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A revista Faces da Suíça realizou uma entrevista com Robert Pattinson recentemente e o ator comentou sobre o comercial para a Dior, falou sobre cheiros e memórias, além de música e moda.


x Scans > Internacionais > 2013 > Outubro 2013 – Faces Magazine (Suíça)

Que tipo de pessoa é o homem que veste Dior Homme ?
Ele cheira incrivelmente bom! (risos)

O filme da campanha da Dior Homme começa com uma cena na praia. O que você se lembra disso?
Nós dirigimos um pequeno BMW ao longo da praia. Se você pisasse no freio o carro iria imediatamente atolar na areia, de modo que cheguei a 80 milhas por hora, com a câmera a bordo. E eu como motorista estava basicamente responsável pelos outros três modelos. A próxima coisa que me lembro é o carro em alta velocidade entrando no mar. Todo o para-choque caiu, foi selvagem! (risos)

Você como o novo rosto [do perfume], Dior Homme representa uma geração completamente nova de homens jovens. Como você os descrevia?
Acabei de fazer 27 e só agora pude perceber que as pessoas não me vêem mais como uma criança. Parece estranho finalmente ver a si mesmo como um adulto e ser tratado como um pelos outros. Para descrever a minha geração é difícil, porque para nós nos últimos dez anos estamos em uma espécie transição, e alguns de nós ainda tentam descobrir o que fazer com tudo isso. Pelo menos esse é isso que acontece comigo. (risos)

Muitas vezes, certos cheiros estão ligados a memórias. Você sente isso?
Lembro-me de meu pai, que sempre usou Brut de Fabergé. Ele ainda tem aquela fragrância e isso me faz lembrar dos meus primeiros tempos de escola. Por mais estranho que pareça, eu ainda sei exatamente como ele cheira, é como se de alguma forma tivesse marcado em minha memória. Mais tarde, quando eu tinha uns 12 anos, eu comecei a falar com as meninas e pensei que seria legal usar um perfume ao fazer isso. Lembro-me também de férias em Portugal. Na época, eu pensei que usando um perfume fresco me faria parecer mais velho. Assim que o cheiro de gel de cabelo e perfume tinham sido meus companheiros constantes durante esse verão. (risos)

Existem cidades ou países que fazem você se conectar com certos cheiros?
Meu pai é de Yorkshire, onde há um grande número de campos e flores silvestres – que o cheiro é simplesmente incrível. Nós sempre passamos o Natal lá e mesmo que eu não tenha estado lá há anos o cheiro nunca me deixou.

Você tem um cheiro favorito?
Eu gosto do cheiro das pessoas. (risos) Eu sei que soa um pouco estranho, e provavelmente tem algo a ver com feromônios, mas muitas vezes você pode julgar o caráter de uma pessoa pelo seu perfume. Nós nos aproximamos de pessoas que cheiram bem, um processo que provavelmente acontece completamente inconscientemente.

O que luxo significa para você?
Esforço. Na minha opinião o verdadeiro luxo é não ter que se preocupar com nada. E quando nós filmamos a campanha para Dior Homme sentia exatamente assim.

O que é um dia perfeito para você?
Eu realmente não posso dizer, eu gosto de fazer coisas. No momento estou tentando trabalhar em uma história junto com um amigo. Gosto de comunicar e partilhar ideias com os outros e trabalhar em um projeto. E de vez em quando eu adoro lutar com as pessoas. (risos)

Você ainda toca violão e piano?
Eu ainda toco violão e apenas recentemente comecei a praticar um pouco mais frequentemente novamente. Mas eu não me apresento publicamente há anos. (risos)

Atualmente, você tem uma banda favorita ou uma canção favorita?
Para ser honesto, isso é coisa muito estranha – música eletrônica, por exemplo, algo que eu nunca tinha ouvido antes. Um casal de amigos meus tocam nesta banda impressionante, Death Grips, e que de alguma forma realmente me cativaram.

Como você descreveria seu estilo pessoal?
Na verdade, eu só tenho algumas peças básicas que eu uso todos os dias. Para mim, o que mais importa é saber se algo se encaixa bem ou não. Eu realmente não me importo com mais nada, apenas como as coisas se encaixam. Assim, eu costumo usar a mesma peça de roupa até que ela literalmente ande sozinha por aí.

Quem é seu ícone fashion?
Eu sempre admirei as pessoas que se vestiam praticamente. De alguma forma eu acho que isso é especialmente viril. Eu gosto de roupas que duram por muito tempo, até que tudo o que resta é o material que eles foram feitos. Estou pensando em roupas de Jack Nicholson em “The Shining” ou “One Flew over the Cuckoo’s Nest”, na verdade, praticamente tudo o que é usado nesses filmes. Quando eu era mais jovem eu sempre tentei vestir exatamente assim.

Você nunca parece descansar. Mas se você fizesse o que é o seu lugar favorito para relaxar?
Em algum lugar na Inglaterra.

Sua peça favorita da literatura ?
“Everything ” por Martin Amis.

Que palavra que você mais gosta de ouvir?
“Sim”!

Crepúsculo te tornou famoso, Cosmópolis mudou a sua imagem, e o filme da campanha de Roman Gavrais para Dior está adicionando algo inesperado à sua carreira. Como é o doce cheiro do sucesso?
Ser um ator é algo incrivelmente estranho e a definição de sucesso – o que em si já é estranho – as mudanças ao longo dos anos. É claro que o sucesso também tem um lado bom: eu não tenho que me preocupar só em ter que trabalhar pelo o dinheiro [não mais], pelo menos por uns anos. Tenho um enorme respeito por todos esses filmes é por isso que eu tento ter o tempo e energia necessárias para tomar decisões emocionantes, decisões que nem todos tomariam. Eu apenas disse que ” tentar”, é mais engraçado, na verdade, porque eu não me sinto como se eu já tivesse algum tipo de sucesso. Mas há algo sobre Dior que realmente funciona para mim – a própria marca continua estoicamente independente e que é exatamente o que eu gostaria de tentar para mim no momento.

Fonte | Tradução: Ana Paula

A revista italiana GQ realizou uma entrevista com Rob Pattinson recentemente, e nela o ator diz porque sempre recusou convites para comerciais e revela o porquê aceitou este da Dior, fala também porque ele tem escolhido filmes independentes para fazer entre outros assuntos. Veja os scans e leia a entrevista traduzida abaixo.


x Scans > Internacionais > 2013 > Outubro 2013 – GQ (Itália)

Você sempre foi contra os comerciais, mas você define este anúncio Dior como um “anti-comercial”. Por quê?
Rob: O produto só aparece no último take, por exemplo. Além disso, eles nos deram liberdade criativa: Romain realmente fez uma curta fora dele.

Foi o momento certo para fazer um comercial?
Rob: Eu não teria feito isso na época de Crepúsculo, mas depois de mais dois filmes “íntimos”, um comercial é bom para a visibilidade. Neste negócio, você tem que ser bom em lidar consigo.

Você sente a pressão de tomar decisões?
Rob: As pessoas pensam que uma vez que você é famoso você tem uma equipe que cuida de sua carreira. Mas muitos de nós não tem um, e é realmente difícil.

Por que você tem escolhido filmes independentes pra fazer?
Rob: Eu sempre gostei desse tipo de filme, e depois de Cosmopolis, eles finalmente começaram a me oferecer propostas para este tipo de filme. Estou começando a ter uma visão clara da minha carreira e estou mais exigente. Claro, pegando o o papel certo, não há risco de entrar na “geladeira”.

Você está muito ocupado.
Rob: Sim, mas com filmes indies que ainda estão em pré-produção. No momento, por exemplo, eu deveria estar começando um filme de Herzog.

Queen of the Desert, e você será T.E. Lawrence. Um ícone.
Rob: Este vai ser muito diferente do “Lawrence da Arábia” original, eu acho muito mais próximo do personagem real. Locações devem ser loucas: um canhão no deserto da Jordânia, onde ninguém nunca antes havia filmado, mas Herzog  conhece o Rei e nós devemos fazê-lo.

Jude Law, que era o garoto propaganda da Dior antes, disse: “Quando você está no topo, você tem toda a atenção que você precisa, mas você ficaria sem isso. Depois de alguns anos, eles perguntaram-lhe sobre o novo garoto de 11 anos de idade”.
Rob: Ele está certo! Alguns dias atrás, eu conheci um cara que se apresentou como “o novo eu”. O que há de errado com as pessoas? O que significa “novo eu”? Se você não tem um filme de sucesso, uma vez a cada 2 anos, você está acabado. Você nem sequer tem tempo para aprender.

Você já aprendeu a lidar com a fama?
Rob: A fama é como uma luta pela sobrevivência! Algumas pessoas não sabem como lidar e surtam, mas eu posso entender isso. Com paparazzis se escondendo em todos os lugares, é muito difícil conhecer novas pessoas e ter novas experiências.

Você passa um tempo com os seus amigos?
Rob: Quando cheguei nos EUA, para Crepúsculo, as pessoas que me davam uma carona porque eu não sabia dirigir e não porque eu era um dos protagonistas do filme, são meus amigos mais antigos.

Você se sente em casa na América agora?
Rob: Eu tenho vivido aqui já tem um tempo, eu gosto da Califórnia, porque é frio, há algo de profundamente sereno no ar. LA é muito diferente agora: Várias pessoas ao redor do mundo vivem aqui agora.

O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Rob: Eu vou desapontá-lo, mas a cada 9 em 10 vezes eu apenas deito no sofá, fico lendo os scripts ou navegando no IMBD na seção de desenvolvimento. Então eu mando e-mails o meu agente, perguntando-lhe o que ele pensa sobre isso.

Diga algo que você gosta de fazer em LA?
Rob: Surf. Mas eu sou péssimo.

No anúncio Dior, você dirige um velho BMW em uma praia. Você gosta de carros?
Rob: Sim, carros antigos: Eu tenho uma Shelby muito bonita, mas ela sempre está na oficina. O meu favorito é um Mercedes 1956, a aranha Gullwing. Um carro de 3 Milhões de dólares. Mas eu acho que é melhor esperar…

E sobre o seu relacionamento com as roupas?
Rob: Aqui está uma história: eu comprei um novo par de sapatos, alguém me disse que eles eram feios. E eu só estava ali, mudo, prestes a entrar num palco na frente de 6.000 pessoas. Eu pensei que eu tinha superado essas coisas, mas apenas de uma pequena dica eu encontro-me nervoso sobre isso, como na primeira vez .

Fonte | Tradução: Ana Paula

A revista australiana Sport & Style entrevistou Rob Pattinson durante a divulgação da fragrância da Dior, e o ator falou sobre seus trabalhos anteriores, sobre música, estilo e Arsenal, seu time do coração. Veja abaixo os scans e a entrevista completa e traduzida pela nossa equipe.


x Scans > Internacionais > 2013 > Setembro 2013 – Sport & Style (França)

Apaixonado por boxe, o britânico Rob Pattinson é inspirado por códigos da nobre arte de honra e elegância do Arsenal para gerenciar sua carreira. Reunião em Los Angeles com o novo rosto da fragrância Dior Homme.

Esparramado no sofá da suíte 111, no Beverly Hills Hotel, em Hollywood, de olhos desfocados, Rob Pattinson está obviamente cansado. A culpa é de uma festa que foi até tarde na noite anterior. No entanto, ele recebe seus convidados com respeito e sinceridade saltando de repente a seus pés. Boné de beisebol para trás, camisa preta, jeans e tênis, Coca diet na mão, Robert Thomas Pattinson tem muito pouco a ver com Edward Cullen, seu personagem da série de filmes ‘Crepúsculo’. Aos 27 anos, Rob é mais do que apenas um ator inglês que conquistou Hollywood, ou mesmo qualquer estrela internacional de séries de TV. Este londrino discreto, culto e elegante tornou-se um ícone mundial adorado por milhões de fãs. Um status confortável, mas temporário – e acima de tudo extremamente complicado – que o ator está mudando lenta e inteligentemente: com papeis do tipo contrastantes (“Bel Ami”, de Maupassant, “The Rover”, de David Michôd), a adoção de um “pai” (David Cronenberg) no cinema (“Cosmopolis” em 2012 e um novo filme em preparação) e uma entrada sensacional no mundo da moda neste outono, tornando-se o novo rosto do perfume Dior Homme. Muitas evidências consistentes que nos dizem na Sport & Style, que não devemos perder Rob Pattinson de vista. Aqui ele está sentado de novo e é a nossa vez de interpretar vampiros para obter informações. Leia mais

A revista InStyle fez uma pequena entrevista com Robert Pattinson perguntando à ele quais cheiros vem a mente dele com determinadas pessoas/lugares. Acompanhe à seguir.

Que cheiro te lembra…

Dior Homme? Íris. Ele não é avassalador, o que é importante para mim.

Sua mãe? Potpourri. Ela era obcecada – o aroma encheu nossa casa.

Vampiros e lobisomens? Maquiagem branca e maquiagem marrom.

Sua primeira namorada? Sabão em pó. Ela era obsessivamente limpa, e o frescor sempre permanecia em suas roupas.

Londres? Grama molhada e chuva. Heathrow fica na zona rural, por isso é a primeira coisa que eu sinto cheiro quando aterrizo

Sucesso?
Comprar um sanduíche da In-N-Out. É o melhor cheiro do planeta!

Fonte | Tradução: Marjorie Nobre

A revista russa Marie Claire entrevistou Robert Pattinson recentemente durante a divulgação da nova fragrância da Dior, onde ele é o novo garoto propaganda. Durante a entrevista o ator falou sobre sua carreira, sua paixão pela música, entre outros assuntos. Veja à seguir os scans e a entrevista traduzida na íntegra pela nossa equipe.


x Scans > Internacionais > 2013 > Setembro 2013 – Marie Claire (Rússia)

Los Angeles? 30 minutos com Robert Pattinson? Sim, por favor! Eu mal desliguei o telefone quando todo o grupo editorial estava me dando conselhos sobre o que perguntar a ele, como obter um autógrafo, ou melhor, tirar uma foto com ele para me gabar depois. Mas as coisas não são feitas assim. Para me preparar para a entrevista eu tive que re-assistir a todos os filmes da jovem estrela, e não apenas saber que Robert Pattinson é britânico, (sua procedência inglesa se mostra no primeiro momento do nosso encontro), e ele tem o cuidado de ter uma biografia quase perfeita.

Ele nasceu no subúrbio de Londres, sua mãe trabalhava em uma agência de modelos, o pai era um comerciante de carro antigos. Ele e suas irmãs foram para a escola, onde, um dia, ele ficou interessado em teatro. Este passatempo inocente depois o transformou em um ator. Mas não foram as obras que trouxeram fama para Robert, mas seus papéis em filmes em que ele inesperadamente, para si mesmo, mostrou um novo herói representando o taciturno inteligente, de palidez agradável, modos refinados e vago romantismo britânico em oposição à força física rude e brutalidade. Leia mais

Confira à seguir os scans e a entrevista traduzida de Robert Pattinson para a Marie Claire da Itália onde ele fala sobre as roupas que ele usa, sobre com o que ele gastou seu primeiro cheque milionário, sobre seus velhos amigos, e sobre seus projetos para o futuro. Acompanhe.


x Scans > Internacionais > 2013 > Setembro 2013 – Marie Claire (Itália)

Nosso primeiro encontro foi mera coincidência, “Nós já não nos vimos antes?”. Essa é a cereja no topo do bolo da minha viagem de quatro dias à LA. Como se não fosse suficiente ter me hospedado no Beverly Hills Hotel, e jantado em restaurantes onde várias celebridades vão, e ter feito todas essas coisas que fazem as garotas arderem de inveja. Mas por que você se preocupa com isso quando Robert Pattinson o novo rosto da Dior Homme diz pra você “Eu acho que já vi você antes?”. Eu, de fato o encontrei há 5 anos atrás no Festival de Filme de Roma, na premiere de Crepúsculo. Naquela época não imaginávamos que a Saga iria se tornar um sucesso tão grande, mesmo que os livros estivessem vendendo como água. Talvez ele ainda não sabia que ele seria super famoso, e com a luz dos refletores em seu rosto, juntamente com uma nervosa Kristen Stewart, que não conseguia parar de tremer a perna, estava enfrentando milhares de fotógrafos e adolescentes fervorosas. Ele me diz que nunca irá esquecer aqueles primeiros momentos.

Naquele tempo, ele se vestia casualmente; mas agora ele é o novo rosto da Dior, será que ele vai se preocupar mais com o que veste agora? Ele sorri, com seus dentes brilhando, e aponta para o boné de baseball que está usando com a aba para trás, a camiseta escura com mangas curtas, uma jaqueta cinza por cima e jeans pretos. “Eu não deveria”, ele ri. “Eu não gasto muito tempo pensando sobre o que vou vestir. Eu compro roupas de forma aleatória, dependendo do meu humor. Eu poderia usar a mesma coisa por dias – afinal, não é como se a gente estivesse sempre comendo no mesmo prato. Até mesmo um daqueles macacões para bebês seria legal, com pequenos botões na frente”. Embora na noite anterior, na festa da Dior no Soho House, ele parecia à vontade (e muito bonito) em um terno escuro. Você pelo menos usa o perfume?, insisti “Eu estive usando nos últimos dias”!, Ele ri. O seu assessor de imprensa lhe dá um olhar severo; ele recupera a compostura. “Brincadeiras à parte, é algo novo pra mim. Eu tentei usar perfume naquele tempo quando você começa a notar as garotas e derrama em si mesmo um monte de perfumes de péssima qualidade e elas diziam “Mas que cheiro é esse?”. Eu estou aprendendo a usar agora.”

Eu tinha falado com Romain Gavras, diretor do comercial, poucas horas antes. “Parece que há algo intrigante entre vocês”, eu falei para o Pattinson. “Oh, sério? O que ele lhe contou?”. “Que durante a cena do carro na praia, você dirigiu direto para a água”. Ele cora, mas está satisfeito de uma maneira louca. “Ele também disse que você é culto e inteligente”, eu adiciono. “E que vocês trocam sms, como ‘hey o que você está vestindo agora?’” Ele começa a rir. “É verdade! Ele começou com isso – e eu não pude acreditar no que os meus olhos leram, e eu pensei ‘o que? Que diabos é isso?’ Então eu respondi da mesma maneira. Romain é tem uma mente jovial e é ambicioso, mas não se leva muito a sério. Ele tem senso de humor e é um pouco anarquista. Eu gosto dele. “

Percebo que ele já não está mais pálido. Ele está começando a pegar o tom de pele da Califórnia. O que mais eu quero perguntar a ele? Ah, sim, falando em ambição, você é rico agora. Como gastou seu primeiro cheque? “Em uma guitarra. Em seguida, uma casa em Los Angeles. Melhor aqui do que em Londres, minha cidade natal, onde as casas são muito caras. Eu não gosto de administrar dinheiro, eu tenho um administrador que cuida disso. Mas eu não gasto muito.” E quem arruma a cama pra ele todos os dias nessa casa nova? “Acredite ou não, eu não tenho uma governanta”. Então ele mesmo arruma? “Não, eu não arrumo. Eu deixo do jeito que está”. Pergunto-lhe o que as pessoas superestimam e subestimam sobre atuar. “Eles acham que é um jogo. Mas realmente é um trabalho – ótimo, mas desafiante. Por outro lado, eu não entendo esses atores que dizem: “De jeito nenhum” quando perguntados se seus filhos seguirão os seus passos. Eles não se dão conta de que eles têm um dos melhores trabalhos do mundo, é espiritualmente libertador.”

Ele me diz que ainda sai com seus velhos amigos e eu pergunto como eles lidam com o sucesso dele. “Eles são ótimos. Nós não temos segredos. Quando estou com eles, eu raramente tenho problemas com fãs, em parte porque se os fãs me vêem com eles, deixam pra lá. Mas se alguma coisa acontece, eles se tornam protetores.” Então eu pergunto o que ele considera uma traição de um amigo e ele diz que, um verdadeiro amigo nunca iria apunhalar pelas costas, e se ele faz isso, então ele não é um verdadeiro amigo. E achar novos amigos não deve ser fácil para um astro. “Não, de jeito nenhum, eu posso facilmente ver se alguém não tem um bom caráter”. Eu tenho a sensação de que ele conseguiu não desestruturar sua vida – a vida que ele tinha desde durante a primeira entrevista cinco anos atrás. Ele é tão calmo que você quer saber como ele era na escola, se algo sugestionou o que ele se tornou atualmente. Se ele era um líder, por exemplo. “Eu nunca fui um daqueles que seguem os outros, com certeza, mas nunca fui entusiasmado ao ponto de ter a responsabilidade para ser um dos que dita as regras também. Eu ficava na minha.” Um rebelde como esses garotos que agitam pelo mundo todo? “Para falar a verdade quando eu era mais novo eu costumava pensar que se rebelar era ficar constantemente bêbado. Não, isso é terrível- estou brincando!” Ele imediatamente retifica, rindo. “Mas quando eu penso em toda essa revolta em todos os lugares, eu percebo o quão sortudo eu sou. Eu nasci num país onde não há necessidade de fazer uma revolução, mas quem não foi tão afortunado, eles têm o direito de se rebelar se as coisas não estão indo da maneira como deveriam”.

Rob está ficando sábio – menos adolescente e mais um adulto. “Eu também estou ficando velho. Admito que fiquei um pouco preocupado com o que iria acontecer depois de Crepúsculo. Tudo correu bem por tanto tempo, me pergunto se é uma profecia de algo terrível. Fiz 27, vários outros morreram aos 27.” Isso não é verdade! “É sim! Jim Morrison, Amy Winehouse, Janis Joplin … E eu preciso esperar até maio para os 28 anos”. Ele ri. De qualquer forma ele tem seu sucessor Douglas Booth, nas asas. Pensa nele como um rival ou um herdeiro? “Eu nem sequer sei quem eu sou ainda, talvez ele possa me dizer. Não, sério, essa coisa de te dar uma cópia assim que você começa a ficar um pouco mais velho, não faz sentido.” Mas ele também não foi descrito como o herdeiro de outra pessoa desde o início? “Sim, Jesus. O novo Messias”. E ele ri.

“Agora eu estou no set de Maps to The Stars”, ele continua, “com David Cronenberg. É uma nova experiência porque eu tenho uma participação menor do que o usual – até agora eu tenho sido sempre o ator principal. Mas tudo bem, eu ainda prefiro produções independentes, eu ainda não estou pronto para as maiores: elas tiram toda a sua liberdade. Aqui, por outro lado, estou trabalhando com Julianne Moore, que é extraordinária, e o roteiro é fantástico. Eu adoro Cronenberg, Videorome e Screanners são uns dos meus filmes favoritos”.

Agora você vive em LA, eu pergunto a ele, você acha que Hollywood representa a sociedade? Ele morde o lábio com um olhar sério. “Não, eu não acho. Na verdade neste momento é difícil representar o mundo contemporâneo, inclusive com a música. Nós estamos num período de transição. Os anos 70 e 80 foram definidos. Os 90 tiveram o grunge. Mas o que os 2000 tiveram? Internet? Telefones móveis? Minha geração será lembrada por segurar um iPhone, com foco em conversar e enviar mensagens de texto sem dizer nada? Eu não estou em nenhuma rede social, nem mesmo com um nome falso. Eu tentei uma vez, mas excluí minha conta, porque não fazia sentido: meus amigos não podiam nem me achar. Me senti estúpido.”

Falando em estupidez, eu pedi que me falasse sobre um momento imperdoável e um momento memorável. “Um momento inesquecível foi quando meu filho nasceu” , ele ri. “Brincadeira, não tenho filhos! Mas nunca me esquecerei, quando eu estava no Estádio Olímpico de Munique para promover Lua Nova, haviam 30.000 fãs gritando e Taylor Lautner, atordoado, estava dizendo: ‘o que diabos está acontecendo aqui?’. O momento imperdoável tem que me incluir?” Ele sorri. “Porque para minha sorte eu não tenho um.”, diz orgulhoso.

Ele se vê como uma pessoa romântica? “Eu acho que sim. Um pouco romântico. Às vezes”. Ele sorri. Então ele boceja “Desculpe, você está me fazendo relaxar”, ele cora. Eu gostaria de convidá-lo a sentar no meu colo enquanto eu canto uma canção de ninar, mas não parece ser apropriado. Em vez disso eu pergunto o que ele gostaria de fazer antes de completar 30 anos. “Publicar um álbum, eu estou escrevendo um monte de coisas. E dirigir um filme. Eu tenho uma ideia, e eu estou trabalhando nisso. Devo fazê-lo.” É muito cedo para perguntar sobre o que se trata, mas ele prefere “finais felizes para sempre” ou “finais em aberto”? “O último, sem dúvida!”. Tempo esgotado. Nos levantamos do sofá e eu dou-lhe uma mão. Ele segura com ambas. “Então  te vejo para uma terceira entrevista?”, diz ele. Um cumprimento delicado. Do lado de fora há uma colega jovem e bonita , falando no telefone com o namorado. Ela assegura que não, o vampiro bonito não está tentando seduzi-la, não está interessado em uma menina normal, ela diz. Eu não daria isso como garantido.

Fonte | Tradução: Ana Paula Oliveira

Veja à seguir os scans e a entrevista traduzida de Robert Pattinson para a revista Sunday Style da Austrália na época de divulgação da nova fragrância da Dior em Beverly Hills.


x Scans > Internacionais > 2013 > Setembro 2013 – Sunday Style (Australia)

A EVOLUÇÃO DE UM HOMEM

Robert Pattinson está tentando me abraçar. Mas eu não estou brincando, eu não sou um ambientalista, então eu ofereço a minha mão em vez disso, o que o põe em ataques de riso. “OK, é assim que estamos fazendo isso?” Ele sorri, divertido e um pouco surpreendido. Em um esforço para recuperar meu aparente deslize, e talvez impulsionado pelo Champagne consumido no Polo Lounge do Beverly Hills Hotel, enquanto esperava ser chamado pelos representantes Dior, eu finalmente retribuir seu gesto, ainda que sem jeito. Gentilezas trocadas, passamos para a sala de estar de sua suíte no hotel, onde um frasco da fragrancia da Dior Homme, da qual Pattinson é o novo rosto, estavam estrategicamente na mesa de café. Eu prontamente o lembrei das muitas conversas que tivemos durante o qual ele insistia em dizer que as fragrâncias não seriam uma parte de sua agenda futura. Ele franze a testa. “Sim, você está certo, mas eu fiquei tão fedido que eu tive que começar a usá-lo.”

Sugerindo que seu discurso de vendas é um pouco duvidoso, na melhor das hipóteses uma nova abordagem, ele ri e acena com a cabeça. A maneira que Pattinson age, torna fácil esquecer que o tamanho de sua fama. Ele surge como o mesmo desconhecido ator Britânico que eu conheci em 2008, que estava em Los Angeles para promover Crepúsculo. Naquela época, ele lamentou que as meninas de Hollywood não reparavam nele. Ele também estava em dúvida sobre a viabilidade comercial da temática saga de vampiros ele estava promovendo. De muitas maneiras, ele exemplifica o ditado, “Tenha cuidado com o que deseja”, refletindo sobre essas preocupações extremamente imprecisas que surgiram a partir de uma outra fase. “Eu só não esperava nada disso e eu não pedi isso”, diz ele, quase se desculpando. “Foi, literalmente, sorte. Eu só tropecei de emprego em emprego”. Leia mais