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Ainda para divulgação de seus filmes no Festival de Cannes, Robert Pattinson falou ao USA Today. O ator fala sobre a experiência em ‘The Rover’ e sobre suas decisões sobre o futuro de sua carreira.

CANNES, França — Robert Pattinson tem terríveis dentes podres e está coberto de sujeira por seu papel de destaque em The Rover. A estrela não poderia estar mais feliz com a transformação, depois de anos sendo um galã nos filmes de Crepúsculo.

“Estou tentando eliminar qualquer resquício de vaidade”, diz Pattinson de seu papel “sujo”. “Quero evitar qualquer oportunidade de posar (para a câmera). Ou tanto faz. Porque se você tem a oportunidade de posar, provavelmente você vai fazer.”

Os resultados têm sido impressionantes. Pattinson ganhou algumas das melhores críticas de sua carreira no filme David Michod, que estreou no Festival de Cannes e estreia em 13 de junho nos Estados Unidos.

A história pós-apocalíptica apresenta um Pattinson encardido unindo-se com um ex-soldado (Guy Pearce) que está tentando recuperar a sua última posse preciosa na Terra – o seu carro roubado.

O papel principal sem glamour, junto com um papel de apoio no filme ‘Maps to The Stars’, de David Cronenberg, deu a Pattinson uma viagem de volta para o Festival de Cannes, que ele participou, pela primeira vez em 2012 (com Cosmopolis de Cronenberg).

Pattinson diz que a viagem de 2012 pôs em marcha um plano de jogo para voltar a Cannes tanto quanto possível.

“Eu decidi bem ali que queria ter todos os filmes em Cannes. Foi algo pelo que eu estava especialmente buscando, 100% “, diz Pattinson. “É o melhor lugar para promover filmes e este festival tem todo esse prestígio”.

Em Cannes 2012, o monitor da conferência de imprensa teve de avisar aos jornalistas antes de Pattinson subir ao palco que ele não iria entreter perguntas sobre vampiros.

Este ano, Pattinson parece ter finalmente superado isso. Ele parece estar a vontade no Festival de Cannes, ao invés de uma ser novidade. A palavra Crepúsculo não foi sequer mencionada em suas aparições na imprensa, mesmo quando um repórter japonês pediu a Pattinson para simplesmente dizer algo para seus fãs no Japão, durante uma conferência de imprensa (foi estranho).

“É estranho. Tenho uma dissociação agora. É bizarro viver essa mesma vida”, diz Pattinson de seu passado em Crepúsculo. “Mas eu sempre tive essa dissociação. Nunca entendi as multidões gritando. É um trabalho.”

The Rover também deu para Pattinson a vantagem de estar no profundo deserto australiano, onde Pattinson foi capaz de fazer um filme ao ar livre, sem medo de saltar um paparazzi de arbustos.

“Então não havia algum idiota tentando conseguir uma foto minha fazendo uma cara de idiota”, diz Pattinson. “Nós estávamos em uma cidade de 50 pessoas. Eles não saberiam a quem vender uma imagem até mesmo se quisessem.”

Ele diz que a liberdade lhe permitiu se sentir completamente à vontade em campo aberto e ajudou seu desempenho. “Mudou completamente toda a forma que eu trabalhei”, diz Pattinson. “Perdi totalmente a auto-consciência. Foi como trabalhar debaixo d’água. Foi legal.”

Ele fala com entusiasmo sobre o trabalho com o diretor Olivier Assayas em seu próximo filme, ainda sem título.

“As coisas dele sempre se entram em Cannes e é um roteiro tão bom”, diz Pattinson. “Mas eu não quero falar muito cedo”.