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Categoria: Revistas

Como noticiamos na semana passada, Robert Pattinson é a nova capa da ES Magazine, trazendo nova entrevista e sessão com fotos inéditas. Traduzimos a entrevista completa e você pode ler a seguir.

Depois de dormir muito pouco, você pode pensar que o ator e ícone geracional que é Robert Pattinson não seria tão comunicativo. Mas não, ele conta a Alexandra Jones sobre ataques de pânico na pista de dança, dietas baseadas apenas em batatas e o medo de fazer uma pausa.

Mesmo com um boné de beisebol puxado para baixo cobrindo seus olhos, pois estava acordado desde as 4 da manhã, (agora são 7 da noite) quando fico cara a cara com Robert Pattinson ele rapidamente me garante que está totalmente bem. O fato de ele ter acordado cedo é porque está no meio das filmagens de um novo filme: um filme que o deixa extremamente entusiasmado.

“É com o diretor de Parasita, Bong Joon-ho, e é diferente de tudo que já fiz antes”, diz ele. “O filme é tão louco, é um estilo de trabalho completamente diferente.” No filme – Mickey 17, baseado em um romance distópico de ficção científica de Edward Ashton: Pattinson interpreta duas versões de si mesmo (ambos clones) que se unem para trabalhar juntos. “É tanta conversa”, diz ele. Ele está hospedado em um pequeno hotel em Bedford perto de um grande hangar do aeroporto onde eles construíram o set. À noite, ele volta para seu quarto, ficando cada vez mais preocupado que possa ser assombrado. “De qualquer forma, só hoje que fui perceber que eu provavelmente não estou vendo fantasmas – deve ser porque eu tenho bebido cerca de 17 xícaras de café por dia.” Então, apenas para confirmar: Robert Pattinson não está ficando louco, ele só está muito, muito cansado.

Por um longo tempo, Pattinson tem sido um dos atores consistentemente interessantes de sua geração. Mais recentemente, ele voltou para o território dos filmes de grande bilheteria, como um Bruce Wayne agradavelmente incomum em O Batman. Durante a década passada ele aperfeiçoou sua técnica em filmes art-house e indie, interpretando frequentemente personagens criminosos, atípicos e desagradáveis para alguns dos diretores mais respeitados do mundo (David Cronenberg e Christopher Nolan entre eles). Pessoalmente meu favorito é Pattinson como o traficante profundamente antipático Connie, no frenético filme dos irmãos Safdie, Bom Comportamento. Você esquece que está assistindo a um homem que já foi considerado o galã adolescente mais bonito do mundo, o que é basicamente a questão. A narrativa por muitos anos tem sido que as escolhas de carreira de Pattinson são uma reação contra o megaestrelato que foi empurrado sobre ele durante seu tempo interpretando Edward Cullen na franquia Twilight.

Mas enfim, ele está aqui como embaixador de fragrâncias da Dior, envolvido no relançamento do Dior Homme Sport e na adição de um creme de barbear à linha mais vendida. Ele trabalha com a marca há 10 felizes anos, tanto que ele me diz que se tornou amigo íntimo de muitas pessoas da empresa. “Eu não estou dizendo isso apenas para ser legal. Tem sido uma das experiências pessoais e de trabalho mais agradáveis ​​que já tive na minha vida.” Em termos de fragrância, ele diz que é ruim em identificar quais são seus cheiros favoritos, “mas – quero dizer, é meio cafona – se você está apaixonado por alguém, o cheiro dela se torna muito particular para você… então sim, algo como “namorada de roupão”. A namorada dele é a modelo e musicista Suki Waterhouse. O casal está junto há vários anos, embora só recentemente tenham se tornado ‘oficiais no tapete vermelho’ e, dado o interesse público em seus relacionamentos anteriores (primeiro com a co-estrela de Crepúsculo, Kristen Stewart, depois com a musicista FKA twigs), talvez não seja de se admirar que eles tenham permanecido fora do radar por tanto tempo.

O que ele mais gosta em trabalhar com a Dior são as oportunidades que a marca oferece-o, diz ele. No último anúncio da fragrância Dior Homme, ele teve a chance de enfrentar um de seus maiores medos: dançar em público. “Achei que tinha quebrado minha maldição quando fiz aquela cena [que envolve Pattinson se remexendo de forma exuberante e descontrolada]. Mas então fui a uma festa algumas semanas depois – pensando que era como o Billy Elliot, e assim que dei um passo na pista de dança tive um dos maiores ataques de pânico da minha vida. Você sabe quando pensa que é aquele cara e, de repente, é brutalmente humilhado? Sim, parecia que meu pai tinha me pego fazendo racha com um carro. Fiquei com frio; Acho que deixei a festa depois disso.” Pattinson falou no passado sobre o fato de que se sente desconfortável em ser o centro das atenções e não gosta de multidões.

Atuar parece uma escolha de carreira estranha para alguém com essas aversões específicas, porém, presumivelmente, ele não esperava que fosse gerar essa luxúria fanática em cerca de metade das adolescentes do mundo. Talvez o momento em que temos uma percepção mais profunda de suas opiniões sobre a fama seja através de Fear & Shame (Medo & Vergonha), o curta de comédia de três minutos que ele escreveu e estrelou, em 2017. Neste, uma celebridade faminta se encontra em um neurótico espiral descendente enquanto corre por Nova York em busca de um cachorro-quente. Ele tenta escapar dos paparazzi e evita ser reconhecido (“Ele é de Teen Wolf”, diz uma garota na rua. “Ela definitivamente está zombando de você”, responde o monólogo interno de Pattinson). Temos uma noção da claustrofobia e paranóia que alguém nessa posição pode experimentar.

O problema é que ele é muito gostoso. Mesmo com o mínimo de sono, Pattinson é bonito o suficiente para fazer você corar (e eu nem era Team Edward naquela época): maxilar pontudo e leonino, ele também é despretensioso, autodepreciativo. Na sessão de fotos para esta edição, ele entrou com tão pouco alarde (segurando uma sacola reutilizável com estampa de cachorro com seu almoço dentro) que a princípio ninguém percebeu que ele havia chegado. Ele se moveu pela sala, apertando a mão de todos, dizendo ‘olá’ para cada membro da equipe. Ele não é exatamente charmoso, daquele jeito polido de LA, ele é muito inglês e inquieto (ele fuma em um vape durante a entrevista – não é um com sabor, ele me diz – ele está tentando parar), mas ele é engraçado. Não é algo que eu esperava, você raramente lê isso sobre ele, mas tudo o que ele diz tem uma inflexão perversamente irônica. Ele tem um olho aguçado para o absurdo (veja novamente: Fear & Shame) e sempre da risada, muitas vezes de si mesmo. Nos dias que antecederam nossa entrevista, me deparei com várias pessoas que o conhecem ou que já o encontraram, todas tinham uma ótima impressão. A escritora de Sucessão Lucy Prebble, por exemplo, elogia ele; eles não são próximos, mas já se encontraram algumas vezes e ele é muito divertido, ela me diz, bom para sair à noite.

Eu não posso te dizer qual é a equação que leva um ator gostoso a ser rotulado como um ‘ator sério’ enquanto outro é descartado como mero ‘colírio para os olhos’, mas Pattinson certamente não é o primeiro a achar frustrante o destino que lhe foi atribuído. No início deste ano, Alexander Skarsgård disse que depois de seu primeiro emprego, ele acabou em uma ‘estúpida ‘lista sexy e gostoso” e então ninguém o levou a sério. No passado, Pattinson falou sobre resistir à pressão de ficar muito malhado para interpretar seus personagens, incluindo Batman. Foi uma piada, ele diz (‘embora eu tenha me encrencado ao dizer que não malho, até mesmo o meu treinador disse: ‘Por que você diria isso?‘), mas a fala certamente sugere seu desconforto em ser visto como um símbolo sexual. Também é, ele aponta, ‘muito embaraçoso quando você entra em um padrão de responder a perguntas sobre seu treino, porque sempre haverá um cara que está em melhor forma do que você‘.

Brincadeira ou não, suas falas trouxeram atenção para a pressão que os homens enfrentam para ter uma determinada aparência, uma pressão que vem sendo filtrada constantemente para meninos cada vez mais jovens. ‘Sim, é uma loucura’, diz ele. “E é muito, muito fácil cair nesse padrão também, mesmo que você esteja apenas acompanhando sua ingestão de calorias, é extraordinariamente viciante – e você não percebe o quão traiçoeiro é até que seja tarde demais.” Pattinson diz que ele nunca lutou com a imagem corporal, ‘mas basicamente tentei todos os modismos que você pode imaginar, tudo exceto consistência. Certa vez, comi apenas batatas por duas semanas, uma desintoxicação. Apenas batatas cozidas e sal rosa do Himalaia. Aparentemente é uma limpeza… você definitivamente perde peso. E eu tentei fazer a dieta cetogênica uma vez. Eu estava tipo, “Oh, existe uma dieta em que você só come tábuas de charcutaria e queijo o tempo todo?” Mas não sabia que você não pode tomar cerveja, isso anula completamente o propósito.” Uma de suas resoluções para 2023 é tentar a consistência – e adotar um cachorro. “Passei tantas horas olhando fotos de cachorros diferentes, literalmente por meses e meses, então, se eu não adotar um, será uma perda de tempo colossal. Quero dizer, eu realmente investi nisso.” Ele me disse que prefere os desleixados e nanicos.

É engraçado que neste próximo filme ele interprete clones de si mesmo porque há nas redes sociais um deepfake (inteligência artificial que gera uma falsificação profunda) de Robert Pattinson. “Eu sei, é assustador”, diz ele. ‘A quantidade de pessoas que me conhecem muito bem e ainda vão ficar tipo, “Por que você está fazendo esses vídeos estranhos de dança no TikTok?” É realmente bizarro. Você acaba percebendo que estamos a dois anos de sermos indistinguíveis da realidade – e o que diabos eu vou fazer como trabalho então?’

Apesar de ter uma agenda tão intensa que beira a psicodelia, ele me diz que ainda se preocupa sobre o próximo trabalho. ‘Existe algo em mim que é muito, muito profundo e faz com que a ideia de tirar férias pareça uma impossibilidade… Eu me pego pensando: “Não, eu tenho que continuar trabalhando, tenho que continuar trabalhando o tempo todo, pode ser minha última oportunidade, tenho que deixar a pausa pra quando for necessária. É genético. Meu pai sempre foi ruim em tirar férias’, continua. ‘Ele sempre adorava, mas eu me lembro, mesmo sendo muito novo, que sempre havia lágrimas na noite anterior – ele dizia: ‘Apenas vá sem mim, apenas vá sem mim.’

Porém, ele me diz assim que terminamos a entrevista, que a sua hora de tirar uma folga chegará. ‘E enquanto isso’, ele sorri, ‘estarei aqui lutando contra o demônio fantasma.’

Fonte | Tradução: Mayara Fortino – Equipe RPBR

A ES Magazine trouxe em sua primeira edição de 2023 o ator Robert Pattinson em sua capa! Com uma nova sessão de fotos e entrevista, o ator fala sobre ataques de pânico na pista de dança, dietas só de batata e medo de tirar uma folga. Além disso, o ator também mencionou um assunto recorrente nas redes sociais: suas deep fakes.

“É assustador. A quantidade de pessoas que me conhecem muito bem e ainda fica tipo, ‘Por que você está fazendo esses vídeos estranhos de dança no TikTok?’. É realmente bizarro. Você percebe que estamos a dois anos de ser indistinguível da realidade – e o que diabos vou fazer como trabalho então?”.

Confira a capa na galeria, em breve atualizaremos com mais imagens da revista.
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Nossa galeria  foi atualizada com fotos novas  (algumas antigas)  que nos abençoaram com a beleza de Robert Pattinson essa semana! CONFIRA:

Nova/Antiga imagem do Robert para ESQUIRE 2014:


Para conferir todas as fotos clique aqui!

Antigas imagens do SUNDAY TIMES 2019 são divulgadas pela primeira vez, ainda com a tag:


O photoshoot para a Wonderland Magazine ataca novamente com essa imagem incrível do Robert com Zöe Kravitz:


Para conferir todas as fotos clique aqui!

Por fim, na última quinta-feira (23/06), Robert esteve na inauguração de uma exposição na CARPENTERS WORKSHOP GALLERY EM WEST HOLLYWOOD


Robert Pattinson estampa a capa de revista Deadline alemã deste mês como “The Batman”, e a publicação nos trás uma nova entrevista do ator e da atriz Zöe Kravitz que dá vida a mulher gato no filme. Veja abaixo a tradução da entrevista e os scans da revista em nossa galeria de fotos.


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Batman e Mulher-Gato têm uma relação muito especial nos quadrinhos, que atualmente também inclui um casamento. O que veremos em THE BATMAN: o início de uma amizade, um romance ou um grande problema?
Kravitz: “Problemas, muitos problemas (risos). Ambos os personagens se aproximam, se conhecem e tentam entender um ao outro. O destino os une, por assim dizer, porque ambos precisam um do outro, mas sem saber onde isso vai acabar.”
Pattinson: “Todo mundo tem que lutar com sua própria dor, especialmente Bruce Wayne, que é particularmente vulnerável a esse respeito. Existem muitas situações em que ambos os personagens estão muito vulneráveis.”

Qual é a sua opinião sobre os filmes anteriores do Batman?
Pattinson: “A franquia Batman é provavelmente a única que eu vi todos os filmes no cinema. Acho até que sempre fui ao cinema no fim de semana de estreia. Especialmente quando criança, eu era um grande fã do Batman, eu adorava os filmes. Assim, quando soube que o filme seria feito, eu realmente queria atuar em The Batman. Foi esse meu desejo que me levou até lá. Quando eu estava no set, fiquei surpreso por não ficar nervoso. Tudo parecia tão certo, filmar o filme foi como voltar para casa para mim.”
Kravitz: “Nunca fui uma grande fã de quadrinhos, mas sempre consegui tirar algo dos filmes do Batman. Provavelmente também tem algo a ver com o Batman ser algum tipo de aberração. Eu mesmo já me senti uma aberração no passado e provavelmente é por isso que consegui construir uma conexão com o personagem.”

Como foi filmar o filme durante a pandemia de Covid-19?
Pattinson: “Foi uma experiência muito intensa. Não tínhamos permissão para sair do set durante os intervalos ou dias de folga. Nossas vidas aconteciam no hotel ou no próprio set.”
Kravitz: “Isso mesmo, nós vivíamos em nossa própria realidade naquela época. Fomos capazes de nos perder completamente em nossos papéis porque não havia mais nada por meses.”

Foi difícil para vocês se acostumarem com os figurinos?
Kravitz: “Para mim, os figurinos são sempre uma parte importante do meu papel, pois me ajudam a entrar no personagem. Eles garantem com que eu me mova de maneira completamente diferente, até mesmo fale de maneira diferente do que faço na vida cotidiana. Ao mesmo tempo, minha fantasia também era um desafio, porque era tão apertada no meu corpo que eu sempre precisava de ajuda para tirá-la. Por exemplo, eu sempre precisei de um ajudante para ir ao banheiro (risos).”
Pattinson: “Foi o mesmo para mim (risos). O traje do Batman exigia muito de mim. Você tem que acreditar na fantasia quando a vestir, caso contrário você vai parecer – e se comportar – como um idiota. No entanto, o traje também não deixa dúvidas sobre o papel, o que te deixa ainda mais no papel de Batman. Eu não interpretei o Batman, eu me senti como o Batman.”
Kravitz: “Você era o Batman quando eu te vi no set fantasiado, esqueci completamente quem estava por trás da máscara. Eu só vi o Batman e isso foi tão legal!”

Fonte dos scans | Tradução: Ana Paula Oliveira

E a divulgação de “The Batman” continua a todo vapor! Nossos atores principais, Robert Pattinson e Zoë Kravitz estampam a edição de primavera da Wonderland Magazine trazendo uma nova entrevista e sessão de fotos, pelas lentes da fotógrafa Ellen von Unwerth. Nesta entrevista, os atores falaram sobre o filme e suas primeiras impressões um do outro no set. Uma prévia já foi liberada e pode ser conferida abaixo traduzida, junto com as imagens disponíveis dos atores vestindo roupas de couro no topo do The Hollywood Roosevelt!

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“Eu estava no modo ‘atriz competitiva’! Eu me perguntei ‘quem mais está concorrendo ao papel?’. Eu conhecia algumas pessoas que tinham feito teste também, então eu estava comparando-os com você, com como você faz. E então eu me senti muito confortada por isso também, porque eu acho que você tem muito, muito bom gosto e eu sabia que The Batman seria diferente de todos os outros filmes (de super-heróis) que eu tinha visto antes e protegido de ser muito… não sei, brega, você sabe o que quero dizer? Filmes de super-heróis podem sair tão terrivelmente errados em geral. Mas eu acho que (os papéis) são o que nós dois procuramos em termos de arte e artistas que queremos ser.” – Zoë Kravitz sobre Robert Pattinson

Nem todo mundo está disposto a escalar o telhado do hotel The Hollywood Roosevelt ou, coberto de lubrificante, vestir uma roupa de látex por causa da moda. Felizmente para a renomada fotógrafa Ellen Von Unwerth, o desejo de Zoë Kravitz e Robert Pattinson de abraçar as coisas mais estranhas da vida é o que as torna tão hipnoticamente eletrizantes. E, com toda a justiça, vestir uma ‘roupa’ não convencional é algo que os dois atores se acostumaram ultimamente…

Entrando em Gotham City como a nova Mulher-Gato/Selina Kyle e Batman – dois dos personagens fictícios mais icônicos de todos os tempos – Kravitz e Pattinson assumem seus maiores papéis até hoje na visão única do diretor Matt Reeves do submundo de Gotham. Certamente é difícil negar, como Kravitz menciona, que os filmes de super-heróis geralmente dão errado. E é provavelmente por isso que, com as várias reinvenções de Batman ao longo das décadas, as iterações estendidas da franquia vigilante muitas vezes foram recebidas com ceticismo. Mas se a obra não convencional de Kravitz e Pattinson tem algo a dizer sobre seu gosto por escolher papéis complexos e inesperados que cativam, a própria interpretação de Reeves da história dos quadrinhos da DC está pronta para o triunfo. Estampando nossa edição da primavera de 2022, os dois atores falam sobre suas primeiras impressões um do outro no set, o que procuram em novos papéis,

“Quero dizer, é uma coisa diferente. Quando você vê as reações na internet, todo mundo tem esse tipo de opinião agressiva sobre as coisas. Mas eu me lembro quando estava filmando #TheBatman, quando conheci pessoas em Londres, estavam tão animadas para falar comigo sobre isso. Há uma generosidade que as pessoas mostram em relação ao personagem (na vida real) que é muito, muito adorável. A reação da internet parece muito mais duvidosa, mas, na vida real, as pessoas ficam tipo, ‘Não brinca!? Você está interpretando Batman! Isso é absolutamente insano… As pessoas falam com você sobre isso como se estivesse dirigindo o único Lamborghini que todos conhecem. – Robert Pattinson”

Entrando em Gotham City como o novo Batman – um dos personagens fictícios mais icônicos de todos os tempos – Pattinson assume seu maior papel até hoje na visão única do diretor Matt Reeves do submundo de Gotham. Estampando nossa edição da primavera de 2022, Robert Pattinson fala sobre se tornar o Batman, por que o papel inicialmente parecia fora de alcance e como ele está sempre procurando por roteiros que pareçam elétricos.

Fonte | Tradução: Bruna Rafaela – RPBR

Robert Pattinson e Zoë Kravitz voam em The Batman
As estrelas do Batman e o diretor Matt Reeves nos levam para dentro deste novo capítulo sombrio da história do Cavaleiro das Trevas.

Assim como Batman e Mulher-Gato, Robert Pattinson e Zoë Kravitz têm um pouco de história: as estrelas de The Batman (nos cinemas em 4 de março), se conhecem há mais de uma década. Você consegue ver como eles provocam um ao outro sobre suas habilidades de flerte (ou a falta delas) em sua sessão de capa da EW no centro de LA no final de janeiro, ou pela forma como Pattinson despreocupadamente coloca um casaco de camelo sobre os ombros trêmulos de Kravitz depois que eles se enrolam em um telhado frio enquanto o sol se põe.
Mas sua história como o Cavaleiro das Trevas e a ladra mais famosa de todos os tempos não começou até o teste de elenco e química em um estúdio da Warner Bros. em Burbank em outubro de 2019.
Ambos os atores estavam sentindo a pressão daquele dia. “O teste de química foi muito intenso”, disse Kravitz, 33, à EW. Eles tiveram que realizar uma série de caricias íntimas que Batman e Selina têm no filme, a cena também foi a audição de Kravitz porque o diretor de The Batman, Matt Reeves, escolheu se encontrar com ela antes que a estrela de Big Little Lies lesse uma única linha.
“Rob estava vestindo o Batsuit, e foi um teste de câmera adequado com o DP lá e tudo em um estúdio. Não era apenas ler as falas em uma sala. Então foi intimidante, para dizer o mínimo”, diz ela. Sua primeira tarefa? O ato aparentemente simples de tirar um capacete de moto. “Isso me deixou com um pouco de ansiedade”, lembra ela. “É muito complicado tirar um capacete e parecer legal, não ficar preso na cabeça ou o cabelo ficar estranho. Eu estava convencida de que isso seria minha queda.”
Enquanto isso, Pattinson estava passando pelo seu próprio ataque de ansiedade, mesmo já tendo sido escalado. De acordo com a tradição da Warner Bros., ele já havia completado um teste de tela solo em um Batsuit clássico – o de Val Kilmer de Batman Forever, mamilos e tudo – mesmo que estivesse um pouco apertado. Mas ele também ainda tinha que proferir uma palavra como seu personagem. “A primeira vez que eu disse falas do roteiro foi no teste de Zoë”, diz o ator de 35 anos. “Eles tinham essa ideia de que eles queriam que eu fosse mais alto de início, então eu basicamente usava tênis de salto alto e fiquei cambaleando com essa estranha roupa de Batman. A câmera nem estava em mim, estava na parte de trás do minha cabeça, e estava literalmente tendo um grande ataque de pânico, apenas procurando apoio emocional em Zoë, que está tentando conseguir o papel.”
Quaisquer que fossem os medos e nível de pânico que estivessem percorrendo as mentes das estrelas, eles não eram aparentes para Reeves. “Eles realmente se conectaram”, diz Reeves, mais conhecido por dirigir Dawn of the Planet of the Apes e sua sequência War for the Planet of the Apes. “Todo mundo podia ver que havia algo realmente especial entre eles.” E assim, Reeves encontrou seu Morcego e sua Gata, um momento crucial para sua história de amor torturada, ele diz, “é absolutamente central” para o filme.”.
Tão intensa quanto a energia de Kravitz e Pattinson, foi que o projeto que os uniu implora por uma questão maior: Em um mundo de franquias, e IPs existentes e cansaço de super-heróis, por que precisamos de outro Batman? O que faz essa iteração diferente da, vamos dizer, versão gótica e teatral de Tim Burton em Batman e O Retorno do Batman, ou da Trilogia do Calheiro das Trevas de Christopher Nolan, que encenou uma guerra entre o caos e a ordem? Para Reeves, foi sobre questionar um aspecto específico do mito do Batman.
“Eu senti que era importante examinar essa ideia de ele ser um emblema de vingança. Essa é realmente a abordagem correta para tudo isso?” diz Reeves. ‘[Eu queria] que o filme os levasse em uma jornada onde você começa tendo um ponto de vista sobre o que ele está fazendo, e então seja desafiado de tal forma que vocês soubessem que, pelo fim, ele teria um despertar e ele mesmo tivesse uma mudança para enfrentar.”
Seis anos após Batman vc Superman: O Despertar da Justiça, estrelando Ben Affleck, a última tentativa da Warner Bros de relançar o Cruzado de Capa em uma franquia cinematográfica definitivamente não é uma história original, mas o Batman e a Selina não estão completamente formados ainda, nem estão eles próximos de se tornarem o casal apaixonado e casado que eles são nos quadrinhos dos dias atuais. The Batman acontece durante o segundo ano da guerra de Bruce Wayne contra o crime e foca no lado detetive do Batman (mais pistas para decifrar, menos festas de gala). Selina, enquanto muito apegada a gatos e invasões casuais, ainda não adotou o codinome de Mulher-Gato.
Colocar a conexão entre Batman e Selina no âmago do novo filme faz sentido, porque é uma parte integral da mitologia. Selina foi introduzida em Batman #1, em 1940, no qual foi a primeira serie em quadrinhos solo do herói após sua estreia em Detective Comics #27, em 1939. Na maior parte dos seus 82 anos de história, eles tiveram um romance vai-e-volta que é complicado, uma vez que ambos estão em diferentes lados da lei.
Em The Batman, o par o par se encontra enquanto o Batman está caçando o Charada (Paul Dano), um serial-killer mascarado cujos alvos são as figuras mais proeminentes – e provavelmente corruptas, afinal é a cidade de Gotham – de Gotham. Sua investigação o leva para o Clube Iceberg (liderado pelo tenente da máfia de Collin Farrel, Oswald Cobblepot, também conhecido como o Pinguim), onde Selina faz a vida como garçonete e eventual traficante de drogas. A colega de quarto de Selina logo desaparece, e ela e o Morcego percebem que precisam um do outro para um mistério cada vez mais sinistro.
“Eles têm uma conexão um tanto forte bem rápido, e eu acho que os dois estão tentando ignorar isso,” diz Kravitz. “Ambos estão muito surpresos por sentirem uma conexão com alguém, porque isso é muito raro para eles. Isso nos tira da nossa zona de conforto.” Adiciona Pattinson: “O Bruce criou o Batman nessa visão de mundo bem binária onde ele [acredita] que estão os caras maus e há as vítimas. A Selina aparece e ele fica tipo, ‘Bom, você é uma ladra. Você é basicamente o mesmo que o Pinguim, ’ e ainda assim…há algo nela que eu reconheço. Isso vai contra seu julgamento afiado”.
Selina não é a única a desafiar o código do Batman. À medida que a contagem de corpos do Charada cresce, o maior detetive do mundo em formação segue, diligentemente, as pistas, resolvendo uma charada provocadora após a outra e desenterra a história secreta de Gotham – do qual uma parte envolve seus amados pais. Isso mexe com ele até o âmago. “Eu queria um Batman que ainda estivesse se tornando um,” diz Reeves, que escreveu o roteiro com Peter Craig (The Town). “Eu não queria, Aqui está uma série de personagens patifes, e aqui está o Batman, e eles não são incríveis, e ele [Batman] vai derrotar todos eles. Eu queria que isso fosse muito mais psicológico para o personagem ter um lugar para ir.”
The Batman começa a terceira franquia do Batman do século 21. Originalmente, era uma parte do segundo, porque o filme começou como uma sequência para o filme de 2016, Batman: O Despertar da Justiça, estrelado por Ben Affleck, como uma versão mais velha e endurecida do protetor de Gotham. Affleck estava previsto para estrelar e dirigir em The Batman, mas em janeiro de 2017 ele diminuiu as suas responsabilidades para apenas estrelar. Warner Bros. ligou o batsinal para encontrar um novo leme para guiar o projeto, e escolheu Matt Reeves. (Ridley Scott e Fede Alvarez também foram reportados na pré-seleção do estúdio.) Mas inicialmente o diretor não respondeu ao(s) chamado(s) porque ele estava afundado na árdua pós-produção de Planeta dos Macacos: A Guerra.
“[A Warner Bros.] voltou a insistir. Eu estava quase ficando irritado. Eu estava tipo, ‘Espera, qual parte do fato que eu estou fazendo esse filme eles não estão entendendo? ’” diz Reeves, que pensou que a WB queria apenas marcar uma reunião geral, até que o seu agente foi direto com ele: O estúdio o queria para dirigir The Batman. “[Meu agente] disse, ‘Se você tem algum interesse, você vai querer achar um tempo para ter essa reunião.”
Ele achou. E leu o roteiro que Affleck, Geoff Johns (Stargirl) e Chris Terrio (Liga da Justiça) estiveram trabalhando. De acordo com Reeves, era uma história de “ação James Bondiana”, intimamente ligada ao Universo Estendido da DC (DCEU) pela aparição de “outros grandes super-heróis.”
“Era uma visão totalmente válida a história,” ele diz. “Eu apenas senti que eu não seria a pessoa certa, porque lendo isso [o roteiro], eu pensei, ‘Uau, eu não sei se posso encontrar um caminho emocional nessa versão. ’ Não dizendo que não era bom, mas eu não saberia onde pôr a câmera, o que dizer aos atores, porque eu tenho que achar algum jeito de fazer isso pessoal para mim.”
Para sua surpresa, o estúdio estava não apenas disposto a ouvir o tipo de filme do Batman que ele gostaria de fazer, mas estava disposto a esperar por ele terminar Planeta dos Macacos: A Guerra. A sua história inicial era muito emocional, um conto pós-origens que manteve o Batman no centro e estava conectada ao DCEU sem propriamente servi-lo. Essa última parte foi discutível, uma vez que Affleck desistiu do filme completamente. “Foi quando eu comecei a pensar em um Batman mais jovem, que estava além de suas origens, mas era imperfeito,” diz Reeves.
Um fã de longa data da serie de TV Batman estrelada por Adam West, nos anos 60 (“Eu não vi um acampamento nisso. Eu pensei que era totalmente sério”), Reeves se jogou na escrita. Em termos de quadrinhos, ele consultou os suspeitos habituais e comumente referenciados Batman: Ano Um, de Frank Miller e David Mazzucchelli, e Batman: O Longo Halloween, de Jeph Loeb e Tim Sale, que inspiraram O Cavalheiro das Trevas de 2008. Ele também referenciou de uma forma menos óbvia títulos como Batman: Ego, de Darwyn Cooke (“Ego realmente mostra a ideia de uma besta dentro dele e a luta.”) Olhando para além do material fonte, Chinatown influenciou a conspiração municipal de The Batman, e o neo-noir Klute, de 1971, foi um grande ponto de referência para a relação entre o Batman e Selina, especialmente em como o investigador privado titular de Donald Sutherland inicialmente julga a garota de programa de Jane Fonda, Bree Daniels.
“Eu não queria inflar demais o ego [do Reeves] sobre isso, mas eu ficava dizendo para mim mesmo, ‘Ah, eu nunca vi nada disso,” diz o produtor Dylan Clark (Planeta dos Macacos: A Guerra), enquanto se lembra de suas conversas com o diretor durante a fase de escrita do roteiro.
“Aquilo foi uma verdadeira saída daquilo que vimos no passado, mas ao mesmo tempo, foi um retorno às origens dos quadrinhos, que está fundamentado no mistério e trabalho de detetive,” diz Jeffrey Wright (Westworld), que interpreta o aliado primário do Batman, o Tenente Jim Gordon. O ator estava também impressionado por quão oportuna a história foi. “Há uma consciência de instabilidade em Gotham que eu penso refletir o momento. Há uma consciência de certa tensão de classes e desconfiança difusa em Gotham. Na forma que o Matt moldou o Charada aqui, isso fala de uma espécie de viralidade atual que nós vemos ser usada na comunicação de certas ideias e propaganda.”
Para Reeves, era importante que o filme não fosse sobre os vilões; Batman devia permanecer como o foco. “O Charada é onipresente, quase como um fantasma,” fala Reeves sobre o antagonista inspirado no assassino do Zodíaco, que deixa mensagens pessoais para o Batman em suas cenas de crime, o roubando, portanto, de uma de suas grandes vantagens: o anonimato. “O Batman ou o Bruce estão em quase todas as cenas do filme” – semelhante ao investigador privado de Jack Nicholson em Chinatown, J.J. Gittes – “o que não é a forma habitual desses filmes serem feitos. É um tipo de ponto de vista muito hitchcockiano, onde você está apegado à experiência dele.”.
O nome de Pattinson surgiu cedo durante o processo de escrita. “Bom Comportamento foi um filme que [eu e Matt] vimos, ‘Uou,’” diz Clark sobre Pattinson aclamado pela crítica como um criminoso moralmente conflitante, no suspense policial de Josh e Benny Safdie, de 2017. “Aquele é um filme em que ele está mostrando muitas coisas que, para nós, parecem com o Bruce Wayne.” Coincidentemente, Pattinson queria fazer o Batman, e começou a tentar o papel sozinho quando descobriu que o Reeves estava envolvido.
“Você está sempre procurando pelo próximo desafio,” diz a estrela, que evitou blockbusters depois de a Saga Crepúsculo e escolheu, principalmente, projetos indies, como Cosmópolis, de David Cronenberg, e O Farol, de Robert Eggers. Mas havia algo sobre esse filme de super-herói em particular que não o deteve. “O interessante sobre o Bruce nisso é que ele ainda não tem a sua personalidade de playboy. Ele é um estranho como Bruce e um estranho como Batman,” diz ele. “Há muita loucura nisso. O personagem está indo atrás de um sonho que é completamente impossível, e ele não consegue viver de outro jeito.”
Kravitz foi uma das várias atrizes que a diretora de elenco Cindy Tolan apresentou a Reeves para Selina Kyle. Ao contrário de Pattinson, Kravitz não tinha interesse em um filme de super-herói – ela já havia feito X-Men: Primeira Classe – mas a perspectiva de enfiar suas garras na complexa anti-heroína era difícil de resistir. “Eu realmente acho que Catwoman teria sido a única [personagem de super-herói] que eu consideraria, só porque me sinto realmente conectada a ela emocionalmente e também esteticamente. Acho que há uma autenticidade e uma vantagem nela que me atrai. “, diz Kravitz.
“Os personagens são tão míticos, e eu queria que [eles] fossem de carne e osso. Ela realmente entendeu isso”, diz Reeves, lembrando de sua primeira reunião de teste pré-tela. “Nós tivemos uma conexão imediatamente.”
Kravitz foi particularmente atraída pelo fato de Selina ser “uma mulher incrivelmente forte e não se vitimizar”, diz ela. “Nós vamos conhecê-la em um momento realmente crucial em sua vida. Eu acho que o foco dela é realmente se libertar de muita dor, trauma e muita raiva.”
A versão de Gotham City de Reeves é decadente, escura e chuvosa, o sol visível apenas ao entardecer. O diretor queria que parecesse um lugar onde você poderia encontrar qualquer personagem folclorico se abrisse a porta certa. Daí a inclusão de Selina e Pinguim de Farrell ao lado de pilares como o tenente Gordon. Da mesma forma que Selina ainda não se tornou a Mulher-Gato, Cobblepot não é um grande chefe do crime e Gordon não chegou a comissário. “O Charada se autodenomina o Charada neste filme. Esse personagem ainda não existia no mundo, mas ele está se apresentando”, diz Reeves. “Então, eu queria que isso fosse preenchido com todas aquelas pequenas provocações em que o frescor estava encontrando os personagens de maneiras que você ainda não tinha visto. Eles ainda não eram as versões míticas icônicas do que se tornaram.”
Gotham não precisaria ser salva, não existe tal esperança em The Batman. Pattinson revela que uma das primeiras coisas que ouvimos seu personagem dizer é que as coisas só pioraram na cidade desde que ele entrou em cena. “Ele está basicamente dizendo ‘Estou fazendo isso há dois anos, e tudo piorou.'” Adiciona Reeves: “Gotham nunca deixará de ser corrupta, porque é como o nosso mundo.”
Um raio de luz para a escuridão? Sempre haverá mais histórias para contar. Mesmo que The Batman não seja ambientado no DCEU e tenha sido concebido como uma história independente, Reeves espera continuar expandindo o mundo além da tela grande. Ele é produtor executivo de dois spin-offs em desenvolvimento na HBO: um drama sobre o Departamento de Polícia de Gotham City e outro sobre a ascensão do Pinguim ao poder.
“O que eu realmente queria que este filme fizesse era criar um Batverso”, diz Reeves. “Você não faz uma história e diz ‘Este é o Capítulo 1’ porque você pode não conseguir fazer o Capítulo 2. Então, a história teve que se sustentar por conta própri. Mas a coisa sobre isso é que o mundo do Batman é tão rico em personagens que quando você está começando a chegar ao fim, você já pode começar a pensar na próxima coisa que pode fazer. Porque a ideia, claro, é que a história de Gotham nunca termine.”
“Foi uma das coisas mais difíceis que fiz na minha vida”, diz Pattinson sobre as longas filmagens de um ano e meio de The Batman que começaram em Leavesden, Inglaterra, em janeiro de 2020.
Não apenas por causa dos desafios únicos de atuar em um Batsuit (“Você está quase manipulando de certa forma – você realmente precisa passar pela máscara”), mas por causa dos muitos obstáculos que o filme enfrentou devido à pandemia de COVID-19 acontecendo. Como todo o resto do mundo, a produção foi paralisada em março de 2020. Durante o intervalo, enquanto Pattinson experimentava brevemente macarrão para micro-ondas, Reeves e Clark revisaram as imagens que já haviam gravado para reafirmar sua fé na visão do diretor.
Eles receberam sinal verde para retomar em setembro; no entanto, Pattinson contraiu o vírus, levando a outra pausa até que ele fosse liberado para voltar ao trabalho. “Quando o COVID chegou, foi muito difícil para nós nos reunirmos fora do set”, diz Kravitz, acrescentando que ela e Pattinson tiveram que depender do roteiro, da orientação de Reeves e de sua conexão natural para construir sua química na tela.
Filmar o Batman também não foi fácil para as emoções: Esta versão de Bruce Wayne é uma das representações mais fatalistas até agora, e como o filme não mostra a morte de seus pais, Pattinson se esforçou para usar a culpa e o trauma duradouros. O rosto de Bruce em todas as cenas.
“Normalmente, eu não tenho problemas [para sair do personagem no final do dia], mas isso foi tão abrangente. Eu fiquei em um hotel a semana inteira ao lado do estúdio porque tinha que chegar lá às 4h30 para começar a treinar, e então gravar depois, então termina às 21h30 da noite. Você está constantemente nesse mundo”, diz Pattinson. “Quando vejo fotos minhas do teste de maquiagem no último dia, nem pareço humano no final. Pareço um chiclete que está preso nas ruas há três anos e acabou de ser raspado e colocado em uma roupa de Batman.”
Kravitz também estava pronta para se despedir de Selina no final. “Foi a solidão e a rotina que foi realmente difícil”, diz ela. “Eu sei que todos nós estávamos em confinamento e foi intenso para todos, mas eu estava longe de casa e completamente isolado por causa do COVID e não querendo ficar doente por causa do filme”. Parte dessa ansiedade se infiltrou em sua performance: “Foi realmente interessante contar uma história sobre uma cidade em turbulência enquanto o mundo era do jeito que era, ou é agora. Tornou quase mais fácil se conectar com os personagens e entender como altas são as apostas.”
Mas agora, aqui estão Kravitz e Pattinson, quase um ano após o término da produção, olhando nos olhos um do outro em uma sessão de fotos glamourosa. Parece que eles eram Batman e Selina ontem, mas também anos atrás. Talvez isso seja uma coisa boa porque eles rapidamente superam um breve ataque de risos na primeira tomada da capa de movimento, canalizando a conexão intensa de seus personagens como se estivessem de volta ao set de The Batman.
“Pode haver muita coisa acontecendo em uma cena, mas se eu conseguisse me conectar com Rob e olhar em seus olhos, isso me traria imediatamente para o momento”, diz Kravitz, que se lembra da cena final de Batman e Selina no filme. . “Eu vi um olhar em seus olhos que eu não tinha visto antes. Ver algo novo e muito vulnerável também foi muito bonito.”

O Morcego e o Gato até o fim. The Batman estreia nos cinemas em 4 de março.

VIA EW
Tradução: Amanda Agostinho / Amanda Gramazio

Robert Pattinson e Zoë Kravitz estampam a edição deste mês da conceituada revista “Entertainment Weekly”. A publicação nos tras fotos de um ensaio inédito com os atores que interpretarão Batman e Selina (mulher-gato) no novo filme “The Batman” que estreia em breve nos cinemas de todo o mundo. Em breve postaremos o artigo traduzido que a revista postou em seu site, mas enquanto isso, veja as fotos e as stills inéditas que foram divulgadas.


Photoshoots > 2022 > Entertainment Weekly


Filmes > The Batman > Oficiais > Stills

Robert Pattinson e Zoë Kravitz reacendem um dos romances mais duradouros da história dos quadrinhos nos cinemas como Batman e Selina Kyle em “The Batman”. Dirigido por Matt Reeves, o filme melancólico se passa durante o segundo ano do Cavaleiro das Trevas como vigilante. Selina ainda não se tornou a Mulher-Gato, mas isso não significa que ela não goste de ser “fora da lei” de vez em quando. Apesar de resistirem um ao outro, essas duas figuras solitárias formam uma conexão enquanto Batman persegue um serial killer, o Charada. Antes da estreia de The Batman em 4 de março, a EW reuniu as duas estrelas para discutir o novo capítulo da história cinematográfica do Caped Crusader.