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Nan Goldin, fotógrafa responsável pela campanha da Dior, cuja estrela foi Robert Pattinson, falou recentemente com o site francês Lemonde sobre como foi trabalhar com o ator e quais foram as inspirações que ela usou para realizar o trabalho.

Um corpo flutuando na água azul-turquesa de uma piscina, o rosto de um jovem rapaz cujas características ainda são de um adolescente. Ele tem uma luz intimista que desperta a sensualidade da carne. É Nan Goldin. E se não fosse o modelo de celebridade excepcional, nada neste quadro – ou, em outras fotos que compõem a série a partir do qual é extraído – não denotaria com o trabalho anterior da fotógrafa norte-americana. No entanto, Robert Pattinson, o modelo que estamos falando, não é realmente parte da família eletiva de Nan Goldin.

O herói de Crepúsculo não conhecia a artista antes deste projeto orquestrado por Dior, da qual ele é o novo rosto. E, sem dúvida, a fotógrafa, uma seguidora do cinema de Antonioni e Fassbinder nunca tinha ouvido falar dele também. Mas a alquimia funcionou: “Eu não vi seus filmes de vampiros, porque não fazem o meu estilo”, diz Nan Goldin com seu timbre rouco. “O que me interessa nele é a sua pessoa. Robert é um rapaz tão lindo, tão doce, gosta de tocar violão. Música é seu elemento natural, provavelmente mais do que o cinema.”

Com esta série, a fotógrafa quis refletir a graça de um homem jovem. “Um dos pontos de partida foi o retrato do artista pintor Paul Cadmus por Luigi Lucioni [1928] exposto no Museu do Brooklyn. Cabelos castanhos, os mesmos olhos azuis, Robert tem algo desse rapaz”. Centenas de fãs estavam em vários lugares de Nova York tentando acompanhar as fotos, mas o fotógrafo não se lembra: “Eu não vi ninguém, mas eu acho que eu ouvi sobre isso. “

O QUE VEMOS EM ROBERT PATTINSON não é seu status de celebridade – ele passou a maior parte de sua vida tentando se esconder – nem a sua imagem de glamour ou de herói de uma geração de pessoas totalmente desconhecidas. Nan Goldin procurou no ator o que ela sempre destaca em seus modelos: a juventude, o corpo sexy e a expressão de um destino individual.

“Pela primeira vez, olhei para trás, e mergulhei de volta em meus arquivos, o que eu nunca faço, porque eu não quero repetir, ou me plagiar. E eu achei em ‘The Ballad of Sexual Dependency’ [sua obra mais famosa, uma apresentação de slides de 800 fotos entre autobiografia e documentário, mostrado pela primeira vez em 1987 no Rencontres d’ Arles] uma imagem que eu queria me inspirar: o francês Chris no Convertible [1979]. Eu queria encontrar a mesma virgindade, esta mesma graça”. Portanto, para esse comando, Nan Goldin – cuja última exposição “Scopophilia” em 2011 – está de volta ao trabalho. “Diane Arbus teve este mesmo cuidado antes de mim – não digo que eu me comparo à ela – mas eu gostaria de fazer um livro das minhas fotos de moda, mas essas imagens têm sido desprezadas pelos museus.” Em seu estúdio em Londres, a artista tem uma caixa que contém o nome “Robert Pattinson”, editado por Dior, em edição limitada e será vendido no final de novembro. “Estou feliz com esse projeto “, conclui Nan Goldin, cansada. “Tanta coisa aconteceu esta manhã. São 07:00 e eu ainda não tomei meu café da manhã… “

Fonte | Via | Tradução: Ana Paula Oliveira