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Categoria: Revistas

Robert Pattinson é capa da edição de Fevereiro da conceituada revista Vanity Fair (versão italiana). Nossa equipe traduziu com exclusividade a matéria postada no site da revista, onde Rob nos conta como foi filmar com Bong Joon Ho, como foi interpretar duas versões do mesmo personagem e sobre seu par romântico no filme, Nasha, interpretada pela atriz Naomi Ackie.

Robert Pattinson: “Queria ser um herói (e em vez disso, em Mickey 17, morri 17 vezes)

Enquanto em Mickey 17 ele interpreta um homem que morre e é continuamente clonado, o ex-vampiro mais famoso do mundo nos conta como foi filmar o filme mais louco da temporada ao lado de Bong Joon Ho (sim, o diretor de Parasita). Primeira regra: nunca se levar muito a sério.

Robert Pattinson tem um talento para papéis que desafiam a lógica e a gravidade, tanto a terrestre quanto a emocional. Desde os dias em que era o vampiro atormentado de “Crepúsculo” o papel que o transformou em um ídolo teen global, mas do qual ele conseguiu escapar a tempo — até os personagens sombrios e complexos de “O Farol” ou “Bom Comportamento”, Pattinson construiu uma carreira baseada em projetos que desafiam as expectativas.

Mas quando teve em mãos o roteiro de Mickey 17, dirigido por Bong Joon Ho, vencedor do Oscar por Parasita, e com estreia marcada para 6 de março na Itália, ele percebeu imediatamente que estava diante de um novo nível de loucura criativa.

“É o clássico Bong Joon Ho: pura tragicomédia, um gênero que quase ninguém ousa mais tocar”, conta Pattinson. “Comédia, ficção científica, tragédia, tudo misturado de um jeito que parece arriscado, mas que no fim funciona. E ainda tem o fato de interpretar duas versões de mim mesmo. No começo, você pensa: ‘Ok, entendi’. Mas aí começa a se aprofundar no roteiro e percebe: ‘Meu Deus, como diabos vou fazer isso?’. Mas Bong, claro, já sabia.”

E assim o ator se transformou em Mickey Barnes, um personagem que ele descreve de forma bem-humorada como “um confeiteiro fracassado”. Ou melhor: “Ele tentou fazer macarons na Terra, mas faliu. Acabou se endividando com gente pouco recomendável e, para fugir dos credores, foi parar no espaço. O problema é que não leu o contrato: assinou para uma vida como clone descartável. Toda vez que morre, é substituído por uma nova versão de si mesmo. É um inferno, mas para ele, ainda assim, é um avanço em relação à sua vida anterior.”

A trama de Mickey 17, inspirada no romance Mickey 7 de Edward Ashton (publicado na Itália pela Fanucci), segue Mickey Barnes, um homem comum que, para fugir dos credores que o perseguem na Terra, assina um contrato para se juntar a uma missão de colonização espacial.

O que ele não entende no início é que seu papel será o de “material descartável”: escolhido para as tarefas mais perigosas, toda vez que morre, é clonado e literalmente reimpresso por meio de uma impressora 3D, com todas as memórias intactas, para continuar a missão.

Mas as coisas se complicam quando Mickey 17, a décima sétima versão de Mickey, após um mal-entendido, descobre que seu clone, Mickey 18, já foi ativado. Os dois acabam compartilhando o mesmo espaço, a mesma missão, a mesma namorada e, acima de tudo, a mesma identidade.

“O maior desafio foi tornar os dois personagens distintos”, explica o ator. “Estamos em uma nave espacial, e não há muitos outros membros da tripulação, então eles não podiam ser muito diferentes dos outros personagens. Mas, ao mesmo tempo, precisavam ser claramente distinguíveis para o público. No fim, percebemos que bastava pouco: um olhar, uma expressão. É incrível como funciona – o público entende imediatamente quem é quem.”

Pattinson não esconde sua admiração por Bong Joon Ho, a quem define como “um gênio com uma visão única”.

“Eu estava extremamente nervoso quando o conheci pela primeira vez”, admite. “Não sabia nada sobre o projeto, e ele é uma figura lendária. Mas nosso encontro foi divertidíssimo: Bong ficava dando voltas na trama sem revelar nada, e tudo era transmitido por meio de um tradutor. Foi um encontro meio bizarro, mas gostei dele de imediato.”

No set, a atmosfera era descontraída, apesar da complexidade do projeto. “Não falamos muito sobre o personagem ou a história”, conta Pattinson. “Jantamos juntos algumas vezes, mas, na maior parte, conversávamos sobre futebol. Quando você está em um set tão grandioso — uma nave espacial gigantesca, um planeta diferente, um elenco e uma equipe enormes — espera-se ficar mais nervoso do que realmente se fica. Mas há algo especial na atitude do Bong: ele está sempre calmo, parece até se divertir com tudo. Ele faz você sentir que nada vai dar errado. Todos confiavam nele, e foi um set realmente agradável.”

Um dos elementos mais envolventes do filme é a relação entre Mickey e sua namorada, Nasha, interpretada por Naomi Ackie.

“Naomi é divertidíssima, imprevisível e selvagem”, diz Pattinson. “Eu nunca sabia o que ela iria fazer. Mas, ao mesmo tempo, ela tem um calor humano incrível. A relação entre Nasha e Mickey é estranha: Mickey nem é completamente humano, e ainda assim Nasha parece não se importar. Ela vai além das aparências de uma maneira extrema. Talvez ela goste só da embalagem e não se importe com o que tem dentro”, brinca ele.

A dinâmica entre os dois personagens acrescenta ainda mais profundidade à história, permitindo explorar temas como identidade, aceitação e amor em condições extremas. Nasha representa uma espécie de farol para Mickey, um ponto de referência em um universo caótico e muitas vezes cruel.

Mickey 17 é um filme que faz rir e refletir ao mesmo tempo, um misto de reflexões filosóficas e situações surreais. Quem é o verdadeiro Mickey? Morrer de fato é apenas um contratempo superável? Será que todos somos potencialmente descartáveis como ele?

No comando da expedição está uma dupla que, graças ao carisma e à atuação, sustenta boa parte do filme: os vilões Kenneth Marshall e sua esposa Gwen. Interpretados pelos excepcionais Mark Ruffalo e Toni Collette, eles são, de certa forma, a versão de Bong Joon Ho dos tecno-políticos à la Elon Musk. E não, não têm qualquer escrúpulo ético, seja na colonização de um novo planeta ou na busca por novos ingredientes para usar na cozinha.

“Bong tem uma perspectiva única sobre o mundo”, conclui Pattinson. “A gente pensa que, para se conectar com um grande público, é preciso alguém muito acessível, mas Bong é um cara incomum. Ainda assim, ele consegue fazer com que todos vejam as coisas do seu ponto de vista, e isso é o sinal de um verdadeiro artista. Todos os seus filmes são incrivelmente únicos, e ninguém mais poderia tê-los feito.”

Fonte | Tradução: Maya Fortino

Robert Pattinson está na maratona de divulgação de Mickey 17 e da nova fragrância da Dior ao mesmo tempo, e com isso, estão surgindo diversas entrevistas sobre ambos os assuntos. Nossa equipe traduziu o scan da conceituada revista Vanity Fair deste mês, onde ele fala um pouco sobre o filme, e um pouco sobre o perfume. Leia abaixo a tradução completa da entrevista feita por nossa equipe, e o scans em nossa galeria de fotos.

VOLTANDO PARA CASA
Robert Pattinson tem sido o rosto da Dior Homme por mais de uma década. Com uma campanha nova em folha para a nova fragrância, e um papel principal em Mickey 17, o ator aproveita um momento para refletir.

A estrela de Robert Pattinson está de volta em órbita. Antes de retornar para as telonas nesta primavera com Mickey 17, uma ficção-cientifica de humor negro do cineasta ganhador do Oscar, Bong Joon Ho, ele aparece como um homem sexy comum em uma nova campanha Dior Homme.

Pattinson disparou para a fama mundial com a Saga Crepúsculo, e aquela vibe vampiresca obscura, temperamental, enigmática – e moldou o seu começo sob os holofotes. Mas quando ele aparece em seu dia-a-dia vestindo um moletom Supreme, com o cabelo apontando em todas as direções, isso parece ser um peso mais leve sobre os seus ombros. “Todo mundo tem síndrome do impostor em algum nível, mas por muito anos eu tive muita inveja das pessoas que eu via se sentindo muito confortáveis consigo mesmas, especialmente quando estavam em atuando. Por que eu não posso me sentir assim? Talvez seja apenas um dom natural e eu gostaria de ser desse jeito, blá blá blá. Eu passei um longo tempo tentando me livrar da ansiedade,” ele disse. “E eu acho que depois de tantos anos fazendo algo, você percebe, ah, não dá para realmente se livrar da ansiedade, mas você pode transformá-la e usá-la como energia. Minhas inseguranças sobre tudo que envolve ser um ator se tornaram o meu radar para o que fazer.”

Depois de trabalhar com a Dior por mais de 10 anos, Pattinson até mesmo abraçou o fato de ser o rosto de uma fragrância. “Eu fui muito claro sobre o que eu queria fazer na primeira campanha, porque eu realmente sabia o que eu não queria fazer: uma encarada para a câmera, algo do tipo heyyy fragrância sexy,” disse ele com uma risada. “Então isso tem uma energia de que você está lutando contra isso. Eu tipo que me acomodei um pouco mais nisso, então eu acredito que tenha mais sensualidade. Parece mais maduro. Há algo de romântico nisso, o que é de certa forma bem doce.”

A última essência Dior é uma reimaginação da sua composição original de 2005, do diretor de criação de perfumes Francis Kurkdjian, que usa a planta da íris desde a flor até a raiz, para um aroma fresco e sensual. “Há uma proximidade com isso,” Pattinson diz. “Eu realmente não gosto muito de ter uma essência onde, assim que você entra em um recinto, todos ficam, ah, você está usando perfume. Tem algo nele que combina com a sua essência natural muito bem. Não é excessivamente intrusivo. É mais uma coisa de aura.”

O próprio Pattinson fica atmosférico interpretando um astronauta regenerativo em Mickey 17, que estreia ainda esse ano após alguns problemas com o lançamento. “Eu gosto de como normaliza a viagem espacial,” diz o ator, que desde o seu último filme teve uma filha com a sua parceira Suki Waterhouse. “Isso me lembra de quando vieram todas essas histórias novas, basicamente dizendo que existem alienígenas na terra, depois de anos e anos e anos. E todo mundo esqueceu. Eles estão no TikTok 2 segundos depois. Essa é a atitude sobre viagens espaciais,” Pattinson continua “Não é como o que você normalmente vê em filmes de ficção científica, onde tem uma gravidade sobre isso. Com Mickey, é a mesma merda de sempre. Você ainda tem um chefe horrível. Não tem nenhuma trégua do outro lado do universo. É pior.”

Dada a ambivalência do filme sobre o espaço, não é surpreendente que Pattinson não tenha nenhuma vontade de viajar para outros planetas. “Minha falta de imaginação,” ele começa, “mesmo quando você vê alguém em uma nave espacial: Okay, então você está em uma nave espacial e você só olha para as janelas. O quão diferente isso seria de assistir TV ou assistir um protetor de tela? Além de poder contar para as pessoas. Eu não me importaria de fazer um passeio especial, mas estar numa nave espacial? Eu acho que prefiro ter um cachorro.”

Tradução: Amanda Agostinho e Iarlla Vieira

Robert Pattinson estampou a capa da revista americana do “The New York Times” da edição de Dezembro/2024. Além de fotos inéditas de um novo ensaio, nosso ídolo deu várias declarações pra lá de interessantes! Nossa equipe traduziu essa nova entrevista, na íntegra com exclusividade! Mas antes, apreciem as fotos dessa linda sessão de fotos!

Seria Robert Pattinson “A Última Verdadeira Estrela do Cinema”?
Ele pode ter desejado ser um ator, sem ser uma celebridade. Mas, então, ele transformou a sua fama em seu próprio tipo de performance.

Foi de Robert Pattinson a ideia de fazer uma aula de cerâmica. Desde que se tornou pai em março passado, o ator inglês de 38 anos tem procurado o que ele chama de “hobbies saudáveis”. Ele já considerou bonsai (“eles começam a apodrecer”), trapézio (“não dá para fazer isso em público”), tênis (“não tenho noção de espaço suficiente”), e dança (“minha medula espinhal congela”). Duas décadas em sua carreira de filmes, ele parece agitado por novas formas de expressar a si mesmo que não demandem uma equipe de centenas de pessoas, ou qualquer bagagem que venha com o fato de ser um dos homens mais famosos do mundo. Em anos recentes, ele inventou um prato bastardo parecido com arancini, chamado piccolini cuscino, ou “travesseirozinho” (“eu aprofundei muito nisso com um fabricante de alimentos congelados”); um sofá de quase 3m com braços de descanso quase tão largos quanto o assento (“Aquilo pesa uma tonelada – provavelmente uma das razões de ser tão difícil de vender”); e calças com bolsos verticais (“Porque eles sempre que ficar pra fora, como pequenas orelhas estranhas?”). Ele também está projetando uma cadeira de encosto reto com uma fenda atravessando o centro da poltrona e que “se abre como se você estivesse em um tipo de casulo”, ele diz. Para ilustrar a ideia, ele construiu uma maquete com um sex toy (brinquedo sexual) da FleshLight e um rolo de papel higiênico vazio.

Em uma tarde cinza de agosto, eu encontrei com o ator na casa de um de seus amigos na De Beauvoir Town, uma vizinhança frondosa à nordeste de Londres onde ele e sua noiva, a atriz e musicista inglesa Suki Waterhouse, estão em estadia com sua filhinha enquanto estão visitando de Los Angeles, e caminhamos até um estúdio de cerâmica a cerca de 1,6km rua abaixo. Em uma semana, Waterhouse, 32, vai abrir um show para Taylor Swift no Wembley Stadium, cantando músicas do seu recentemente lançado segundo álbum, “Memoir of a Sparklemuffin”. Até lá, Pattinson estará no Canadá gravando um filme com Jennifer Lawrence, mas primeiro ele gostaria de regravar uma narração para o seu próximo filme Mickey17, uma sátira distópica dirigida por Bong Joon Ho, o diretor sul-coreano e vencedor do Oscar por “Parasita” em 2019. Por agora, contudo, Pattinson está debruçado em uma mesa de trabalho esculpindo à mão uma caneca com uma alça distintamente fálica. “É uma cenoura gigante”, ele esclarece – um presente para os seus anfitriões. “Eles devem gostar muito de cenoura”, eu digo, mas a brincadeira não é percebida. “Eu só acho que seria muito satisfatório ter um copo tão largo assim”, ele diz. E quando eu começo a pensar que o ofendi, ele se inclina para trás para admirar o seu trabalho. “Isso tem um pouco de curvas”, ele diz com um sorrisinho. Fazer um pênis de cerâmica de forma intencional em frente a um jornalista não é apenas uma escolha, é um desafio. “Eu amaria ver como você usaria isto”, ele conta.

Apesar de aparecer em Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005) aos 17 anos, e virar uma fixação da mídia alguns anos depois por interpretar um vampiro romântico em todos os cinco filmes da série Crepúsculo – no ápice do sucesso da franquia, ele alugava carros como isca e se escondia em porta-malas para evitar ser cercado por fãs e paparazzis – Pattinson é surpreendentemente desprotegido. Ele não leva o seu ofício ou a si mesma muito a sério: em um intervalo de 30min, ele me conta que é ignorante, frágil, aterrorizado, ego maníaco, terrível, cheio de ódio e vaidoso. O único recorte de revista pendurado na parede de seu quarto de infância em Londres, é uma cópia emoldurada de uma edição da People Magazine’s Sexiest Man Alive, de um ano que ele sequer foi incluído (George Clooney lhe deu como uma brincadeira). Recentemente, ele desenterrou seus prêmios de atuação e os colocou em uma estante; e depois de alguns dias, ele os devolveu para o depósito.

São tempos estranhos para ser um ator de Hollywood. No começo da carreira de Pattinson, a ascensão das mídias sociais destruiu a economia dos tabloide – o que, mesmo que fosse invasivo, mantinha as pessoas falando sobre ele. (“Foi uma época insana,” disse o seu amigo Zac Efron, 37, que em 2006 estrelou em High School Musical. “Eu estava preocupado em fazer com que ele estivesse bem, porque eu sabia o que aquilo estava fazendo comigo.”). Em 2020, o filme sobre viajem no tempo de Pattinson, Tenet, dirigido por Christopher Nolan, foi usado como um balão teste para determinar se o público retornaria aos cinemas depois que as restrições da pandemia começaram a amenizar. (Não voltaram). E embora seu filme de super-herói, The Batman, tenha estreado em 2022, o segundo na sequência da trilogia de Matt Reeves provavelmente não será lançado até o outono de 2026, parcialmente devido às graves do último ano. “Eu poderia verdadeiramente estar me aposentando até o fim deles,” diz Pattinson.

Para muitos dos seus colegas, as marcas registradas do que uma vez era considerada uma carreira de sucesso – a segurança de um papel em uma franquia com um grande diretor; o prestígio de algum trabalho em filmes indies aclamados; a liberdade de experimentar qualquer gênero; o poder de dizer não para a televisão – parecem agora impossíveis e antiquados. Não é o bastante para os grandes nomes de hoje apenas entregar uma performance convincente; é também esperado que eles aprendam coreografias do TikTok e comam asinhas de frango apimentadas no YouTube. E embora ainda existam homens em papéis principais que vêm de uma tradição artística – Timothée Chalamet, Adam Driver, Daniel Kaluuya – eles correm um risco, especialmente em uma época de apontar de dedos, quando figuras públicas estão com medo de serem muito autênticas, de acabarem parecendo semelhantes fracos dos homens difíceis que uma vez os inspiraram. Se Marlon Brando estivesse vivo atualmente, até mesmo ele teria que memorizar suas falas; haveria muitos namoradinhos da internet (Michael B. Jordan, Charles Melton, Paul Mescal) prontos para substituí-lo.

Para sua própria surpresa, Pattinson, que raramente faz aparições públicas e não tem perfil em redes sociais, emergiu como uma das últimas estrelas de cinema. “Nem em um milhão de anos eu pensei que ainda estaria fazendo isso quando consegui meu primeiro trabalho,” disse ele, “Eu não posso acreditar que eu ainda estou fazendo isso.” Por conseguir evitar os clichês da fama jovem, ele também manteve uma certa misticidade; ele não decaiu em vícios, tampouco teve que passar sua fase adulta tentando provar sua credibilidade. (Mesmo nesse ponto, ele ocupa um lugar não usual: ao contrário de atores metódicos como Christian Bale ou Jeremy Strong, que frequentemente aparentam bastante gravidade, ele não é um deprimido.) Talvez porque ele começou bem jovem, ou porque ele é lindo e esquisito, ele consegue ter as duas coisas: Como os galãs que emergiram durante o boom indie nos anos 90 – Johnny Depp, Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Keanu Reeves -, ele é um ator que, aconteceu, de se tornar um protagonista. Escrevendo para o The Times, a crítica de cinema Manohla Dargis descreveu Pattinson em 2019 como tendo uma “das fisionomias mais hipnotizantes – e agradavelmente enervantes – em filmes,” notando que em uma de suas performances, seus olhos “se arregalaram com protuberâncias e tremiam com emoções que pingavam sob uma máscara de vazio.” Ao invés de se apegar a um arquétipo – por um tempo, ele correu o risco de interpretar de forma perpétua o namorado pensativo -, ele aborda cada papel, sendo um pastor escorregadio no filme de Antonio Campos, O Diabo de Cada Dia (2020) ou um pássaro falante em The Boy and the Heron, de Hayao Miyazaki (2023), com uma convicção bizarra. “Se você aparece com uma ideia forte,” disse ele, “as pessoas não têm outra escolha além moldá-la.”

Parte do seu charme vem do fato de ser britânico; como Charlie Cox, Jamie Dornan, Andrew Garfield e Eddie Redmayne, todos os quais Pattinson fez amizade no começo de sua carreira, ele tem uma qualidade masculina que o torna mais envolvente que suas contrapartes americanas. (Ele não soa desonesto quando, por exemplo, reclama sobre ter má postura ou parece estar “se escondendo atrás de uma cortina” em muitas roupas masculinas.) Em seus primeiros filmes, ele se sentiu ansioso e deslocado. “Eu não conseguia definir o set de forma apropriada,” disse ele. “Eu não percebia que você deve desenhar uma linha entre o mundo do filme e o mundo da realidade.” Desde então, ele começa cada um dos seus filmes com uma caminhada pelo set de filmagens e tocando as paredes. “Eu sei quais são os parâmetros, e isso faz você se sentir mais seguro.”

Pattinson parece querer ser ator sem precisar lidar com o peso de ser uma celebridade — mas a fama, em si, funciona como uma espécie de performance, algo que ele aprendeu a encenar para sobreviver. Recentemente, ele reassistiu a uma entrevista que deu em 2011, onde contou uma história completamente inventada sobre ter visto um palhaço morrer na explosão de um carro quando era criança. “Minha voz não tinha nenhuma hesitação”, ele comenta, misturando orgulho e espanto. “Fiquei pensando: ‘O que foi isso? Você estava possuído?’”. Na verdade, ele só estava entediado. (Entre outras mentiras que já contou a jornalistas estão: que foi modelo de mãos femininas, que existe uma cena deletada de “Crepúsculo” envolvendo coprofilia e que afastou uma stalker levando-a para jantar e esgotando-a ao contar seus problemas). “Naquela época, a única coisa que as pessoas me perguntavam era sobre como era ser famoso. Você entra em um estado meio automático”, ele explica. Enquanto fala, Pattinson ajusta uma xícara que está modelando em argila, remove o excesso da alça que havia ficado exagerada e sorri. Mesmo nos momentos mais sinceros, ele está sempre, de alguma forma, interpretando.

No último Réveillon, Pattinson e sua namorada, Suki Waterhouse, viajaram para São Vicente e Granadinas, no Caribe. No controle de passaporte, o agente de imigração comentou: “Ei, você é o cara de ‘Crepúsculo’. Por que parou de atuar?”. Pattinson não sabia como responder. “Eu fiquei tipo… ‘Eu sou o Batman?’. “Ela só riu”, ele conta. Para ser justo, os fãs de seus primeiros trabalhos provavelmente não estavam interessados em assistir à biografia da cartógrafa Gertrude Bell, dirigida por Werner Herzog (“Rainha do Deserto”, de 2015), ou a um filme experimental de Brady Corbet baseado em um conto de Jean-Paul Sartre (“A Infância de um Líder”, do mesmo ano).

Em 2012, alguns meses antes da estreia de “A Saga Crepúsculo: Amanhecer — Parte 2”, último filme da série, Pattinson interpretou um gerente de fundos bilionário em uma adaptação do romance de 2003 de Don DeLillo, “Cosmópolis”, sua primeira de duas colaborações com o diretor David Cronenberg. Grande parte da trama, incluindo um exame de próstata com conotações eróticas, acontece no banco de trás de uma limusine. “Eu costumava pensar: ‘Preciso entender a lógica de onde esse personagem nasceu, sua classe social, o que os pais dele faziam’”, lembra Pattinson. “Com Cronenberg, percebi que pode ser mais sobre a musicalidade das palavras e qual a sensação ao dizê-las.” Em 2017, ele viveu um criminoso de baixo escalão no thriller policial “Bom Comportamento”, um estudo de desespero quase selvagem dos irmãos Safdie. E em 2019, cerca de uma hora após o início de “O Rei”, de David Michôd, baseado em peças históricas de Shakespeare, ele apareceu como um delfim sádico com um sotaque francês absurdo, fazendo gestos obscenos e entregando os diálogos mais ridículos e diabólicos do filme.

O cineasta americano Robert Eggers, que dirigiu Pattinson e Willem Dafoe em “O Farol” (2019), um filme de terror sobre dois faroleiros do século 19 que enlouquecem, diz que “Rob gosta de fazer escolhas inesperadas para surpreender seus colegas de cena e guarda isso para o momento em que as câmeras estão ligadas”. Durante as 35 filmagens em Nova Escócia, Pattinson, cujo personagem se masturba pensando em uma sereia e é devorado por gaivotas, raramente falava com alguém no set e passava a maior parte do tempo sozinho em uma tenda escura praticando expressões faciais grotescas. “O principal é lembrar constantemente qual é o seu trabalho”, diz ele. “É uma disciplina não gastar sua energia com nada além disso”.

No caminho de volta para a casa do amigo de Pattinson, algumas nuvens se formaram, e ele tirou os óculos escuros. Apesar de seus dois filmes mais recentes, “Tenet” e “The Batman”, terem arrecadado juntos 1 bilhão de dólares, e dele ser modelo da Dior Homme desde 2013, aparecendo em outdoors e pontos de ônibus, ele passou por uma fileira de pubs movimentados sem ser notado. Agora que está mais velho, a histeria diminuiu. “Há algo na natureza de ser novidade”, ele diz. “Eles pensavam: ‘Você nem é humano.’” Bruce Wayne, o industrial de Gotham City que vinga o assassinato dos pais combatendo o crime, é um dos personagens mais icônicos do cinema — Pattinson ainda tem a fantasia que usava quando criança —, mas na nova versão, pelo menos até agora, ele quase nunca aparece sem máscara. “Essa foi minha única ideia para o Bruce”, diz Pattinson. “Até agora, ele foi retratado como um playboy. Mas e se ele fosse completamente anti-social e meio agorafóbico?”

Há uma cena em “The Batman” em que Bruce diz a Alfred, seu mordomo e figura paterna, sobre o peso de ter um alter ego. “Se eu não puder mudar as coisas aqui, se eu não puder causar algum impacto,” ele diz, “não me importo com o que aconteça comigo.” A frase marcou Pattinson; ele também, claramente, se pergunta o que aconteceria se ele parasse de tentar corresponder às expectativas ou desconstruir a persona que criou para si mesmo. Desde cedo, ele percebeu que era apenas uma projeção das fantasias de outras pessoas. “Eu estava muito ciente,” ele diz, “de que ninguém realmente queria saber realmente nada sobre mim.” Quando pergunto a Pattinson como ele era quando criança, ele para de caminhar. “Eu… não sei,” ele responde. Em outro momento da nossa conversa, ele compara seu eu mais jovem a uma tigela perfeitamente aceitável, mas completamente esquecível, que ele teria esculpido: “Apenas… estava ali.”

Pattinson cresceu em Barnes, um belo subúrbio no sudoeste de Londres. Sua mãe, Clare, era caça-talentos de modelos. Seu pai, Richard, vendia carros vintage. Ele era um aluno mediano e péssimo em esportes, mas gostava de ouvir e tocar música. “Roubar coisas era minha principal preocupação”, ele diz, referindo-se, principalmente, a revistas pornográficas e barras de chocolate. (Mais uma vez, suas histórias podem ser difíceis de confirmar.) Aos 15 anos, Pattinson, que tem duas irmãs mais velhas, entrou em um grupo de teatro local. Pouco tempo depois, conseguiu ser aprovado para interpretar o filho de Reese Witherspoon em “Vanity Fair”, de Mira Nair, uma adaptação de 2004 do romance de William Makepeace Thackeray, ambientado na sociedade inglesa do século XIX. Só na estreia do filme ele descobriu que suas cenas haviam sido cortadas da edição final. No ano seguinte, o diretor de elenco desse filme, que ficou com pena dele, o indicou para o papel de um bruxo em “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, de Mike Newell.

Naquela época, ele e seu amigo de infância Tom Sturridge, também ator, alugaram um apartamento na Old Compton Street, no coração de Soho. “Foi o apartamento mais nojento que já vi”, lembra Pattinson com carinho; ele tem quase certeza de que estavam bêbados quando assinaram o contrato. Todo mês de janeiro, Pattinson, que não tinha formação formal em atuação, viajava com Sturridge para Los Angeles durante a temporada de testes, mas nunca conseguiu nada. Em casa, passava a maior parte das noites tocando músicas no violão em eventos de microfone aberto pela cidade. Durante o dia, fazia audições para projetos como “Tróia” (2004) e “Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio” (2006). Ele chegou atrasado e com o lábio machucado — por beijar, não por brigar — para o teste do papel principal no filme de fantasia “Eragon” (2006). “Tem uma cena em que ele encontra um ovo de dragão e deveria ser um momento heróico,” conta o ator, que decidiu interpretá-lo como uma tragédia. “Lembro do meu agente dizendo que achavam que eu estava drogado.” Embora tenha deixado que acreditassem que ele era um traficante na escola — o boato, iniciado por ele mesmo, era de que escondia seu estoque em disquetes —, ele nunca foi tão descontrolado quanto alguns de seus colegas. “Haviam muitas festas diferentes em L.A.”, ele diz. “A ideia de ter que entrar em um carro e dirigir 15 minutos para ir a qualquer lugar me fazia ficar em casa. E aí você enlouquece completamente.”

Sobre “Mickey 17”, que estreia em abril, o personagem de Pattinson, é um membro da tripulação em uma missão de colonização espacial, que está prestes a congelar até a morte, tornando-se, em suas próprias palavras, “um picolé de carne”. A cena é interpretada para dar risadas; seu último suspiro soa mais como um choro. Mas Pattinson tem uma maneira própria de fazer o público considerar a humanidade em personagens negligenciados ou subestimados, seja interpretando um fotógrafo encarregado de tirar um retrato de James Dean (em “Life”, de 2015) ou o ajudante de um explorador britânico (em “Z: A Cidade Perdida”, de 2017). Mickey, um homem azarado que, acidentalmente, aceita ser descartável — alguém que realiza tarefas perigosas para o bem da expedição e é regenerado cada vez que morre —, nem sequer tem certeza se merece viver. Atormentado pela culpa e vergonha de uma vida desperdiçada, ele se martiriza para expiar sua própria mediocridade, mas também na esperança de acertar na próxima tentativa. Em seus momentos finais, um amigo pergunta: “Ei, Mickey, como é morrer?” O alívio no rosto de Pattinson oferece uma resposta difícil.

A primeira impressão do ator ao ler o roteiro de Bong, adaptado do romance de Edward Ashton de 2022, foi: “Ah, quero fazer algo no estilo do Jim Carrey.” Embora soubesse que interpretar uma vítima de crueldade constante no estilo de Lloyd Christmas, o motorista de limusine de dentes lascados de Carrey em “Debi & Loide” (1994), era, como ele coloca, “uma corda bamba incrivelmente difícil de andar”, o desafio o empolgou. Bong, de 55 anos, que desenha todos os seus próprios storyboards, conta que Pattinson estava ansioso para contribuir, oferecendo ajudar a revisar diálogos e “nos iluminando com humor e conhecimento de gírias que eu nunca teria descoberto por conta própria.” (Presume-se que a analogia de Mickey para levar um choque elétrico — “é como engolir uma enguia elétrica” — tenha sido sugestão do ator.) Em Bong, Pattinson encontrou um parceiro criativo. “Ele é um cara incomum,” diz Pattinson, observando que Bong filmava a última frase de uma cena primeiro e fazia mudanças no roteiro conforme necessário. “Todo mundo no set ficava tipo: ‘O que está acontecendo?’” Mais tarde, Pattinson me disse: “Os filmes que você mais gosta são os que parecem impossíveis no começo. É um salto de fé — apenas conseguir finalizar já é incrível.”

“Mickey 17” não é uma analogia sutil. Mark Ruffalo interpreta um comandante com uma obsessão por colonialismo que evoca medo e religião para incitar violência contra os habitantes de outro planeta. Há uma trama de assassinato frustrada; uma jovem mulher negra surge como sua rival política. Mas o filme, que foi filmado em 2022 e atrasado por causa da greve dos atores, também pode ser lido como uma metáfora para a natureza volátil da fama: Mickey não percebe no que se meteu até ser tarde demais — até que sua sobrevivência depende dos caprichos de outros. E enquanto ele suporta todos os tipos de abuso e exploração, ele percebe há um modelo mais novo dele mesmo, esperando para substituí-lo. “Há algo em Rob que naturalmente atrai sua simpatia,” diz Bong. “Parecia que ele também suportaria dificuldades e injustiças com um sorriso inocente.”

Uma semana após nossa aula de cerâmica, Pattinson me liga de um quarto de hotel em Calgary. Ele está lá para filmar “Die, My Love”, adaptação de Lynne Ramsay do romance de estreia de 2012 da escritora argentina Ariana Harwicz. Lawrence interpreta uma versão da narradora sem nome de Harwicz, uma jovem mãe com psicose pós-parto que, no livro, sonha em matar a si mesma e sua família; Pattinson, que interpreta o marido no filme, diz que a história é “hilária”. (Outros podem não compartilhar seu senso de humor: ele também considera “High Life”, de Claire Denis, um filme de 2018 que confunde a cabeça e aborda inseminação artificial entre prisioneiros espaciais — no qual o personagem de Pattinson é violentado por uma cientista interpretada por Juliette Binoche — uma comédia.) Ele parece empolgado com o projeto, embora um pouco solitário. A caminho de uma aula de dança matinal exigida para o papel, ele assistiu a uma transmissão ao vivo do show de Wembley de Waterhouse em seu celular.

Das quatro músicas que ela apresentou, pelo menos uma delas, “To Love,” é sobre ele. “Existe um universo onde nossos caminhos nunca se cruzaram?” ela canta. “Onde eu chamei sua atenção, mas então alguém chegou, e nós dois esquecemos?” O casal, que ficou noivo no ano passado, se conheceu em 2018 em uma festa em uma casa em Los Angeles. “Ela estava sentada em frente a mim,” diz Pattinson, que não se lembra de muito mais sobre o jogo de “Werewolf” que estavam jogando com Javier Bardem, Penélope Cruz, Al Pacino e outros atores. “Suki e eu continuamos fazendo um ao outro rir, a ponto de alguém nos dizer que não estávamos levando o jogo a sério. Foi um momento muito, muito doce.” Ele pronuncia essa última parte com um tom afetado, algo que faz quando se sente vulnerável.

Desde que começou uma família com Waterhouse, Pattinson parece ter se tornado um pouco mais sério. Embora ele já tenha sonhado em morar no sótão de uma catedral (“com uma cadeira,” ele diz), eles recentemente compraram uma casa em estilo colonial espanhol da década de 1920 ao norte de Hollywood e mantém um apartamento em Nova York. Ter uma filha, também, o mudou de maneiras inesperadas. Antes de seu nascimento, ele pensou em comprar uma arma para proteger a casa. “Mas então ela nasce,” ele diz, “e é apenas uma batatinha que faz cocô.” Dada a instabilidade da indústria cinematográfica, ele acrescenta que a permanência da paternidade o tornou mais centrado. Eggers notou uma diferença marcante em seu colaborador: quando se conheceram em 2016, Pattinson estava “curvado em sua cadeira com seu vape na mão, olhando por cima do ombro o tempo todo,” recorda o diretor. “Mas não vejo mais isso em sua personalidade.”

No trabalho, Pattinson parece estar se divertindo mais. Sua produtora, Icki Eneo Arlo — o nome é “apenas uma mistura de letras”, ele explica —, que ele fundou há dois anos com seu ex-assistente Brighton McCloskey, tem cerca de 20 filmes e séries em desenvolvimento, incluindo um documentário sobre a Seleção dos Estados Unidos de Futebol para Cegos; um filme dirigido por Lance Oppenheim chamado “Primetime”, inspirado no programa da NBC “Dateline: To Catch a Predator”; e uma comédia sobre um casal tentando salvar o casamento por meio do candaulismo. “Se você é apenas um ator, acaba não conhecendo ninguém além de diretores que querem que você interprete um príncipe inglês”, ele comenta. “Fazendo isso, conheci tantas pessoas diferentes e sinto que tenho algo a oferecer a elas. Isso também me tornou mais consciente do que estou fazendo como intérprete.”

Um dia, ele talvez queira dirigir. Por enquanto, produzir filmes já é suficiente como um plano de contingência, especialmente para alguém como Pattinson, que, segundo ele mesmo, sente que “tudo está desmoronando o tempo todo”. Parte disso, ele admite, é apenas imaginação. Mas há um outro aspecto da indústria cinematográfica — onde a estrela brilhante de hoje vira a notícia esquecida de ontem — que lhe parece muito real. Antes de encerrarmos, ele me diz que costuma lembrar de algo que Paul Newman, um dos grandes astros do cinema americano, disse certa vez sobre a vida útil de um ator: “No começo da sua carreira, é ‘Quem é Paul Newman?’ Depois, é ‘Quero Paul Newman.’ Em seguida, ‘Quero um jovem Paul Newman.’ E, por fim, ‘Quem é Paul Newman?’” Pattinson gosta da ideia de que todos começam suas histórias como completos desconhecidos. E, com uma mistura de resignação e alívio, ele acrescenta que, na maioria das vezes, é assim também que elas terminam.

Fonte | Tradução: Amanda Agostinho, Maya Fortino e Maria Luisa Machado
Adaptação: Deia Rouxinol e Ana Paula Oliveira

Como noticiamos na semana passada, Robert Pattinson é a nova capa da ES Magazine, trazendo nova entrevista e sessão com fotos inéditas. Traduzimos a entrevista completa e você pode ler a seguir.

Depois de dormir muito pouco, você pode pensar que o ator e ícone geracional que é Robert Pattinson não seria tão comunicativo. Mas não, ele conta a Alexandra Jones sobre ataques de pânico na pista de dança, dietas baseadas apenas em batatas e o medo de fazer uma pausa.

Mesmo com um boné de beisebol puxado para baixo cobrindo seus olhos, pois estava acordado desde as 4 da manhã, (agora são 7 da noite) quando fico cara a cara com Robert Pattinson ele rapidamente me garante que está totalmente bem. O fato de ele ter acordado cedo é porque está no meio das filmagens de um novo filme: um filme que o deixa extremamente entusiasmado.

“É com o diretor de Parasita, Bong Joon-ho, e é diferente de tudo que já fiz antes”, diz ele. “O filme é tão louco, é um estilo de trabalho completamente diferente.” No filme – Mickey 17, baseado em um romance distópico de ficção científica de Edward Ashton: Pattinson interpreta duas versões de si mesmo (ambos clones) que se unem para trabalhar juntos. “É tanta conversa”, diz ele. Ele está hospedado em um pequeno hotel em Bedford perto de um grande hangar do aeroporto onde eles construíram o set. À noite, ele volta para seu quarto, ficando cada vez mais preocupado que possa ser assombrado. “De qualquer forma, só hoje que fui perceber que eu provavelmente não estou vendo fantasmas – deve ser porque eu tenho bebido cerca de 17 xícaras de café por dia.” Então, apenas para confirmar: Robert Pattinson não está ficando louco, ele só está muito, muito cansado.

Por um longo tempo, Pattinson tem sido um dos atores consistentemente interessantes de sua geração. Mais recentemente, ele voltou para o território dos filmes de grande bilheteria, como um Bruce Wayne agradavelmente incomum em O Batman. Durante a década passada ele aperfeiçoou sua técnica em filmes art-house e indie, interpretando frequentemente personagens criminosos, atípicos e desagradáveis para alguns dos diretores mais respeitados do mundo (David Cronenberg e Christopher Nolan entre eles). Pessoalmente meu favorito é Pattinson como o traficante profundamente antipático Connie, no frenético filme dos irmãos Safdie, Bom Comportamento. Você esquece que está assistindo a um homem que já foi considerado o galã adolescente mais bonito do mundo, o que é basicamente a questão. A narrativa por muitos anos tem sido que as escolhas de carreira de Pattinson são uma reação contra o megaestrelato que foi empurrado sobre ele durante seu tempo interpretando Edward Cullen na franquia Twilight.

Mas enfim, ele está aqui como embaixador de fragrâncias da Dior, envolvido no relançamento do Dior Homme Sport e na adição de um creme de barbear à linha mais vendida. Ele trabalha com a marca há 10 felizes anos, tanto que ele me diz que se tornou amigo íntimo de muitas pessoas da empresa. “Eu não estou dizendo isso apenas para ser legal. Tem sido uma das experiências pessoais e de trabalho mais agradáveis ​​que já tive na minha vida.” Em termos de fragrância, ele diz que é ruim em identificar quais são seus cheiros favoritos, “mas – quero dizer, é meio cafona – se você está apaixonado por alguém, o cheiro dela se torna muito particular para você… então sim, algo como “namorada de roupão”. A namorada dele é a modelo e musicista Suki Waterhouse. O casal está junto há vários anos, embora só recentemente tenham se tornado ‘oficiais no tapete vermelho’ e, dado o interesse público em seus relacionamentos anteriores (primeiro com a co-estrela de Crepúsculo, Kristen Stewart, depois com a musicista FKA twigs), talvez não seja de se admirar que eles tenham permanecido fora do radar por tanto tempo.

O que ele mais gosta em trabalhar com a Dior são as oportunidades que a marca oferece-o, diz ele. No último anúncio da fragrância Dior Homme, ele teve a chance de enfrentar um de seus maiores medos: dançar em público. “Achei que tinha quebrado minha maldição quando fiz aquela cena [que envolve Pattinson se remexendo de forma exuberante e descontrolada]. Mas então fui a uma festa algumas semanas depois – pensando que era como o Billy Elliot, e assim que dei um passo na pista de dança tive um dos maiores ataques de pânico da minha vida. Você sabe quando pensa que é aquele cara e, de repente, é brutalmente humilhado? Sim, parecia que meu pai tinha me pego fazendo racha com um carro. Fiquei com frio; Acho que deixei a festa depois disso.” Pattinson falou no passado sobre o fato de que se sente desconfortável em ser o centro das atenções e não gosta de multidões.

Atuar parece uma escolha de carreira estranha para alguém com essas aversões específicas, porém, presumivelmente, ele não esperava que fosse gerar essa luxúria fanática em cerca de metade das adolescentes do mundo. Talvez o momento em que temos uma percepção mais profunda de suas opiniões sobre a fama seja através de Fear & Shame (Medo & Vergonha), o curta de comédia de três minutos que ele escreveu e estrelou, em 2017. Neste, uma celebridade faminta se encontra em um neurótico espiral descendente enquanto corre por Nova York em busca de um cachorro-quente. Ele tenta escapar dos paparazzi e evita ser reconhecido (“Ele é de Teen Wolf”, diz uma garota na rua. “Ela definitivamente está zombando de você”, responde o monólogo interno de Pattinson). Temos uma noção da claustrofobia e paranóia que alguém nessa posição pode experimentar.

O problema é que ele é muito gostoso. Mesmo com o mínimo de sono, Pattinson é bonito o suficiente para fazer você corar (e eu nem era Team Edward naquela época): maxilar pontudo e leonino, ele também é despretensioso, autodepreciativo. Na sessão de fotos para esta edição, ele entrou com tão pouco alarde (segurando uma sacola reutilizável com estampa de cachorro com seu almoço dentro) que a princípio ninguém percebeu que ele havia chegado. Ele se moveu pela sala, apertando a mão de todos, dizendo ‘olá’ para cada membro da equipe. Ele não é exatamente charmoso, daquele jeito polido de LA, ele é muito inglês e inquieto (ele fuma em um vape durante a entrevista – não é um com sabor, ele me diz – ele está tentando parar), mas ele é engraçado. Não é algo que eu esperava, você raramente lê isso sobre ele, mas tudo o que ele diz tem uma inflexão perversamente irônica. Ele tem um olho aguçado para o absurdo (veja novamente: Fear & Shame) e sempre da risada, muitas vezes de si mesmo. Nos dias que antecederam nossa entrevista, me deparei com várias pessoas que o conhecem ou que já o encontraram, todas tinham uma ótima impressão. A escritora de Sucessão Lucy Prebble, por exemplo, elogia ele; eles não são próximos, mas já se encontraram algumas vezes e ele é muito divertido, ela me diz, bom para sair à noite.

Eu não posso te dizer qual é a equação que leva um ator gostoso a ser rotulado como um ‘ator sério’ enquanto outro é descartado como mero ‘colírio para os olhos’, mas Pattinson certamente não é o primeiro a achar frustrante o destino que lhe foi atribuído. No início deste ano, Alexander Skarsgård disse que depois de seu primeiro emprego, ele acabou em uma ‘estúpida ‘lista sexy e gostoso” e então ninguém o levou a sério. No passado, Pattinson falou sobre resistir à pressão de ficar muito malhado para interpretar seus personagens, incluindo Batman. Foi uma piada, ele diz (‘embora eu tenha me encrencado ao dizer que não malho, até mesmo o meu treinador disse: ‘Por que você diria isso?‘), mas a fala certamente sugere seu desconforto em ser visto como um símbolo sexual. Também é, ele aponta, ‘muito embaraçoso quando você entra em um padrão de responder a perguntas sobre seu treino, porque sempre haverá um cara que está em melhor forma do que você‘.

Brincadeira ou não, suas falas trouxeram atenção para a pressão que os homens enfrentam para ter uma determinada aparência, uma pressão que vem sendo filtrada constantemente para meninos cada vez mais jovens. ‘Sim, é uma loucura’, diz ele. “E é muito, muito fácil cair nesse padrão também, mesmo que você esteja apenas acompanhando sua ingestão de calorias, é extraordinariamente viciante – e você não percebe o quão traiçoeiro é até que seja tarde demais.” Pattinson diz que ele nunca lutou com a imagem corporal, ‘mas basicamente tentei todos os modismos que você pode imaginar, tudo exceto consistência. Certa vez, comi apenas batatas por duas semanas, uma desintoxicação. Apenas batatas cozidas e sal rosa do Himalaia. Aparentemente é uma limpeza… você definitivamente perde peso. E eu tentei fazer a dieta cetogênica uma vez. Eu estava tipo, “Oh, existe uma dieta em que você só come tábuas de charcutaria e queijo o tempo todo?” Mas não sabia que você não pode tomar cerveja, isso anula completamente o propósito.” Uma de suas resoluções para 2023 é tentar a consistência – e adotar um cachorro. “Passei tantas horas olhando fotos de cachorros diferentes, literalmente por meses e meses, então, se eu não adotar um, será uma perda de tempo colossal. Quero dizer, eu realmente investi nisso.” Ele me disse que prefere os desleixados e nanicos.

É engraçado que neste próximo filme ele interprete clones de si mesmo porque há nas redes sociais um deepfake (inteligência artificial que gera uma falsificação profunda) de Robert Pattinson. “Eu sei, é assustador”, diz ele. ‘A quantidade de pessoas que me conhecem muito bem e ainda vão ficar tipo, “Por que você está fazendo esses vídeos estranhos de dança no TikTok?” É realmente bizarro. Você acaba percebendo que estamos a dois anos de sermos indistinguíveis da realidade – e o que diabos eu vou fazer como trabalho então?’

Apesar de ter uma agenda tão intensa que beira a psicodelia, ele me diz que ainda se preocupa sobre o próximo trabalho. ‘Existe algo em mim que é muito, muito profundo e faz com que a ideia de tirar férias pareça uma impossibilidade… Eu me pego pensando: “Não, eu tenho que continuar trabalhando, tenho que continuar trabalhando o tempo todo, pode ser minha última oportunidade, tenho que deixar a pausa pra quando for necessária. É genético. Meu pai sempre foi ruim em tirar férias’, continua. ‘Ele sempre adorava, mas eu me lembro, mesmo sendo muito novo, que sempre havia lágrimas na noite anterior – ele dizia: ‘Apenas vá sem mim, apenas vá sem mim.’

Porém, ele me diz assim que terminamos a entrevista, que a sua hora de tirar uma folga chegará. ‘E enquanto isso’, ele sorri, ‘estarei aqui lutando contra o demônio fantasma.’

Fonte | Tradução: Mayara Fortino – Equipe RPBR

A ES Magazine trouxe em sua primeira edição de 2023 o ator Robert Pattinson em sua capa! Com uma nova sessão de fotos e entrevista, o ator fala sobre ataques de pânico na pista de dança, dietas só de batata e medo de tirar uma folga. Além disso, o ator também mencionou um assunto recorrente nas redes sociais: suas deep fakes.

“É assustador. A quantidade de pessoas que me conhecem muito bem e ainda fica tipo, ‘Por que você está fazendo esses vídeos estranhos de dança no TikTok?’. É realmente bizarro. Você percebe que estamos a dois anos de ser indistinguível da realidade – e o que diabos vou fazer como trabalho então?”.

Confira a capa na galeria, em breve atualizaremos com mais imagens da revista.
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Nossa galeria  foi atualizada com fotos novas  (algumas antigas)  que nos abençoaram com a beleza de Robert Pattinson essa semana! CONFIRA:

Nova/Antiga imagem do Robert para ESQUIRE 2014:


Para conferir todas as fotos clique aqui!

Antigas imagens do SUNDAY TIMES 2019 são divulgadas pela primeira vez, ainda com a tag:


O photoshoot para a Wonderland Magazine ataca novamente com essa imagem incrível do Robert com Zöe Kravitz:


Para conferir todas as fotos clique aqui!

Por fim, na última quinta-feira (23/06), Robert esteve na inauguração de uma exposição na CARPENTERS WORKSHOP GALLERY EM WEST HOLLYWOOD


Robert Pattinson estampa a capa de revista Deadline alemã deste mês como “The Batman”, e a publicação nos trás uma nova entrevista do ator e da atriz Zöe Kravitz que dá vida a mulher gato no filme. Veja abaixo a tradução da entrevista e os scans da revista em nossa galeria de fotos.


x Scans > Internacionais > 2022 > Deadline

Batman e Mulher-Gato têm uma relação muito especial nos quadrinhos, que atualmente também inclui um casamento. O que veremos em THE BATMAN: o início de uma amizade, um romance ou um grande problema?
Kravitz: “Problemas, muitos problemas (risos). Ambos os personagens se aproximam, se conhecem e tentam entender um ao outro. O destino os une, por assim dizer, porque ambos precisam um do outro, mas sem saber onde isso vai acabar.”
Pattinson: “Todo mundo tem que lutar com sua própria dor, especialmente Bruce Wayne, que é particularmente vulnerável a esse respeito. Existem muitas situações em que ambos os personagens estão muito vulneráveis.”

Qual é a sua opinião sobre os filmes anteriores do Batman?
Pattinson: “A franquia Batman é provavelmente a única que eu vi todos os filmes no cinema. Acho até que sempre fui ao cinema no fim de semana de estreia. Especialmente quando criança, eu era um grande fã do Batman, eu adorava os filmes. Assim, quando soube que o filme seria feito, eu realmente queria atuar em The Batman. Foi esse meu desejo que me levou até lá. Quando eu estava no set, fiquei surpreso por não ficar nervoso. Tudo parecia tão certo, filmar o filme foi como voltar para casa para mim.”
Kravitz: “Nunca fui uma grande fã de quadrinhos, mas sempre consegui tirar algo dos filmes do Batman. Provavelmente também tem algo a ver com o Batman ser algum tipo de aberração. Eu mesmo já me senti uma aberração no passado e provavelmente é por isso que consegui construir uma conexão com o personagem.”

Como foi filmar o filme durante a pandemia de Covid-19?
Pattinson: “Foi uma experiência muito intensa. Não tínhamos permissão para sair do set durante os intervalos ou dias de folga. Nossas vidas aconteciam no hotel ou no próprio set.”
Kravitz: “Isso mesmo, nós vivíamos em nossa própria realidade naquela época. Fomos capazes de nos perder completamente em nossos papéis porque não havia mais nada por meses.”

Foi difícil para vocês se acostumarem com os figurinos?
Kravitz: “Para mim, os figurinos são sempre uma parte importante do meu papel, pois me ajudam a entrar no personagem. Eles garantem com que eu me mova de maneira completamente diferente, até mesmo fale de maneira diferente do que faço na vida cotidiana. Ao mesmo tempo, minha fantasia também era um desafio, porque era tão apertada no meu corpo que eu sempre precisava de ajuda para tirá-la. Por exemplo, eu sempre precisei de um ajudante para ir ao banheiro (risos).”
Pattinson: “Foi o mesmo para mim (risos). O traje do Batman exigia muito de mim. Você tem que acreditar na fantasia quando a vestir, caso contrário você vai parecer – e se comportar – como um idiota. No entanto, o traje também não deixa dúvidas sobre o papel, o que te deixa ainda mais no papel de Batman. Eu não interpretei o Batman, eu me senti como o Batman.”
Kravitz: “Você era o Batman quando eu te vi no set fantasiado, esqueci completamente quem estava por trás da máscara. Eu só vi o Batman e isso foi tão legal!”

Fonte dos scans | Tradução: Ana Paula Oliveira

E a divulgação de “The Batman” continua a todo vapor! Nossos atores principais, Robert Pattinson e Zoë Kravitz estampam a edição de primavera da Wonderland Magazine trazendo uma nova entrevista e sessão de fotos, pelas lentes da fotógrafa Ellen von Unwerth. Nesta entrevista, os atores falaram sobre o filme e suas primeiras impressões um do outro no set. Uma prévia já foi liberada e pode ser conferida abaixo traduzida, junto com as imagens disponíveis dos atores vestindo roupas de couro no topo do The Hollywood Roosevelt!

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“Eu estava no modo ‘atriz competitiva’! Eu me perguntei ‘quem mais está concorrendo ao papel?’. Eu conhecia algumas pessoas que tinham feito teste também, então eu estava comparando-os com você, com como você faz. E então eu me senti muito confortada por isso também, porque eu acho que você tem muito, muito bom gosto e eu sabia que The Batman seria diferente de todos os outros filmes (de super-heróis) que eu tinha visto antes e protegido de ser muito… não sei, brega, você sabe o que quero dizer? Filmes de super-heróis podem sair tão terrivelmente errados em geral. Mas eu acho que (os papéis) são o que nós dois procuramos em termos de arte e artistas que queremos ser.” – Zoë Kravitz sobre Robert Pattinson

Nem todo mundo está disposto a escalar o telhado do hotel The Hollywood Roosevelt ou, coberto de lubrificante, vestir uma roupa de látex por causa da moda. Felizmente para a renomada fotógrafa Ellen Von Unwerth, o desejo de Zoë Kravitz e Robert Pattinson de abraçar as coisas mais estranhas da vida é o que as torna tão hipnoticamente eletrizantes. E, com toda a justiça, vestir uma ‘roupa’ não convencional é algo que os dois atores se acostumaram ultimamente…

Entrando em Gotham City como a nova Mulher-Gato/Selina Kyle e Batman – dois dos personagens fictícios mais icônicos de todos os tempos – Kravitz e Pattinson assumem seus maiores papéis até hoje na visão única do diretor Matt Reeves do submundo de Gotham. Certamente é difícil negar, como Kravitz menciona, que os filmes de super-heróis geralmente dão errado. E é provavelmente por isso que, com as várias reinvenções de Batman ao longo das décadas, as iterações estendidas da franquia vigilante muitas vezes foram recebidas com ceticismo. Mas se a obra não convencional de Kravitz e Pattinson tem algo a dizer sobre seu gosto por escolher papéis complexos e inesperados que cativam, a própria interpretação de Reeves da história dos quadrinhos da DC está pronta para o triunfo. Estampando nossa edição da primavera de 2022, os dois atores falam sobre suas primeiras impressões um do outro no set, o que procuram em novos papéis,

“Quero dizer, é uma coisa diferente. Quando você vê as reações na internet, todo mundo tem esse tipo de opinião agressiva sobre as coisas. Mas eu me lembro quando estava filmando #TheBatman, quando conheci pessoas em Londres, estavam tão animadas para falar comigo sobre isso. Há uma generosidade que as pessoas mostram em relação ao personagem (na vida real) que é muito, muito adorável. A reação da internet parece muito mais duvidosa, mas, na vida real, as pessoas ficam tipo, ‘Não brinca!? Você está interpretando Batman! Isso é absolutamente insano… As pessoas falam com você sobre isso como se estivesse dirigindo o único Lamborghini que todos conhecem. – Robert Pattinson”

Entrando em Gotham City como o novo Batman – um dos personagens fictícios mais icônicos de todos os tempos – Pattinson assume seu maior papel até hoje na visão única do diretor Matt Reeves do submundo de Gotham. Estampando nossa edição da primavera de 2022, Robert Pattinson fala sobre se tornar o Batman, por que o papel inicialmente parecia fora de alcance e como ele está sempre procurando por roteiros que pareçam elétricos.

Fonte | Tradução: Bruna Rafaela – RPBR