carros e tiroteios frenéticos em que diferentes pessoas estão correndo em direções distintas através da corrente do tempo, e ele apresenta muitas ideias de doer a cabeça que o Protagonista parece entender em um segundo, mas que alguns de nós ainda estão lutando dias mais tarde. Basicamente, Tenet é um filme de Bond que espreme De Volta para o Futuro 2 e No Limite do Amanhã em sua última meia hora.

Isso parece muito tentador, e depois de um verão sem sucessos de bilheteria, sou grato por um filme que parece vários blockbusters combinados. Mas Nolan e seu editor ainda não encontraram o equilíbrio certo entre esses sucessos de bilheteria. Ou seja, eles dedicaram tanto de Tenet às sequências semelhantes a Bond que as sequências posteriores de ficção científica são frustrantemente apressadas, não desenvolvidas e quase impossíveis de entender. O filme anterior de Nolan que mais se assemelha a Tenet é Inception, mas, em Inception, a noção de entrar e sair de sonhos meticulosamente planejados se repetia do começo ao fim. Em Tenet, a inversão do tempo fica em segundo plano por tanto tempo que você começa a se perguntar se Nolan a esqueceu. Afinal, ouvimos no início da história que objetos invertidos podem fazer desaparecer o universo como o conhecemos. É difícil se importar, nas próximas horas ou duas, se a esposa de um oligarca está infeliz porque ela não vê o suficiente seu filho, ou qual cofre de alta segurança contém um desenho forjado.

Novamente, você tem que reconhecer Nolan. Para usar a velha expressão, ele coloca o dinheiro na tela, entregando o tipo de ‘pulp fiction’ barulhenta, extravagante e fundamentalmente ridícula que lembra por que você vai ao cinema. Mas ele desmorona sob o peso de todas as vertentes da trama e conceitos embutidos nele. Você não tem a impressão, que costuma ter nos filmes dele, de que cada elemento está exatamente onde deveria estar. Algumas partes demoram demais, outras não o suficiente. É um prazer ver um filme realmente grande novamente, mas um menor poderia ter sido melhor.

O Tenet será lançado no Reino Unido no dia 26 de agosto, nos EUA em 3 de setembro e no Brasil dia 10 de setembro.

Fonte: BBC | Tradução: Andréa Rouxinol

Novos posters para a divulgação internacional da nova super produção de Christopher Nolan foram liberados nessa terça-feira junto com o início da venda e ingressos no Reino Unido, onde o filme deve ter sua estreia no próximo dia 26 de agosto. A China também também já comercializa entradas para as primeiras sessões do longa no dia 04 de setembro. Vejam a seguir, em nossa galeria, as imagens do filme Tenet:


FILMES > TENET > OFICIAIS > POSTERS

Fonte: Variety (aqui e aqui) | Via: Pattinson Photos

Em comemoração a data de hoje, no qual foi o início da venda do livro Sob o Sol da Meia-Noite, foram divulgados novos stills de Amanhecer – Parte 1, todos durante a lua-de-mel de Edward e Bella, na Ilha de Esme, no Rio de Janeiro. Confira a seguir as imagens em nossa galeria:


FILMES > BREAKING DAWN PT I | AMANHECER PT I > STILLS > STILLS

Fontes: @hotsehun10 e @pattinsonphotos

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