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Categoria: Entrevistas

Após sua passagem pela Europa para a divulgação de ‘The Batman’, Robert Pattinson foi até Miami para falar sobre o filme no programa com foco no público latino, Despierta America. Confira fotos e vídeos da entrevista e em breve postaremos na íntegra legendada.

x Entrevistas TV/Rádio > 2022 > (28/02) Despierta América

x Entrevistas TV/Rádio > 2022 > (28/02) Despierta América – Screencaps

Robert Pattinson revela os “incômodos” de usar o traje do Batman e como foi dirigir o ‘batmóvel’.

Robert Pattinson contou sobre os problemas que o traje do Batman lhe deu, suas cenas de ação com a ajuda de vários dublês, o famoso “batmóvel” e o casal que ele fará nas telas com Zoë Kravitz, que interpreta a personagem da Mulher-Gato.

Robert Pattinson concedeu uma entrevista ao The Sydney Morning Herald juntamente com o diretor de ‘The Batman’, Matt Reeves, onde falaram sobre o filme e sobre sua escalação para o personagem. Robert menciona a fatídica vez em que disse – brincando – não estar malhando para o papel, e confessa que a reação das negativas das pessoas o afetou. Confira:

Robert Pattinson nunca deveria ter sido o Batman. Basta perguntar na internet. Como o cara que interpretou um vampiro brilhante nos filmes de Crepúsculo pode ser um super-herói, eles gritaram. Como aquele cara que fantasiou sobre sereias naquele estranho filme em preto e branco sobre faroleiros poderia ser o Batman, eles se perguntavam. Achei que você só queria interpretar os malucos, disse o agente dele.

Mas há o problema: Batman é uma aberração. Um total esquisito que vagueia as ruas de Gotham City em uma capa e maquiagem pretas nos olhos. De qualquer forma, não é um comportamento normal. De qualquer forma, é o papel perfeito para Pattinson.

“Batman é o único personagem de quadrinhos com o qual eu realmente me conectei”, diz Pattinson. “Há algo central nisso porque ele escolheu ser o Batman. É apenas um cara que escolhe ser o Batman e eu entendo isso. É como, ‘Você é uma aberração’, e se eu puder começar à partir disso, você meio que pode construir em torno disso.”

Pattinson e o diretor Matt Reeves estão embarcando em uma rodada inicial de divulgação para The Batman, o 11º longa-metragem sobre o cruzado encapuzado em 56 anos. Eles estão juntos para esta entrevista, mas em telas de vídeo separadas: Reeves está sentado bem perto e no centro de sua tela, enquanto Pattinson está descansando mais para trás e à esquerda dele. Eles são falantes e otimistas, dando respostas longas e ponderadas em nosso intervalo de 15 minutos, enquanto eu mantenho um olho em pânico no relógio.

“Se ele fosse apenas um personagem heroico em linha reta, eu não saberia como fazer isso”, continua Pattinson. “Todo mundo pensa que o Batman, basicamente, está entre apenas uma aberração e um incômodo. E o povo de Gotham, que ele está protegendo, também não sabe como interpretá-lo. Eles acham que ele é um criminoso também.

“Porque se você estivesse em um beco e as pessoas estivessem tentando assaltá-lo, e um psicopata completo, que está essencialmente vestido como o diabo, viesse até você, você ficaria literalmente tipo ‘Hum, por favor, não chegue perto de mim.” É mais aterrorizante do que ser assaltado, você nunca vai superar isso. Você tem que fazer terapia depois.”

Com isso, Reeves começa a rir. “Ah, vamos lá”, diz ele.

Pattinson continua: “Realmente meio que enfatiza isso no filme. Porque normalmente, quando o Batman vem em seu socorro, a reação da pessoa é tipo, ‘Oh, obrigado, Batman’. Mas eu não acho que essa seria sua reação desta vez.”

“Rob tem uma qualidade muito especial. E foi uma dessas coisas em que eu só queria que fosse Rob, antes de eu terminar o roteiro.” – Matt Reeves

Nas cinco décadas em que Batman está nas telonas, tivemos todos os tipos: Bat-maluco (Adam West); Bat-beicinho (Michael Keaton); Bat-divertido (Val Kilmer); Bat-quase-matou-sua-carreira (George Clooney); Bat-sexy (Christian Bale) e Bat-triste (Ben Affleck). E isso não inclui Bat-lego (Will Arnett). Com cinemas e serviços de streaming já inundados com histórias de super-heróis – e com a Marvel servindo não apenas super-homens, mas super-mulheres e uma vasta gama de super-heróis com diversas origens – por que precisamos de outro filme do Batman? Afinal, ele não é apenas um bilionário com ‘daddy issues’ e branco com complexo de salvador?

“Essa é a pergunta que tivemos que nos perguntar quando estávamos fazendo o filme, ou não o teríamos feito”, diz Reeves, que fez sucessos de bilheteria inteligentes e sombrios, como Cloverfield e os filmes Planeta dos Macacos, seu especialidade.

“O personagem é tão duradouro. E tem havido tantos filmes bons, que acho que o importante para nós foi poder contar uma versão definitiva. Precisávamos encontrar uma maneira de fazer uma versão do personagem que tocasse em todas as coisas que as pessoas amam no personagem – ele é um personagem mítico e icônico que durou 80 anos – mas precisávamos encontrar uma maneira de fazê-lo em uma maneira que parecia fresca. E acho que esse era o objetivo principal.”

Para fazer isso, Reeves voltou ao início. Não é o começo que todos conhecemos – o assassinato dos pais bilionários de um jovem Bruce Wayne em uma Gotham City cheia de crimes – mas o começo de Batman como um vigilante. Ele leu a HQ de quatro livros de Frank Miller, de 1987, Batman: Year One, onde o jovem Batman está lutando com sua nova identidade, sua transformação de homem em mito. Reeves então decidiu dar um passo adiante, ambientando o filme no segundo ano do “Gotham Project” de Batman.

É aqui que encontramos o tenente James Gordon (Jeffrey Wright), os gângsters Carmine Falcone (John Turturro) e Oswald Cobblepot (Colin Farrell), a ladra Selina Kyle (Zoe Kravitz) e um serial killer chamado Charada (Paul Dano). E é onde encontramos nosso jovem Batman, trabalhando ao lado do departamento de polícia de Gotham, investigando cenas de crime e atendendo ao chamado do bat-sinal. Enquanto outras cidades de Gotham parecem atemporais, esta é contemporânea, repleta de smartphones, drogas e um vilão que transmite ao vivo suas mortes e recebe ideias para máscaras de gás na internet.

“Batman está apenas tentando fazer sentido”, diz Reeves. “Como você dá sentido à luz do fato de que algo totalmente aleatório e terrível acontece com você quando você tem 10 anos, e você nunca consegue se recuperar disso? Ele está definhando.”

No Universo Estendido da DC, The Batman é classificado como um reboot. Não é tão bizarro quanto as versões dos anos 90 de Tim Burton e Joel Schumacher, nem tão presunçoso quanto a trilogia dos anos 2000 de Christopher Nolan, ou tão sombrio quanto as recentes iterações da Liga da Justiça. É denominado como um thriller noir, na veia do drama de gângster de Al Pacino dos anos 1970, Serpico, onde a polícia é tão ruim quanto aqueles que prendem. Também chove. Bastante.

“Eu queria que a história fosse uma em que o próprio Batman fosse o personagem que tinha o arco”, diz Reeves. “Onde você viu um Batman imperfeito e defeituoso que estava em crise, que estava lutando consigo mesmo, tentando descobrir como ter um efeito que ele não conseguia ter na cidade. Porque, como acontece com os noirs clássicos, não importa o que você faça, o lugar continua corrupto. E vê-lo lutar, não apenas para resolver o caso, mas também porque ele está realmente em uma grande batalha consigo mesmo, uma batalha interna.”

Aos 35 anos, Pattinson não é o ator mais jovem a interpretar Batman (era Bale, que tinha 30 em Batman Begins), mas seu Batman parece mais jovem. Seu cabelo está solto e tingido de preto e seu rosto está manchado com delineador. Ele não é um usuário de suaves roupas íntimas como Morcegos dois, três e quatro. Ele não tem o tamanho de Affleck ou a arrogância de Bale. Ele é mais reservado, tem pouco interesse em ser o bilionário Bruce Wayne e prefere passar seus dias escrevendo em seu diário. Ele é Bat-emo.

“Batman é claramente um gótico”, concorda Pattinson. “Olhe para todas as HQs. Eu acho que, nas interpretações anteriores do filme, as pessoas estavam com medo de abraçar isso, então ele acaba sendo muito mais leve. Mas em muitas das graphic novels, ele é uma alma muito torturada.”

“Você está malhando antes e depois do trabalho todos os dias… Para certas cenas, você está literalmente morrendo de fome.” – Robert Pattinson

Quando Reeves estava escrevendo The Batman, ele assistiu ao filme de Pattinson de 2017, Good Time, no qual ele interpreta um bandido em fuga. Ele soube então que tinha encontrado seu homem. “Eu estava tipo, OK, então precisamos de alguém que você possa sentir que, mesmo por trás do capuz, tenha esse nível de turbulência emocional e desespero. E [em Good Time] Rob tinha um desespero tão palpável, e mesmo que ele fosse um cara tão falho, você ainda pode simpatizar totalmente com ele e pode senti-lo basicamente em queda livre.”

“Rob tem uma qualidade muito especial. E foi uma dessas coisas em que eu só queria que fosse Rob, antes de eu terminar o roteiro. E Rob não tinha ideia.”

De sua parte, Pattinson não se intimidou em assumir um papel que tantos já desempenharam antes. Pela primeira vez em sua carreira, ele se sentiu pronto. “Nunca sei exatamente o que quero. E então, de repente, quando aparece, parece muito, muito correto”, diz ele. “E com isso, eu nunca fiquei realmente nervoso com isso. Eu conheci Matt e sabia que ele era muito receptivo e queria falar muito sobre isso também. E o roteiro era muito, muito suculento e parecia realmente diferente.

“E eu nem pensava que estava interpretando Batman a maior parte do tempo. Mesmo se você estiver no traje, você ocasionalmente se vê e diz: ‘Oh merda, é assim que eu estou.’ Só agora estou sentindo que será comparado a outros filmes do Batman. Eu nem estou tão preocupado, acho que funciona.”

Pattinson mal dá um sorriso durante as três horas do filme, seja rosnando em Gotham ou parecendo um tanto desamparado como Bruce Wayne. Mas seu Batman também é bem mais magro que os outros. Ele não tem o corpo de super-herói abertamente musculoso recentemente preferido por todos os atores para vestir um par de calças apertadas. Até Kumail Nanjiani, que interpretou o primeiro super-herói sul-asiático nos recentes Eternos da Marvel, falou da dismorfia corporal que desenvolveu enquanto lutava para colocar seu super-herói no lugar.

Pattinson alguma vez sentiu pressão para se parecer de uma certa maneira?

“Eu fiz essa entrevista que realmente voltou para me assombrar”, diz Pattinson. “Literalmente, tudo o que eu disse foi que acho muito idiota falar sobre como você se exercita. Meio que fiz uma pequena piada sobre isso. E então, literalmente, eu vi [que foi interpretado como] ‘Sim cara, eu não estou malhando nada’ e a quantidade de ódio que recebi depois foi tipo, ‘Você não está levando o papel a sério!’.”

Ele geme. “Tipo, é uma coisa muito chata de se falar. Mas também, é mais embaraçoso se você está fazendo uma cena altamente coreografada onde você está batendo em 10 caras e então quando você tira sua camisa, não tem como isso acontecer [porque você não tem músculos]. Faz parte da natureza do personagem.

“Tem sido difícil, no entanto. Você está se exercitando antes e depois do trabalho todos os dias. E normalmente, quando você está fazendo longos, longos dias no set, você fica tipo, ‘Oh, eu quero uma barrinha de chocolate’. Isso está tudo fora da mesa. Especialmente para certas cenas, você está literalmente morrendo de fome. Mas, você sabe, você está interpretando o Batman. Você meio que sabe qual é o acordo.”

Fonte | Tradução: Bruna Rafaela – RPBR

Foi ao ar no dia 25 de Fevereiro uma entrevista concedida via Zoom ao programa americano da NBC, Good Morning America com a participação de Robert Pattinson e sua co-star Zoë Kravitz, onde falaram sobre ‘The Batman’, o entusiasmo de suas famílias sobre seus papéis, suas intensas cenas de luta e sua química no set. Postaremos legendado em breve. Confira:

x Entrevistas TV/Rádio > 2022 > (25/02) Good Morning America – Screencaps

Robert Pattinson falou com a Variety para promover o filme ‘The Batman’ e confessou que gostaria de fazer parte da sequência de ‘Duna’. Vale ressaltar que, há algumas semanas, o ator foi mencionado em uma lista de pré-seleção para a parte 2 do filme, juntamente com os atores Harry Styles e Tom Holland para o papel de Feyd-Rautha Harkonnen. Por enquanto, não há nada confirmado. Além disso, o ator disse que o diretor de ‘The Batman’, Matt Reeves ainda não falou com ele sobre uma sequência e contou que se sentiu envergonhado quando testou positivo para COVID no set de filmagem. Confira:

Quando o mundo ouviu pela primeira vez que Robert Pattinson estava concorrendo para estrelar “The Batman”, foi em maio de 2019, e Pattinson ainda não havia feito a audição.

“Quando isso vazou, fiquei furioso pra caralho”, disse Pattinson à Variety em uma reportagem da capa de setembro de 2019 sobre o lançamento de seu filme “The Lighthouse”. “Todo mundo ficou muito chateado. Todo mundo na minha equipe estava em pânico. Eu meio que pensei que tinha explodido a coisa toda.”

Felizmente para Pattinson, o diretor do filme, Matt Reeves, não se deixou intimidar pela imprensa prematura, e escalou o agora com 35 anos como a versão mais recente do Cruzado Encapuzado. Mas os perrengues continuaram chegando: o COVID atingiu cerca de um quarto das filmagens e a produção foi interrompida por seis meses. Quando voltou em setembro de 2020, Pattinson testou positivo para COVID apenas um dia após as filmagens.

“Tudo o que fizemos foi filmar um dia, e não foi simplesmente alguém que pegou COVID – o Batman pegou COVID”, disse Reeves recentemente à Variety.

Felizmente, o ator se recuperou rapidamente e encontrou uma conexão surpreendente com seu diretor ao encarnar um dos super-heróis mais conhecidos e bem-sucedidos da história do cinema. Em fevereiro, Pattinson explicou à Variety por que ele estava tão interessado em trabalhar com Reeves – dica: toda aquela filmagem de captura de movimento de Reeves. Os filmes “Planeta dos Macacos” desempenharam um grande papel – e como foi se acostumar com o estilo incomum de filmagem de Reeves.

O que você achava de Matt Reeves como cineasta antes de seu envolvimento com “The Batman”? O que fez você decidir que queria trabalhar com ele?

Eu amo tanto esses filmes dos “Macacos”. Haviam apenas dois filmes – bem, três agora – onde eu queria fazer uma sequência: os filmes “Macacos”, “Sicário” e “Duna”. Eu vi os dois filmes dos “Macacos” no cinema e achei que o que ele conseguia fazer com a captura de movimento era tão inacreditável. Se ele conseguiu fazer isso com a cara de um macaco, então ele pode fazer uma performance comigo também.

Me fale sobre o dia em que vocês se conheceram para discutir o papel de Batman.

Eu conheci Dylan Clark, o produtor, provavelmente oito meses antes. Percebi que ele tinha um envolvimento com “The Batman”. Era uma reunião geral com ele, e no final da reunião, eu apenas mencionei casualmente: “O que está acontecendo com ‘The Batman?’” Ele disse: “Oh, não há roteiro pronto, nem nada.”. Continuei checando e então, do nada, ele disse: “Você quer conhecer Matt para este projeto?” Não tinha visto um roteiro, nem nada. Ele foi tão adorável e me mostrou um pouco da arte. Havia uma arte conceitual incrível já feita para o filme, como ele estava imaginando Gotham. Ele tinha um take realmente muito interessante. Foi Kurt Cobain, referência ao Nirvana, que assim que ele mencionou isso, eu fiquei tipo, “Oh! Ok.” Esse é definitivamente um ângulo diferente sobre Bruce do que já vimos antes. Ele é uma pessoa incrivelmente gentil, sensível e articulada e parecia o tipo de pessoa com quem eu quero trabalhar.

Ele falou sobre a possibilidade de um arco maior para o personagem além deste filme, deveria haver mais?

Acho que não. Nós meio que tivemos conversas sobre isso desde então. Mas, quero dizer, ele passou cinco anos desde a concepção até a conclusão do filme. Ele é muito, muito, muito focado em um só caminho – bem, focado em um projeto, eu acho. E então acho que até ele (o filme) sair, duvido que ele tenha pensado nos próximos passos ainda. Ou talvez ele tenha e não tenha me contado.

Então, qual era seu estilo de dirigir antes e depois do desligamento do COVID?

Hmm. Para ser honesto, é bem parecido. Quando voltamos após a pausa, tentamos manter todos separados o máximo possível. Eu tinha um fone de ouvido no qual me comunicava com Matt, entre as tomadas. Demorou um segundo para me acostumar, mas na verdade é bem legal. Eu posso continuar incomodando ele o tempo todo ao invés de tentar encontrá-lo em algum lugar do estúdio.

Mas ele é muito metódico. Faz muitas tomadas. No começo, quando alguém [pede] muitos takes, você acha que está fazendo algo errado. Mas uma vez que você percebe o ritmo dele, [você entende] que ele está editando o filme inteiro em cada tomada. Mesmo a menor minúcia na cena, ele está incrivelmente ciente disso. Ele realmente não faz uma enorme quantidade de cobertura. Ângulos muito específicos, mas muitos takes. É engraçado – leva um tempo para entrar no ritmo dele, mas quando você o encontra, é muito, muito, muito particular. Demorei um pouco para perceber que estava acontecendo. O filme realmente reflete o tom exato que ele escreveu. Ele tinha visto o filme em sua cabeça antes mesmo de começarmos a filmar. Foi muito impressionante.

Você mencionou que o tinha em seus ouvidos enquanto fazia o filme – como foi isso?

Ocasionalmente, eles deixavam o microfone ligado. Foi um pouco desconcertante, mas você podia ouvir suas pequenas reações. Se fosse uma cena tensa, de repente você ouviria sua respiração acelerar. Às vezes, era muito, muito perturbador, mas às vezes eu realmente gostei de ouvir sua reação em tempo real. Eu nunca estive tão perto da percepção de um diretor sobre o que eu estava fazendo antes. É uma experiência estranhamente íntima.

O quão pessoal ele foi com você sobre sua conexão com este material?

Eu sabia o quanto ele se importava com os personagens. Acho que ele tem uma compreensão muito boa do medo. Eu acho que muitas pessoas tentam se enganar dizendo que não têm medo de nada. Mas Matt realmente reconhece as coisas que o assustaram em sua vida e coisas que o assustam atualmente, e realmente pode projetar isso em seus filmes.

Como Matt reagiu no dia em que você descobriu que testou positivo para COVID? Como foi essa conversa?

Foi bem no auge de as pessoas realmente não saberem o que exatamente estava acontecendo. Estabelecemos um protocolo para fazer o projeto funcionar, e aconteceu que eu acho que fui a primeira pessoa que teve que usar o protocolo. Quero dizer, eu estava meio envergonhado com a coisa toda, para ser honesto. Foi tão cedo depois que voltamos a filmar e todo mundo era tão doce. Andy Serkis, com quem eu estava trabalhando na época, foi absolutamente adorável com isso. Eu estava apavorado com o que ia acontecer com a produção. Mas tudo na verdade foi uma boa prova de conceito de como proceder, e depois desse ponto, nada realmente aconteceu de qualquer maneira. Foi sorte.

Esta entrevista foi editada e condensada. Ramin Setodeh contribuiu para esta história.

Fonte | Tradução: Bruna Rafaela – RPBR

Durante a divulgação de ‘The Batman’, Robert Pattinson, seus co-stars e o diretor concederam uma entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, para falar sobre o filme. Confira o vídeo a seguir!


x Entrevistas TV/Rádio > 2022 > (06/03) Fantástico – Screencaps

Robert Pattinson afirma: ‘Esse é um Batman muito mais anárquico’

Ator dá vida ao Homem-Morcego no filme dirigido por Matt Reeves: ‘Não tem como fazer um filme do Batman sem ficar apavorado. É uma missão suicida! A saída é ser ambicioso e ousado’, diz. O Fantástico conversou com o elenco do longa.

Durante a premiere mundial de ‘The Batman’ em Nova York, Robert Pattinson falou com a Vanity Fair no tapete vermelho e contou sobre seu compromisso com o filme, como foram intensas as gravações e o seu treino para o papel, além de falar sobre a rejeição das pessoas na internet quando foi anunciado como o Homem-Morcego, dizendo que entendia a conexão com o personagem e não queria ferrar tudo. Confira:

Conversando com Pattinson e Jason Momoa – orgulhoso padrasto de Zoë Kravitz – na estréia chamativa de The Batman.

The Batman, o mais recente filme do Cavaleiro das Trevas estrelado por Robert Pattinson, teve um longo e desafiador caminho para as telonas. Depois que fãs radicais reclamaram de seu elenco ao ponto de fazer xingamentos, e pausas por conta do COVID-19, o filme dirigido por Matt Reeves finalmente debutou em sua premiere mundial em Nova York na noite de terça-feira.

“Eu realmente não fiz mais nada por anos porque meu compromisso foi apenas com The Batman”, disse Pattinson na estreia do filme no Lincoln Center, marcando o retorno de eventos extravagantes no tapete vermelho de Hollywood com fãs gritando. “E depois das filmagens, foi muito difícil. Eu não tinha visto o sol em, literalmente, 18 meses. Eu mal conseguia andar por meses. Estou vagamente voltando ao normal agora!”

The Batman, que chega aos cinemas em 4 de março, é uma história independente que leva o vigilante de Gotham City de volta às suas primeiras raízes como detetive. Situado em uma realidade contemporânea, o filme do Batman não repete a história de origem de Bruce Wayne, mas segue um Bruce que está se vestindo como Batman há pouco mais de um ano.

Quando surgiram as notícias em 2019 de que Pattinson estaria interpretando o papel, a reação eclodiu nas mídias sociais. Fãs fervorosos criticaram o físico magro de Pattinson e até criaram petições no Change.org pedindo ao estúdio para reconsiderar o elenco.

“Sim, eu ouvi sobre a reação”, Pattinson admitiu no tapete vermelho. “Muitas pessoas se conectam com o personagem em um nível tão profundo. Eu podia entender por que as pessoas ficariam chateadas. Com um personagem como esse, todo mundo sabe que é altamente competitivo, e todo mundo vai me julgar antes do filme ser lançado e até depois. Todos que fizeram o papel tiveram um legado enorme e incrível, então todos estão interessados em ver como vou fazer isso. Desde o início, eu estava totalmente comprometido com o papel. Eu não queria estragar tudo.”

Uma vez que Pattinson foi contratado para interpretar Batman, ele começou a treinar com o coordenador de dublês Robert Alonzo. Por sete semanas, ele aprendeu artes marciais e coreografias de luta.

“Este foi de longe o papel mais difícil que fiz, fisicamente. Eu tive que aprender um método muito particular de coreografia. Parece fácil, mas na verdade não é”, disse Pattinson, rindo. “Primeiro, você aprende certos movimentos de artes marciais. Então você cria padrões diferentes muito rapidamente e adiciona alguns conjuntos de combinações diferentes. Assim que você veste o traje, tudo fica mais difícil.”

No início da produção, Pattinson quebrou o pulso durante uma acrobacia. Então, em março de 2020, o mundo fechou devido à pandemia do COVID-19, com apenas cerca de 25% do filme filmado. A produção foi retomada cerca de seis meses depois – e Pattinson teria testado positivo para COVID em setembro de 2020. (O representante de Pattinson não retornou um pedido de comentário na época.) Seguiu-se uma paralisação da produção.

“Esta foi a experiência mais louca de toda a minha vida, com a maior pressão”, disse ele. “Mas, estou tão orgulhoso do filme. Seria muito divertido fazer isso de novo com Zoë.”

Esta seria Zoë Kravitz como Selina Kyle, uma mulher problemática com um passado traumático que está evoluindo para a icônica Mulher-Gato. Kravitz chegou à estreia com seu padrasto, Jason Momoa, de Aquaman, e sua irmã de 14 anos, Lola, e seu irmão de 13 anos, Nakoa-Wolf. Kravitz não falou com publicações impressas, mas Momoa andou pelo tapete vermelho e atuou como seu líder de torcida. “Estou tão orgulhoso dela. A família está aqui esta noite para apoiá-la”, disse ele. “Estamos muito empolgados e ela está muito empolgada. Eu sei que ela adorou interpretar a Mulher-Gato.”

Quando perguntado se ele havia dado a Kravitz alguma palavra de sabedoria para ingressar no mundo da DC Comics, Momoa respondeu: “Ela não precisa de nenhum conselho meu. Ela é uma profissional. Ela é tão trabalhadora, presente, respeitosa e sempre preparada. O melhor conselho é se divertir, e ela também sabe disso.”

The Batman também é estrelado por Paul Dano como o Charada psicótico, Colin Farrell como Oswald Cobblepot e Andy Serkis como Alfred. O diretor Reeves estava ausente da estreia de terça-feira à noite – ele pegou COVID enquanto visitava Paris e Londres para a turnê de imprensa do filme – mas da quarentena, ele participou de um vídeo ao vivo e apresentou o filme ao público. “A boa notícia é que estou saudável, estou bem, mas não estou com vocês, e é um grande desgosto para mim, porque este filme significa muito para mim”, disse Reeves à multidão. “Foi uma jornada de cinco anos para mim, e estou muito empolgado por estarmos compartilhando com vocês esta noite. Foi uma viagem bastante inesperada.”

Fonte | Tradução: Bruna Rafaela – RPBR

Enquanto esteve em Londres para divulgar ‘The Batman’, em 23 de fevereiro, Robert Pattinson concedeu uma entrevista a um programa italiano ‘Verissimo’, via Zoom. Nesta entrevista, o ator fala sobre sua dieta para o filme, dizendo que quase não podia comer macarrão, e confessa que ‘The Batman’ foi a melhor experiência da vida dele. A entrevista foi ao ar dia 26, e já temos fotos e vídeos disponíveis. Em breve postaremos na íntegra legendado. Confira:

x Entrevistas TV/Rádio > 2022 > (26/02) Verissimo – Screencaps

O ator, pela primeira vez convidado de Silvia Toffanin, contou as emoções de um papel “dos sonhos”

“Eu cresci assistindo ao Batman, quando eu era pequeno usava a fantasia dele. Nunca imaginei que poderia fazer este filme”. Robert Pattinson, em entrevista à Silvia Toffanin, no estúdio do Veríssimo, não deu bola à polêmica que eclodiu quando Hollywood o escolheu como Batman. “Meu entusiasmo é mil”, disse o ator, protagonista de The Batman que, em 3 de março, fará sua estreia nos cinemas. “Quando me olhei no espelho tive uma sensação muito forte, tive que me beliscar para entender que não estava sonhando. Foi a experiência mais incrível que já vivi na vida, nenhum papel se compara a isso”, acrescentou Pattinson, que rodou The Batman durante a pandemia, quando foram obrigados a dar uma pausa nas gravações. “Tive a sorte de continuar a trabalhar seguindo o meu sonho. Quando terminei, percebi que o mundo mudou”, admite o ator, que na entrevista concedida a Toffanin também relembrou brevemente as suas origens.

“Quando eu tinha vinte anos, soube que esse era o trabalho que faria pelo resto da minha vida. Eu era tímido e ainda sou: quando ando na rua tento me esconder porque tenho vergonha de falar com as pessoas”.

Fonte | Tradução: Bruna Rafaela – RPBR

Durante a premiere mundial de ‘The Batman’, que aconteceu dia 1 de março em Nova York, Robert Pattinson parou no red carpet para falar com a People sobre o filme, e confessou que estava contando goles de água, dias antes de sua cena sem camisa. Confira:

O ator brincou que “a vergonha é seu maior motivador” na hora de emagrecer para interpretar o super-herói bombado

À medida que os dias passavam antes de Robert Pattinson ter que ficar sem camisa para o novo reboot do Batman, ele estava cortando tanto de sua dieta que estava “contando goles de água”.

O ator de 35 anos, que estrela como o super-herói título no reboot de 2022, que estreia na sexta-feira, disse à PEOPLE que trabalhou meses para preparar seu corpo para o papel.

“Eu tive cerca de três meses antes do filme começar, e então você está malhando antes e depois do trabalho o tempo todo”, disse ele ao correspondente sênior da People (o programa de TV!), Jeremy Parsons, no tapete vermelho da estréia de The Batman na terça-feira, noite na cidade de Nova York.

À medida que os dias das filmagens se aproximavam, Pattinson teve que ter cuidado com cada coisa que estava consumindo.

“Você fica apenas ‘cortar e cortar e cortar’ antes das duas cenas sem a camisa, e você está contando goles de água”, disse ele.

Pattinson concordou com Parsons que saber que ele teria que ficar sem camisa no filme era motivador.

“Ah, sim”, disse a estrela com uma risada. “A vergonha é meu maior motivador, 100%.”

Nas cenas em que ele não estava sem camisa, Pattinson conseguiu vestir o traje do Batman, e ele disse que a primeira vez que o vestiu e se olhou no espelho foi um momento emocional que o ajudou a se sentir mais conectado ao personagem.

“É engraçado porque você lê e passa muito tempo tentando descobrir, ‘Como posso interpretar esse personagem que faz essas coisas audaciosas?’ E quanto mais me aproximava das filmagens, ficava mais e mais paranóico – você sabe, é ridículo quando você está sentado em casa com uma camiseta – e então você o coloca”, disse ele sobre o traje. “Tem um poder elementar nisso.”

Assim a colocou, Pattinson disse: “As pessoas reagem a você de maneira diferente, a equipe reage de maneira diferente. Seu mundo inteiro muda de repente.”

“E então você meio que pega esse vislumbre, tipo, o reflexo sutil ou uma sombra no chão e você percebe que o personagem é muito maior do que você”, continua ele. “É como usar uma coroa ou algo assim.”

Pattinson perdeu peso para papéis antes, e disse à PEOPLE em 2016 que ele basicamente “não comeu nada” para interpretar um aventureiro que estava perdido na selva brasileira em The Lost City of Z.

“Eu literalmente não comi nada o tempo todo”, disse ele. “Adorei isso depois, por uma semana em Londres, onde tenho uma cintura de 28 polegadas. Eu fiquei tipo, ‘Ooh! Jeans skinny!’.”

Mas “isso durou três dias”, disse Pattinson.

“Depois de seis ou sete semanas comendo apenas meio pedacinho de peixe e como uma migalha de arroz, e então você come um sanduíche e ganha 15 quilos depois”.

Fonte | Tradução: Bruna Rafaela – RPBR