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Confira abaixo mais uma nova crítica de Cosmopolis, feita pelo Jornal Brasil, que denomina o filme como ‘perturbador’ e saiba um pouco sobre o livro de romance homônimo de Don DeLillo, escritor americano, que deu origem ao filme. Confira:

“Vamos falar sobre coisas e pessoas”, diz Packer ao seu possível assassino. Se essa fosse a premissa de Cosmópolis, novo filme do diretor canadense David Cronenberg, talvez seus mais de 100 minutos chegassem com mais facilidade ao espectador. Mas, não é; logo, a facilidade não vem. Contudo, é a essa missão que os personagens, saídos do romance homônimo de Don DeLillo, se lançam: falar sobre coisas e, esporadicamente, pessoas.

O romance de DeLillo, de 2003, se apoia em algumas previsões feitas por Karl Marx no Manifesto do Partido Comunista, de 1884, para torná-las palpáveis numa sociedade lavada pelos avanços tecnológicos e onde o capitalismo já chegou aos extremos mais absurdos. Se George Orwell cria um panorama assustador em seu 1984, a realidade projetada por DeLillo e recriada por Cronenberg é ainda mais aterrorizante. Se lá, a ameaça vem de um sistema de opressão e controle ditado por um Big Brother dono da verdade absoluta, aqui, ela tem outros contornos; uma vez lidando com interesses pessoais, o inimigo está ao lado e não no alto da pirâmide, e as relações humanas esbarram no instinto animalesco – para fazer outra citação orwelliana. Continue Lendo…