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Confira à seguir o scan e a tradução de uma entrevista que Robert deu em Cannes para a Hello Magazine. Nesta entrevista Rob fala sobre seus novos projetos, aprender a atirar, atuar ao lado de Guy Pearce e fala sobre lançar um álbum musical também.

Após Crepúsculo, o ator britânico fala sobre como ama a solidão, Cannes e porque grande nem sempre significa bom no quesito filmes.

É fim de tarde em Cannes, quando nos encontramos com o galã Robert Pattinson, que parece estar se divertindo promovendo seu último filme, o drama do diretor australiano David Michod, The Rover. Mais conhecido por seu papel como Edward em A Saga Crepúsculo, onde atuou ao lado de Kristen Stewart. Robert vem trabalhando duro para deixar de lado sua imagem de galã adolescente e tem assumido papéis mais sérios, incluindo um novo projeto com o francês Olivier Assayas. O ator que trabalhou como modelo na adolescencia, hoje é o rosto do Dior Homme.

Aqui, o londrino de 28 anos se abre sobre seus novos projetos, aprender a atirar e atuar ao lado de Guy Pearce.

Você gosta da pressão de Cannes?
Definitivamente. É uma energia diferente, não é como uma estreia normal, onde estão apenas amigos do estúdio ou o que seja. Há uma chance muito real das pessoas falarem se gostaram ou não. É emocionante. Acho que as pessoas estão mais interessadas ​​e falam sobre os filmes depois – eles não estão indo para a exibição apenas para que eles possam ir para a festa depois; eles realmente querem ver os filmes

Em The Rover, seu personagem Rey aprende a atirar. Você ficou confortável usando armas?
Na verdade não, eu não sou um grande fã de armas. Eu acho estranho que as pessoas tenham armas, é meio bobo. [Risos] Quer dizer, eu acho que as pessoas deveriam apenas se livrar delas completamente.

Como você se sente sobre a violência em filmes?
Eu nunca gostei muito de filmes violentos. Eu acho que é meio rude. Eu não sei – Eu não quero ver alguém sendo torturado.

Você estrela ao lado de Guy Pearce. Foi divertido? Ele foi intimidante?
Não – mas ele é muito forte, então quando você está sendo arremessado por ele por todo lado, isso realmente dói muito. [Risos] E ele fazia isso o tempo todo.

Ele é conhecido como um ótimo ator. Isso é importante para você quando você trabalha?
Sim, 100%. Eu ouço alguns atores dizendo que não leem reviews ou se preocupam com isso e eu acho que eles estão inventando. Todo mundo se preocupa com o que as pessoas acham.

Você gostou de filmar no deserto australiano?
Eu adorei. É tão estranho e não há nada por quilômetros é tranquilo.

Você gosta de ficar sozinho e de espaços abertos?
Sim, eu gosto de espaços abertos. E além disso tem estrelas incríveis também.

Você consegue ficar sozinho o quanto você gostaria nos dias de hoje?
Sim. Bem, sim, mas não é assim, onde você não está realmente sozinho.

Você parou com sucessos de bilheteria tal como a Saga Crepúsculo ?
É [apenas o caso de] esperar pelo diretor certo. Nada surgiu. Isso não quer dizer que eu não queira mais fazer, mas blockbusters levam muito tempo para serem filmados também, então eu acho que você tem que realmente, realmente, realmente, querer muito fazê-lo. Há muita pressão e você simplesmente não consegue muitos papéis interessantes em grandes filmes, especialmente para os jovens rapazes. É a mesma coisa o tempo todo.

Há uma série de adaptações de quadrinhos no momento. Há um personagem que você gostaria de interpretar?
Eu nunca fui realmente fã de histórias em quadrinhos quando eu era criança, então eu realmente não tenho essa conexão. Você também tem que malhar muito É apenas um grande aborrecimento. [Risos]

Você pode nos dizer alguma coisa sobre seu novo projeto com Olivier Assayas?
É uma história real sobre um bando de ladrões que roubam uma loja em Chicago sem perceber que ela é uma fachada para a máfia. É uma história bem simples, mas é tão densamente escrita e segue a história real incrivelmente bem. É incrivelmente realista. É muito legal; muito, muito legal.

Isso vai trazê-lo de volta a Cannes?
Vamos ver. Parece um pouco um filme de Cannes, mas é realmente brutal. Mas não parece como um filme de gângster totalmente anti-clichê, o que é totalmente difícil de fazer.

Você cantou em Crepúsculo e também compõe música. Você vai lançar um álbum um dia?
Eu quero fazer um, eu só não sei quando poderei lançar um. Eu não sei, eu realmente não me dou muito bem com a crítica embora eu já esteja acostumado com ela. Eu não sinto a necessidade de fazê-lo agora.

Tradução: Ana Paula Oliveira

 

Já começando a divulgação de seus novos filmes, bem como a nova fase de sua carreira, Robert Pattinson falou com a revista Premiere. Num photoshoot pra lá de diferente, o ator mostra que definitivamente deu passos a frente, rumo ao sucesso.


x Scans > Internacionais > 2014 > Maio 2014 – Premiere (França)

14 abril de 2014. Foram 14 minutos desde que Robert Pattinson desapareceu em um dos quartos deste enorme armazém, transformado num estúdio de fotografia para fazer sua maquiagem. Quando ele finalmente sai, com o rosto coberto de tinta preta e branca para desaparecer momentos depois quando terminamos de entornar litros de água e Gatorade no seu rosto. É claro que o ídolo adolescente da saga Crepúsculo desapareceu completamente. Ele deixou em seu lugar um ator que é cada vez mais fascinante, um artista – ele é aquele que imaginou uma diferente encenação da sessão com o fotógrafo Danielle Levitt – cuja filmografia está a começar a impressionar a sério. Desde o início do ano, ele filmou com Werner Herzog (Queen of the Desert) e Anton Corbijn (Life), ao que logo vai adicionar Harmony Korine e James Gray (The Lost City of Z).

Depois de apresentar Cosmopolis, lá em 2012, ele vai fazer a sua volta a Cannes com dois filmes: Maps to the Stars , que marca o seu reencontro com David Cronenberg, e The Rover, o novo filme do prodígio australiano David Michôd (Animal Kingdom, 2011). Um Western em que Pattinson, mais desconcertante que nunca, prova que o futuro lhe pertence.

Deixamos você dois anos atrás na parte de trás da limusine em Cosmopolis e o encontramos mais uma vez num no novo filme de David Cronenberg, Maps to the Stars . Foi de propósito?
ROBERT PATTINSON: Talvez nós estejamos construindo uma trilogia sobre limousines… Eu não sei se foi uma decisão consciente da sua parte ou não.

O aspecto recorrente é que em cada filme, dorme com uma atriz talentosa…
ROBERT:
Aquela cena com Julianne Moore foi muito engraçada. E nós tínhamos acabado de nos conhecer antes de filmarmos.

Foi também o caso com Juliette Binoche quando filmou a cena de sexo em Cosmopolis. É a sua nova forma de acolher atrizes no set?
ROBERT:
Eu lembro de ver a Juliette antes de começarmos a filmar a cena. Ela estava a me dando conselhos: “Mantenha a escolha de projetos de classe e filmes inteligentes”,  e de repente, David diz: “Ação!” e começamos a fazer sexo como animais no carro. Muito elegante, definitivamente… (risos). Em cima disso, estava muito quente. Eu estava suando como louco com enormes gotas de suor escorrendo na testa. Eu perguntei se eu não estava tendo um ataque cardíaco. Toda vez que uma gota caía, estava tentando impedi-la de cair nas costas de Julianne. Era ridículo. Depois de um tempo ela se virou para mim, preocupada e perguntou: “Tudo bem? Você está tendo um ataque de pânico?”. Eu estava fora do ar, completamente encharcado, enquanto isso a ela, não.

Você não parece o tipo de ator que só faz metade do trabalho.
ROBERT: Exatamente. É o meu próprio suor que se vê na tela. Em The Rover, o meu problema eram as moscas. Eu nunca tinha visto nada parecido. Estávamos constantemente cobertos de sangue falso e uma vez que saiamos, cinquenta moscas começavam a nos rodear . Durante todo o dia, não parava.

O lado glamouroso do deserto australiano.
ROBERT: Nós realmente gravamos o filme no meio do nada. A maioria das pessoas que se vê no filme foram recrutadas no mesmo dia, como esse tipo pequeno que vende uma arma a Guy Pearce e ainda e resmunga: “Porra, porra, porra”. Ele realmente era assim. Houve também um tipo com cara de louco que vemos na loja. Encontraram ele enquanto eles estavam olhando para o lugar. Ele entrou na casa achando que estava deserta e ficou cara a cara com esse tipo e a sua esposa, que estavam nus –  descobriram mais tarde que ela era naturista.

Uma das forças do filme é seu minimalismo. Foi dessa forma no papel?
ROBERT: Sim, essa impressão de desolação estava no roteiro, que havia atingido com o lado “com fome”. O filme é extremamente nu, mas consegue criar um mundo extra-terrestre próprio. A qualidade, o que de certa forma, me fez lembrar de Cosmopolis.

Este filme marcou claramente um ponto de virada na sua carreira. Disse uma vez que tinha “lhe dado bolas”. Ainda estão em crescimento?
ROBERT: Quando se está em um blockbuster, contribui para um conjunto sem realmente saber como. Com os pequenos filmes que faço agora – e provavelmente é por causa dos seus lados ambiciosos – sinto como se eu estivesse a criar algo. É a maneira mais palpável. David Michôd deixou-me tentar muitas coisas diferentes em The Rover, como ter dentes podres ou rapar a parte de trás da minha cabeça, porque eu pensei que fez o personagem mais vulnerável a ter a nuca exposta dessa maneira.

The Rover parece ser uma nova etapa da sua carreira. Também é como você se sente?
ROBERT: A primeira vez que eu senti como se estivesse vendo um adulto quando olhei para mim mesmo na tela, foi quando eu descobri o anúncio Dior que eu filmei no ano passado, dirigido por Romain Gavras. The Rover confirmou esse sentimento, que continuou na vida. O filme eu só filmo com Corbijn. Acho que tenho mais confiança em mim mesmo e essas seleções de Cannes ajudam muito. Depois de ser humilhado por anos por causa de Crepúsculo, o meu ego estava um pouco machucado.

Vê esse festival como uma honra?
ROBERT: Você não faz ideia… É um reconhecimento enorme. Durante muito tempo, eu queria papéis sem realmente saber se eu poderia faze-los. Hoje, sinto-me pronto para assumir riscos e assumir essas escolhas.

Dois anos atrás, você dizia que estava desesperadamente tentando contatar Romain Gavras. Finalmente conseguiu.
ROBERT: O anúncio para Dior foi a única maneira que eu encontrei para contatá-lo com sucesso. Disse a mim mesmo: “Agora, ele finalmente vai responder” .Eu sinto que eu comprei essa chamada… (risos)

Onde surgiu a ideia de fazer parecer como um jovem Belmondo?
ROBERT: Da Dior, até mesmo o conceito original era muito mais sofisticado. Nós realmente mudamos as coisas ao longo do caminho. A maneira que Romain trabalha com o seu diretor de fotografia dá esse resultado extremamente animado. Você tem que saber que não estávamos realmente com permissão para filmar a parte onde eu estou a guiar na praia. Romain fez isso às 7 da manhã, e ele não parava de gritar: “Anda, estamos perdendo a luz!” Que luz? São 07:00! A areia estava molhada, o carro foi ficando preso. Então, eu tive que dirigir à 100 km/h, com as duas modelos na parte de trás, enquanto Romain gritava: “Estamos a perdendo a luz! Estamos a perder a luz!“. Eu nunca pensei que eu já me encontrava nesse tipo de anúncio, mas eu tenho que admitir que foi uma experiência muito positiva. A Dior nos deu uma quantidade muito incrédula de liberdade.

Durante a nossa última entrevista, você disse que um dos seus sonhos era trabalhar com James Gray, o que está para acontecer em breve. (Pattinson em breve vai aparecer ao lado de Benedict Cumberbatch em “The Lost City of Z”)
ROBERT: Eles mudaram as gravações para janeiro, mais uma vez, e eu sou do tipo de ficar cansado de esperar. Será realizado na Colômbia, vai ser uma loucura. Nesse meio tempo, eu poderia filmar algo com Harmony Korine, com quem eu tenho sonhado trabalhar desde os 17 anos, como com James Gray. Eu continuo a perguntar-lhe sobre o que o filme é, mas ele não quer dizer.

Você acabou de adicionar Werner Herzog para o seu currículo! (“Queen of the Desert”, com Naomi Watts!)
ROBERT: Eu não esperava nada disso. É um papel muito pequeno, mas eu adorei trabalhar com ele. Seja qual for o assunto, ele sempre terá uma história improvável ou uma anedota para contar. Nós estávamos a filmar quando o julgamento de Amanda Know (uma americana acusado de matar um de seus companheiros de quarto em Itália) foi reaberto e Herzog disse-nos muito a sério: “Eu vi os documentos que o público nunca viu e eu posso lhe garantir que ela é culpada” (risos). Evidentemente, eu não acredito.

Você ainda é popular com paparazzi ou a histeria diminuiu?
ROBERT: Eu sou melhor em não ser visto. A última vez que fui para Londres, eu não fui fotografado uma única vez. O meu melhor amigo me disse: “A próxima vez que tirar uma foto, lembre-se deste período de tempo em que você esteve sozinho. Não pense nisso como um prolongamento de todos os anos que tiraram fotos, mas como um incidente isolado“. Ele está certo. Antes, eu enlouquecia, por vezes, quando a minha foto era tirada nas ruas. É diferente quando se é um tipo, porque além da invasão de sua vida privada, é também a sua masculinidade que é ridicularizado de alguma maneira. Acaba cara a cara com os tipos que tiram fotos com nenhum cuidado no mundo e não pode fazer nada sobre isso… Haviam momentos em que eu literalmente queria matá-los. Eu acalmei desde então .Bem, eu acho que sim, mas pode ser apenas porque é mais raro. O que está mal em tudo isso, é que o meu trabalho é pago para fazer de outras pessoas. Como quer que o público o vá encontrar credível, se, a cada dia, o meu rosto está num tablóides a mostrar-me nas compras de um supermercado?

Então acaba com as suas compras sendo entregues em casa?
ROBERT: Não, eu encomendo no Domino Pizza todos os dias. (risos)

Muitas vezes vemos atores aceitarem blockbusters entre filmes independentes, explicando que é necessário, a fim de ser capaz de estar em mais projetos “artísticos”. No seu caso, decidiu abandonar grandes filmes de estúdio…
ROBERT: Sim, porque eu não acredito nessa ideia que tem de alternar entre os dois. O público não se importa se faz um filme “grande” ou um filme “pequeno”. As pessoas só querem vê-lo num bom filme. Às vezes, alguns atores deslocam-se de um grande filme para outro, até que um dia em que tudo pára imediatamente. E nesse momento, eles acabam desamparados: “Eu não entendo, eu fiz o jogo”. Exceto que não há regras. Tudo pode desabar a qualquer momento. A vantagem se isso acontecer comigo é que eu posso sempre fazer algumas centenas de dólares, assinando autógrafos em convenções de Crepúsculo. (Risos)

Quanto tempo acha, que vai demorar Hollywood para refazer a saga?
ROBERT: Eu não faço ideia. Eu acho que a era dos vampiros é mais, não é? É engraçado, há poucos dias eu me lembrei de filmar uma cena de Crepúsculo com alguém. Eu acho que é a primeira cena do último filme, quando Bella acorda e vê Edward, um pouco como uma aparição. Estávamos filmando a um mês no Canadá no frio, eu estava tão perto de ficar deprimido, e a única coisa que eu encontrei para me sentir melhor foi tomar meu café da manhã no McDonald todas as manhãs. Após quatro semanas, chegou o momento de filmar aquela cena e eu estava vestindo uma camisa branca com a luz vindo de trás de mim. Quando eu assisti a cena logo depois, eu percebi que poderia ver o contorno dos meus pneuzinhos recém-adquiridos. Recentemente, vi o filme na TV e eles ainda estão lá agora.

Depois de todos estes anos, eu estou surpreso de ver ainda há histórias para contar sobre Crepúsculo…
ROBERT: Quando eu acho que o primeiro filme saiu há seis anos e que eu consegui o papel em 2007, parece loucura a mim. A maior parte dos meus vinte anos terá sido focada nisso. Quando o segundo filme saiu, eu entendi que me levaria pelo menos dez anos para ser eu mesmo novamente e passar para outra coisa.

Os dois filmes que vai apresentar no Festival de Cannes provam que vai ter precisado de menos de dez anos para alcançá-lo …
ROBERT: Estou realmente animado com a idéia de voltar ao festival. Eu adoraria se todos os meus filmes fossem selecionados. Por enquanto, os três últimos filmes que eu fiz desde o final de Crepúsculo foram. Eu farei tudo o que puder para manter este objetivo.

Foram divulgadas também as fotos originais do ensaio para a revista. Veja à seguir em nossa Galeria de Fotos!


x Photoshoots > 2014 > Premiere

O álbum de Nan Goldin, fotografo responsável pelas imagens da campanha de Robert Pattinson para a marca Dior, intitulado ‘1000 Lives’ foi disponibilizado em pouca quantidade mas aqui está o resultado final! Contendo 13 grandes posters de fotos da campanha, num tamanho de mais ou menos 57x42cm, o livro intercala entre cada cartaz a citação, palavra por palavra: “Sonhe como se você fosse viver para sempre, viva como se fosse morrer hoje”.


x Produtos Diversos > 1000 Lives by Nan Goldin

Veja no vídeo abaixo mais imagens do livro.

Fotos por Robert Pattinson Australia | Via

A revista Faces da Suíça realizou uma entrevista com Robert Pattinson recentemente e o ator comentou sobre o comercial para a Dior, falou sobre cheiros e memórias, além de música e moda.


x Scans > Internacionais > 2013 > Outubro 2013 – Faces Magazine (Suíça)

Que tipo de pessoa é o homem que veste Dior Homme ?
Ele cheira incrivelmente bom! (risos)

O filme da campanha da Dior Homme começa com uma cena na praia. O que você se lembra disso?
Nós dirigimos um pequeno BMW ao longo da praia. Se você pisasse no freio o carro iria imediatamente atolar na areia, de modo que cheguei a 80 milhas por hora, com a câmera a bordo. E eu como motorista estava basicamente responsável pelos outros três modelos. A próxima coisa que me lembro é o carro em alta velocidade entrando no mar. Todo o para-choque caiu, foi selvagem! (risos)

Você como o novo rosto [do perfume], Dior Homme representa uma geração completamente nova de homens jovens. Como você os descrevia?
Acabei de fazer 27 e só agora pude perceber que as pessoas não me vêem mais como uma criança. Parece estranho finalmente ver a si mesmo como um adulto e ser tratado como um pelos outros. Para descrever a minha geração é difícil, porque para nós nos últimos dez anos estamos em uma espécie transição, e alguns de nós ainda tentam descobrir o que fazer com tudo isso. Pelo menos esse é isso que acontece comigo. (risos)

Muitas vezes, certos cheiros estão ligados a memórias. Você sente isso?
Lembro-me de meu pai, que sempre usou Brut de Fabergé. Ele ainda tem aquela fragrância e isso me faz lembrar dos meus primeiros tempos de escola. Por mais estranho que pareça, eu ainda sei exatamente como ele cheira, é como se de alguma forma tivesse marcado em minha memória. Mais tarde, quando eu tinha uns 12 anos, eu comecei a falar com as meninas e pensei que seria legal usar um perfume ao fazer isso. Lembro-me também de férias em Portugal. Na época, eu pensei que usando um perfume fresco me faria parecer mais velho. Assim que o cheiro de gel de cabelo e perfume tinham sido meus companheiros constantes durante esse verão. (risos)

Existem cidades ou países que fazem você se conectar com certos cheiros?
Meu pai é de Yorkshire, onde há um grande número de campos e flores silvestres – que o cheiro é simplesmente incrível. Nós sempre passamos o Natal lá e mesmo que eu não tenha estado lá há anos o cheiro nunca me deixou.

Você tem um cheiro favorito?
Eu gosto do cheiro das pessoas. (risos) Eu sei que soa um pouco estranho, e provavelmente tem algo a ver com feromônios, mas muitas vezes você pode julgar o caráter de uma pessoa pelo seu perfume. Nós nos aproximamos de pessoas que cheiram bem, um processo que provavelmente acontece completamente inconscientemente.

O que luxo significa para você?
Esforço. Na minha opinião o verdadeiro luxo é não ter que se preocupar com nada. E quando nós filmamos a campanha para Dior Homme sentia exatamente assim.

O que é um dia perfeito para você?
Eu realmente não posso dizer, eu gosto de fazer coisas. No momento estou tentando trabalhar em uma história junto com um amigo. Gosto de comunicar e partilhar ideias com os outros e trabalhar em um projeto. E de vez em quando eu adoro lutar com as pessoas. (risos)

Você ainda toca violão e piano?
Eu ainda toco violão e apenas recentemente comecei a praticar um pouco mais frequentemente novamente. Mas eu não me apresento publicamente há anos. (risos)

Atualmente, você tem uma banda favorita ou uma canção favorita?
Para ser honesto, isso é coisa muito estranha – música eletrônica, por exemplo, algo que eu nunca tinha ouvido antes. Um casal de amigos meus tocam nesta banda impressionante, Death Grips, e que de alguma forma realmente me cativaram.

Como você descreveria seu estilo pessoal?
Na verdade, eu só tenho algumas peças básicas que eu uso todos os dias. Para mim, o que mais importa é saber se algo se encaixa bem ou não. Eu realmente não me importo com mais nada, apenas como as coisas se encaixam. Assim, eu costumo usar a mesma peça de roupa até que ela literalmente ande sozinha por aí.

Quem é seu ícone fashion?
Eu sempre admirei as pessoas que se vestiam praticamente. De alguma forma eu acho que isso é especialmente viril. Eu gosto de roupas que duram por muito tempo, até que tudo o que resta é o material que eles foram feitos. Estou pensando em roupas de Jack Nicholson em “The Shining” ou “One Flew over the Cuckoo’s Nest”, na verdade, praticamente tudo o que é usado nesses filmes. Quando eu era mais jovem eu sempre tentei vestir exatamente assim.

Você nunca parece descansar. Mas se você fizesse o que é o seu lugar favorito para relaxar?
Em algum lugar na Inglaterra.

Sua peça favorita da literatura ?
“Everything ” por Martin Amis.

Que palavra que você mais gosta de ouvir?
“Sim”!

Crepúsculo te tornou famoso, Cosmópolis mudou a sua imagem, e o filme da campanha de Roman Gavrais para Dior está adicionando algo inesperado à sua carreira. Como é o doce cheiro do sucesso?
Ser um ator é algo incrivelmente estranho e a definição de sucesso – o que em si já é estranho – as mudanças ao longo dos anos. É claro que o sucesso também tem um lado bom: eu não tenho que me preocupar só em ter que trabalhar pelo o dinheiro [não mais], pelo menos por uns anos. Tenho um enorme respeito por todos esses filmes é por isso que eu tento ter o tempo e energia necessárias para tomar decisões emocionantes, decisões que nem todos tomariam. Eu apenas disse que ” tentar”, é mais engraçado, na verdade, porque eu não me sinto como se eu já tivesse algum tipo de sucesso. Mas há algo sobre Dior que realmente funciona para mim – a própria marca continua estoicamente independente e que é exatamente o que eu gostaria de tentar para mim no momento.

Fonte | Tradução: Ana Paula

A revista italiana GQ realizou uma entrevista com Rob Pattinson recentemente, e nela o ator diz porque sempre recusou convites para comerciais e revela o porquê aceitou este da Dior, fala também porque ele tem escolhido filmes independentes para fazer entre outros assuntos. Veja os scans e leia a entrevista traduzida abaixo.


x Scans > Internacionais > 2013 > Outubro 2013 – GQ (Itália)

Você sempre foi contra os comerciais, mas você define este anúncio Dior como um “anti-comercial”. Por quê?
Rob: O produto só aparece no último take, por exemplo. Além disso, eles nos deram liberdade criativa: Romain realmente fez uma curta fora dele.

Foi o momento certo para fazer um comercial?
Rob: Eu não teria feito isso na época de Crepúsculo, mas depois de mais dois filmes “íntimos”, um comercial é bom para a visibilidade. Neste negócio, você tem que ser bom em lidar consigo.

Você sente a pressão de tomar decisões?
Rob: As pessoas pensam que uma vez que você é famoso você tem uma equipe que cuida de sua carreira. Mas muitos de nós não tem um, e é realmente difícil.

Por que você tem escolhido filmes independentes pra fazer?
Rob: Eu sempre gostei desse tipo de filme, e depois de Cosmopolis, eles finalmente começaram a me oferecer propostas para este tipo de filme. Estou começando a ter uma visão clara da minha carreira e estou mais exigente. Claro, pegando o o papel certo, não há risco de entrar na “geladeira”.

Você está muito ocupado.
Rob: Sim, mas com filmes indies que ainda estão em pré-produção. No momento, por exemplo, eu deveria estar começando um filme de Herzog.

Queen of the Desert, e você será T.E. Lawrence. Um ícone.
Rob: Este vai ser muito diferente do “Lawrence da Arábia” original, eu acho muito mais próximo do personagem real. Locações devem ser loucas: um canhão no deserto da Jordânia, onde ninguém nunca antes havia filmado, mas Herzog  conhece o Rei e nós devemos fazê-lo.

Jude Law, que era o garoto propaganda da Dior antes, disse: “Quando você está no topo, você tem toda a atenção que você precisa, mas você ficaria sem isso. Depois de alguns anos, eles perguntaram-lhe sobre o novo garoto de 11 anos de idade”.
Rob: Ele está certo! Alguns dias atrás, eu conheci um cara que se apresentou como “o novo eu”. O que há de errado com as pessoas? O que significa “novo eu”? Se você não tem um filme de sucesso, uma vez a cada 2 anos, você está acabado. Você nem sequer tem tempo para aprender.

Você já aprendeu a lidar com a fama?
Rob: A fama é como uma luta pela sobrevivência! Algumas pessoas não sabem como lidar e surtam, mas eu posso entender isso. Com paparazzis se escondendo em todos os lugares, é muito difícil conhecer novas pessoas e ter novas experiências.

Você passa um tempo com os seus amigos?
Rob: Quando cheguei nos EUA, para Crepúsculo, as pessoas que me davam uma carona porque eu não sabia dirigir e não porque eu era um dos protagonistas do filme, são meus amigos mais antigos.

Você se sente em casa na América agora?
Rob: Eu tenho vivido aqui já tem um tempo, eu gosto da Califórnia, porque é frio, há algo de profundamente sereno no ar. LA é muito diferente agora: Várias pessoas ao redor do mundo vivem aqui agora.

O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Rob: Eu vou desapontá-lo, mas a cada 9 em 10 vezes eu apenas deito no sofá, fico lendo os scripts ou navegando no IMBD na seção de desenvolvimento. Então eu mando e-mails o meu agente, perguntando-lhe o que ele pensa sobre isso.

Diga algo que você gosta de fazer em LA?
Rob: Surf. Mas eu sou péssimo.

No anúncio Dior, você dirige um velho BMW em uma praia. Você gosta de carros?
Rob: Sim, carros antigos: Eu tenho uma Shelby muito bonita, mas ela sempre está na oficina. O meu favorito é um Mercedes 1956, a aranha Gullwing. Um carro de 3 Milhões de dólares. Mas eu acho que é melhor esperar…

E sobre o seu relacionamento com as roupas?
Rob: Aqui está uma história: eu comprei um novo par de sapatos, alguém me disse que eles eram feios. E eu só estava ali, mudo, prestes a entrar num palco na frente de 6.000 pessoas. Eu pensei que eu tinha superado essas coisas, mas apenas de uma pequena dica eu encontro-me nervoso sobre isso, como na primeira vez .

Fonte | Tradução: Ana Paula

A revista australiana Sport & Style entrevistou Rob Pattinson durante a divulgação da fragrância da Dior, e o ator falou sobre seus trabalhos anteriores, sobre música, estilo e Arsenal, seu time do coração. Veja abaixo os scans e a entrevista completa e traduzida pela nossa equipe.


x Scans > Internacionais > 2013 > Setembro 2013 – Sport & Style (França)

Apaixonado por boxe, o britânico Rob Pattinson é inspirado por códigos da nobre arte de honra e elegância do Arsenal para gerenciar sua carreira. Reunião em Los Angeles com o novo rosto da fragrância Dior Homme.

Esparramado no sofá da suíte 111, no Beverly Hills Hotel, em Hollywood, de olhos desfocados, Rob Pattinson está obviamente cansado. A culpa é de uma festa que foi até tarde na noite anterior. No entanto, ele recebe seus convidados com respeito e sinceridade saltando de repente a seus pés. Boné de beisebol para trás, camisa preta, jeans e tênis, Coca diet na mão, Robert Thomas Pattinson tem muito pouco a ver com Edward Cullen, seu personagem da série de filmes ‘Crepúsculo’. Aos 27 anos, Rob é mais do que apenas um ator inglês que conquistou Hollywood, ou mesmo qualquer estrela internacional de séries de TV. Este londrino discreto, culto e elegante tornou-se um ícone mundial adorado por milhões de fãs. Um status confortável, mas temporário – e acima de tudo extremamente complicado – que o ator está mudando lenta e inteligentemente: com papeis do tipo contrastantes (“Bel Ami”, de Maupassant, “The Rover”, de David Michôd), a adoção de um “pai” (David Cronenberg) no cinema (“Cosmopolis” em 2012 e um novo filme em preparação) e uma entrada sensacional no mundo da moda neste outono, tornando-se o novo rosto do perfume Dior Homme. Muitas evidências consistentes que nos dizem na Sport & Style, que não devemos perder Rob Pattinson de vista. Aqui ele está sentado de novo e é a nossa vez de interpretar vampiros para obter informações. Leia mais