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Dia: 27 de março de 2017

Enquanto promovia The Lost City Of Z no Festival de Berlim, o ator Robert Pattinson conversou com Simon Mayo nos estúdios da BBC Radio. Confira o podcast e a transcrição à seguir:

TRANSCRIÇÃO:

(áudio de um trecho do trailer de The Lost City Of Z)
– Quem é você? O que você quer?
– Sou Henry Costin, eu respondi ao anúncio do The Times. Eu serei seu ajudante durante a viagem.
– Sr. Costin, por que você está fazendo isso? Estivemos no mar durante uma semana. Por que você se apresentou agora?
– Eu queria ter certeza de que estavas à altura da tarefa. Eu tenho habilidades com rifles e pistolas.
– É muito impressionante. Você tem família?
– Não, não tenho.
– Entendo, estou vendo que você não tem nada a perder. Vou levá-lo como acompanhante. Sr. Costin, vou ser franco, a minha reputação depende inteiramente do nosso sucesso.
Simon: Este é um trecho do filme “Lost City of Z”. Tenho o prazer de anunciar que Robert Pattinson, um dos atores do filme, está agora com a gente no estúdio. Olá, Robert. Como você está?
Robert: Bem, e você?
Simon: Bem, obrigado. Eu disse que Robert Pattinson está no filme porque li a ficha técnica. Eu li todas as informações sobre o filme, vi-o, e vi-te. Mas está irreconhecível
Robert: Eu gostaria que isto se tornasse minha marca, mas não sei se a minha carreira vai crescer se ninguém pode me reconhecer.
Simon: Você interpreta um cara chamado Henry Costin. Pode explicar como ele é?
Robert: Como explicar… ele é um pouco como um vagabundo. Ele tem uma enorme barba e óculos, ele é um completo contraste do personagem Charlie Hunnam, Percy Fawcett.
Simon: Conte-nos sobre a história, e depois vamos falar sobre os personagens. Então, “Lost City of Z”, do que fala esta história que você filmou?
Robert: É a história de Percy Fawcett, um coronel e explorador britânico entre 1908 e 1922, eu acho. Ele era muito conhecido na Inglaterra na época. Ele se tornou famoso por suas longas viagens para a Amazônia. Durante uma delas, ele soube sobre uma civilização perdida, e ficou obcecado por ela até o fim da sua vida. Ele voltou constantemente para a selva para tentar encontrá-la e talvez em vão.
Simon: Ou talvez não. Porque a cidade é chamada de Z?
Robert: Essa é uma boa pergunta.
Simon: Nós vemos como ele faz um discurso no qual ele chama a cidade de Z e nós nos perguntamos: “Por quê Z?”
Robert: Não sei. É muito significativo. Durante a divulgação do filme na América falamos “Lost City of Z” (ziii) soa mais misterioso, e o “Lost City of Z” (zed) soa como um filme de ficção científica dos anos 60. *ele basicamente compara o jeito de falar dos britânicos com os americanos.
Simon: Eu acho que o filme vai ser sobre zumbis.
Robert: Essa é a sequência de “Guerra Mundial Z”
Simon: Certo. Então, Henry Costin, seu personagem barbudo. Eu li que ele é semelhante a Georges Bizet. Eu gostei. Eu pensei, não sei se parece com Georges Bizet, talvez seja pela grande barba. De qualquer forma, como Henry Costin embarcou na aventura com Percy Fawcett?
Robert: Henry Costin foi ajudante Fawcett. Ele leu um anúncio no jornal The Times sobre a procura de aventureiros e foi o único que respondeu. Henry foi o vendedor de frigoríficos, serviu no Exército britânico. Eu não acho que naquela época havia muitas oportunidades para carreiras, especialmente para algo selvagem e interessante. É literalmente como contratar ou não um explorador, quase como sendo piratas, naquela altura.
Simon: Nós acabamos por conhecer a personagem Fawcett porque ele se assemelha a Kipling, aventureiro, bigode, bonito. Nós o seguimos no decorrer da história e entendemos suas intenções. Já seu personagem, é interessante, eu não sabia que ele era um vendedor de frigoríficos. Nós poderíamos saber qualquer outra coisa sobre ele? Porque eu não estou muito certo como ele se encaixa na história.
Robert: Sim, ele é uma representação de três pessoas que foram para selva com Fawcett, por isso tem uma realidade pouco falsa. Fawcett tinha um objetivo importante, toda sua vida estava relacionada com suas viagens. Costin foi com ele, porque ele não tinha nada a perder, ele simplesmente segue Fawcett, que é essencialmente um louco. Por alguma razão, Fawcett não falha. Não faz sentido. Naquela época todos os outros exploradores foram para a selva com centenas de pessoas e com toda comodidade possível e Fawcett pegou 2 ou 3 homens, alguns guias e entrou na selva armado com um facão. Costin, parece-me uma daquelas pessoas que são atraídas para a anarquia. Ele parecia, “Oh, sim, eu acredito nele.”
Simon: Então, acaba por ser de um louco?
Robert: Sim, e eu acho que ele gosta porque ele também é louco. Ele é, eu acho, um pouco rebelde. Se prestar atenção a outras coisas no filme, no Royal Geographical Society, vai ver que a sociedade de Londres, estava estagnada, afundada. Se tivesse a chance de ir para a selva, para ser livre e selvagem, eu acho que é agradável para Costin.

Simon: O que te atraiu para o filme? Já tínhamos te visto em projetos incomuns. Acho que é interessante, e fascinante. Por exemplo, Cosmópolis, muito incomum, filme emocionante. Nós sabemos que você escolhe filmes interessantes. O que te atraiu para o “City of Z”?
Robert: James Gray. Ele dirigiu alguns dos meus filmes favoritos, como “Two Lovers”. Eu acho que é um diretor único. Ele parecia vir dos anos 70 e faz filmes para os padrões da época. Eu sempre quis trabalhar com ele. Neste filme, ele reuniu uma equipe fantástica: Darius Khondji provavelmente é um dos melhores fotógrafos do mundo.
Simon: E James usa rolos de filme?
Robert: Sim, nós também filmamos na Colômbia, bem como em The Rover. Parece-me que usar uma câmera digital em condições extremas tem maior risco, porque pode quebrar por causa do calor ou umidade. Por isso é melhor usar uma câmara com rolos, é mais confiável.
Simon: Então, vocês estavam em condições extremas, pelo menos parecia ser o caso na selva Colombiana.
Robert: Sim, 100%. Acho que era apenas aquela coisa esquisita de quando está fazendo filmes “Eu não acredito que algo que mau vá me acontecer”. Embora sempre acontecia alguma coisa. Estávamos bem.
Simon: Por que você acha isso?
Robert: Eu não sei. Foi um golpe de sorte. Porque nada me aconteceu. Nada passou dos limites.
Simon: O que de errado aconteceu com os outros?

Robert: A minha experiência favorita aconteceu na selva, uma selva totalmente virgem. Ninguém vai para para selva sem razão. As criaturas da selva não iam para o local onde estávamos. Na selva havia cobras, um dos membros da equipe foi mordido no rosto por uma cobra que vivia nas árvores e um homem sugou-lhe o veneno, foi o homem dos adereços para EastEnders [EastEnders é uma série de TV britânica] e foi o seu primeiro filme.

Simon: Isso não acontece frequentemente no set.
Robert: Sim, foi o seu primeiro filme. Ele ficou estranho quando lhe sugaram o veneno. É o que acontece quando se dá 100%. Ele não vai fazer televisão novamente.

Simon: Você disse que nada iria acontecer com você, é o mesmo que Percy Fawcett pensava. Ele estava confiante de que iria encontrar esta cidade, não importando como, “Vou encontrar esta cidade, não importa como”. Talvez você seja um pouco louco, também.
Robert: Sim totalmente. É reproduzido para fora do filme. Lá no fundo Percy Fawcett tinha uma espécie de complexo de Messias. Ele achava que assim que encontrasse a cidade, seria o Deus da cidade na selva. Acho que é o que ele estava pensando, e para ele estava tudo bem, porque ele era completamente louco.
Simon: É desafiador fazer algo do qual está tão distante? Eu sei que quando leu o roteiro sabia onde a história iria, mas fazer um filme em 2017 sobre aquela era de expansão, colonialismo e descobertas… Ele era um homem entusiasmado, um escravo do complexo de Messias. Mas ir para a selva em 2017 é realmente desafiador…
Robert: A conotação do que é realmente o colonialismo. Naquela altura era diferente.
Simon: Fawcett foi impulsionado pela curiosidade intelectual?
Robert: A curiosidade intelectual e o desejo de ser o primeiro. Esse é o lado romântico do colonialismo. Era difícil, naquela altura havia muitas dificuldades mas era algo glorioso. Era algo difícil.
Simon: Você já viu o filme?
Robert:  2 vezes.
Simon: No passado você disse que você não assistia seus filmes. Você viu o último filme de Crepúsculo?
Robert:  Eu não sei. Acho que fui a todas as premieres daquele filme. Eu estou sempre em tudo o que faço, com certeza. Mas este eu vi.
Simon:O que você acha?
Robert: Eu acho que é maravilhoso. Ele está fora de controle. Filmamos na época das chuvas na Colômbia, foi louco. Charlie perdeu quase 20 kg durante as filmagens, e eu 15. Havia uma sensação de que tudo estava caindo aos pedaços. Como resultado, o filme acabou por ser magnífico, clássico e elegante. Estou muito orgulhoso dele.
Simon: Porque o que o que não se sente, está fora de controle.
Não, não de todo, especialmente James. James é provavelmente o habitante mais nervoso de Nova York. É estranho porque, para um filme que se passa 50% do tempo no rio, ele estava sempre com medo de entrar. Era engraçado ver.
Simon: Você escolheu esse filme por causa de James, como Cosmópolis de David Cronenberg? Para você é importante o nome do diretor que está ligado ao projeto?
Robert: Sim, porque você pode ter um bom roteiro que pode facilmente tornar-se um filme ruim ou ter um bom diretor com um roteiro decente e, talvez, fazer um bom filme.
Simon: Você ainda é tão meticuloso na escolha de seus projetos? Eu acho fascinante que entre em filmes que nós nunca pensaríamos. E você não é a estrela. Este não é um filme sobre você, você apenas está lá e está muito feliz com isso.

Simon: E que papel tens nesse filme?
Robert: O ladrão.
Simon: Oh, você é o ladrão!
Robert: Sim. Depois eu fiz uma comédia e, em seguida, espero fazer um filme 100% improvisado. Quero dizer, estou tentando fazer coisas que não me deixem entediado e espero não deixar os outros entediados, também. 
Simon: É sempre um prazer falar contigo, Robert. Obrigado pelo seu tempo.
Robert: Obrigado!
Transcrição: Equipe Pattinson Daily

Robert Pattinson conversou com o a Welt enquanto estava promovendo seu filme, The Lost City Of Z no Festival de Berlim. O ator falou sobre como foi gravar na selva, sobre sua carreira musical, lidar com os fãs e também comentou sobre os tweets polêmicos do atual presidente dos EUA, Donald Trump. Confira a entrevista transcrita à seguir:

 ⁠⁠⁠“A incerteza é parte disso”

Estando na lista principal de Hollywood, sua própria fama ainda parece deixá-lo um pouco perplexo. A arma de Robert Pattinson: um sentido de humor auto-depreciativo. Um encontro com o ator britânico em Berlim.

Robert Pattinson se sentou no canto de um sofa amarelo e brincou com o abridor de garrafas. O refrigerante em sua frente tem estado aberto há algum tempo, mas ele não o abaixa. O ator britânico está nervoso; seus dedos acariciam continuamente o objeto ondulado de aço como se fosse uma pedra de preocupação.Ele não gosta do circo da mídia e raramente da entrevistas como essa no Hotel Berlin’s de Rome.

Desde que o garoto de Barnes no Sudoeste de Londres foi colocado no centro das atenções – onde permaneceu nos últimos dez anos – ele temia falar besteiras ou divulgar detalhes sobre sua vida pessoal, ambos, para ele, são igualmente horrorosos. Sua arma: um sentido de humor auto-depreciativo. Uma e outra vez ele solta um grito alto de riso retumbante, para deixar claro quão descontraído ele quer ser.

Porque o problema é, que o homem de trinta anos, atingiu a fama mundial com a ‘Saga Crepúsculo’, e ele tem tentado se afastar do papel do vampiro romântico Edward Cullen, que se apaixonou pela Bella mortal desde então.

Seu novo filme também é, uma grande tentativa. No épico “Z- A Cidade Perdida”, Pattinson não interpreta nem o namorado nem o sedutor. Na verdade, (me desculpem) ele não está nem bonito. Para o papel do pesquisador Henry Costin, ele jejuou, deixou a barba crescer e teve uma prótese na bochecha, para que parecesse afundada, com uma ferida aberta com larvas nela.

“Eu acho que a maioria dos atores se sente como uma fraude”

“Nós usamos vermes reais, era nojento,” ele riu alto enquanto falava sobre gravar o filme na floresta tropical colombiana. “A cena da larva, onde eu comi uma do meu rosto, na verdade foi cortada do filme.” Em vez disso, há um segundo onde a camiseta de Costin levanta enquanto ele toma banho na Amazônia. Revelando suas costas. Não, não há nenhuma cena de nudez, nem mesmo uma cena de beijo com Robert Pattinson.

Sua boa aparência foi incentivada desde cedo. Aos doze anos, sua mãe conseguiu para ele seus primeiros trabalhos através de sua agência de modelos. Naquela época, suas duas irmãs gostavam de apresentar seu irmão andrógino como “Claudia”. Após a puberdade, seu físico tornou-se muito masculino e as propostas começaram a diminuir.

Pattinson diz que “foi a carreira de modelagem mais mal sucedida de todas”. Puro interesse. Atualmente, ele é um modelo para Dior, fotografado por Karl Lagerfeld. Agora ele está vestindo uma roupa monocromática da grife francesa: camisa branca com cardigan, jeans e tênis, todos em preto. Seu cabelo famoso é deliberadamente despenteado.

“Eu acho que a maioria dos atores se sentem como uma fraude de alguns jeitos”, ele diz autocriticamente, enquanto ele acaricia sua barba de dois dias com a mão livre. Ele não sabe por quê. “Talvez eles são um tipo de pessoas que são atraídas por interpretar outras pessoas, eu acho.” Sua própria fama ainda parece deixa-lo um pouco perplexo.

“Eu nunca pensei realmente sobre uma carreira”

Aos 15, ele acabou tendo uma chance em um palco como substituto em um teatro em Londres. Um agente viu sua audiência. Enquanto outros atores sofreram por anos, seu terceiro papel o trouxe a atenção mundial: No quarto filme de ‘Harry Potter’ ele encontrou uma importuna morte como Cedrico Diggory em uma briga com o lord Voldemort. Isso significava que aos 19 anos fazia parte de uma franquia internacional de blockbuster. Nenhuma façanha mediana para alguém que nunca foi à escola de drama.

“Todo filme que você faz e como uma escola de atuação. Você não precisa de um professor, você acha um em cada diretor.” Diz o ator autodidata, hoje. Ele acha estranho pensar que há apenas uma maneira prescrita ou correta de desempenhar um papel. “É tudo totalmente aleatório.”

Não Robert Pattinson. Aos 22 anos, tornou-se um Sex symbol em Crepúsculo. Aos 23 anos seu salário atingiu a marca de 20 milhões – ele conseguiu chegar na lista dos mais importantes de Hollywood. “Eu realmente nunca pensei no que todo mundo quer”, ele diz, quase se desculpando. “Ou nem mesmo sobre uma carreira! Talvez um dia eu tenha que pensar” Outra risada alta. Haha – “Talvez seja logo”

Tarde demais. Em 2010, Forbes e revista Time o nomearam como uma das 100 pessoas mais influentes.

“Para mim, a incerteza é parte disso”

No entanto, o eufemismo britânico de Pattinson parece ao mesmo tempo credível e simpático. Ele sempre enfatizou quão difícil ele encontrou o papel do vampiro, o imortal de 17 anos de idade, sem oportunidades para o desenvolvimento do personagem. A saga romântica abrangia cinco filmes, enquanto Pattinson também namorou a atriz principal Kristen Stewart.

Durante os anos de ‘Crepúsculo’, que continuou até 2012, Pattinson decidiu emancipar-se do personagem. Um empreendimento quase impossível. Ele filmou de um a dois filmes adicionais por ano, muitos projetos de impopulares e independentes, mas a captura foi que em cada um desses anos também houve a reunião com Edward Cullen e suas lentes de contato marrom.

As dúvidas ainda o consome, ele admite. “Para mim, a incerteza é parte disso”, diz Pattinson sobre seu impulso interior. Ele não suporta atores que são presunçosos e pensam que não vão estragar a coisa. Ele gosta da ideia de que toda performance tem uma chance de falha completa. “É como assistir a um concerto ou algo assim, você meio que quer que isso ande à deriva, como se sua vida pudesse desmoronar.” Grandes palavras, palavras românticas, mais filme do que realidade.

“Eu não sei realmente como apelar para o público”

Até agora não houve histórias de pretensão ou birras no set; Em vez disso, ele lê os clássicos enquanto trabalhava. Ele leva os negócios mais a sério do que a si mesmo. “Quando você está em um trabalho você pode ter todo o treinamento que você quer. Se está dando errado, vai dar errado. É uma espécie de alquimia estranha que precisa acontecer para conseguir algo interessante. “

Praticamente todos os diretores elogiam Robert Pattinson, sua seriedade e seu talento. Quando ele ouve tais elogios sobre si, ele bagunça seu cabelo, como ele está fazendo agora. Seu nome se tornou um abridor de porta e uma garantia de bilheteria, mas ele não parece confiar na propaganda sobre si mesmo.

Quando ele se encontra seu fãs fieis, em estreias de cinema, ele tira um o tempo para dar autógrafos e sorrisos para as câmeras. Eles acampam durante a noite para vislumbrá-lo nas estreias e gritar da platéia de programas de entrevista, ele muitas vezes parece impressionado pela força da adoração. Como se ele não pode acreditar que é realmente para ele.

“Eu não sei realmente como apelar para o publico e fazer as coisas que eles querem, porque isso muda tão rapidamente.” Ele afirma que é praticamente impossível prever o que vai cair bem. “Outro então,”, diz ele, pensando, “fazendo outro filme de Crepúsculo.”  Mas então o vampiro deve ser permitido envelhecer um pouco agora, certamente? Ele para. “O que você quer dizer”, ele diz, eu brincando indignado, “Eu sou velho demais para interpretar alguém de 17?” Mais uma vez, há a risada de Pattinson . Claro que ele podia. Barbeado. Seus fãs ficariam loucos, mas para ele seria um passo atrás.

Esta noite ele será confrontado por uma multidão gritando no Zoo Palast, o mesmo de sempre, apesar de sua barba e cicatriz em ‘Z- A Cidade Perdida’

“No final do dia, você vai morrer sozinho”

“Como eu escolho as coisas é muito fácil para mim”, diz ele, o abridor de garrafas ainda na mão. Como regra, ele só faz coisas que o excitam. Com este filme, ele gostou do fato de que os homens estavam seguindo suas aspirações. “Sim, é incrivelmente egoísta, mas ao mesmo tempo, eventualmente, no final do dia, você vai morrer sozinho. Você tem que fazer o que você tem que fazer às vezes. Às vezes, um sonho pode ser à custa de todas as outras pessoas.” Novamente, essas são algumas palavras elevadas. E ele ri.

Ele teve que desistir de alguns de seus próprios sonhos. Ele queria ser músico; Ele tinha uma banda, ele pode cantar e tocar piano e possui mais de uma dúzia de guitarras. Uma de suas duas irmãs é cantora e o dissuadiu. Mas a opinião de Lizzy Pattinson não era a razão decisiva. Ele tem medo de que seu público nunca o veja como Robert Pattinson no palco, mas sim como Edward Cullen.

No entanto, este é talvez em parte da sua próprio coisa: ele compôs algumas músicas para a trilha sonora Twilight. Ele desliga o assunto de sua carreira musical rapidamente, mas com um sorriso. “Esta e algumas outras coisas que eu tenho feito recentemente realmente me deixam excitado em atuar novamente. É realmente muito bom como tudo está acontecendo agora. “

Sua vida privada também parece estar indo bem. Ele tem estado em um relacionamento com a cantora britânico FKA Twigs, cujo nome real é Tahliah Barnett, por três anos – dos quais dois eles tem estado noivos. O par é raramente visto em eventos e eles não falam uns sobre os outros em entrevistas.

Seja provável por parte dela que ele se mudou de Los Angeles de volta para sua cidade natal há dois anos. Ele afirma que os quase sete anos que passou em Hollywood sempre lhe pareciam um “feriado”. Ele morava em grandes mansões que ele batizou de “Versailles”, foi perseguido por paparazzi 24 horas por dia e nunca podia sair. Em Londres, no entanto, a imprensa o deixa largamente em paz.

Trump: “Pattinson deveria dar um pé na bunda de Kristen Stewart”

Pattinson teve o que provavelmente foi sua mais amarga experiência com a mídia em 2012, quando seu relacionamento com Kristen Stewart implodiu. A atriz dos EUA foi espirrada pelos tabloides quando os paparazzis a pegaram o traindo . Stewart fez uma súplica por desculpas pública, a Pattinson, que foi em si muito antagônico já que até então o par nunca tinha confirmado publicamente que estavam em um relacionamento. Os tabloides, paparazzi e fãs ficaram completamente fora de controle. Naquele ano “Robsten”, tanto antes e atrás das câmeras, foi história.

Isso fez uma pessoa, dentre todas, muito feliz: Donald Trump. Ele entrou no Twitter em outubro de 2012, fazendo onze Tweets sobre o assunto dentro de um mês. “Todo mundo sabe que eu estou certo que Robert Pattinson deveria dar um pé na bunda de Kristen Stewart”, escreveu Trump. “Em alguns anos, ele vai me agradecer. Seja inteligente, Robert.” Em outro Tweet Trump convidou-o para o concurso Miss Universo, porque a relação com Stewart estava supostamente” permanentemente rompida”.

Algumas semanas atrás, Stewart foi a apresentadora do show norte-americano Saturday Night Live e insinuou que o presidente americano está apaixonado pelo ex-namorado.

E o que Pattinson tem a dizer? Ele tem uma palavra de conselho para Trump? Pela primeira vez, Pattinson parece agonizar. ” Espero – diz ele hesitante – que ele tenha coisas mais interessantes para pensar agora.” Ele solta uma risada embaraçada e bebe um gole de seu refrigerante.

O filho de um negociante de carro não se tornou um esnobe arrogante, mas sim Robert Pattinson, a estrela relutante. Com ou sem Edward Cullen.

 

Fonte – Tradução: Gabi Araujo – Equipe Robert Pattinson Brasil