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Tag: Crepúsculo

A rede de cinemas UCI está completando 25 anos e em comemoração, realizará o #UCIDAY, onde exibirá em sessões especiais alguns dos filmes de maior sucesso de bilheteria, incluindo o primeiro filme da Saga Crepúsculo, protagonizado por Robert Pattinson, que em 2008 arrecadou 407,1 milhões de dólares mundialmente. A sessão acontecerá dia 7 de novembro, em cinemas selecionados pelo Brasil e a pré-venda dos ingressos já está disponível através do site da UCI. Não deixe de garantir o seu ingresso e não perca esta oportunidade única de rever ‘Crepúsculo’ nos cinemas.

Depois de se mudar para a casa do pai, Bella Swan (Kristen Stewart) começa a estudar na nova escola, onde conhece Edward Cullen (Robert Pattinson), um rapaz misterioso que na verdade é um vampiro de 108 anos.

Robert Pattinson é capa da edição deste mês da GQ Magazine! As fotos você pode ver em nossa galeria clicando aqui e abaixo você confere o vídeo legendado da entrevista que o ator concedeu a revista no qual ele relembra seus icônicos personagens – de Cedrico Diggory até o mais recente como Bruce Wayne no novo Batman. O ator conta como foi entrar nos papeis e sobre experiências que viveu ao longo de sua carreira com grandes nomes do cinema com os quais sempre quis trabalhar. Dá o play!

Como prometido na postagem anterior, segue a tradução na íntegra da matéria posada no site da GQ Magazine britânica deste mês que trás Robert Pattinson na capa. Estamos aguardando os scans saíram para compartilhar aqui no site também.

O ator que desafia as expectativas esta realizando o seu pivô de carreira mais selvagem até o momento, retornando para o universo das grandes franquias como o Batman. Ainda assim, ele não deixa de questionar: De qualquer forma, o que é uma super estrela agora?

Ele é excepcionalmente bonito. Olhos largos e selvagens. Grandes características faciais dispostas onde um escultor poderia tê-las colocado na Itália do século XVI. Ele é, diferente de alguns atores, mais alto do que as pessoas acreditam (“Muitas fãs de Batman dizem ‘Ele é pequeno, ele é pequeno!’, “Eu não sou pequeno, porra” ele diz “Eu sou, tipo, uma pessoa grande. Cerca de metade do tempo eu estou tentando ficar mais magro.”) Ele tem a habilidade de parecer convincentemente diferente em graus significativos, em muitas coisas diferentes.

Não é apenas o cabelo e o peso. É a forma com que ele controla um interruptor interno para configurar os olhos e a boca dentro de um espectro que vai de um merdinha americano à um aristocrata francês. Isso o permite trabalhar efetivamente tanto no papel principal, quanto como o ladrão de cena de 12 minutos. “Ele é um camaleão”, diz Matt Reeves, o diretor de The Batman. “Recentemente, o Rob estava me contando que ele nunca interpreta um personagem com a sua voz exatamente. A voz é uma de suas características.” Hoje em Londres, sua voz é nítida e suas palavras prudentes. Mas a sua risada é livre, e ele não pode deixar de começar as coisas dizendo exatamente o que sente: “Estou tão atrapalhado com o fuso-horário.” E ele já está sentindo o peso da idade (35): “Eu não posso fazer mais nada.” O efeito é algo como: um negociante de artes inglês depois de uma semana em uma feira de artes em Hong Kong. Ele parece como se, talvez, tivesse estado no seu momento mais brilhantes há seis dias atrás. Nós estamos caminhando pelo Holland Park, na base de Nothingh Hill. 18 horas antes o plano era o de visitarmos o Zoológico de Londres, mas ele de repente pensou melhor. “Eu estava conversando com a minha namorada noite passada” – a modelo e atriz Suki Waterhouse – “e ela disse ‘Sabe, as pessoas não gostam muito de zoológicos…’ Eu estava pensando em algo metafórico. Mas então eu pensei que isso é muito errado, um urso triste andando em círculos.” Ele mudou de ideia então. “Eu não posso evitar,” ele diz. “Eu faço isso para cada elemento, cada decisão na minha vida. Qual o pior cenário para essa decisão?”

Sua carreira até o momento tem sido moldada por uma combinação de talento, desejo, sorte, atender a fama e escolhas ousadas. A fama veio rapidamente, com Crepúsculo, a saga de vampiros adolescentes que arrecadou bilhões de dólares e colocou Pattinson em um tipo particular de caminho. As escolhas – filmes menores com diretores singulares – veio como parte de sua carreira brilhantemente planejada, depois de escapar de uma prisão de uma década que era aquela carreira em particular.

“Eu estou constantemente avaliando riscos, o que deixa todo mundo louco, tentando prever cada elemento que pode possivelmente acontecer. E no final, sendo apenas: Ah, foda-se! Eu vou interpretar um vigia de farol que transa com uma sereia! Eu acho que essa é a decisão certa.” Seu desvio reputacional para longe do cinema blockbuster foi tão firme, que Reeves, que pensava em Pattinson enquanto escrevia The Batman, não estava seguro se Pattinson estaria interessado em retornar da sua caminhada na casa de arte. Mas um pouco de exposição à mídia convencional, na forma de The Batman, foi uma decisão tão deliberada quanto se afastar dela em primeiro lugar. Entrar na batcaverna, embolsar alguns ganhos, e então embarcar em uma viagem em águas de filmes mais arriscados novamente. Era um plano.

As coisas começaram de forma auspiciosa o bastante quando as filmgens iniciaram no final de 2019. “Então eu quebrei meu pulso, bem no começo de tudo, fazendo uma acrobacia, antes mesmo do COVID. Então toda a primeira seção tentou continuar trabalhando – parecendo um pinguim. Eu lembro quando aquilo parecia a pior coisa que poderia dar errado.” Logo, é claro, houveram obstáculos muito maiores trazidos pela pandemia global sem precedentes, o que levou a interrupções da produção, incluindo uma precipitada pelo seu “muito embaraçoso” positivo em setembro de 2020, logo quando todo mundo havia retornado da primeira pausa interminável. Os atrasos acabaram por prolongar as filmagens para 18 meses – aproximadamente o tempo total em set de todos os outros filmes anteriores de Robert Pattinson combinados.

E ainda assim, quando a enorme produção estava a todo vapor em meio a crescente pandemia, ele se sentiu grato – e até mesmo culpado às vezes – por ter uma distração que demandava cada porção da sua atenção. “Eu sempre tive essa âncora em Batman. Ao invés de pensar que você é os destroços das notícias, você se sente envolvido sem ser paralizado por isso. Todos que eu conheço, se tiveram um pouco de impulso em suas carreiras ou em suas vidas, e então pararam, tiveram que se acertar consigo mesmo. Estando eu incrivelmente ocupado todo o tempo, fazendo algo que era também uma super pressão, de longe a coisa mais difícil que eu já fiz… Eu continuava fazendo o Batman no final do dia, mesmo que o mundo pudesse acabar. Mas mesmo com a chance improvável de não acabar…” ele continua muito depois: “Mesmo se o mundo acabe em chamas, eu ainda tenho que fazer isso! O set de filmagens, nos arredores de Londres, se manifestou como uma “bolha dentro de uma bolha,” ele diz. “E a natureza das gravações era tão do tipo insular, sempre filmando à noite, realmente escuro o tempo todo, e eu me senti muito sozinho. Mesmo estando no uniforme todo o tempo. Você não tem realmente permissão para sair do estúdio vestindo o uniforme, então eu mal sabia o que estava acontecendo do lado de fora.”

Eles contruíram para ele uma pequena tenda fora e ao lado do set, onde ele podia ir e aliviar a pressão. E na maioria das vezes ele passava o tempo se sentindo estranho no uniforme do Batman. “Eu só ficava na tenda fazendo música eletrônica ambiente no uniforme, olhando por sobre o capuz. Tem algo sobre a forma com que o capuz foi feito que faz com que seja muito difícil ler livros, então você tem tipo que quase se curvar para frente para ver por fora do capuz.”

Ele disse isso algumas vezes, e eu não tinha a mínima ideia do que inferno ele estava falando. O capuz? “A máscara. A bat máscara. O capuz!” Horas, dias, semanas, meses, no escuro, no uniforme, no capuz. “Eu continuava chamando isso de máscara. Mas eu aprendi, Não, não, isso é um capuz.” Embora eles tenham finalizado as filmagens de The Batman em abril, Pattinson aparenta ter emergido mentalmente da caverna apenas recentemente.

Ele ri de forma maníaca quando se recorda daquelas horas solitárias no escuro: “Eu quero dizer, eu estava realmente, realmente, realmente morto depois. Eu olhei uma foto minha de abril, e eu parecia verde.” Em um ponto, quando entramos em um restaurante meio-lotado juntos, seus olhos se fixam em um cubículo próprio para acomodar um grupo discreto de clientes. Falam para ele que o espaço já está reservado. Você realmente quer voltar para a caverna, eu digo, e ele ri uma risada de estresse pós-traumático.

“Eu assisti uma versão crua do filme sozinho,” ele me conta na não-caverna, enquanto comemos juntos. “E a primeira cena é tão discordante de qualquer outro filme do Batman, que isso é apenas um ritmo totalmente diferente. Isso é o que Matt estava dizendo na primeira reunião que eu tive com ele: ‘Eu quero fazer uma história de detetive noir dos anos 70, como The Conversation.’ E eu tipo presumi que aquilo significava o quadro geral ou algo assim, como pareceria. Mas na primeira filmagem, é tipo, Oh, essa é realmente uma história de detetive. E eu me senti como um idiota, porque eu nem sabia que o Batman era o ‘maior detetive do mundo’; Eu não havia escutado isso na minha vida antes – mas é realmente assim. Só porque há muitas situações onde ele está entre os policiais. Geralmente, quando você vê o Batman, ele chega e espanca as pessoas. Mas ele têm conversas, e há cenas emotivas entre eles, nas quais eu não penso que tenha em quaisquer um dos outros filmes.”

Eu lembro o Pattinson que a última vez que ele esteve na GQ , ele estava apenas começando em The Batman, procurando pelo o que ele chamou “o vácuo” em um personagem que já foi interpretado de todas formas e por décadas até agora. Eu pergunto se ele alcançou aquilo.

“Eu definitivamente encontrei uma pequena linha interessante. Ele não tem uma personalidade de playboy, de forma alguma, então ele é tipo um estranho como Bruce e um estranho como Batman, e eu fiquei pensando que há uma inclinação mais nihilista para isto. ‘Porque, normalmente, em todos os outros filmes, o Bruce vai embora, treina, e volta para Gotham acreditando em si mesmo , pensando ‘Eu vou mudar as coisas aqui’. Mas aqui, está meio que implicado que ele teve uma espécie de colapso. E isso que ele está fazendo não está nem mesmo funcionando. Tipo, são dois anos disso, e a criminalidade se tornou pior desde que o Bruce começou como o Batman. As pessoas de Gotham pensam nele apenas como um dos sintomas de quão merda é a situação. Tem uma cena em que ele espancando todo mundo em uma plataforma de trem, e eu amo que tem uma parte no roteiro onde o cara que ele esta salvando, também está tipo: ‘Ahhhh! Isso é pior!’ Ou você é assaltado por membros de gangue, ou um monstro aparece e, tipo, espanca todo mundo! O cara não têm ideia de que o Batman veio para salvá-lo. Só parece que é um lobisomen.”

Pattinson ri muito. “E eu fiquei tentando interpretar isso, fiquei tentando pensar nisso, e eu vou expressar tão mal, mas tem algo sobre reconhecer o trauma…Todas as outras histórias dizem que a morte dos pais é o motivo do Bruce se tornar o Batman, mas eu estava tentando fazer isso de uma maneira que eu achava que era real, em vez de tentar racionalizá-lo. Ele tem criado esta intrincada construção por anos e anos e anos, o que culminou nessa personalidade Batman. Mas não é algo saudávelo que ele tem feito.” É como um colapso prolongado. “Quase como um vício em drogas,” ele diz.

“Há um momento no qual Alfred pergunta ao Bruce o que a sua família pensaria dele maculando o legado da família com essa atividade paralela. “E o Bruce diz: ‘Esse é o legado da minha família. Se eu não fizer isso, então não há mais nada para mim.’ Eu sempre li essa parte não como, ‘Não há nada mais’, como, ‘Eu não tenho um propósito’, mas como: ‘Eu estou saindo.’ E eu penso que isso torna tudo mais triste. Tipo, é um filme triste. E como se fosse ele tentando achar algum elemento de esperança nele mesmo, e não apenas na cidade. Geralmente, o Bruce nunca questiona as próprias habilidades; ele questiona as habilidades da cidade de mudar. Mas tipo, isso é algo tão insano de se fazer: O único jeito de eu viver é se vestindo como um morcego.”

“A DC é um tipo de quadrinho emo,” continua ele, rindo. “Tem um lado nihilista nisso. Mesmo a arte é muito, muito diferente. Então, esperançosamente, há muitas pessoas tristes no mundo.” Do lado de fora, é frio escuro e “covidamente” nihilista (em outras palavras, tudo vagamente DC), e o clima lembra Pattinson sobre como sua caldeira precisou de reparos recentemente. “O rapaz apareceu [para o reparo] outro dia,” conta ele, “e aleatoriamente começou a falar de como ele é um fã da DC. E eu estava lá sentado encarando a direção oposta, enquanto a minha namorada continua conversando com ele. E eu olhei para ela, tipo: Cala a porra da boca!” ele racha de rir. “Por que você está fazendo isso comigo? Ela foi muito divertida, conversando com um fã obcecado.”

Eu o questiono se ele está ansioso sobre como esse esforço de anos vai ser recebido. Pelos superfãs. Por aqueles que sabem o que um capuz é. “Depende. Se as pessoas gostarem do filme, será ótimo. Tudo isso.” Mas se não, eu sugiro, você irá responder pela angústia das pessoas. “Você não tem como saber até que aconteça.”

Enquanto caminhávamos pelo Holland Park no início da tarde – o céu estava limpo sob nossas cabeças – os olhos de Pattinson tem um aspecto de alerta . Ele é incompreensivelmente famoso desde os 22 anos, e em cada esquina nos últimos 13 anos espreita um fã ou uma câmera ou um fã com uma câmera. O parque, neste dia de inverno, parece inofensivo para esses olhos destreinados, mas Pattinson sabe melhor. Há algumas mesas do lado de fora da cafeteria do parque que parecem um lugar bom o suficiente para sentar e conversar, mas há algumas velhinhas conversando por perto e um caminho que passa perto o suficiente para potencialmente expô-lo. “Hmm”, ele diz, “que tal…” Ele nos leva em uma direção diferente, em direção a um monte abandonado de materiais de construção, onde um banco fica de frente para uma cerca. Ele diz que é falso-ponderado: “Vamos apenas encontrar a área mais monótona, escondida em um canto”.

Pergunto- se é assim que ele experimenta o mundo: como uma busca constante por áreas monótonas escondidas nos cantos. “Ah, cem por cento. Na verdade, tipo, se eu vejo um bar vazio e não tem vibração alguma, eu fico tipo, Oooo!” As máscaras têm sido uma dádiva de Deus, diz ele. “É engraçado com todas essas coisas anti-máscara, porque eu fico tipo, vou usar uma máscara pelo resto da minha vida. Acho que ganhei alguns anos de vida por falta de estresse. É ideal quando todo mundo está usando um também, então não é como se eu estivesse me destacando. É incrível.”

Desde que entrou para The Batman, Pattinson fez seu primeiro movimento atrás das câmeras, agradavelmente escondido, tendo estabelecido um acordo de produção na Warner Bros. Ele diz que é um “escritor terrível”, mas “estou moldando coisas que acho muito, muito, muito satisfatórias.” Em primeiro lugar estão alguns projetos que ele vem concebendo há algum tempo, tempo suficiente pelo menos para que ele não esteja mais certo em protagonizá-los e, em vez disso, “quer encontrar um desconhecido”.

Ele gosta da HBO Max, com quem está trabalhando como parte do acordo com a Warner Bros., porque “eles não têm medo”, diz ele. “Eu sinto que eles são tão novos e ainda estão tentando estabelecer sua identidade. E há espaço para isso.” O trabalho de desenvolvimento estava em andamento enquanto ele ainda estava filmando The Batman: “Eu tinha minha explosão de energia pela manhã. Eu ia fazer um treino e tinha cerca de 15 minutos antes de ter que vestir o traje. E então eu literalmente ficava sete minutos no banheiro pela manhã quando eu enviava um e-mail impensado para os escritores.” Ele descreve a emoção de se envolver com projetos como esses, que, como atuar, exigem sua pequena jornada pessoal para o inferno: “Parece que só consigo ter ideias quando há uma enorme quantidade de adrenalina. É quase como o meu processo de fazer qualquer coisa agora. Eu tenho que realmente sentir que cheguei ao fundo do poço. Onde até o momento que eu tenho que auar é: Uau, eu sou o pedaço de merda mais vazio.” Ele ri a risada sua rouca bat – risada “Você tem que sentir a dor. E então, de repente, é como se Deus lhe desse um pequeno presente: aqui está uma ideia na qual você nunca pensou antes. Corra atrás disso!”

Ele é um consumidor voraz do trabalho de outras pessoas. Ele lê constantemente, assiste a tudo, esculpe seu gosto, seu tom, até as pontas afiadas que usa para colaborar efetivamente com cineastas para criar personagens bizarramente novos. Em O Rei, de 2019, ele colocou um Delfim exagerado bem no meio de um dos filmes mais sérios de todos os tempos. “Eu estava tentando fazer isso seriamente, mas então eu estava conversando com alguém da Dior” – Pattinson é o rosto da Dior Homme – “e comecei a imitá-los e fazer isso de uma maneira mais engraçada”, diz ele. Ou seja, transportar uma figura da moda francesa para Shakespeare. “Comecei a fazer isso como uma piada no começo, mas depois me filmei e assisti de volta, e pensei que isso realmente funciona.” Pattinson interpretou outro vilão em The Devil All the Time de 2020, no qual ele interpreta um pastor do sul assustador e corpóreo que seduz jovens paroquianas e depois as “ilumina” sobre seus encontros sexuais. “Mas eu pensei que era para ser uma comédia. Lembro-me de ler o roteiro e era tão extremo, com personagens tão monstruosos, eu estava pensando que tinha que ser.” (Não foi.)

É sua maneira de articular seu desejo de ver algo que nunca viu antes, fazendo algo que nunca fez antes. É o seu jeito de quase, parafraseando Gandhi ou Batman ou alguém, ser a mudança no cinema e no estrelato que ele quer ver no mundo. Aqui está o que minha versão de uma estrela de cinema pode fazer – alguem concorda? Até agora, pós-Batman, não realmente. “É irônico que os dois filmes que eu achava que eram os filmes mais seguros que você poderia fazer, todo o cenário da indústria muda”, diz ele. “Eu realmente pensei que depois do Batman, eu seria muito mais…” Ele para com um desânimo genuíno. Pode-se sentir o calor vindo dele de seu desejo de encontrar um projeto viável.

“Acho que talvez até já tenha dito isso na última vez que fiz uma entrevista com a GQ”, diz ele. “Antes de Tenet, meus agentes diziam você simplesmente não está na lista de ninguém. E eu totalmente, por acaso, consigo esses dois filmes enormes. E eu fiquei tipo, Ok, estou na lista agora? E eles ficam tipo, sim, você está na lista agora, mas não há filmes.” Com isso, ele se refere ao tipo que muitos cineastas e espectadores lamentam não existir mais em excesso. Um filme de estrela de cinema para adultos. Em uma escala entre The Lighthouse (orçamento de US$ 11 milhões) e Tenet (US$ 200 milhões). “E por isso é estranho: o buraco da agulha, que eu estava tentando enfiar antes, fica ainda menor agora”, diz ele. “Eu costumava pensar que tinha um plano relativamente longo, aquele que fiz depois do primeiro Crepúsculo para trabalhar com vários diretores diferentes. Mas tentar fazer um plano agora quando você tem que levar em conta uma espécie de dúvida existencial, além de ficar tipo, estou competindo com adolescentes pelo mesmo papel… Bem, há lobos em todos os lugares.”

Contra todas essas preocupações pessoais da carreira, ele também se pergunta em voz alta sobre os problemas que a indústria em geral está enfrentando para tomar o centro da cultura. “Mesmo quando os filmes tentam: Ah, vamos fazer algo que capture o zeitgeist, não é possível se nem todos estiverem assistindo ao mesmo tempo. Filmes usados para gerar o zeitgeist. E agora descobri que, ao contrário da música ou da moda, os filmes não conseguem acompanhar a cultura.” Há uma exceção, no entanto. Um vislumbre. E tem a ver com a maneira como certos cineastas, diz ele, parecem identificar subculturas e curar mais do que apenas experiências cinematográficas para aqueles que estão sintonizados na mesma frequência. Ele descreve a cena em uma exibição para Uncut Gems dos irmãos Safdie, “onde provavelmente havia 30 pessoas na platéia usando chapéus Elara”. Elara Pictures é a produtora dos Safdies, mas, através de pessoas famosas da moda como Timothée Chalamet (fã) e Emily Ratajkowski (que é casada com um dos produtores), agora também uma espécie de marca de moda inadvertida.

“Existem certos cineastas”, diz Pattinson, que podem transformar filmes ainda menores em algo muito maior – algo que vai contra, ou mesmo define, o zeitgeist. Ou provavelmente mais precisamente: um zeitgeist. Ele também viu isso com os fãs nas exibições de O Farol: “Eles estavam todos vestidos da mesma maneira, como pescadores”. Ele diz que o diretor Robert Eggers entendeu “como você pode fazer esse cruzamento entre moda e música”. Pattinson viu isso em uma exibição para The French Dispatch no ano passado também. “Achei que fosse uma exibição temática. Mas todas essas pessoas eram apenas fãs de Wes Anderson. Eles apenas se vestem como Wes Anderson.”

Aí, talvez, esteja a melhor explicação, por uma série de exemplos, do que Robert Pattinson tem tentado fazer com suas escolhas de carreira na última década. Não trabalhe apenas com diretores que fazem bons filmes. Trabalhe com diretores que gerem uma energia tão específica que as pessoas queiram assistir seus filmes e fazer parte da subcultura que só elas podem cultivar. Diretores que fazem as pessoas quererem literalmente se vestir como eles. “Se você fornecer um filme que fornece uma cultura inteira com isso”, diz Pattinson, “acho que as pessoas realmente gostam disso e realmente respondem a isso”. Pattinson é – e isso fica mais claro a cada ciclo promocional de filme que passa – um daqueles tipos criativos autenticamente estranhos, ilimitadamente energéticos, enganosamente caóticos que estão misturados em 10.000 coisas enquanto projetam uma falsa sensação de passividade. Aqui está Pattinson, que não é muito fã de esportes, romantizando o fandom de futebol de seus amigos: “Há algo tão adorável em ter algo todo domingo, onde é como, isso é o que estou fazendo. Quando alguém me pergunta, quais são seus hobbies? Eu respondo: Ser fodidamente preocupado. Preocupação com o futuro.” Ele diz a última parte com uma espécie de sotaque cômico. E então ele ri. O sentimento – a ansiedade, a incerteza do que o mundo reserva para ele e para qualquer um – parece quase real demais, como olhos tristes brilhando por trás do capuz de morcego. Isso me lembra o que Matt Reeves disse sobre Pattinson: que ele nunca desempenhou um papel com sua própria voz, que a voz é seu caminho para pessoas diferentes.

Pattinson me diz que às vezes ele apenas inventa alguma coisa em uma entrevista, para dizer qualquer coisa – e que às vezes volta para mordê-lo (por exemplo, comentários que ele fez anos atrás sobre não lavar o cabelo que acompanhá-lo até hoje). Tudo fica um pouco escorregadio quando alguém lhe diz que às vezes mente deliberadamente. Mas parece que isso se soma a várias outras histórias que Pattinson compartilha comigo. Há algumas coisas que são honestas, há algumas coisas que são construídas, e no meio há apenas um monte de papéis que Pattinson está interpretando além de uma estrela de cinema e celebridade. Entre eles:

Vendedor de pornografia (anteriormente). Ele roubava as revistas de uma banca local e as vendia para colegas de classe por um bom lucro. Isso o expulsou de sua primeira escola preparatória. O espírito empreendedor era orgânico, irreprimível.

Traficante de drogas (anteriormente). “Eu não penso nisso há anos, mas durante o ensino médio minha primeira namorada de verdade estava alguns anos mais velha, e eu sempre quis sair com a tuma legal, que estavam no ano mais velho. E alguns deles decidiram que eu fingiria que estava importando drogas. Mas eu nem sabia como eram as drogas. Então eu tive a ideia de pegar disquetes, abrir o disquete, despejar esse tipo de pó dentro, e depois borrifar com algum tipo de produto de limpeza para que cheirasse a química, e fechar tudo dentro. Eu comprei, tipo, 40 disquetes, e então eu mostrava para crianças que provavelmente tinham 15 ou 16 anos, e eu dizia: Sim, estou importando drogas em disquetes.” Ele diz isso como um verdadeiro canalha. “E todos acreditaram em mim. E eu meio que tenho essa reputação de que: Esse garoto é louco. Ele é um traficante! Como: Quer experimentar alguns? Alguma serragem com Febreze?”

Rap pirata (anteriormente). Ele era o único que tinha álbuns de Noreaga do exterior. Ele e seu amigo pegavam as letras de Noreaga, transpunham suas vozes em um programa de música que ele tinha e depois mandavam “seus” raps para o DJ de hip-hop inglês Tim Westwood para tentar colocá-los em seu show. “Minha mãe entrava na sala, e ficávamos dizendo as letras de outras pessoas literalmente, pensando que ninguém jamais descobriria.” Impostor de skate (anteriormente). “Na verdade, eu não conseguia andar de skate, mas me esforçava o máximo que podia, e praticava sozinho e, literalmente, a qualquer hora que fosse hora de fazer qualquer coisa, eu estava com medo de me machucar, então apenas sentava lá, arrastando o skate ao redor. Rolando-o para frente e para trás, acertando-o com coisas, e meio que fazendo pequenos cortes nele, de modo que parecia que eu estava andando nele. Mas eu nunca andei nisso”.

Designer de cadeiras (em andamento). Ele costumava ter um estúdio em Londres. Mas agora ele apenas faz cadeirinhas de barro, pequenas maquetes, tira fotos delas e depois as envia para um designer que ele conhece que ajuda a construí-las. O primeiro, “um sofá insano”, está chegando em breve. Ele é consumido por cadeiras. Pensa neles incessantemente. Quando chegou a hora de criar o logotipo para sua produtora, ele continuou enviando fotos de cadeiras para as pessoas.

Fotógrafo (em andamento). E não apenas das maquetes de suas cadeiras. Ele estava em uma loja recentemente, procurando uma nova câmera, e vasculhando a internet para descobrir que tipo Daniel Arnold usa. “Acabei parado olhando para um monte de fotos dele”, diz ele, “e no final das contas fiquei tipo, não tem nada a ver com a câmera, não é? Assim como qualquer coisa, você pode se treinar para ver as situações de uma maneira diferente – para começar a ver a surrealidade em todos os lugares ao seu redor.”

Traficante de macarrão instantâneo (em andamento, por enquanto). Leitores próximos da GQ podem se lembrar que, há dois anos, Pattinson tentou demonstrar seu conceito de um lanche rápido de macarrão via entrevista no Zoom, com resultados devastadores. A internet recebeu o esforço como uma façanha, ou pelo menos como uma performance consciente de inépcia. “Mas eu estava realmente tentando fazer aquela massa”, diz ele. “Como se eu estivesse literalmente conversando com fábricas de alimentos congelados e esperava que aquele artigo fosse a prova de conceito. Meu gerente disse: é isso mesmo que você quer fazer? Você quer seu rosto em macarrão? Você sabe que só precisa ir ao Walmart e realmente vendê-lo, com um retorno potencialmente muito pequeno.” Ele ri como se fosse ideia de outra pessoa. “E havia uma parte de mim que era, tipo: existe um mundo onde isso funciona?”

Tudo isso para dizer: Pattinson parece ter sido bom em ser pelo menos duas coisas ao mesmo tempo. Um autêntico alguém singular em seu âmago. Mas também alguém muito bom em fingir ser outra pessoa.
Quando ele começou a fazer o teste, sempre que ele se apresentava como inglês enquanto tentava um papel americano, os agentes de elenco agiam preocupados. “Eles sempre questionavam: ‘Estamos preocupados com o sotaque…’ ”, diz ele. “Então eu costumava entrar sempre como uma pessoa diferente, uma americana. Eu dizia, ‘Oi, eu sou de Michigan.’ Mas então eu estava fazendo uma audição para Transformers 2, logo após Crepúsculo ter saído”—em outras palavras, precisamente no momento em que Pattinson se tornou um ator mundialmente famoso— “e entrei como um cara de Denver. E eles ligaram para o meu agente e disseram: ‘O que há de errado com ele? Por que ele estava fazendo uma improvisação? Uma improvisação muito chata?’ ”

E então ele começou a fazer testes como Rob, para melhor ou para pior. “Se eu não tivesse tido muita sorte”, diz ele, “e tivesse sido forçado a fazer um teste todos esses anos, eu não teria uma carreira. Eu sou tão ruim isso.” Ele tem lembranças vívidas de ter seu almoço entregue a ele pelos outros atores de sua idade. “Eddie Redmayne e Andrew Garfield foram tão bons nas audições, é simplesmente inacreditável. Você os veria e, se estivesse esperando do lado de fora, literalmente ouviria os diretores de elenco dizendo: Oh, meu Deus! Meu Deus! E você ficaria tipo, porra, quem está dentro? E Eddie saía e dizia: Ei, cara. Eu estava fazendo algo pensando que era uma comédia e de repente ouvia esses soluços pesados. Estou pensando, quem conseguiu tirar um soluço disso?! E então a porra do Eddie sai!”

Mas então, de repente, os dias de dormir no sofá de seu agente em L.A. acabaram. “Ela acabou de me dizer que ainda tem minha mala”, diz ele, “cheia com minha roupa suja daquela época. Na garagem dela, fossilizada.” Após Crepúsculo, Pattinson trabalhou com David Cronenberg, Werner Herzog, James Gray, Claire Denis. Mas nenhuma partida pareceu tão eletrizante quanto a de Josh e Benny Safdie, com quem ele fez Good Time de 2017: “Eles são meio anárquicos. Mas não estão totalmente fora de controle. Eles são alguns dos únicos diretores com quem trabalhei que prosperam no caos, mas também estão sempre no controle do carro.” Os irmãos Safdie parecem gostar desse tipo de desconforto. Seus filmes são alimentados pela pressão alta de decisões erradas e o pior cenário.

Embora o monitor de avaliação de risco de Pattinson sugira que ele evite as crianças no quarteirão que gostam de brincar perto de linhas de energia caídas, Pattinson está, naturalmente, emocionado com a proximidade: “Eles são tão divertidos, tão engraçados, tão corajosos. Essa é a principal coisa que eu gosto de observar”. O ar na rara altitude da celebridade de Pattinson pode ser desorientador. “Pode ser assustador pra caralho”, diz ele. “As pessoas pensam que você tem um tipo de exército protegendo você, mas você realmente não tem. Você esta por sua conta. Você tem que ter uma quantidade louca de, eu acho que é algum tipo de força mental. Obviamente, é essa vida incrível. Mas como qualquer coisa, se você não pode desligá-lo… Até as pessoas mais próximas a você supõem que sua vida provavelmente é mais parecida com a maneira como é contada em uma revista. Até meus parentes. Mas, novamente, esse é o objetivo: capturar a imaginação das pessoas.”

Nós nos movimentamos bastante durante a tarde, de uma zona de inatividade aparentemente segura para outra. Seus olhos realmente parecem ler o mundo como um scanner térmico. Um banco sombrio para um banheiro vazio, para um caminho vago através de um parque aleatório. E ainda assim, há um cara esperando por nós com uma câmera. Máscara, Pattinson não se intimida. Passamos por algumas crianças jogando futebol e pergunto a ele se já abrigou delírios juvenis de grandeza do futebol. “O oposto. Ainda tenho o mesmo terror quando passo por criancinhas e a bola de futebol passa pelo caminho. Eu só tenho esse terror de passar de volta, e volto direto para ser uma criança de 10 anos e chutando na direção errada. As pessoas ficam tipo: Uau! Que idiota! Eventualmente, eu provavelmente vou ter um filho. Então comecei a me treinar para poder ser um pouco… para poder jogar futebol com uma criança de três anos.” Ele se sente envelhecendo a cada instante. “Trinta e cinco foi definitivamente o ano em que as coisas mudaram. Eu realmente estendi minha adolescência para cerca de 34 anos”, diz ele enquanto pulamos em um táxi preto e começamos a passar por Notting Hill. “Lembro-me de alguns anos atrás, eu estava conversando com meu amigo em uma rua bonita por aqui. Anos atrás, eu sempre pensei que era tão chique, e agora parece tão legal. Eu fiquei tipo, eu me pergunto o que mudou na área…?”

Ao envelhecer, ao mesmo tempo em que está mais próximo, ele está começando a ver sua família de novas maneiras, a “delineação entre os tipos de personalidade” em seus pais, seu pai (o introvertido, o cínico, o preocupado) em uma extremidade do espectro e sua mãe (a extrovertida, ai risonha, a emocionalmente acessível) para o outro, e ele sentado no meio deles, ou, na verdade, como ele esclarece, “balançando de um para o outro. As coisas que costumavam me deixar louco com meu pai, ser do contra o tempo todo, constantemente bancando o advogado do diabo – estou indo nessa direção.” De volta para casa, mais perto da família, Pattinson parece estar se estabelecendo em algum novo estágio de sua vida e carreira. Apesar de tomar o que poderia ser caracterizado como inúmeras decisões corretas, elas parecem não ter alcançado um caminho óbvio a seguir. O que é um fato da vida e da carreira que planta Robert Pattinson firmemente em sua microgeração.

Ele existe nessa faixa etária altamente específica de pessoas (ou seja, aqueles nascidos em meados dos anos 80) que cresceram para ver o Velho Caminho – o viu funcionar desde o degrau mais baixo, do nível de entrada – antes de assistir a sua indústria escolhida desmontar na última década, como eles meio que empilharam um monte de escombros antigos e novos crescimentos para chegar ao topo de… o que exatamente?

Muitas pessoas da idade dele, em muitas capacidades profissionais diferentes, terão encontrado esse emoji existencial encolhendo os ombros e sentirão vontade de vomitar. Pattinson tem idade suficiente para realmente ter visto de perto o que ele queria – ele fez um plano – apenas para ser confrontado, quando chegou a sua vez, com o fato agora óbvio de que absolutamente ninguém tem a menor idéia do que vem a seguir. É emocionante. É assustador. É o que é tão assustadoramente familiar sobre seus sentimentos irritantes de carreira: “Eu realmente pensei que depois do Batman, eu seria muito mais …” Não muito tempo atrás, ele estava conversando com seu gerente sobre sua paralisia e indecisão sobre o que fazer a seguir em todas as frentes – incluindo seu próximo filme. “Eu disse: ‘Não quero cometer um erro sobre o que fazer a seguir’. 2024. E até lá, ninguém vai dar a mínima para o que você está fazendo.” É a coisa mais estranha que até três anos atrás, nós meio que tínhamos basicamente o mesmo caminho tradicional de carreira. Se tudo correu bem, ainda meio que existia. E agora é como: Qual é a direção a seguir?
“Você só precisa pensar: Bem, meu plano é que talvez um milagre aconteça e tudo fique bem. Que é o que eu acho que todo mundo tem pensado por dois anos. Apenas: Uhhh, acho que o plano é apenas esperar?”

MATÉRIA ORIGINAL : GQ.COM
Tradução: Amanda Agostinho / Amanda Gramazio

A Editora Intrínseca, responsável pela distribuição dos livros da Saga Crepúsculo no Brasil anunciou em seu twitter recentemente, que irão presentear os compradores do livro “Sol da Meia-Noite”, (que será lançado oficialmente em nosso país em 04/08/2020) com um poster e um cartão postal exclusivos!

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Após mais de uma década de espera fãs da Saga Crepúsculo podem finalmente comemorar! Sol da Meia – Noite, que reconta os acontecimentos do primeiro livro da saga do ponto de vista de Edward Cullen, finalmente será lançando no dia 04 de agosto de 2020! A notícia foi divulgada no site oficial da autora, Stephenie Meyer, em 04 de maio de 2020. A editora Intrinseca, responsável por lançar todos os títulos da saga em português, confirmou o lançamento simultâneo do livro no Brasil!

A história com “Midnight Sun” (nome original em inglês) é longa e já atravessa uma década! Lá em 2008, quando o primeiro filme da Saga Crepúsculo estava sendo produzido, Meyer já trabalhava no projeto e a diretora do longa, Catherine Hardwicke, teria lido algumas partes do manuscrito junto com Robert Pattinson, para ajudar na compreensão do personagem e adaptação para as telas de cinema.
O sonho de ter Crepúsculo do ponto de vista do vampiro quase acabou quando os 12 primeiros capítulos do manuscrito foram vazando na internet. O fato magoou muito a autora e Meyer declarou que iria engavetar o projeto. Ela também pediu para que os fãs não lessem o material vazado, pois se tratava de um manuscrito ainda inacabado.
Agora, Meyer resolveu trazer nosso vampiro favorito de volta! Confira o anúncio da autora para o Good Morning America:

“Bom dia América, e com dia especial para os leitores de Crepúsculo que estão assistindo. Meu nome é Stephenie Meyer, e eu estou muito animada de finalmente, FINALMENTE, anunciar o lançamento e Sol da Meia – Noite em 04 de agosto.Estamos em um momento muito louco agora e eu não estava certa que era o momento certo de lançar esse livro mas, alguns de vocês já estão esperando por tanto tanto tempo.Não parecia just fazer vocês esperarem mais.”
Realmente 10 anos é muito tempo! Mas agora você já pode garantir seu livro com MAIS DE 730 PÁGINAS de Edward Cullen!
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Agora é só aguardar só mais um pouquinho!

Com o décimo aniversário de Twilight, a autora Stephenie Meyer havia dito que iria publicar um conteúdo exclusivo sobre a história mais conhecida do mundo. Mas ninguém havia imaginado que seria um novo livro… Life and Death conta a história de um garoto, Beaufort Swan, que conhece uma vampira, Edythe Cullen. Nessa nova história, os papéis foram invertidos de acordo com a história que já conhecíamos. Confira abaixo informações sobre o livro e a carta da autora:

Carta da autora Stephenie Meyer: 

Olá, amado leitor!

Novamente, feliz aniversário e seja bem vindo ao novo material bônus do décimo aniversário! Primeiramente:

ME DESCULPEM.

Eu sei que isso irão ter muitos prantos e rangeres de dentes, porque, esse novo material bônus (A) não é inteiramente novo, e principalmente (B) não é Midnight Sun. (Caso você esteja preocupado que eu não entenda a sua dor o suficiente, me deixe assegurar que minha mãe me deixou abundantemente ciente do quão doloroso é.) Eu vou explicar como isso surgiu, e espero que faça as coisas , se não melhores, mais compreensíveis.

Há pouco tempo atrás, meu agente me chamou e me perguntou se não tinha nada que eu pudesse fazer para o aniversário de 10 anos do lançamento de Twilight. O publicitário estava querendo algum tipo de prefácio, que de certa forma fosse uma carta de “feliz aniversário”. E me pareceu…. Bem, para ser bem honesta, realmente muito chato. O que eu poderia dizer que fosse legal e entusiasmante ? Nada. Então eu pensei sobre outras coisas que eu poderia fazer, e isso fez com que eu me sentisse melhor. Midnight Sun foi uma ideia. O problema era a falta de tempo – que naquele hora, não havia nenhum tempo sobrando. Certamente não tempo o suficiente para escrever um livro, ou metade de um.

Como eu estava tendo esse tempo de reflexão sobre Twilight depois de tanto tempo longe, e discutindo o problema do aniversario com uma amiga, eu comecei a pensar em algo que eu tinha dito antes em coletivas e entrevistas. Você sabe, Bella sempre foi muito censurada por ser resgatada em diversas ocasiões, e as pessoas sempre reclamavam sobre ela ser a típica donzela em perigo. Minha resposta a isso sempre foi que, Bella é uma humana em perigo, uma humana normal sendo rondada por todos os lados por pessoas que são basicamente super-heróis e super-violões. Ela também é criticada por ser consumida por seu interesse no amor, da forma que só uma garota pensa. Mas eu sempre achei que não faria diferença alguma se a humana fosse homem e o vampiro uma mulher – continua a mesma história. Gênero e espécie de lado, Twilight sempre foi uma história sobre a magia e a obsessão e o frenesi do primeiro amor.

Então eu pensei comigo mesma, ‘Bem, e se eu por a teoria em teste? Talvez seja legal’. Como no meu usual, eu comecei a acreditar que seriam apenas um ou dois capítulos. (É engraçado/triste como eu ainda não me conheço tão bem.) Lembram-se que eu disse que não tinha tempo? Felizmente, esse projeto não foi apenas divertido, mas também extremamente fácil e rápido. E acabou que não havia muita diferença entre um humano fêmea se apaixonando por um vampiro macho de um humano macho se apaixonando por uma vampira fêmea. E foi assim que Beau e Edythe nasceram.

Algumas notas para essa conversa:

1. Eu fiz uma grande linha em torno do comum gênero de todos os personagens de Twilight, mas há apenas 2 exceções

• A maior exceção foi Charlie e Renée, que continuaram como Charlie e Renée. Há uma razão para isso: Beau nasceu em 1987. Era raro o pai conseguir a custódia do filho nessa época – ainda mais raro se a criança fosse apenas um bebê. Geralmente, a mãe teria que provar ser imprópria de alguma fome. Eu tive muita dificuldade acreditando que qualquer juiz naquela época (ou até mesmo hoje) daria uma criança a um pai transitório e desempregado, do que a uma mãe com um trabalho fixo e laços fortes em sua comunidade. Claro, que naquele tempo se o Charlie tivesse lutado pela Bella, ele provavelmente poderia ter tirado ela de Renée. Mas o mais comum é o que acontece em Twilight. O único fato é que algumas décadas atrás os direitos de uma mãe eram considerados mais importantes do que de um pai, e assim o fato de Charlie não sei o tipo que vindica as coisas, fez com que fosse possível para Renée criar a Bella – e, nesse caso, agora Beau.

• A segunda exceção é muito pequena – apenas algumas menções de personagens de fundo que só são mencionados duas vezes. A razão para isso é apenas meu senso de justiça pelas pessoas ficcionais. Tem apenas dois personagens no amplo universo de Twilight que realmente tem um eixo em curso. Então ao invés de eu fazer a troca desses personagens, eu os dei um golpe. Não muda nada na história. Foi apenas eu sendo estranha e me entregando a minha neurose.

2. Havia muito mais mudanças na escrita que seriam necessárias para o status de Beau como homem, então eu pensei que eu as quebraria para você. Essa são, claro, estimativas aproximadas. Eu não contei as palavras que eu mudei, ou fiz algum tipo de matemática.

• 5% das mudanças que eu fiz são porque Beau é um homem

• 5% dos personagens mudaram porque a personalidade do Beu se desenvolveu ligeiramente diferente da de Bella. A grande variação é que ele é mais transtorno obsessivo compulsivo, ele quase não é tão florido com suas palavras e pensamentos, e ele não é tão irritado – ele é totalmente desligado das preocupações que a Bella carrega nos ombros o tempo todo.

• 70% das mudanças que eu fiz foi porque eu tinha permissão de fazer um novo final acontecer 10 anos depois. Eu tive que arrumar quase todas as palavras que me incomodavam desde que o livro foi impresso, e foi glorioso.

• 10% foram coisas que eu desejava ter feito na primeira vez mas não me ocorreram naquela época. Isso talvez soe a mesma coisa do tópico anterior, mas é sutilmente diferente. Nesse caso não é uma questão de uma palavra que soou estranha ou deslocada. Isso é uma ideia que eu gostaria que eu tivesse explorado antes ou conversas que deveriam ter acontecido mas não aconteceram.

• 5% são problemas mitológicos – erros, na verdade – a maioria relacionadas a visões. Como eu continuei dentro das sequelas de Twilight – e até mesmo de Midnight Sun, onde eu dei uma olhada dentro da cabeça da Alice com o Edward – o modo como as visões da Alice funcionam foi redefinida. É mais místico em Twilight, e olhando de agora, há formas que ela deveria ter sido envolvida e não foi . Opssss!

• O que sobrea 5% para as varias minúsculas mudanças que eu fiz, por razões diferentes, e sem duvida, egoístas.

Espero que você se divirta com a história do Beau e a Edythe, mesmo sabendo que não é algo que vocês estava, esperando. Eu realmente tive o melhor tempo de todos criando essa nova versão. Eu amo Beau e a Edythe com uma paixão que eu não esperava, e a história deles fez do mundo ficcional de Forks, um novo e feliz mundo para mim novamente. Espero que faça o mesmo para você. Se você tirar disso, um décimo do prazer que tive, então valeu a pena.

Obrigada por ler. Obrigada por fazer parte desse mundo, e obrigada por ser uma fantástica e inesperada fonte de alegria na minha vida na ultima década.

Muito amor,

Stephenie.

MTV:

Conheça Beau Swan e Edythe Cullen, nosso novo casal. Como Bella, Beau se muda para Forks, Washington vindo da ensolarada Jacksonville, Florida, durante seu último ano do ensino médio. Beau é um adolescente típico desajeitado e magro – com as referências da WWE para provar isso – que se apaixona por uma bonita garota intocável da escola, Edythe Cullen. De lá, você sabe muito bem como esta história de amor vai seguir. O menino encontra a menina, a garota se esforça para não comer o garoto durante a aula de biologia,a menina salva menino da morte iminente (várias vezes), menino e menina acabam se apaixonando, derrotando um vampiro rastreador sedento, etc.

(Os principais spolier de “LIFE AND DEATH” vêm a seguir, por isso, se você não quiser saber os detalhes da história de amor de Beau e Edythe, fuja agora.)
“Life and Death” é uma releitura bastante simples de “Crepúsculo”, mas existem algumas diferenças importantes, especialmente quando você estiver na direção desses poucos capítulos finais.Como Meyer observou em prefácio do romance, ela queria assumir a tarefa de mudança de gênero dos personagens de “Crepúsculo” para dissipar a noção de que Bella era uma donzela estereotipada em perigo, que encontrou a auto-estima nos braços de um homem lindo. Será que a narrativa ainda será a mesmo se os papéis forem invertidos? “Life and Death” é quase idêntico a “Crepúsculo”, com exceção de nomes de personagens (embora, a primeira letra de cada nome seja a mesma) e algumas situações. Mas Beau ainda tem muito do pequeno cordeiro de Edythe, se você entende o que queremos dizer. Depois de ler a totalidade de sua história, aqui estão 13 alucinantes coisas que você precisa saber:

1. É EDYTHE, NÃO EDITH

Não me entendam mal… como Beau… que fala errado o nome dela em sua cabeça por um capítulo inteiro. Bem, pelo menos sabemos que ele é um narrador confiável! Citação direta do romance: “Era Edythe, não Edith. Eu nunca tinha visto esse nome soletrado dessa maneira, mas se encaixa melhor a ela.” É verdade!

2. VOCÊ DEVE CHAMÁ-LO DE BEAU, E NÃO BEAUFORT

Que tipo de nome é Beaufort, de qualquer maneira? Semelhante a Isabella Swan, Beau tem um nome tradicional que ele odeia. Ele constantemente tem que corrigir seus colegas de classe e professores, e honestamente, é algo cativante. Porque ao contrário do nome de Isabella (que é bastante comum), Beaufort é um primeiro nome seriamente feio. Além disso, Bella e Beau ambos fazem alusão a beleza, então nós vemos o que você fez aqui, Meyer.

3. TODOS OS PERSONAGENS TIVERAM MUDANÇA DE GÊNERO, ATÉ A SECRETÁRIA DA ESCOLA

Edward e Bella não são os únicos personagens que foram trocados de sexo no experimento de Meyer. Carlisle Cullen agora é Carine, matriarca da família. Esme é agora Earnest (hipoteticamente falando, Renesmee agora seria… Chearnest?), e em vez de Alice, Emmett, Rosalie e Jasper, agora temos Archie, Eleanor, Royal e Jessamine. Ah, e Billy Black agora atende pelo nome de Bonnie Black, o que significa que Jacob é agora conhecido como Julie. Alguém ficou com arrepios ao pensar sobre quão valentes e matriarcais os Quileutes são agora?

4. EXCETO CHARLIE E RENEE

De acordo com Meyer, teria sido em grande parte inédito para um pai receber a custódia primária em 1987 (aka o ano em que Beau nasceu), a menos que a mãe não tivesse condições para a custódia. Uma vez que Meyer não queria sacrificar o personagem de Renee em uma mudança de gênero dos dois papéis, Charlie e Renee são os dois únicos que permanecem completamente intocados pela mudança … o que significa que Charlie ainda recebe o bruto comportamento de Beau ~que estava fingindo~ e vai para a Flórida para despistar Joss (anteriormente conhecido como James).

5. SIM, EDYTHE AINDA QUER MATAR BEAU NA AULA DE BIOLOGIA

Esta cena icônica do romance, e mais tarde, do filme hit de 2008 estrelado por Kristen Stewart e Robert Pattinson, é praticamente a mesma em “Life and Death”. Se olhares pudessem matar, Edythe teria assassinado Beau na classe de biologia porque ele cheira tão deliciosamente.

6. BEAU TAMBÉM AMA SUA CAMINHONETE

Diga o que quiser sobre Bella Swan, mas garota amava sua velha caminhonete. Estamos felizes de informar que é amor à primeira vista para Beau e sua caminhonete também. Quem precisa de um Volvo estúpido quando você tem uma caminhonete com tanta personalidade?!

7. MEYER TESTOU SUA ESCRITA COM COISAS DE GAROTOS

A autora credita aproximadamente cinco por cento das mudanças desse livro às alterações de gênero. De acordo com Meyer, Beau é “mais neurótico” que Bella. Além disso, ele diz coisas como “código de homem” e “abraços de amigos.” Oh, e nossa diferença favorita, ele gosta de Dwayne “The Rock” Johnson. Veja como Beau descreve Royal, o musculoso – irmão distante – dos Cullen:

“De qualquer forma, Royal estava com a mão casualmente no quadril da menina realmente alta com o cabelo encaracolado escuro, que parecia que estava tão familiarizada com o peso da sala, como ele estava. Ele tinha que ser umas boas duas polegadas mais alto do que eu era, mas ele só tinha uma meia polegada a mais que ela. Embora ele estivesse, obviamente, muito seguro de si mesmo, eu ainda estava meio que surpreso de que ele se sentia confortável fazendo isso. Não que ela não fosse gata, ela era muito, muito gata, mas não… acessível. Tipo, nem mesmo The Rock se atreveria a assobiar para ela, se você entende o que quero dizer.”

Primeiro de tudo, The Rock nunca iria assobiar para uma mulher, porque ele é um cavalheiro. Mas para sermos honestos, nós estamos apenas para ver o nosso garoto sendo referenciado em um romance “Crepúsculo”. VOCÊ QUE MANDA, BEAU.

8. BEAU PRECISA SER SALVO… INÚMERAS VEZES

Beau primeiro desconfia de Edythe quando ela salva ele de ser esmagado pela van de Taylor (Tyler) – e exibe algumas qualidades super-humanas ao fazê-lo. De lá, a desconfiança de Beau e o desejo de Edythe de protegê-lo se intensifica.

Isso aumenta no momento cavaleiro-branco de Edythe em Port Angeles. Quando Beau é assediado por dois bêbados – uma mulher e um homem – que estão convencidos de que ele é um policial, é Edythe que vem em seu socorro. Em “Crepúsculo”, esta cena é particularmente angustiante, com os “bandidos” quase raptando Bella. Em “Life and Death”, parece um pouco diferente. Para ser honesta, eu nunca temi que Beau fosse agredido sexualmente da maneira que eu temia pela segurança de Bella, e talvez seja por causa do meu próprio preconceito de gênero como uma mulher… que é justamente a proposta de Meyer com “Life and Death”.

Dito isto, é realmente impressionante ver Edythe na pancadaria para proteger seu homem. Tome ISSO, normas de gênero. Ah, os passeios com Beau nas costas de Edythe também não são ruins.

9. VAMPIROS AINDA BRILHAM

COMO SE MEYER OUSASSE MEXER COM ESSA LÓGICA. Ainda é uma das melhores revelações vampíricas, bom, de todos os tempos. Também, Edythe – assim como Edward – leva Beau para vários passeios na floresta com ele em seus ombros.

10. A CENA DE AMOR MAIS FAMOSA, NA CLAREIRA, CONTINUA A MESMA

Exceto que, neste caso, é Edythe que é o leão e Beau que é o estúpido cordeiro. Awwwn.

11. NÃO HÁ REALMENTE UM TRIÂNGULO AMOROSO

Os fãs do time Jacob provavelmente não vão amar “Life and Death”. Beau e Julie só compartilham um momento significativo em conjunto, e com uma releitura de “Lua Nova” para comparar, a história de Julie só parece como uma tentativa tímida de homenagear o personagem.

12. ARCHIE É O MELHOR

Claro que Archie é o melhor! Archie baseia-se em Alice e é, por conseguinte, a melhor. Além disso, Archie tem um pouco mais para fazer nesta versão dos acontecimentos do que Alice fez. De acordo com Meyer, em romances posteriores, a mitologia das visões de Alice é expandida, o que significa que “Twilight” tem uma lógica um pouco falha quando se trata de Alice – tudo foi corrigido por Meyer em “Life and Death”.

13. O FINAL É COMPLETAMENTE DIFERENTE

Em “Crepúsculo”, Bella é mordida por James, mas Edward é capaz de sugar o veneno para fora de seu dedo, salvando assim a sua humanidade. No entanto, em “Life and Death”, a situação é demasiada terrível para Beau. Como a visão de Archie prevê, se Edythe tenta sugar o veneno para fora do dedo de Beau, ele vai morrer – assim os Cullens deixam Beau escolher o seu destino.
Obviamente, Beau escolhe se transformar em um vampiro, porque ele simplesmente não pode viver sem Edythe. (Diga o que quiser sobre Bella, mas ela sempre tinha uma escolha, e nós estamos felizes em ver que Beau fez uma, também.)

E, assim, Beau é transformado em um vampiro. O Cullen em última análise, fingem a sua morte, o que é doloroso para Charlie e Renee, que, obviamente, não têm idéia de que seu filho é realmente um vampiro. Mas eles precisam manter isso em segredo por causa do Volturi, sabe? (Beau recebe um curso intensivo divertido sobre todas as coisas do Volturi durante sua transformação.)

No final, Edythe e Beau vivem felizes para sempre.. sem a pequena Renesmee Chearnest porque GRAÇAS A DEUS. (Desculpe, Julie.)

 

Glossário dos novos personagens: 

 Isabella Swan = Beaufort Swan

Edward Cullen = Edythe Cullen

Jacob Black = Jules Black

Billie Black = Bonnie Black

Carlisle Cullen = Carine Cullen

Esme Cullen = Earnest Cullen

Emmett Cullen = Eleanor Cullen

Alice Cullen = Archie Cullen

Rosalie Hale = Royal Hale

Jasper Hale = Jessamine Hale

Jessica Stanley = Jeremy Stanley

Mike Newton = McKayla Newton

Angela Weber = Allen Weber

Lauren Mallory = Logan Mallory

Harry Clearwater = Holly Clearwater

Laurent = Lauren

Victoria = Victor

James = Joss

 

Tradução: Gabi Araujo e Barbara Juliany

Foram liberadas novas entrevistas de Robert na Promo de Life em Fevereiro no Festival Berlinale, uma para Wiener Zeitung e outra para Die Press. Confira as duas entrevistas transcritas pela nossa equipe neste post:

WIENER ZEITUNG:

“As vezes eu queria ter um ego maior.”

Robert Pattinson – nenhum pouco diferente de James Dean- se tornou uma estrela do dia pra noite. Consequentemente ele teve algumas dificuldades em perder a lembrança do vampiro que o ronda e nós falamos sobre isso.

Wiener Zeitung: Mr. Pattinson você teria interpretado James Dean se tivessem te oferecido o papel?

Robert: Eu nunca teria aceitado o papel de James Dean. Especialmente porque eu não pareço com ele. Dane DeHaan parece, eu teria feito piada de mim mesmo.

Wiener Zeitung: No filme você não é o foco da câmera, mas está do outro lado do tapete vermelho como um fotógrafo da beleza e da fama. Isso deve ter sido diferente para você.

Robert: Meu personagem Dennis Stock não foi exatamente feito para o tapete vermelho. Tem uma cena no filme que é visível como ele está constrangido dessas fotos que seriam fofocas mas ele não tem outra escolha porque ele precisa do dinheiro. Então ele se torna parte dos fotógrafos que se matam para consegui uma foto perfeita.

Wiener Zeitung: Como você lida com a popularidade? Tem uma chave para ser famoso, não tem?

Robert: É estranho, porque eu nunca soube exatamente o que a popularidade é. Algumas pessoas passaram a me conhecer melhor nos últimos anos e eles sabem que o personagem que as pessoas veem não existe realmente. É diferente para um astro pop, porque o nome deles é algo constante diferente de quando se é um ator que interpreta pessoas diferentes o tempo todo. É estranho quando te aplaudem por alguém que não é realmente você, mas ao mesmo tempo essa popularidade ajuda você porque você não é realmente elevado como uma pessoa, é mais como um personagem que você interpreta.

Wiener Zeitung: O filme mostra uma estrela antes de virar de fato uma estrela, alguns meses antes de realmente se tornar uma. Eu falei com você pela primeira vez em 2008 logo depois que o primeiro filme de Twilight foi terminado e ninguém sabia em que conceito te adicionar. Você era uma estrela que não era uma estrela e algumas semanas depois tudo mudou. Como você se sentiu no momento antes da tempestade começar ?

Robert: Nunca vai haver outra fase na minha vida como essa. Tudo se encaixava antes: eu acho que eu tinha a idade certa para algo como isso. Aos 21 eu era jovem demais, mas não tão jovem e eu fui capaz de ter minha juventude. Um ano antes de Twilight ir para os cinemas, foi muito. Eu experimentei os lados bons da fama e não me dei conta do que estava acontecendo ao meu redor. O primeiro toque da fama é incrível, algumas coisas ridículas, tipo entrar em clubes por exemplo. Eu entrei em alguns clubes em que fui barrado antes (risos).

Wiener Zeitung: No entanto, você ficou bem centrado. Como você conseguiu isso?

Robert: Eu não sei. Eu acho que eu ainda tenho muito para provar a mim mesmo em diferentes aspectos da minha vida. As vezes eu gostaria de ter um ego maior. Isso iria me ajudar a desenrolar mais as coisas.

Wiener Zeitung: Alguém como você não deveria ter problema com o ego.

Robert: É claro que eu tenho um ego. Um pouco muito é necessário para ficar diante da camêra, não é? A partir dai eu me vejo como um tímido e louco por controle. É estranho, porque eu não consigo realmente dizer isso. Quando eu vou trabalhar com diretores experientes eles sempre me perguntam “por quê você sempre diz que não sabe o que está fazendo? Eu consigo ver que você está fazendo algo.” E eu sempre respondo: “Sim, mas eu não sei como.”

Wiener Zeitung: Está um pouco acima dos limites para você?

Robert: Sim, e está apenas acontecendo. É muito frustrante quando você perde controle da sua vida e tenta não deixar que tudo afunde o tempo todo. Depois do sucesso do primeiro Twilight meu agente me disse: “Vai demorar anos para você iniciar um novo capitulo na sua vida.” E hoje eu vejo que ele estava certo. Sete anos se passaram e minha vida está se rearranjando por completo. Eu sou uma pessoa diferente agora do que eu era antes. Eu acho que Leonardo Di Caprio teve a mesma experiência depois de Titanic e o persegue hoje.

Wiener Zeitung: Qual é a sua chave para sobreviver armadilhas dessa carreira?

Robert: Eu acho que estou conduzido com minha própria cabeça ao contrário de alguns dos meus colegas e é isso que me permite ter um olhar distante de mim mesmo. Ao mesmo tempo eu me preocupo demais com tudo. Eu sempre tenho o problema de querer provar algo a mim mesmo com os meus papéis.

Wiener Zeitung: Você está fazendo mais produções da arte-casseira agora, um adeus ao grosso à massa?

Robert:Talvez. Eu apenas quero trabalhar com pessoas que produzem bom conteúdo. O ponto é: eu não ligo se um filme é bem pago ou se vende bem. Não me interprete mal, eu não tenho nada contra filmes comerciais e eu gosto de faze-los, mas se algo é feito pela arte e pelo bem da arte… esses são os melhores projetos. O dia em que eu fizer meu ultimo filme e eu souber que não terá outro, eu quero me perguntar: “ Por que você fez esse filme” e se a resposta for “eu fiz por dinheiro” eu vou querer me dar um tapa na cara.

DIE PRESSE:

“Eu não estou mais usando uma máscara.”

Foto da vida: no bonito drama de Anton Corbijn, LIFE, Robert Pattinson interpreta Dennis Stock. O fotógrafo que tirou a foto icônica de James Dean na Times Square.

Garoto de banda, estrela de tv de um filme de vampiro, se tornando famoso como um símbolo sexy enquanto adolescente pode ser uma bênção ou uma maldição para um jovem artista, mas, mas quase não há outra maneira de ganhar valor de mercado do show business rapidamente. Na outra mão se livrar da reputação de ser um galã teen é algo que muitos não executam espetacularmente. Ao contrário daqueles que falharam, Robert Pattinson parece ter sido capaz de se mover após a sua história como um vampire pálido Twilight em vários filmes ambiciosos, ele mostrou talento atuando verdade, como em LIFE, uma fascinante história sobre a criação de uma das mais famosas imagens do século 20 dirigido pelo fotógrafo holandês, Anton Corbijn.

Die Presse: Você é um fã de James Dean?

Robert: Eu nunca tive realmente interesse nele como pessoa, mas como um ator, ele foi enorme. Ele foi destemido em sua atuação e seus movimentos eram como balé. O que me fascinou, especialmente agora que eu vi muitas fotos dele, é que não existe uma imagem ruim dele. Mas isso não é porque ele estava ótimo, ele brincava com a câmera e ele fez isso em uma época onde não se era fotografado em todos os lugares.

Die Presse: E você? Você gosta de brincar com a câmera?

Robert: Eu definitivamente não sou um talento natural como James Dean (risos), mas estou chegando lá. Eu não era capaz de controlar. Quando o primeiro filme de Crepúsculo saiu eu pensei que tinha algum tipo de controle sobre as imagens que sairiam e você poderia ver meu pânico sobre perder esse controle.

Die Presse: Alguma vez você teve um relacionamento com um fotógrafo como James Dean teve com Dennis Stock?

Robert: Não com fotógrafos, mas com jornalistas. Quando Crepúsculo saiu, houveram alguns. Eu lembro da primeira material sobre mim que saiu na British Magazine, e foi legal a forma como aconteceu. O jornalista e eu fomos à um bar e ficamos bêbados (risos) eu não posso fazer mais isso.

Die Presse: Isso é algo que te incomoda? Que você não pode simplesmente ir a um bar e ver o que acontece?

Robert: Devagar está voltando a ser possível. Quando algo é massivo como Crepúsculo as pessoas não ligam para o seu individual e sua privacidade. Tudo que você diz gera reações gigantes, mas tem realmente se acalmado.

Die Presse: Você usa um disfarce quando você sai?

Robert: Não. Há algumas semanas atrás eu decidi que eu não vou cobrir meu rosto com uma echarpe a não ser que esteja frio. Então eu parei com isso e sobrevivi.

Die Presse:Às vezes, sua vida parece uma novela. Você também a vê assim?

Robert: Sim, claro. Eu sempre fui inflexível sobre não vou falar sobre minha vida privada, mas isso não faz nenhuma diferença (risos). As pessoas sempre inventam coisas novas. Me tornei parte de uma história que foi contada por outra pessoa e eu não posso fazer nada sobre isso.

Die Presse: Dennis Stock sacrificou muito em sua carreira. Você também?

Robert: Não realmente. Eu não acredito que Dennis sacrificado nada. Ele apenas disse a si mesmo que ele fez. No fim das contas é apenas sobre ele e seu medo de falhar como um artista e então ele olha para as pessoas que ele pode culpar por seus fracassos. Ele não pensa em seu pequeno filho de jeito nenhum, apenas quando ele o vê como um fardo. Ele só era focado em si mesmo e esperava que as coisas mudassem e de repente fazerem sentido, mas que isso não acontece. Ele realmente é uma figura trágica. Se você ver uma entrevistas recentes dele, você consegue ver que ele não aprendeu nada. Nos anos 80 ele ainda se queixava de apenas ser conhecido pelas fotos de James Dean, mas eles são o único trabalho que já deu dinheiro para ele.

Tradução: Gabi Araujo

Em nova entrevista concedida para a Knack da Bélgica, Robert falou sobre seus filmes de maior sucesso, sua relação com a fotografia, sobre ser considerado um ícone de estilo e mais. Confira a entrevista transcrita pela nossa equipe:

Robert Pattinson em ‘Life’: Eu olho para qualquer coisa sobre James Dean
Ídolos adolescentes também crescem, e no caso de Robert Pattinson eles na verdade, se tornam atores. “R- Patz” fala sobre seu novo filme Life, um drama biográfico de Anton Corbijn, sobre a relação entre o fotógrafo Dennis Stock e a lenda de filmes, James Dean.
Desde que Robert Pattinson e seu mais romântico – e pálido – lado, apareceu como o glamouroso  vampiro Edward Cullen na saga Crepúsculo, ele tem milhões de fãs que são totalmente “Robsessed”. Ele tem também uma famosa ex-co-estrela em Twiligh, Kristen Stewart, e uma noiva famosa – diva pop FKA Twigs. Mas o que RPatz, em seus 29 anos realmente quer, se você está desatualizado procure-o exclusivamente em filmes indies, é ser levado a sério como artista.
Muitos outros jovens atores chegaram lá não porque tem nome, fama, dinheiro, uma figura de cera no Madame Tussauds, um poster de campanha para a Dior e o título de “homem mais sexy vivo”, também em listas de filmes de autores transversais de David Cronenberg (Cosmópolis e Mapas Para As Estrelas), David Michod (The Rover) e Werner Herzog (Rainha do Deserto) tem seu CV. Ou então, Bella Swan?
 Por esta razão, é interessante ver como Pattinson muda sua imagem de um frívolo mordedor de pescoços de Twilight Saga, em seu novo filme Life do diretor, do fotógrafo Anton Corbijn, na pele do homem por trás da câmera. Neste duplo retrato biográfico ele encarna Dennis Stock, fotografo americano Magnum, que em 1955, comissionado pela revista Life fez com James Dean (interpretado por Dane DeHaan) uma viagem pela estrada na América, durante a viagem um relacionamento amigável nasceu entre os dois, Stock fez algumas das mais emblemáticas imagens; imagens criadas com o mito de Dean o eterno Rebelde Sem Causa.
“Eu entendi imediatamente por que Anton me queria interpretando Dennis Stock, e não James Dean”, Pattinson explica a escolha surpreendente, mas inteligente. “Alguém poderia imediatamente fazer a comparação entre nós. Mas eu não pareço em nada com Dean, não em termos de aparência e não como ator. Eu também não morri aos 24 anos de idade.”
“A única coisa que temos em comum é que nós somos ambos famosos. Dean ganhou sua fama pelas pessoas que olhavam para ele e lhe pediam conselhos para a vida através de seus filmes, fotos de Dennis Stock, sua personalidade e mistério. Minha fama devo às pessoas que eram fãs dos livros de Crepúsculo, e o fato de que eles me aceitaram como o rosto de um dos seus personagens favoritos.”.
Knack: Para Dean, a fama era um grande fardo para carregar. Como você lida com isso?
Robert: É mais fácil para mim agora do que no início. Quando eu apareci em Harry Potter e o Cálice de Fogo (que Pattinson tinha o papel de Cedrico Diggory), eu fui reconhecido na rua e me pediram um autógrafo, mas durante Twilight se tornou um hospício. Eu não podia sair de casa sem fãs me gritando ou paparazzi atrás de mim. Por dois anos eu tive muito problema com isso e eu estava regularmente em uma queda. Houve momentos em que eu me senti perdido, desconectado de tudo e de todos. Porque eu perdi as coisas cotidianas, comuns. Caminhar no parque, tomar uma bebida com os amigos.. Mas depois de sete anos em LA estou acostumado com minha nova vida. Estou à vontade. Eu também noto que o pior já passou. Recentemente, sai com os amigos em Londres o que foi bom. As pessoas me deixaram sozinho. A barba cheia e uma camiseta desgastada e suja sempre ajuda (risos).
Knack: E para um ícone de estilo e garoto-propaganda da Dior.
Robert: (risos) Eu sou um ícone de estilo? Acho engraçado que se atrevam a me a associar com a moda.  Absolutamente não tenho nenhum estilo. Eu sempre uso o mesmo casaco e camisetas. Às vezes, durante semanas a fio. E desde que eu estou me mudando regularmente nos últimos anos, mal penduro roupas no meu armário. O que é realmente estranho. Eu roubei quase toda peça de roupa que eu  recebi para uma estréia. Não me pergunte onde eu exatamente coloquei todas essas coisas.
Knack: Voltando à Life: Dennis Stock morreu em 2010, mas se você quiser conselhos sobre fotografia, você pode sempre recorrer a Anton Corbijn.
Robert: Certo. Além de diretor, Anton é fotógrafo que fotografou um monte de gente famosa e deu a elas sua imagem pública. Pense em Joy Division e Depeche Mode. Você pensa imediatamente nas fotos icônicas de Anton logo que você menciona esses nomes. Anton sabe perfeitamente o impacto que uma imagem pode ter e quanto revelador ou manipulador pode ser. A primeira coisa que Anton fez foi empurrar uma câmera na mão e me incentivar a criar minhas próprias fotos. Foi assim que descobri que existem muitas semelhanças entre atuação e fotografia. Dennis era um cara tímido que temia que ele nunca seria tão bom quanto ele esperava. Essa incerteza tinha impedido o seu potencial por um longo tempo. Mas eventualmente ele conheceu Dean e ele entendeu que ele era dependente do material e das pessoas na frente sua lente. O mesmo se aplica a atuar, se você quiser fazer disso um meio de subsistência. Você só pode ser bom se o script é bom, se o diretor é bom, e se você sabe onde você quer ir.
FonteViaTradução: Barbara Juliany