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Dia: 22 de agosto de 2020

O DC FanDome, evento online de acesso gratuito para fãs da DC, encerrou hoje seu primeiro dia de atividades com o painel do filme The Batman. E, claro, nosso querido Robert deixou uma pequena mensagem para os fãs!

MENSAGEM DO ROBERT

Ta, mas que surpresa é essa, Robert? Assista abaixo o teaser trailer liberado no final do evento! Lembrando que o filme está 25% gravado até o momento!

ASSISTA AO TRAILER LEGENDADO

Veja também as imagens do trailer e da mensagem do ator em nossa galeria:


x THE BATMAN > SCREENCAPS > TRAILER OFICIAL # 1


x SCREENCAPS > EVENTOS PÚBLICOS > 2020 > DC FANDOME

Tenet é a grande esperança de Hollywood para a retomada da indústria após a paralisação por conta da pandemia da Covid-19. Ontem foi divulgado o trailer final do longa. Confira abaixo, o trailer legendado. Tenet mostra uma organização capaz de inverter o fluxo do tempo e que usa esse poder para salvar pessoas de perigos eminentes. Liderado por John David Washington, o elenco conta ainda, além de Robert Pattinson, com Elizabeth Debicki (Guardiões da Galáxia Vol. 2), Aaron Taylor-Johnson (Vingadores: Era de Ultron), e Clémence Poésy (Harry Potter). A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para 24 de setembro (confira a programação local).

A seguir, vejam imagens do trailer em nossa galeria:


FILMES > TENET > SCREENCAPS > TRAILER OFICIAL FINAL

Confira as primeiras impressões da imprensa internacional da produção comandada por Christopher Nolan, a seguir:

Até a publicação desta matéria, a produção está com 71 na nota do Metacritic, que ainda não começou a considerar as notas do público, já que o longa não foi lançado ainda. Já no Rotten Tomatoes, o valor é de 87%, baseado em 31 textos da crítica especializada.

Confira abaixo o resumo das críticas de cinco sites da imprensa internacional, incluindo Variety, Empire, The Guardian, entre outros.

VARIETY:
“(…) Uma cornucópia concreta de caos global e ameaça, em que a sobrevivência da humanidade depende de uma questão menor de remodelar tempo e espaço, Tenet é adequado para uma época de ansiedade. Mas também é apenas um filme: um grande, impetuosamente bonito e grandiosamente agradável filme, que vai socorrer o público sedento por um escapismo em sua escala robusta feita para IMAX (…).

Não é, no entanto, um filme com muito para dizer sobre o mundo real em que está entrando, ou, na verdade, sobre o mundo elaboradamente reorganizado e prestes a ser destruído que é mostrado em tela. Isso não é algo contra o filme. Só que Tenet, durante a maior parte de 2020, chegou praticamente como um projeto abstrato, com fãs se debruçando sobre as implicações palindrômicas de seu título, e reunindo as poucas informações divulgadas, que alimentaram um quebra-cabeças afastado do próprio filme (…).

A meticulosidade da estética de ação de Nolan é cativante, como se para compensar os fios soltos e os paradoxos de seus roteiros – ou talvez simplesmente para acentuar que eles não importam tanto assim. Tenet não é o Santo Graal, mas com toda a sua pose solene, é um entretenimento estonteante, tanto da escola nova, quanto antiga”.

EMPIRE:
“O grande caso de amor de Nolan é o tempo em si. Desde as lembranças confusas de Amnésia, até a linha do tempo tripla de Dunkirk e as fissuras geracionais de Interestelar, ele não se cansa do tema e Tenet está submerso nisso. Não é um dispositivo da narrativa – é a coisa em si, algo para ser explorado, investigado, jogado e distorcido. E ainda assim, este é um filme de ação (…). Nolan fez seu próprio Bond aqui, pegando tudo o que gosta sobre, descartando tudo o que não gosta e juntando tudo do seu jeito (ou seja: bagunçando sobre o tecido do tempo).

(…) Sem dúvida alguns ‘cérebros maiores’ ficarão bem com isso – e vão acompanhar o enredo – mas para o resto de nós, Tenet é uma jornada desconcertante e desnorteante. Isso importa? Um pouco. É difícil investir completamente em coisas que vão completamente além da sua cabeça. As linhas gerais estão traçadas e são constantemente atraentes, mas é um pouco exigente. Sem dúvida isso faz sentido para Nolan, mas é difícil se envolver emocionalmente (…).

E no fim das contas, com tudo isso, Tenet prova mais uma vez o compromisso de Nolan com as emoções na tela grande. Há muita coisa acontecendo neste filme, para ressuscitar o cinema e tirar as pessoas de suas casas, com máscaras e tudo. Pode funcionar: se você está em busca de um bom e velho orgasmo cerebral de Nolan, é exatamente isso o que terá, com a produção filmada do jeito clássico (como os créditos orgulhosamente declaram). Quando terminar, talvez você não saiba o que raios aconteceu, mas mesmo assim é empolgante”.

THE NEW YORK TIMES:
“(…) O filme é inegavelmente divertido, mas sua grandiosidade serve apenas para destacar a fragilidade de sua suposta inteligência. Isso não seria uma crítica para qualquer outro blockbuster, mas Nolan é, após várias explosões de campos de futebol, o principal autor do ‘interesctáculo’, que combina uma engenhosidade visual de cair o queixo, com todas as satisfações de um grau médio de Sudoku (…). Tenet deslumbra os sentidos, mas não move o coração, uma crítica comum a todos os filmes originais de Nolan (…). Mas não é só a falta de coração que prejudica Tenet. Nolan imagina tecnologias impossíveis, mas não explora suas implicações mais profundas (…).

Na verdade, tire o truque sobre o tempo, e Tenet se torna uma série de sequências timidamente genéricas: roubos, perseguições de carro, desarmamento de bombas, mais roubos. A grande mentira sobre a carreira de Nolan é que ele faz o tradicional ‘filme de ação voltado para garotos’ mais inteligente e adulto, quando o que ele realmente faz é enobrecer fixações de adolescentes que muitos de nós, adultos, ainda prezamos, criando vastas paisagens conceituais fervilhantes onde o que os personagens realmente fazem é abrir cofres e explodir coisas. Mas, nossa, como ele explode bem”.

BBC:
“(…) Em termos de espetáculo, Tenet entrega. As acrobacias, o trabalho de câmera e a escala são impressionantes. Assim como o apetite de Nolan em usar o entretenimento de blockbuster como uma plataforma para considerar seriamente ameaças existenciais, mente inconsciente e física de ponta (…).

Se tudo isso soa complicado, tente mostrar em um filme (…). Nolan desafia nossas preconcepções sobre o tempo, sugerindo que pode haver uma maneira alternativa para olhar além de uma noção de progressão linear. É confuso no começo, mas no meio do filme começa a fazer sentido narrativo, a tal ponto que as reviravoltas no final são bem previsíveis (ou talvez seja algum dispositivo de metanarrativa superinteligente que valida o argumento conceitual do filme). (…) Na verdade, todo o enredo é bem previsível, o que, eu imagino, dá mais espaço para toda a parte física. [Tenet] não vai te deixar mexido, mas sua mente ficará agitada. E isso pode valer uma ida ao cinema”.

THE GUARDIAN:
“(…) Tenet não é um filme pelo qual vale enfrentar a viagem corajosa e tensa para ver na grande tela, não importa o quão seguro seja. Não tenho nem certeza de que, em cinco anos, valerá a pena ficar acordado para ver na TV. Dizer isso é triste, talvez herético. Mas para o público deixar sua sala de estar a longo prazo, é melhor que a primeira experiência não deixe um gosto ruim (…).

O verdadeiro motor de Tenet são as sequências de ação, uma em particular envolvendo um avião de carga e outra perseguição com vários carros. Elas são boas, precisam ser. Como os olhos mais atentos notaram, Tenet é um palíndromo, o que significa que é possível você ver a mesma cena duas vezes. No entanto, apesar de todos os detalhes sobre cronologia reversa, há pouco que fique na imaginação da mesma forma que em A Origem ou Interestelar (…).

Você sai do cinema com menos energia do que entrou. Há algo irritante sobre um filme que insiste em detalhar sua pseudociência, ao mesmo tempo em que reconhece que você provavelmente não está acompanhando nada. Somos atingidos por uma trama, depois confortados com discursos de panos de prato sobre como o que aconteceu realmente aconteceu (…).

O mundo está mais do que preparado para um fabuloso blockbuster, especialmente um que tem máscaras faciais e fala sobre voltar no tempo para evitar uma catástrofe. É realmente uma pena que Tenet não seja esse filme”.

Via: Omelete

Segundo a BBC, o personagem de Robert Pattinson, em Tenet, merece seu próprio filme spin-off. O longa-metragem, basicamente, é um filme de James Bond que espreme De Volta para o Futuro 2 e No Limite do Amanhã em sua última meia hora. O papel principal é dividido por Robert (empresário inglês) e John David Washington (agente do Governo) e parece que tem vários sucessos de bilheteria combinados. Confira abaixo a review do novo filme de Christopher Nolan.

Tenet de Christopher Nolan é o primeiro novo blockbuster de Hollywood a ser lançado nos cinemas em quase seis meses. A boa notícia é que é tão extenso, tão épico, tão abarrotado de locais exóticos, fantasias elegantes, tiroteios e explosões que você consegue seis meses de entretenimento na telona em duas horas e meia. Claramente, nunca ocorreu a Nolan diminuir o tom de vez em quando. Tendo dirigido a trilogia Inception, Interstellar e the Dark Knight, ele não é alguém que você associa a dramas indie íntimos e calmos. Mas ainda é surpreendente ver um filme tão over-the-top que quando um personagem pergunta se os vilões estão planejando um holocausto nuclear, outro personagem responde: “Não! Algo pior.”

O destinatário desta notícia desagradável é um agente da CIA frio e confiante (John David Washington, estrela de BlacKkKlansman) conhecido apenas como o Protagonista. Ele então é informado de que certos objetos espalhados pelo mundo estão se movendo para trás no tempo: eles foram fabricados no futuro e estão indo para o passado. De certa forma, o que eu não entendi, uma cientista expositora (Clémence Poésy) descobriu que esses objetos “invertidos” são os restos de uma guerra que será declarada daqui a séculos e, ainda assim, destruirá toda a história. Entendeu? Nem eu! Mas o que quero dizer é que isso faz o holocausto nuclear parecer um jogo de dominó.

No entanto, mesmo essa ameaça esmagadora da realidade não é suficiente para Nolan. O Protagonista acaba de fazer seu curso intensivo de iniciante na viagem no tempo, quando ele sai correndo em uma missão que não parece ter muito a ver com isso. Primeiro, ele tem que invadir o apartamento fortemente guardado de um traficante de armas em Mumbai com a ajuda de um empresário britânico, Robert Pattinson, que merece seu próprio filme spin-off. Então, ele tem que ir a um restaurante chique em Londres para uma reunião com um figurão interpretado pelo amuleto da sorte de Nolan, Michael Caine (o personagem se chama Sir Michael em sua homenagem). Em seguida, ele é instruído a fazer a ligação com um sádico oligarca russo, Kenneth Branagh, que conduz suas reuniões de negócios, enquanto desliza sobre as ondas em um catamarã de alta velocidade top de linha. Mas para fazer isso, o Protagonista tem que ajudar a esposa do oligarca, Elizabeth Debicki, a sair de seu casamento … errrr … derrubando um jumbo no aeroporto de Oslo e roubando um desenho de Goya falsificado. Entendeu? Mais uma vez, eu também não! Mas é óbvio que Nolan não imaginou em uma única cena sem pensar em como poderia torná-la mais excessiva e cara.

Ele sempre disse que gostaria de dirigir um filme de Bond, mas deve ter se cansado de esperar que os produtores o contratassem, então seguiu em frente e fez o seu próprio longa. Desde o set de ação de abertura, passando por locais de beleza internacionais, passando por seu bandido super-rico e com forte sotaque com um exército de capangas dispensáveis, Tenet segue a fórmula 007 ao pé da letra – a única mudança notável é que o papel principal foi dividido em dois, com Washington interpretando o duro e dedicado agente do governo, e Pattinson adicionando o sotaque inglês, o humor despreocupado e o gosto pelo álcool.

Demora um pouco até que Nolan supere esse filme de espionagem e passe para a inversão do tempo. Mas quando ele chega lá, leva isso a extremos característicos. Ele encena perseguições de carros e tiroteios frenéticos em que diferentes pessoas estão correndo em direções distintas através da corrente do tempo, e ele apresenta muitas ideias de doer a cabeça que o Protagonista parece entender em um segundo, mas que alguns de nós ainda estão lutando dias mais tarde. Basicamente, Tenet é um filme de Bond que espreme De Volta para o Futuro 2 e No Limite do Amanhã em sua última meia hora.

Isso parece muito tentador, e depois de um verão sem sucessos de bilheteria, sou grato por um filme que parece vários blockbusters combinados. Mas Nolan e seu editor ainda não encontraram o equilíbrio certo entre esses sucessos de bilheteria. Ou seja, eles dedicaram tanto de Tenet às sequências semelhantes a Bond que as sequências posteriores de ficção científica são frustrantemente apressadas, não desenvolvidas e quase impossíveis de entender. O filme anterior de Nolan que mais se assemelha a Tenet é Inception, mas, em Inception, a noção de entrar e sair de sonhos meticulosamente planejados se repetia do começo ao fim. Em Tenet, a inversão do tempo fica em segundo plano por tanto tempo que você começa a se perguntar se Nolan a esqueceu. Afinal, ouvimos no início da história que objetos invertidos podem fazer desaparecer o universo como o conhecemos. É difícil se importar, nas próximas horas ou duas, se a esposa de um oligarca está infeliz porque ela não vê o suficiente seu filho, ou qual cofre de alta segurança contém um desenho forjado.

Novamente, você tem que reconhecer Nolan. Para usar a velha expressão, ele coloca o dinheiro na tela, entregando o tipo de ‘pulp fiction’ barulhenta, extravagante e fundamentalmente ridícula que lembra por que você vai ao cinema. Mas ele desmorona sob o peso de todas as vertentes da trama e conceitos embutidos nele. Você não tem a impressão, que costuma ter nos filmes dele, de que cada elemento está exatamente onde deveria estar. Algumas partes demoram demais, outras não o suficiente. É um prazer ver um filme realmente grande novamente, mas um menor poderia ter sido melhor.

O Tenet será lançado no Reino Unido no dia 26 de agosto, nos EUA em 3 de setembro e no Brasil dia 10 de setembro.

Fonte: BBC | Tradução: Andréa Rouxinol