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A revista Le Septiéme Obsession conversou com Oliver Assayas, e um dos assuntos da entrevista foi Idol’s Eye, filme em que teve suas gravações canceladas devido a falta de patrocínio que tem Robert Pattinson e Sylvester Stallone no elenco, mas parece que história mudou e as gravações irão começar no próximo mês, confira abaixo os trechos transcritos:

Q: Todos estes temas estão ligados à invisibilidade. Serão uma representação do filme que está preparando e deverá filmar em 2017, Idols’s Eye?
Oliver: Não necessariamente. Devia ter feito este filme dois anos atrás, mais como o filme “Carlos” (2010); um filme sobre a mistura de notícias nas quais pesquisei detalhes precisos para contar a história mais verdadeira possível. Vai ser o meu primeiro filme americano. Para o roteiro, precisei sentir que tinha feito um trabalho preciso. Não é minha cultura, nem meu país, nem minha história. Me interessei em fazer um documentário que reconstituísse toda essa mistura de notícias. A história se passa em Chicago no fim dos anos 70.

Sylvester Stallone faz parte do filme. Por que ele em particular?
Oliver: Sempre fui um fã de Stallone, desde Rocky (1976), mas também do roteirista e diretor que é. Ele é sempre preciso, com uma autenticidade real. Preciso de alguém poderoso e perturbador para interpretar Tony Accardo, o chefe da máfia de Chicago, uma figura histórica muito importante que era um pouco desconhecida. O que é muito poderoso no Stallone é que ele não é da classe média, mas sim dos ‘blue collars’. Ele tem algo popular. Se quiséssemos falar da máfia, alguns atores do seu nível poderia trazer essa espécie de dimensão. Demo-nos bem um com o outro. Achei-o humano. Só nos encontramos duas vezes até agora. Partilhamos coisas simples. O mais importante é falar de cinema,  nos descobrir. O Stallone tem se tornado mais diretor que ator. Com isso, partilhamos algumas dificuldades mas em diferentes níveis, claro.