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Confira a seguir mais um artigo no qual destaca algumas partes relevantes da entrevista de Robert Pattinson para a revista Premiere dizendo que o ator cresceu e está mais confiante de si mesmo e muito mais!

Essa máquina tem seus benefícios. Poucos negariam – e certamentente não Pattinson– que a Saga Crepúsculo o colocaria no mapa de Hollywood, e com isso trouxe a ele a atenção de um legendário diretor como David Cronenberg. Enquanto a admiração de Pattinson pelos trabalhos do diretor veterano é óbvia, também parece que foi uma mudança de vida para o ator ser tido como “confiável” por alguém da estatura de Cronenberg.

“Filmar Cosmópolis com Cronenberg mudou algo em mim. Me deu coragem,” diz Pattinson. Adicionando “Antes, eu costumava a duvidar de mim mesmo todo o tempo. Quando estava lendo um roteiro, eu me irritava, perguntando se era digno do papel ou se eu poderia fazer isso. Agora, eu digo pra mim: “F**-se! Se eles estão prontos para me contratar, vá em frente!”“.
Uma indicação de quão profundas eram as inseguranças de Pattinson, vem quando a Premiere revela que na entrevista com Cronenberg, o diretor disse que Pattinson estava com medo de arruinar Cosmópolis. É provavelmente demais atribuir totalmente a culpa para os quarto anos de críticas (de um diretor de cinema em particular), que proclamaram Pattinson um ator ruim, mas claramente isso teve um efeito.

Por sua vez, quando questionado sobre a mudança sísmica na indústria que acompanhou a estréia do primeiro teaser de Cosmópolis, Pattinson de alguma maneira ficou confuso, quando a Premiere descreveu o evento como “uma bomba na internet”.
“Eu tenho feito filmes durante 8 anos e eu tenho sido criticado (bastante), e de repente esse teaser é lançado e todos estão animados”, diz Pattinson, complementando “Isso é ridículo! Isso faz você entender como funciona a mente de alguns críticos” .
Recordando uma conversa com a colega de elenco Sarah Gadon (que interpreta a mulher de Packer, Elise Shifrin), a reação de Pattinson talvez revele um pouco da ansiedade que ele sentiu sobre as expectativas dos outros.
““No primeiro de dia de filmagem” Pattinson disse, rindo da recordação, “ Eu não estava confiante. Enquanto esperávamos para rodar a primeira cena, Sarah Gadon me perguntou: ‘Então, como você se preparou para o papel?’ Eu me irritei completamente e saí da limousine, realmente zangado enquanto gritava: ‘Por que você está me julgando dessa maneira? Você está tentando me testar ou algo do tipo?!”‘“.
Questionado sobre como era ser dirigido por Cronenberg, um homem conhecido por seu estilo relaxado, porém atento de trabalhar com os atores, Pattinson diz “A maioria dos diretores te pega pela mão… David roda uma cena e ele age tipo “Okay, está feito. Próxima!””, então ele complementa, “Ele não vai te dar muitas direções… mas ele não perde nada. Se você perder sua concentração por um segundo, ele nota imediatamente. É quase desistabilizador trabalhar com alguém assim.”
Mas também é claro que a autoconfiança de Cronenberg e – mais importante– sua confiança em Pattinson trouxeram uma transformação pessoal no ator. A modéstia ainda está lá– evidente quando ele diz, “Eu estou numa fase em que estou tentando determinar o que posso fazer como ator… Mas pessoas como David não se importam com essas coisas” – mas também é uma nova emoção.
Essa mudança na noção de si mesmo de Pattinson é talvez mais aparente quando ele diz, “Mal posso esperar para ver qual será a reação do público. Esse é a primeira vez que posso assistir algo que fiz como um “filme”, talvez porque Cosmópolis pertença inteiramente ao David Cronenberg. Esse é realmente o seu filme”.
Para um ator que teve um ataque de pânico notório quando se assistiu pela primeira vez em Crepúsculo, Pattinson tem prazer e entusiasmo em compartilhar sua própria arte, essa é uma qualidade significante e nova.
Referindo-se a jornada do perfil comercial até o confiável – por si mesmo um estereótipo percentual tipicamente imposto a qualquer ator de sucesso que não se parece com um caixa de chaves inglesas– a resposta de Pattinson para a comparação que a Premiere fez das carreiras dos atores Johnny Depp e Brad Pitt, foi a seguinte:
“A boa notícia é a forma como a indústria percebe que o ator está mudando, mesmo o Brad Pitt sendo pra mim um dos atores mais injustamente subestimados no mundo. Não foi dito o bastante, mas ele nunca teve um desempenho ruim”.
Lendo a entrevista, quando Pattinson fala sobre sua “Aventura em Hollywood” como ele chama, nos deparamos não só com um ator comprometido com seu crescimento artístico, mas com um homem determinado a ver os julgamentos dos outros sobre quem ele é, com quem ele está, o que ele é capaz de fazer – com uma grande dose de ceticismo e– sobretudo – humor.
Quando a Premiere lembrou Pattinson da confusão que ele causou quando foi a Cannes em 2009, o ator brincou dizendo que ninguém se importará com ele porque “ele não está em Jogos Vorazes!”.
Brincadeiras de lado, tem uma coisa que claramente é muito importante para Pattinson. “Eu sempre quis fazer bons filmes” ele diz. “Mas antes, eu era mais do tipo que ficava bêbado e dizia: Se as pessoas não gostam de mim, eles podem se f**! Agora é diferente, eu quero que as pessoas que eu respeito me respeitem também.”
Estrelando em um dos filmes mais aguardados de Cannes este ano, desta vez ele será um homem bem diferente andando no Croisette. Um homem mais seguro de quem é e de quem não é. “Eu estou realmente diferente de quem era no início da Saga. Eu estou mais velho”, diz o ator. E ao que tudo indica, mais sábio. A versão 2.012 de Robert Pattinson já chegou.

Fonte: Inquisitr | Tradução: Isis Esteves