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Em Telluride, para promover The French Dispatch no festival de cinema, o ator Jeffrey Wright, que interpretará o Comissário Gordon em The Batman, contou suas experiências caóticas durante o último ano relembrando as interrupções nas gravações do filme e o porquê sua agenda pode desacelerar em breve.

Jeffrey Wright relembra o momento no último ano em que a produção britânica de The Batman foi interrompida. O ator de 55 anos estava a poucos meses trabalhando no papel do policial comissário Jim Gordon para o reboot do diretor Matt Reeves, quando de repente, em meio às gravações das tomadas, um dos atores tossiu.

“Todas as cabeças na sala se viraram em direção (do som)”, Wright disse durante a entrevista em uma mesa de piquenique no Festival de Cinema de Telluride, onde estava promovendo o seu personagem no filme The French Dispatch de Wes Anderson, que foi transmitido mais cedo no fim de semana. “E eu estava borrifando aquela sala inteira, então se eu estava com algo naquele dia em particular, todo mundo estava. Nós interrompemos no dia seguinte.”

A produção de The Batman se provou uma verdadeira montanha-russa para todos os envolvidos, à medida que a pausa temporária em março se transformou em uma interrupção de seis meses; e três dias após a retomada das gravações em setembro, um dos atores testou positivo para COVID. (A maioria dos relatórios indicam que a estrela Robert Pattinson teria sido quem ficou doente, contudo nem a Warner Bros. ou os representantes do ator confirmaram essa informação).

Wright declarou que sentiu um pânico imediato no início das gravações e procurou o produtor Dylan Wright para falar sobre as suas preocupações. “Eu conversava com ele sobre coisas do tipo ‘Hey, cara, o que exatamente iremos fazer aqui daqui para frente?’” Wright disse. “Naquela época, não havia restrições de viagens do Reino Unido, mas os números estavam subindo. Eu liguei para o meu agente e disse, ‘Nós temos que dar o fora daqui. Nós podemos ficar isolados aqui. De jeito nenhum nós iremos gravar. Isso está prestes a ir abaixo.’”

Apesar do teste positivo no último outono, Wright se disse impressionado pelo novo conjunto de medidas de segurança quando as gravações retornaram duas semanas depois. “Nós éramos testados três vezes por semana, e então isso se tornou três vezes por semana e a exigência do uso de máscara N95 a todo momento, exceto quando estávamos filmando,” ele disse “Havia exigências de pausas e ventilação, e espaços separados para cabelo e maquiagem. Nós levamos isso muito a sério. Nós fizemos isso de forma segura.”

Desnecessário dizer, mas a pandemia o deixou de certa forma sem esperanças sobre a situação do mundo. “Eu quero que essa pandemia vá direto para o inferno”, ele disse. “Tem sido desanimador. Isso realmente balançou a minha fé no potencial humano. Eu nos vejo repetindo os mesmos erros que cometemos séculos atrás. Parece que estamos super hesitantes em aprender como um corpo coletivo. Acho que evoluímos desde que dominamos a brutalidade. Somos uma espécie estranha.”

Como um antídoto, Wright está se jogando no trabalho. À medida que as produções continuam a reacelerar, o ator bem conhecido nestes dias como Bernard Lowe tem passado muito de seu tempo no set da terceira temporada de Westworld. No momento, ele está preenchendo o intervalo atual da produção do programa se focando em outros projetos. Wright apareceu em Telluride para promover The French Dispatch, que a Searchlight trouxe para o festival do Colorado como uma surpresa após sua estreia em julho em Cannes. De Telluride, ele viaja para a Europa onde passará algumas semanas no set do novo projeto, ainda sem título, do diretor Anderson, antes de retornar para Westworld.

Wright disse que sua produção acelerou após seu divórcio em 2014 com Carmen Ejogo, com quem tem dois filhos. “Por razões pessoais eu tive que reconstruir algumas coisas após o divórcio’, ele disse rindo. “Há certas expectativas que você tem que cumprir de acordo com a lei. Você tem obrigações e responsabilidades ordenadas pelo estado”.

A natureza eclética do trabalho de Wright não sega sua seletividade. Em The French Dispatch, ele interpreta uma amalgama de três importantes figuras literárias – James Baldwin, Tennessee Williams, e o escritor culinário A.J. Liebling. “Foi uma colaboração realmente incrível”, ele disse, embora tenha notado que a abordagem “exigente” de Anderson rendeu por vezes uma experiência desafiadora no set. “Ele é implacável e exigente,” disse “Às vezes fazíamos uma cena e ele dizia, ‘Tomada 29’, e olhávamos um para o outro tipo, ‘Sério? ’” Wright riu. “Ele pode ter momentos de impulsos de Kubrick aqui e ali, mas é tudo por amor à coisa.”

Apesar das diferenças em escala, Wright percebeu muitas semelhanças entre Anderson e o diretor de The Batman, Matt Reeves. “Enquanto um filme é talvez percebido como tendo uma vibração mais artística e o outro não, existem semelhanças entre eles. Ambos (os diretores) são muito específicos e muito claros em suas visões”, disse ele. “Eles são exigentes da melhor maneira. Mesma merda , sets diferentes.”

Wright disse que respondeu à capacidade de Reeves de introduzir eventos do mundo real no gênero de super-heróis. “Eu vi temas como corrupção e tensões de classe e todas as coisas que ele quis trazer de fora para dentro desse mundo, para então ter alguma relevância”, ele disse. “Isto está trazendo a ficção para a não-ficção de uma forma equilibrada e bem legal”. Ele descreveu o roteiro como uma apresentação de Gotham “como nuca vimos antes. É uma Gotham que podemos tocar. A forma com que o Batmóvel foi descrito, eu entendi que a estética que estávamos procurando era a de algo realmente palpável. Se você apertar os olhos em alguma rua de Nova Iorque, você poderia vê-lo aparecer”.

Wright não quis saber de detalhes sobre o próximo projeto do Anderson (“Dê-me seu e-mail e eu lhe enviarei o roteiro”, ele brincou), bem como The Batman em si. “Tudo se tornou supersecreto”, disse ele. “Em ‘The Batman’, tínhamos cinco camadas de criptografia para decifrar o que estaríamos filmando no dia seguinte.”

Além de “The French Dispatch”, “The Batman” e “Westworld”, Wright também aparece no último James Bond No Time to Die, que será lançado em 8 de outubro. Por enquanto, porém, é o lançamento The Batman em 2022 que ele está antecipando como um antídoto para os desafios do último ano e meio. “Podemos ter fé no Batman quando não conseguimos ter fé uns nos outros”, disse ele. “Na história dos eventos humanos, parece que é sempre o fim do mundo. Mas eu acho que talvez seja porque nós predicamos isso. Encontramos o inimigo e somos nós.”

O ator de voz grave tende a projetar uma visão sombria do mundo por meio de seu Twitter, bem como em conversas. “Aqui na América não pudemos nem mesmo nos unir para deter um patógeno”, disse ele. “Se você não pode se unir contra um corpo estranho não humano que quer matar pessoas, é absolutamente impossível que possamos nos unir contra qualquer coisa. Não quero ser fatalista, mas não vai acontecer.”

Apesar de sua agenda lotada, Wright disse que a pandemia o levou a pensar em desacelerar em breve. “Estou começando a entender que trabalho não é tudo”, disse ele. “Estou ansioso para pisar um pouco no freio e me concentrar em outros aspectos da vida que acho que seriam saudáveis para mim. O trabalho pode ser uma distração de minhas ansiedades, o que é útil para mim e terapêutico – mas, ao mesmo tempo, quero me estabilizar um pouco.”

Fonte | Tradução: Amanda Agostinho

Zoë Kravtiz concedeu entrevista para o site Variety em Londres, onde vive desde o início da produção de The Batman, no qual ela interpretará a Mulher-Gato ao lado de Robert Pattinson, que será Bruce Wayne. As gravações do filme foram interrompidas devido à pandemia do Covid-19.

Por que Robert Pattinson é perfeito para interpretar Batman?

Boa pergunta. Primeiro de tudo, ele é realmente um bom ator. Ele começou como ídolo pop adolescente, e então eu acho que todos nós vimos através de seus trabalhos que havia muito mais para oferecer. Ele é um artista muito interessante, e isso é muito o Batman de certa forma. Temos a ilusão de Bruce Wayne, e temos Batman nas sombras que tem coisas muito mais complicadas acontecendo ao mesmo tempo. Então, justamente por isso, acho que ele é perfeito para esse papel. Ele pode se identificar dessa maneira, e ele fica ótimo no traje, cara. Ele fica bem de terno. Ele tem a linha da mandíbula bem marcada. Mas ele é um ótimo ator e contribuí muito para tudo o que faz. Eu acho que é um papel muito difícil, porque as pessoas esperam muito. Também é restritivo de várias formas. Você está vestindo o traje e não pode ver os seus olhos, e só pode se mover de uma certa maneira. Então, tem que ser realmente criativo em termos de como pode interpretar um personagem multidimensional? Ele está pronto para o desafio e já tem idéias realmente interessantes. Eu acho que ele é perfeito, elenco perfeito.

Fonte: Variety | Tradução: Andréa Rouxinol

A vencedora do Oscar Nicole Kidman, está finalizando as negociações para substituir Naomi Watts em “Queen of the Desert”, filme sobre a escritora, viajante, arqueóloga e espiã britânica Gertrude Bell. Durante uma entrevista recente, o repórter perguntou se Nicole está pronta para encarar as “twihards” que perseguem Robert Pattinson. Veja o que a atriz disse à seguir (à partir do 1:25).

Você é fã do Robert Pattinson ou dos filmes de Crepúsculo?
Sim sim, eu vi os filmes, mas não li os livros.

Você já conheceu o Rob?
Eu acho que sim, eu não tenho certeza na verdade… Acho que… Sim eu já o conheci!

Você está pronta para encarar os fãs de Crepúsculo? Eles são meio malucos.
Sim, estou. Mas acho que eles terão um pouco de dificuldade para nos encontrarem no Marrocos.

Fonte | Transcrição: Ana Paula Oliveira

Olivia Williams, uma das atrizes que atuou em ‘Maps to the Stars’ deu uma entrevista recentemente em um evento, e o repórter então cita David Cronenberg e pergunta a Olivia se ela pode falar um pouco sobre o filme e pergunta para ela como foi trabalhar com Robert Pattinson no longa. Veja o vídeo à seguir.

“Ele é um homem extraordinário. Você pode achar, pelo trabalho dele, que ele é um pouco sinistro, mas ele é encantador, engraçado e honesto quando ele trabalha. Ele está cercado com essa equipe maravilhosa e o roteiro é incrível. É bem devastador, engraçado e um pouco hilário. Estou muito animada com esse filme.” Em seguida, o repórter cita o trabalho com Robert Pattinson. “Eu gostaria de ter trabalhado com ele, mas nós não temos nenhuma cena juntos. Nós tivemos um encontro bem constrangedor no trailer de maquiagem quando eu pedi pra ele autografar uma cópia do livro Harry Potter da minha filha. Essa foi nossa interação, mas agora eu sou uma fã. Ele é devastadoramente lindo, tanto quanto é no filme.”

Transcrição: Milla Correa

James Franco deu uma entrevista para a MTV recentemente e foi perguntado sobre seu novo projeto “Queen of the Desert” onde Robert Pattinson até o momento, está escalado. Acompanhe.


à partir do 1:07

Rumores indicam que Franco está no novo projeto do diretor Werner Herzog, “Queen of the Desert”, que gira em torno da amizade entre TE Lawrence e Gertrude Bell, que conta também com as estrelas Robert Pattinson e, potencialmente, Nicole Kidman (após Naomi Watts ter deixado o elenco). “Eu espero que dê certo. Falei com Werner sobre isso. Conheço Werner já faz um tempo”, disse Franco. “Ele é um grande fã de “Spring Breakers “. As negociações sobre esse filme realmente começaram depois que ele me viu em ‘Spring Breakers’ e me fez alguns telefonemas elogiando meu trabalho. Ele me ligou quando estava com o Harmony (diretor do filme) e disse que estava apenas pirando sobre o Alien (personagem do ator no filme). Ele disse ‘Este filme é o filme mais importante dos tempos atuais. Quando as pessoas olharem para trás em verem 2013, eles não vão lembrar do discurso de reeleição de Obama, eles irão lembrar de ‘Spring Breakers’ e irão falar sobre estes tempos por centenas de anos a partir de agora. “

Os fãs verdadeiros de Franco sabem o ator teve uma espécie de fascinação por Robert Pattinson e “A Saga Crepúsculo” por anos, mas “Queen of the Desert” não seria o seu primeiro encontro dele com o ator britânico, aparentemente. “Na verdade, eu conheci o Robert através do Harmony”, revelou Franco. “Eu acho irei trabalhar com ele. As filmagens talvez comecem ainda este ano. Eu acho que não tenho todas as cenas com Pattinson em ‘Queen of the Desert‘. Harmony quer trabalhar com ele. Ele é um cara legal, e eu estaria disposto.”

Fonte | Tradução: Ana Paula Oliveira

A atriz Meghan Markle comenta como foi trabalhar com Robert Pattinson em Lembranças. Leia a seguir a tradução do trecho da entrevista.

HWP: Seu último filme foi Remember Me (Lembranças) com Robert Pattinson. Como foi trabalhar com ele?
MM: Oh, ele é tão adorável. Filmei algumas cenas com ele em Nova York para uma parte pequena do filme. Rob é encantador! Um grande exemplo por ser jovem e capaz de lidar tão bem com a fama que tem envolvido a sua vida e ainda assim ser amável, humilde e acessível. Eu o acho muito cativante.


Fonte
| Tradução: Denise Simino

Em recente entrevista para a revista canadense Real Style, a atriz Sarah Gadon, que contracenou junto a Robert Pattinson em Cosmópolis, mencionou sobre o ator e como lidava com o assédio das fãs dele. Leia a seguir a tradução dos trechos do artigo:

Página 30: Se o aclamado papel de Sarah como a esposa de Fassbender como Carl Jung ganhou a atenção da indústria, seu segundo papel de Cronenberg como a esposa de Robert Pattinson em Cosmópolis lhe rendeu status de estrela em ascensão. Ter feito uma segunda parceria com Cronenberg significa que ela se juntou ao rank de próximos com a ajuda de Mortensen, Jeremy Irons e Vicent Cassel, ela se tornou foco da curiosidade dos Twihards quando se aproximou de Pattinson nas telonas.

“Mantive minha distância, sabendo que seria uma folga”, disse Sarah sobre trabalhar ao lado de Pattinson cuja base de fãs de Crepúsculo é comparável ao Beatle-mania ou Bieber Fever. “Caitlin, a filha de David, recebeu mais foco pois estava tuitando muitas fotos do set, e as pessoas especulavam sobre seu relacionamento e proximidade. Acho que ter mantido esta distância os fez pensar, “Não encontraremos nada com esta! Vamos focar naquela outra!” É terrível que isto aconteça também. É terrível por ele porque levo meu trabalho tão a sério, obviamente, assim como ele. É como se você nunca pudesse comprometer a integridade de seu trabalho fazendo algo… ao menos eu nunca poderia. Fico entediada desta forma.”

Página 34: Tendo Jake Gyllenhaal como seu terceiro esposo nas telonas depois de Fassbender e Pattinson não é tão ruim, eu brinquei.

“Apenas aceito atores ricos e famosos como meus esposos,” riu Sarah. Apesar que se enroscar em Fassbender, Pattinson e Gyllenhaal seria definitivamente muito bom para a maioria das pessoas, estes status de galãs parecem ser irrelevantes para Sarah. De fato, ela parece mais animada por seus co-stars por se unirem a ela em seu reino do que qualquer outra coisa. Quando sugeri que o trabalho de Pattinson com Cronenberg a ajudou a mudar o nível da carreira dele de galã adolescente para um ator genuíno, Sarah concordou. “Sim”, ela disse com um sorriso. “Agora ele irá trabalhar com Werner Herzog.”

Via | Tradução: Roberta Neves